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nº <strong>100</strong> - Junho/ Julho - 2021 - ano 18<br />
www.empresasdovale.com.br<br />
facebook.com/empresas.dovale<br />
&<br />
<br />
FLORIANÓPOLIS<br />
Praias paradisíacas,<br />
lagoas, dunas, trilhas e sítios<br />
arqueológicos.
02
Í<br />
ndice<br />
04<br />
Florianópolis - SC<br />
38<br />
O Contrato de<br />
Casamento<br />
Mirante das<br />
37 Galhetas<br />
Expediente<br />
Diretor responsável:<br />
José Carlos Reis de Souza<br />
Departamento Jurídico:<br />
Dr. Luis Antonio Ravani<br />
Jornalista Responsável:<br />
Camões Filho - MTB 18411<br />
Editoração:<br />
Letícia Casoni Peres<br />
Diretora de Fotografia:<br />
Lourdes A. Antunes de Oliveira<br />
Jornalista :<br />
Simone Galib (colaboladora)<br />
Tiragem: 5.000 exemplares<br />
Distribuição gratuita e dirigida<br />
Publicação Bimestral<br />
Contato<br />
Revista Empresas do Vale<br />
CNPJ: 12.530.626/0001-99<br />
Rua do Correa, 255<br />
Bairro: Jardim Santa Cruz<br />
Cep: 12080-290<br />
Taubaté -SP<br />
www.empresasdovale.com.br<br />
www.facebook.com/empresas.dovale<br />
e-mail: tvempresasdovale@gmail.com<br />
Dpto. Comercial<br />
(12) 99787-6329<br />
Editorial<br />
José Carlos Reis de Souza<br />
Diretor Responsável<br />
Caro leitor!<br />
Nesta edição, estamos<br />
pautando a cidade de<br />
Florianópolis (SC), um dos destinos<br />
turísticos mais procurados por<br />
brasileiros e estrangeiros. Você<br />
terá a oportunidade de conhecer<br />
um pouco dos Museus, Fortalezas,<br />
Teatro Ballet Bolshoi, Mercado<br />
Público, Projeto Tamar, praias<br />
paradisíacas, lagoas, dunas, trilhas,<br />
sítios arqueológicos, restaurantes<br />
à beira mar e a gastronomia.<br />
Também, mostramos a nova<br />
plataforma de vidro, do Mirante<br />
das Galhetas na cidade de Guarujá<br />
(SP).<br />
Parceria:<br />
Apoio:<br />
As fotos de divulgação foram cedidas pelas<br />
empresas e/ou pessoas mencionadas nos textos.<br />
Não é permitida a reprodução sem autorização<br />
expressa dos autores, por escrito. Os textos,<br />
informações e anúncios publicitários são de inteira<br />
e exclusiva responsabilidade dos autores e empresas<br />
anunciantes.<br />
03
FLORIANÓPOLIS<br />
Santa Catarina<br />
Por: José Carlos Reis de Souza.<br />
Florianópolis é uma das poucas capitais<br />
do Brasil que é uma ilha com seus 436,5 km²,<br />
que abriga praias paradisíacas, lagoas,<br />
dunas, trilhas e sítios arqueológicos. É um<br />
lar de pessoas especiais, o sotaque é leve e<br />
cativa todo mundo que chega.<br />
Ponte Hercílio Luz, principal cartão postal da<br />
cidade de Florianópolis e uma das maiores pontes<br />
pênsil brasileira. Teve sua construção iniciada em 14 de<br />
novembro de 1922 e foi inaugurada em 13 de maio<br />
de 1926, passando, desde então, a ligar a Ilha de Santa<br />
Catarina com a região continental. Sua estrutura é<br />
dimensionada com: 819,471 metros de extensão, 259<br />
metros de viaduto insular, 339,471 metros de vão central<br />
e 221 metros de viaduto continental. Sua armação<br />
de aço pesa aproximadamente 5 mil toneladas, e os<br />
alicerces e pilares consumiram 14.250 m³ de concreto.<br />
A ponte foi interditada em 1991, ficando fechada por<br />
29 anos. Sua reabertura ocorreu em janeiro de 2020.<br />
MERCADO PÚBLICO DE FLORIANÓPOLIS (SC)<br />
Um dos lugares mais visitados pelos turistas é o<br />
Mercado Público localizado no centro da cidade, e um<br />
dos principais pontos turísticos, patrimônio artístico,<br />
histórico e arquitetônico da Ilha de Santa Catarina.<br />
Em seus corredores e vãos livres, abriga múltiplos<br />
restaurantes, bares, lojas de queijos e vinhos, suvenires,<br />
artesanatos, bancas de frutos do mar, entre outros. O<br />
visitante vai encontrar um ambiente descontraído e<br />
poderá degustar receitas diferenciadas à base de ostra,<br />
casquinha de siri, tainha frita e camarões.<br />
04<br />
HISTÓRIA<br />
A história do mercado começa antes mesmo<br />
da construção de qualquer estrutura física entre os<br />
séculos XVII e XVIII. Os “ilhéus” donos de barraquinhas<br />
que comercializavam diversos tipos de produtos na<br />
praia, em frente atual Praça XV de Novembro, eram<br />
mascates, oleiros, pescadores e colonos da Ilha que<br />
ali ficavam vendendo seus produtos e abastecendo<br />
navios que seguiam em direção ao Rio da Prata e ao<br />
Oceano Pacifico. Em 1845, graças à visita do imperador<br />
Dom Pedro II, a vida dessas pessoas começou a mudar.
Vão central do Mercado Público de Florianópolis (SC).<br />
As barraquinhas foram tiradas daquele local para que<br />
o imperador não presenciasse as condições precárias<br />
e a falta de higiene no local. Os comerciantes foram<br />
levados temporariamente para o outro lado do Rio<br />
da Bulha (hoje, canal da Avenida Hercílio Luz). No<br />
começo dos anos de 1930 veio à construção da ala<br />
Sul para atender a demanda do comércio local. O<br />
mar chegava até o vão, e nessa etapa foi preciso fazer<br />
um aterro e o mercado avançou um pouco sobre o<br />
mar, e as embarcações continuavam ancoradas até<br />
1974 quando surgiu o aterro da baia Sul. Só nos anos<br />
de 1980 o mercado foi tombado pelo Patrimônio<br />
Histórico. Nesse período vieram os primeiros bares,<br />
que definitivamente seria o mercado turístico de<br />
Florianópolis. De lá até os dias de hoje, diversos<br />
incêndios serviram para diversas reformas, focos de<br />
incêndios eram sinal de que o mercado precisava de<br />
maior atenção.<br />
Mercado Público de Florianópolis (SC).<br />
06
PROJETO<br />
TAMAR<br />
Um dos lugares que o turista tem<br />
que conhecer é o Projeto Tamar criado<br />
na década de 1980. Naquela época a<br />
matança de tartarugas era uma prática<br />
comum bem enraizada e questão<br />
cultural, principalmente no nordeste<br />
do Brasil onde elas depositam os ovos<br />
nas praias. Era nesse momento que<br />
eles esperavam as tartarugas saírem<br />
do mar para fazerem às desovas,<br />
ao retornarem para o mar eram<br />
abatidas e pegavam os ovos para seus<br />
sustentos, além de ser fonte de renda<br />
para muitas famílias. Para reverter<br />
essa situação, o Tamar chamou essas<br />
pessoas que matavam as tartarugas,<br />
para trabalharem no Projeto Tamar na<br />
proteção das mesmas, revertendo à<br />
fonte de renda, oferecendo salário e<br />
ajudando nas primeiras pesquisas, visto<br />
que eles tinham mais conhecimentos<br />
do que os biólogos aonde às tartarugas<br />
desovavam, e até hoje eles continuam a<br />
fazer o monitoramento. Para minimizar<br />
os efeitos predatórios da pesca sobre<br />
as tartarugas marinhas, o Projeto Tamar<br />
instalou em 2005, sua base na praia<br />
da Barra da Lagoa, distante 25 km do<br />
centro de Florianópolis, na Costa Leste<br />
da Ilha. O Centro de Visitantes, também<br />
implantado na área da base, auxilia no<br />
trabalho de conscientização e educação<br />
ambiental de visitantes, comunidades<br />
e pescadores. Conta com uma<br />
infraestrutura que inclui cinco tanques<br />
de observação com exemplares de<br />
quatro das cinco espécies de tartarugas<br />
marinhas que desovam no Brasil, sala<br />
de vídeo climatizada com 60 lugares,<br />
exposição permanente de painéis<br />
fotográficos autoexplicativos com<br />
informações sobre o ciclo de vida e<br />
anatomia das tartarugas, principais<br />
ameaças, reprodução e história do<br />
Projeto Tamar. Além de um espaço<br />
destinado à recreação das crianças, com<br />
mesa, lápis de cor, giz de cera, desenhos<br />
do fundo do mar e recortes de animais<br />
marinos para serem coloridos, além de<br />
uma loja para venda de produtos Tamar.<br />
Tartaruga marinha.<br />
Vista aérea do Projeto Tamar Florianópolis (SC).<br />
Rua Professor Ademir Francisco s/n,<br />
Barra da Lagoa<br />
Telefax: (48) 3236-2015 / e-mail:<br />
tamarsul@tamar.org.br<br />
Horário de funcionamento: das 9h30 às<br />
17h30<br />
Espaço com exposição de tartarugas de diversas espécies.
Casa da Memória.<br />
Exposição.<br />
CASA DA MEMÓRIA<br />
A Casa da Memória inaugurada em 30/03/2004, administrada pela Fundação Cultural de<br />
Florianópolis Franklin Cascaes, é um centro de documentação que reúne, restaura, organiza, preserva<br />
e divulga registros visuais, sonoros, bibliográficos e documentais relativos à história, à memória, à<br />
identidade e à produção cultural da cidade. Muitos deles estavam espalhados em diversas repartições<br />
da Prefeitura, e outros chegaram com o tempo, doados por seus habitantes.<br />
Sua edificação com 470 m² erguida no ano de 1929 para sediar o antigo Partido Republicano Catarinense, na<br />
gestão do então governador Adolfo Konder. Entre 1949 e 1978, abrigou o Tribunal Regional Eleitoral de Santa<br />
Catarina (TRE/SC) e, até 1995, a seccional catarinense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Está localizado<br />
na Rua Padre Miguelinho, nº 58, esquina com a Rua Anita Garibaldi, fundos da Catedral Metropolitana, no Centro<br />
Histórico da cidade. A fachada apresenta longas aberturas, esquadrias em madeira, vidros jateados e rebaixos<br />
geométricos, remetendo ao estilo da moda na década de 1920, o “Art nouveau”. O imóvel de arquitetura eclética,<br />
com dois pavimentos com pé direito elevado, mais um porão alto. No hall de acesso, uma ampla porta de vai<br />
e vêm que leva o visitante a corredores, escadas, salões com forros em madeira e molduras largas. O acervo<br />
conta com 42 mil peças, entre vídeos, fotografias coloridas e em preto e branco, discos, CDs, DVDs, CDs-ROM,<br />
fitas de áudio com gravações de músicas e extintos programas de rádio, livros nacionais e estrangeiros, filmes,<br />
cartazes, exposições, mapas, periódicos, impressos e documentos de diversas épocas, que são preservados em<br />
três núcleos: audiovisual, pesquisas e biblioteca. Entre as preciosidades que guarda, está o Banco de Imagens<br />
Sylvio Ferrari, com milhares de fotografias e slides de caráter biográfico, histórico e geográfico, e o Arquivo Zininho,<br />
que mantém acervo de imagem e som, com ênfase às coleções organizadas pelo saudoso poeta, compositor<br />
e radialista Cláudio Alvim Barbosa. Além de um auditório de quarenta lugares, equipado com telão, onde são<br />
realizados cursos, palestras, lançamentos e outros eventos culturais.<br />
Visitação: segunda a sexta-feira (exceto feriados), da 13:00h às 19:00h<br />
Contato: (48) 3333-1322 / casadamemoria@ffc.sc.gov.br<br />
08<br />
Acervo (discos compactos).<br />
Acervo (filmes de rolo).
Projeto de revitalização da Catedral de São Francisco.<br />
CATEDRAL SÃO FRANCISCO XAVIER<br />
Um dos lugares a ser visitado em Joinville (SC) é a Catedral São Francisco Xavier, construída em 1867,<br />
comandada pelo primeiro vigário de Joinville, padre Carlos Boergshausen, passou por diversas transformações<br />
até dar lugar a partir de 1959, à construção como é vista hoje. Em 1977 foi inaugurada com as características<br />
que ostenta atualmente. Sua arquitetura é composta por 12 colunas, duas cúpulas em formato de concha e 20<br />
vitrais. A nave principal, com pé-direito alto, remonta à pequenez humana diante do divino. Além de escadarias<br />
que representam a caminhada até a divindade católica, e lâmpadas que remetem aos 26 profetas bíblicos. Logo<br />
abaixo fica a cripta, onde estão sepultados, bispos e clérigos, além de cidadãos que ajudaram na construção. A<br />
Catedral recebe diariamente centenas de visitantes, que ali vão para admirar sua belíssima arquitetura ou para<br />
aproveitar momentos reflexivos e meditativos.<br />
Endereço: Av. Juscelino Kubitschek, s/n, Centro, Joinville, Santa Catarina<br />
Visita: terça a sábado, 8:00h às 11:45h / 13:30h às 18:00h. Domingos, 8:00h às 10:00h
MUSEUS<br />
Florianópolis tem muitas histórias para contar, e os museus têm papel fundamental na<br />
preservação da cultura e da memória da sociedade. Pois, são eles que guardam a existência<br />
de um passado, através de documentos, mobílias, fotos, artes, desenvolvimento bélico,<br />
manifestações populares, política, religiosidade, entre outros.<br />
Museu Nacional de Imigração e Colonização, foto Daniel Vianna.<br />
Visão interna do Museu Nacional de Imigração e Colonização - Joinvile<br />
(SC).<br />
MUSEU NACIONAL DE IMIGRAÇÃO E COLONIZAÇÃO<br />
Para o turista que chega à Rua das Palmeiras, placas indicam outro cenário para fotos, de longe a construção<br />
de época convida para entrar ao casarão localizado no centro de Joinville, construído em 1870 para abrigar um<br />
dos administradores do casal, o príncipe francês François Ferdinand Philippe e a princesa Francisca Caroline, irmã<br />
de D. Pedro II. Era chamado de palácio, porque o padrão da arte francesa chamava à atenção. O passeio, que além<br />
do aprendizado, ainda oferece um meio de diversão, com tantas curiosidades a serem descobertas.<br />
Estamos falando do “Museu Nacional de Imigração e Colonização” criado em 1957, localizado na cidade de<br />
Joinville (SC). Uma unidade cultural muito procurada para visitação, que guarda memórias, histórias e objetos<br />
relacionados à imigração na Região Sul do Brasil, e se dedica a recolher objetos e documentos escritos relacionados<br />
ao processo histórico de imigração e colonização. A propriedade que compreende uma área de 6 mil m², possui<br />
espaços expositivos que contam histórias da vida rural e urbana da região. Tombado pelo antigo Serviço do<br />
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (atual IPHAN) em 1939 por conta da importância histórica para a cidade<br />
de Joinville, sendo uma das primeiras construções fora do litoral brasileiro a serem tombadas e que não estava<br />
ligada diretamente a “brasilidade” em alta na época.<br />
Endereço: Rua Rio Branco, 229 – Centro / Joinville (SC)<br />
Telefone: (47) 3433-3736<br />
10<br />
Visão interna do Museu Nacional de Imigração e Colonização - Joinvile<br />
(SC).<br />
Visão interna do Museu Nacional de Imigração e Colonização - Joinvile<br />
(SC).
Bicicleta antiga.<br />
MUSEU DE BICICLETA<br />
O Museu de Bicicleta (MUBI) constituído em 2000 encontra-se em Joinville (SC), centrado na antiga Estação<br />
Ferroviária, sob a gestão da Fundação Cultural de Joinville. É um dos sete museus no mundo, cujo tema é a<br />
bicicleta, e o único da América do Sul. Em seu acervo constam 16 mil itens variados entre: bicicletas, peças,<br />
acessórios, pôsteres, fotografias, catálogos, objetos de arte, selos; cartões telefônicos, bicicletas exóticas, e<br />
um modelo exclusivo de andar na linha do trem (bitola métrica). Cada bicicleta tem uma placa contando a<br />
respeito da historia e origem dela. No museu, o visitante vai encontrar bicicletas vindas de todas as partes do<br />
mundo, como: Austrália, Japão, Suécia, França, EUA, Holanda, Canadá, Inglaterra e até da Índia. O município<br />
foi considerado a Cidade das Bicicletas na década de 60, visto que tinha a incrível média de uma bicicleta para<br />
cada dois habitantes.<br />
Endereço: Praça Monte Castelo s/nº - Bairro: Anita Garibaldi /Joinvile (SC)<br />
Bicicleta Chopper.<br />
Bike doada pela pessoa que pedalou três anos e alguns meses,<br />
passando por RR, EUA, Austrália, Finlândia, Índia, entre outros países.
Museu de Arte de Joinville (SC).<br />
MUSEU DE ARTE DE JOINVILLE<br />
O Museu de Arte de Joinville (MAJ) inaugurado em setembro de 1976 na antiga residência do prefeito<br />
Ottokar Doerffel, uma família tradicional de Joinville. Levou 10 anos para ser edificado, motivo pelo qual<br />
os materiais vieram da Europa. Sua construção inovadora para época tem detalhes que revelam símbolos<br />
maçônicos. Atualmente o Museu é administrado pela Fundação Cultural de Joinville. O acervo foi iniciado com<br />
obras do antigo Departamento de Educação e Cultura (Hoje Fundação Cultural de Joinville). O MAJ conta com<br />
cerca de 765 obras de arte com artistas reconhecidos nacionalmente com Lygia Clark, Siron Franco, Carlos<br />
Scliar, Burle Marx, Elke Hering entre outros.<br />
Visitação: Terça a Domingo, das 10h às 16h. Endereço: Rua 15 de Novembro, 1.400 – América<br />
Entrada: Gratuita. Informações: (47) 3433.4677 /3433-4754<br />
MUSEU DO FERRO<br />
DE PASSAR<br />
12<br />
Museu do Ferro de Passar - Joinville (SC).<br />
Ferro Thomson.<br />
A exposição “Museu do Ferro de Passar” está<br />
localizada na Estação da Memória, no piso superior, onde<br />
também funciona o Museu de Bicicleta. O acervo conta<br />
com mais de mil peças, sendo mais de 700 modelos<br />
de ferros de passar, que datam do século XVII variando<br />
em tamanho, cores, pesos, funções e nacionalidades<br />
diferentes, mostrando a evolução deste utensílio ao<br />
longo da história, dos passadores em forma de caçarola<br />
das antigas dinastias chinesas, até os contemporâneos<br />
ferros elétricos a vapor. O restante se complementa com<br />
acessórios relacionados ao aparelho, como: tesouras de<br />
ondular, estufa de aquecimento e suporte para ferro<br />
de passar. Entre o ano de 220 a.C., e 200 d.C., a dinastia<br />
Hang, já usava o ferro de passar aquecido a brasa, com<br />
cabo de madeira. A exposição ainda conta com painéis<br />
e pôsteres que destacam a história do ferro de passar,<br />
detalham os modelos criados, curiosidades sobre<br />
aparelhos e a evolução dos utensílios e acessórios ao<br />
longo do tempo. Para aqueles que gostam de história, é<br />
uma ótima oportunidade para conhecer o museu.<br />
Visitação gratuita: de terça à sexta, das 9:00h às<br />
17:00h / Sábados, domingos e feriados, das 11:00h às<br />
17:00h.<br />
Endereço: Praça Monte Castelo s/nº - Bairro: Anita<br />
Garibaldi /Joinvile (SC)
MUSEU ARQUEOLÓGICO DE SAMBAQUI DE JOINVILLE<br />
O Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ) inaugurado em 1972 é referência na preservação<br />
do patrimônio arqueológico brasileiro e na produção de conhecimento sobre povos construtores de<br />
sambaquis (sítios arqueológicos em forma de montes, alguns com mais de 25 metros de altura, que contém,<br />
entre outros objetos conchas, esqueletos humanos, pedras e ossos de animais trabalhados, algumas vezes<br />
cerâmica deixados pelos povos que os construíram), que viveram na região há mais de 5 mil anos. Esses<br />
povos são caracterizados como caçadores, coletores e pescadores, e tinham como prática a construção de<br />
morros de conchas. Chamados de sambaquis, estes marcos territoriais eram espaços de convivências, rituais<br />
e sepultamento. O museu possui acervo com cerca de 45 mil artefatos que evidenciam a cultura e o estilo<br />
de vida do povo sambaquiano. Entre as peças, há ossos de crânios, da bacia e mandíbulas de indivíduos<br />
sambaquianos, pontas de flechas esculpidas em quartzo, zoólitos (animais esculpidos em pedras), utensílios,<br />
ferramentas e fibras vegetais trançadas há cerca de 3 mil anos.<br />
Endereço: Rua Dona Francisca, 600 – Centro / Joinville (SC)<br />
Aberto à visitação: Terça-feira a Sexta-feira - das 10:00h às 16:00h. Sábados, domingos e feriados - das 10:00h às<br />
16:00h. Contato: (47) 3433-0114 / sambaqui.adm.@gmail.com.<br />
Visão da fachada do Museu Arqueológico de Sambaqui.<br />
ESTAÇÃO DA MEMÓRIA - ANTIGA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA<br />
A “Estação da Memória”, também conhecida como “Estação Ferroviária de Joinville” construída em 1906, é um<br />
dos símbolos da história ferroviária, e considerada uma unidade cultural do Município. Além de contar a história<br />
da cidade por meio da arquitetura, dos trilhos e dos objetos de época, o local abriga área de cultura e educação<br />
patrimonial e sedia eventos como o “Sábado Cultural na Estação”. Suas instalações também abrigam o Museu de<br />
Bicicleta e o Museu do Ferro de Passar. O prédio foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico<br />
Nacional (IPHAN) em 2008, tornando-se patrimônio arquitetônico brasileiro.<br />
Endereço: Rua Leite Ribeiro, s/nº (antiga Estação Ferroviária) – Anita Garibaldi – Joinville (SC)<br />
Visitação: terça-feira a domingo, das 10:00h às 16:00h / Contato: (47) 3422-5222<br />
e-mail: estacao@joinville.sc.gov.br<br />
Estação da Memória, foto Daniel Vianna.<br />
Bilheteria da Estação.
Fachada da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.<br />
ESCOLA DO TEATRO BOLSHOI NO BRASIL<br />
O Teatro Ballet Bolshoi é umas das mais antigas e conceituadas escolas de dança do mundo. Fundada<br />
em 1776, pelo Príncipe Peter Urussov, na Rússia, já formou milhares de bailarinos. No Brasil, precisamente<br />
em Joinville (SC), está a única filial fora da Rússia, e seus ideais são os mesmos da Escola de Moscou.<br />
Em julho de 1999, durante o 17° Festival de Dança, a primeira bailarina do Bolshoi, Alla Mikhalchenko, assina<br />
o protocolo de intenções com Joinville, que tinha entre fatores decisivos para a escolha, o fato de a cidade ter<br />
uma profunda ligação com a dança. A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil funciona desde 15/03/2000, na cidade<br />
de Joinville, e durante todos esses anos já formou centenas de alunos que hoje brilham em companhias de dança<br />
pelo Brasil e o mundo. A escola proporciona a formação de artistas da dança, ensinando a técnica de balé segundo<br />
a metodologia Vaganova, dança contemporânea e disciplinas complementares. Com alunos vindos de diferentes<br />
Estados brasileiros e do exterior, a instituição ressalta o seu compromisso social, ao conceder <strong>100</strong>% de bolsa de<br />
estudo e benefícios para todos os alunos. Uma seleção acontece todos os anos para o ingresso de novos bailarinos.<br />
Endereço: Av. José Vieira, 315 / Bairro: América / Joinville (SC)<br />
Contato: (47) 3422-4070<br />
Espaço cultural onde acontecem manifestações artísticas diversas, como a exposição de fotos.<br />
14
MUSEU VICTOR<br />
MEIRELLES<br />
O museu foi inaugurado no dia 15/11/1952, na casa<br />
onde nasceu o pintor e professor Victor Meirelles de<br />
Lima. O acervo principal do museu é a coleção de<br />
peças criadas por Victor Meirelles, como: pinturas,<br />
estudos, desenhos e aquarelas de várias fases de<br />
sua carreira, desde obras iniciais como: paisagens da<br />
antiga Vila do Desterro, hoje Florianópolis, passando<br />
por aquarelas de trajes italianas realizadas na Itália,<br />
envio de peças enquanto bolsista na Europa como<br />
a cópia do “Naufrágio da Medusa”, (pintura a óleo<br />
executada entre 1818 e 1819 pelo pintor da época<br />
do romantismo e litógrafo Théodore Géricault . “A<br />
degolação de São João Batista”, e estudos para obras<br />
célebres como “Primeira Missa no Brasil”, “Batalha<br />
de Guararapes” e “Passagem de Humaitá”. Além de<br />
exposições temporárias de outros artistas locais.<br />
Endereço: Rua Saldanha Marinho, s/n - Centro,<br />
Florianópolis (SC) / Fone: (48) 3222-0692<br />
Aberto de terça a sexta-feira: das 13:00h às 18:00h.<br />
A Degolação de São João Batista (1855), óleo sobre tela, de Victor<br />
Meirelles de Lima.<br />
Fachada do Museu Victor Meirelles .<br />
O Naufrágio da Medusa, (circa 1857-1858), Cópia de T. Gericault.<br />
Primeira Missa no Brasil (1861), de Victor Meirelles de Lima.<br />
“O acervo principal do museu é a coleção de peças criadas por Victor Meirelles,<br />
como: pinturas, estudos, desenhos e aquarelas de várias fases de sua carreira.”
Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa.<br />
MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA<br />
PALÁCIO CRUZ E SOUSA<br />
Um dos pontos altos a ser visitado é o Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) fundado no dia 04/10/1979<br />
sediado no Edifício da Alfândega. Em 1986, o museu foi transferido para o Palácio Cruz e Sousa, onde permanece<br />
desde então. O local preserva grande acervo arquitetônico e museológico, composto por mobiliários, utensílios<br />
e obras de arte. Dentro do Palácio o visitante conhece a majestosa escadaria, com sua balaustrada e balcões em<br />
mármore de Carrara, peças trabalhadas na Itália. Estátuas em bronze de cavaleiros medievais e um belo vitral art<br />
nouveau enriquecem a decoração. Na sala Martinho de Haro ocorrem lançamentos e exposições sobre Arte e<br />
história. Em seu jardim se encontra o memorial em homenagem ao poeta Cruz e Sousa. Em 1984 foi tombado<br />
como Patrimônio Histórico de Santa Catarina.<br />
Endereço: Praça XV de Novembro, 227 - Centro (SC) / Telefone: (48) 3665-6363<br />
Aberto: terça a sexta-feira, das 9:00h às 17:00h / sábados, domingos e feriados, das 10:00h às 18:00h<br />
16<br />
Visão do mobiliário no Museu Histórico de Santa Cataria - Palácio Cruz<br />
e Sousa.<br />
Visão do mobiliário no Museu Histórico de Santa Cataria - Palácio Cruz<br />
e Sousa.
Visão da entrada do Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa.<br />
Visão interna do Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa.
Visão interna do Museu de Arte de Santa Catarina.<br />
MUSEU DE ARTE DE SANTA CATARINA<br />
(MASC)<br />
O Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) é um dos espaços administrados pela Fundação Catarinense<br />
de Cultura (FCC). Criado em 18/03/1949 com o nome Museu de Arte Moderna de Florianópolis (MAMF),<br />
está localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, desde 1983. Em 1970, o espaço<br />
que era municipal, passou a ser estadual e ganhou o nome que permanece até hoje “Museu de Arte de<br />
Santa Catarina”. A formação do acervo do (MASC) teve início com a Exposição de Arte Contemporânea,<br />
trazida a Florianópolis em 1948 pelo escritor carioca Marques Rebelo. A mostra foi apresentada no Grupo<br />
Escolar Modelo Dias Velho, hoje Escola Básica Antonieta de Barros, no centro da cidade. Na oportunidade<br />
foram feitas importantes doações de obras por parte do próprio escritor, de artistas participantes, além de<br />
aquisições oficiais. O museu disponibiliza ao público um diversificado e expressivo acervo, que contém<br />
aproximadamente 1.775 obras de artistas nacionais e internacionais, com destaque também aos artistas<br />
catarinenses. A arte catarinense está representada, entre outros, por obras de Eduardo Dias, Malinverni Filho,<br />
Martinho de Haro, Hassis, Eli Heil, Rodrigo de Haro, Elke Hering, Rubens Oestroem, Luiz Henrique Schwanke<br />
e Juarez Machado, formando uma verdadeira retrospectiva da arte de Santa Catarina. Na coleção nacional<br />
figuram nomes como Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Djanira, Emeric Marcier, Alfredo Volpi, Tarsila do<br />
Amaral, Guignard, José Pancetti, Carlos Scliar, Iberê Camargo, Tomie Ohtake, Aldo Bonadei, Mário Zanini,<br />
Lula Cardoso Ayres, Frans Krajcberg, Antonio Maia, Marcelo Grassmann, Fayga Ostrower, Antonio Henrique<br />
Amaral e Lívio Abramo. O Núcleo de Conservação e Acervo conta com a Sala de Conservação Preventiva,<br />
que possibilita a integridade das obras, manuseio, e cuidados no controle ambiental (temperatura e<br />
umidade relativa do ar) da sala da Reserva Técnica, local de guarda das peças do acervo. O setor reúne<br />
livros, catálogos de exposições, periódicos, monografias e um importante e raro arquivo de documentos e<br />
fotografias que registram a biografia dos artistas plásticos catarinenses e a história do MASC.<br />
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5.600 - Agronômica - Florianópolis (SC) / Fone: (48) 3664-2629 / 2630<br />
Visitação gratuita: terça-feira a domingo, das 10:00h às 21:00h<br />
“Criado em 18/03/1949 com o nome Museu de Arte Moderna de Florianópolis (MAMF),<br />
está localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, desde 1983. Em 1970,<br />
o espaço que era municipal, passou a ser estadual e ganhou o nome que permanece até<br />
hoje “Museu de Arte de Santa Catarina”. A formação do acervo do (MASC) teve início com<br />
a Exposição de Arte Contemporânea, trazida a Florianópolis em 1948 pelo escritor carioca<br />
Marques Rebelo.”<br />
18
MUSEU<br />
DE ARMAS<br />
MAJOR<br />
ANTÔNIO DE<br />
LARA RIBAS<br />
Desde 1930, o Museu de<br />
Armas Major Antônio de Lara<br />
Ribas está localizado no Forte<br />
Santana. O local tem um acervo<br />
de armas e fardamentos de<br />
diversos períodos e procedências,<br />
devidamente catalogadas e<br />
ordenadas, além de um carropipa<br />
para combate a incêndios.<br />
As peças estão em exibição<br />
permanente, e expostas através<br />
de um circuito cronológico de<br />
evolução do mecanismo de<br />
disparo. Hoje constitui a principal<br />
atração do Museu, sendo motivo<br />
de orgulho da Polícia Militar de<br />
Santa Catarina.<br />
Museu de Armas Antônio de Lara Ribas (SC).<br />
Visitação gratuita: Terça a<br />
Domingo das 09:00h às 1700h<br />
Endereço: Avenida Beira Mar<br />
Norte – Centro – próximo a<br />
cabeceira insular da Ponte<br />
Hercílio Luz<br />
Contato: (48) 3229-6947<br />
“O local tem um<br />
acervo de armas e<br />
fardamentos de diversos<br />
períodos e procedências,<br />
devidamente catalogadas<br />
e ordenadas, além de um<br />
carro-pipa para combate<br />
a incêndios. As peças estão<br />
em exibição permanente,<br />
e expostas através de um<br />
circuito cronológico de<br />
evolução do mecanismo<br />
de disparo.”<br />
Visão do Museu de Armas (SC).<br />
Visão do Museu de Armas (SC).
Interior do Museu do Homem do Sambaqui, foto Fabiana.<br />
MUSEU DO HOMEM DO SAMBAQUI<br />
O Museu do Homem do Sambaqui, especializado em arqueologia pré-histórica, é um dos lugares<br />
que permite ao visitante uma viagem aos remotos tempos, e causa admiração pela presença das<br />
descobertas realizadas pelo padre e pesquisador jesuíta João Alfredo Rohr. O Museu possui um dos<br />
maiores acervos arqueológico do Brasil, reunindo mais de cinco mil peças com aproximadamente oito<br />
mil anos, como: quase 200 esqueletos em estado de conservação, estimados com idade entre 1055 e<br />
1522 anos, retirados das centenas de sítios arqueológicos, urnas funerárias, sepultamentos indígenas,<br />
fragmentos cerâmicos e artefatos indígenas líticos (material feito de pedra lascada ou polida). O Museu<br />
também conta com uma ala de zoologia na qual há animais de várias espécies conservados através da<br />
taxidermia, além de um acervo de arte sacra e numismática (moedas e cédulas). Visitar o Museu é poder<br />
conhecer um pouco do homem do sambaqui, como ele vivia, convivia e sobrevivia naqueles remotos<br />
tempos.<br />
Endereço: Rua Esteves Júnior, 711 (Colégio Catarinense) – Centro / Florianópolis (SC)<br />
Visita gratuita: de terça a sexta das 13:30h às 17:30h (com agendamento antecipado por telefone ou<br />
e-mail)<br />
(48) 3251-1516 / museu@colegiocatarinense.g12.br<br />
“O Museu possui um dos maiores acervos arqueológico do Brasil, reunindo<br />
mais de cinco mil peças com aproximadamente oito mil anos, como: quase<br />
200 esqueletos em estado de conservação, estimados com idade entre 1055<br />
e 1522 anos, retirados das centenas de sítios arqueológicos, urnas funerárias,<br />
sepultamentos indígenas, fragmentos cerâmicos e artefatos indígenas líticos<br />
(material feito de pedra lascada ou polida).”<br />
20
Esqueleto em estado de conservação, no Museu do Homem do Sambaqui.
Vista aérea da Fortaleza Santa Cruz - Ilha de Anhatomirim.<br />
FORTALEZA DE SANTA CRUZ DE ANHATOMIRIM<br />
A Fortaleza de Santa Cruz, localizada na Ilha de Anhatomirim na entrada da Baía Norte foi a principal fortificação<br />
do antigo sistema defensivo da Ilha de Santa Catarina, projetada e construída pelo brigadeiro português José da<br />
Silva Paes a partir de 1739. Este sistema era composto pelas fortalezas de São José da Ponta Grossa, Santo Antônio<br />
de Ratones e Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba. Em 1938, a Fortaleza de Anhatomirim foi tombada<br />
como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, permanecendo anos em total abandono até ser redescoberta<br />
e restaurada nas décadas de 70 e 80. Atualmente, as fortalezas catarinenses, são gerenciadas pela Universidade<br />
Federal, constituem-se num dos maiores e mais bem conservados conjuntos de arquitetura militar do Brasil, e<br />
um dos principais pontos de atração turística de Santa Catarina. A Fortaleza de Anhatomirim foi sede do primeiro<br />
governo da Capitania de Santa Catarina, a primeira a ser adotada pela UFSC em 1979, e também a primeira a ser<br />
restaurada. Além disso, recebe atualmente aproximadamente 65% do contingente de mais de 200 mil pessoas<br />
de todo o mundo. O acesso à fortaleza é através dos serviços de escunas que fazem passeios na região, partindo<br />
de diferentes pontos do centro de Florianópolis: Ponte Hercílio Luz, Trapiche da Beira Mar Norte e da Praia de<br />
Canasvieiras. Ainda é possível chegar ao local saindo da BR-101, no km 185, Tijuquinhas, junto à ponte sobre o Rio<br />
Camarão, e percorrendo cerca de 8 Km até a Praia do Antenor, onde há sempre algum barqueiro disponível para a<br />
travessia de aproximadamente 600 m até a Ilha de Anhatomirim.<br />
No Século XVIII, os portugueses queriam se consolidar na região, que era ponto estratégico para<br />
navegação e ocupação do Sul do continente americano. Para isso, construíram as fortalezas que se<br />
tornaram o sistema defensivo para impedir a invasão espanhola nas então desconhecidas terras do<br />
Sul. Vamos mostrar as fortalezas que podem ser visitadas e conhecer um pouco da história.<br />
22<br />
Canhões da Fortaleza Santa Cruz - Ilha de Anhatomirim.<br />
Casa branca na Fortaleza Santa Cruz -Ilha de Anhatomirim.
FOTALEZA DE<br />
SÃO JOSÉ DA<br />
PONTA GROSSA<br />
A Fortaleza de São José da Ponta<br />
Grossa, localizada na Praia do Forte,<br />
Norte da Ilha de Santa Catarina,<br />
distante cerca de 25 Km do centro de<br />
Florianópolis, começou a ser construída<br />
em 1740, segundo projeto original do<br />
Brigadeiro Silva Paes, funcionando como<br />
um dos vértices do sistema triangular<br />
de defesa da Barra Norte da Ilha de<br />
Santa Catarina. No Século XVIII, contava<br />
com três baterias de canhões, armadas<br />
com 31 peças de artilharia, que lá se<br />
achavam por ocasião da invasão dos<br />
espanhóis, ocorrida em 1777, tendo sido<br />
praticamente abandonada e depredada<br />
após esse episódio histórico. Em 1938, a<br />
Fortaleza foi tombada como Patrimônio<br />
Histórico e Artístico Nacional e, em 1992,<br />
após a sua restauração, passou a ser<br />
gerenciada pela Universidade Federal<br />
de Santa Catarina. Em conjunto com<br />
a Bateria de São Caetano, construída<br />
posteriormente a leste da fortaleza, é<br />
palco de um dos mais belos cenários<br />
arquitetônicos e paisagísticos da Ilha<br />
de Santa Catarina. Pode-se chegar a<br />
Fortaleza através da Rodovia SC-401<br />
(km 13), Trevo de Jurerê, seguindo<br />
as placas indicativas, passando pela<br />
Praia de Jurerê Internacional. O acesso<br />
também pode ser feito através de barco,<br />
devendo-se, neste caso, desembarcar<br />
no trapiche da Praia de Jurerê.<br />
Fortaleza São José da Ponta Grossa.<br />
Vista interna da Fortaleza São José da Ponta Grossa.<br />
FORTALEZA DE SANTO ANTÔNIO<br />
DE RATONES<br />
Canhões da Fortaleza de Santo Antônio de<br />
Rastones.<br />
Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, foto<br />
Carlos Luis M. C. da Cruz.<br />
A Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, localizada na Ilha Ratones Grande, na<br />
Baía Norte da Ilha de Santa Catarina, entre a ponta da Gamboa e ponta do Sambaqui,<br />
em Florianópolis. A Fortaleza começou sua edificação no século XVIII, no ano de<br />
1740, e contava com duas baterias de canhões, armadas com 14 peças de artilharia.<br />
Entre os meados do século XIX, até o início do século XX, já em ruínas, algumas<br />
construções dessa Fortaleza foram utilizadas para a instalação de um “Lazareto”<br />
(hospital em que se recolhem leprosos), que abrigou doentes contaminados por<br />
moléstias contagiosas. Posteriormente, funcionou como depósito de carvão da<br />
Marinha do Brasil. Durante a década de 1980, em completo estado de abandono e de<br />
ruínas, foi palco de uma grande campanha pública pela sua preservação. Tombada<br />
como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 1938, a Fortaleza foi restaurada<br />
entre os anos de 1990 e 1991, quando passou a ser gerenciada pela Universidade<br />
Federal de Santa Catarina. Para visitar a Fortaleza, o turista tem que utilizar os serviços<br />
de escunas, que fazem passeios marítimos na região, partindo de diferentes pontos<br />
da cidade: próximo à Ponte Hercílio Luz, Trapiche da Beira Mar Norte e da Praia de<br />
Canasvieiras. Ainda é possível chegar ao local pela Praia de Sambaqui, localizada a<br />
15 km do centro de Florianópolis. No local, denominado Ponta do Sambaqui, há<br />
barqueiros que fazem a travessia de aproximadamente 3 km.
Visão aérea da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba.<br />
FORTALEZA DE NOSSA SENHORA DA<br />
CONCEIÇÃO DE ARAÇATUBA<br />
Idealizada pelo brigadeiro português José da Silva Paes, a Fortaleza edificada entre os anos<br />
de 1742 e 1744, na Ilhota de Araçatuba, tinha a finalidade de proteger a entrada da Baía Sul da Ilha<br />
de Santa Catarina. A Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba, também serviu<br />
de prisão em várias ocasiões, inclusive no período republicano. Em 1894, por determinação<br />
ministerial de 28 de agosto, esta fortificação, que também era chamada de Fortaleza da Barra<br />
do Sul, passou a denominar-se Forte de Araçatuba, e foi tombada como Patrimônio Histórico<br />
e Artístico Nacional em 1980. Pode-se chegar a Fortaleza através da BR 101, acesso à Praia do<br />
Sonho, ou indo até o final do acesso à Caieira da Barra do Sul, na Ilha de Santa Catarina. Nos dois<br />
casos, há sempre algum barqueiro disponível para a travessia até Araçatuba. A ilha não possui<br />
praia, sendo que o desembarque só é possível com tempo bom.<br />
24<br />
Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba.
FOTALEZA DE<br />
SANTANA<br />
O Forte de Santana do Estreito<br />
foi construído a partir de 1763,<br />
segundo, sob a orientação do<br />
Engenheiro de Projetos Militares,<br />
o tenente-coronel José Custódio<br />
de Sá e Faria responsável pelo<br />
levantamento das defesas<br />
erguidas pelo brigadeiro José<br />
da Silva Pais. Estando situado<br />
junto ao estreito de união das<br />
Baías Norte e Sul, sua função<br />
era proteger a Vila de Nossa<br />
Senhora do Desterro (atual<br />
Florianópolis), e as embarcações<br />
que adentrassem pela Baía Norte.<br />
Posteriormente, esta proteção<br />
foi reforçada com o cruzamento<br />
de fogos com o Forte de São<br />
João, localizado no continente<br />
fronteiro. Um episódio marcante<br />
de sua história ocorreu em<br />
1893, por ocasião da Revolução<br />
Federalista, quando trocou tiros<br />
com a esquadra rebelde. Passou<br />
por vários usos e reformas, até<br />
sua restauração definitiva em<br />
1969, que lhe devolveu as formas<br />
originais. Em 1938, foi tombado<br />
como Patrimônio Histórico e<br />
Artístico Nacional, abrigando<br />
desde 1975 o Museu de Armas da<br />
Polícia Militar de Santa Catarina.<br />
Visitação gratuita: Terça a<br />
Domingo das 9:00h às 17:00h<br />
Endereço: Avenida Beira Mar<br />
Norte – Centro – próximo a<br />
cabeceira insular da Ponte<br />
Hercílio Luz<br />
Contato: (48) 3229-6263<br />
Canhão da Fortaleza de Santana do Estreito.<br />
Fortaleza de Santana do Estreito.<br />
“Estando situado<br />
junto ao estreito de<br />
união das Baías Norte<br />
e Sul, sua função era<br />
proteger a Vila de Nossa<br />
Senhora do Desterro<br />
(atual Florianópolis),<br />
e as embarcações que<br />
adentrassem pela Baía<br />
Norte.”<br />
Visão interna da Fortaleza de Santana do Estreito.
Vista do Canhão Armstrong (fabricado em Newcastle upon Tyne,<br />
Inglaterra, em 1893), calibre de 120 mm.<br />
Quartel de apoio construído aparentemente na segunda metade do<br />
século XX, que hoje se encontra abandonado.<br />
FORTE MARECHAL MOURA DE NAUFRAGADOS<br />
O Forte Marechal Moura de Naufragados construído no período entre 1909 / 1913, hoje em ruínas, está<br />
localizada na Ponta dos Naufragados da Barra do Sul, num dos costões da Praia do mesmo nome, no extremo Sul<br />
da Ilha de Santa Catarina, logo acima do Farol dos Naufragados. Tinha a função de complementar as defesas da<br />
Fortaleza Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba, guarnecendo a entrada da Barra a partir de uma posição<br />
mais elevada. Hoje em dia, restam somente alguns trechos de muralhas e o armamento original de três canhões<br />
de 120 mm fabricados em 1893, que ainda se encontram em bom estado de conservação. Para visitar a Fortaleza,<br />
o acesso é realizado a pé com opções de duas trilhas: uma delas vai direto à Fortaleza e outra leva à extremidade<br />
oposta da praia. Ambas apresentam um tempo aproximado de 45 minutos de caminhada, partindo da região<br />
Caieiras da Barra do Sul. Outro meio de chegar ao local, é através de embarcação que sai da Praia da Caieira da<br />
Barra do Sul.<br />
26<br />
Detalhe do antigo atracadouro que dava acesso ao Fortaleza Marechal Moura de Naufragados.
Forte Santa Bárbara da Vila (SC).<br />
FORTE DE SANTA BÁRBARA DA VILA<br />
Segundo levantamento sobre as fortificações na Ilha de Santa Catarina, o Forte de Santa Bárbara da Vila já existia no<br />
ano de 1774, conforme indicam algumas plantas e mapas da época. Esta fortificação, segundo alguns historiadores,<br />
atribui ao Engenheiro José Custódio de Sá e Faria. No século XIX, o antigo Forte serviu de lazareto e enfermaria militar.<br />
Em 1875, abrigou a Capitania dos Portos. Foi sede do Governo do Estado de Santa Catarina durante a Revolução<br />
Federalista entre os anos de 1893 e 1895. Sua função primordial era guarnecer a Vila de Nossa Senhora do Desterro,<br />
(atual Florianópolis), contra as embarcações inimigas que por ventura acessassem a Ilha pela Baía Sul. Antes do aterro<br />
feito em frente ao forte, este ficava a beira-mar em uma ilhota. Mas, o forte Santa Bárbara foi se descaracterizando<br />
com as adaptações para o uso público, que foi perdendo sua função de defesa original. Sua arquitetura atual<br />
remonta a década de 1930. Quando o Porto de Florianópolis foi fechado, chegou-se a cogitar a derrubada do<br />
Forte para a construção de uma área de lazer. Porém, graças à intervenção da mídia e da própria população, essa<br />
ideia foi deixada de lado. Então,<br />
em 1984, o prédio e seu entorno<br />
foram tombados pelo Patrimônio<br />
Histórico e Artístico Nacional em<br />
1984 (IPHAN). Até 1999 foi ocupado<br />
por uma agência da Capitania<br />
dos Portos de Santa Catarina. Em<br />
2016, a Marinha do Brasil realizou<br />
obras de reforma na construção, e<br />
passou a abrigar o Centro Cultural<br />
da Marinha em Santa Catarina e o<br />
Museu Naval.<br />
Endereço: Rua Antônio Luz,<br />
260, em frente ao Terminal Urbano<br />
de Ônibus Cidade de Florianópolis,<br />
no aterro da Baía Sul, centro da<br />
cidade. Pode-se chegar ao Forte a<br />
pé ou de automóvel.<br />
Aberto à visitação: de terçafeira<br />
a sábado, das 09:00h às<br />
17:00h<br />
Canhão do Forte Santa Bárbara da Vila (SC).
Diorama da Batalha do Riachuelo, com destaque para o nautimodelo<br />
da Amazonas.<br />
Instrumentos de navegação do período do descobrimento do Brasil.<br />
CENTRO CULTURAL DA MARINHA DE SANTA CATARINA -<br />
MUSEU NAVAL<br />
O Centro Cultural da Marinha em Santa Catarina (CCMSC) está localizado no Forte de Santa Bárbara<br />
da Vila, tombado pela União e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em<br />
25/05/1984, sob a responsabilidade da Marinha. Inaugurado em 29/06/2016, fruto de uma parceria entre a<br />
Marinha do Brasil e o Instituto Cultural Soto (ICS). O complexo tem aproximadamente 5 mil m², e divulga um<br />
acervo de cerca de 1800 peças que conta a história da Marinha, desde a sua criação até a Segunda Guerra<br />
Mundial. O local abriga equipamentos militares, instrumentos de navegação, peças navais, armamentos,<br />
fardas, documentos relativos ao período da escravidão e da abolição de 1888, imagens, maquetes de<br />
navios, entre outros. Entre as relíquias estão objetos de uso pessoal de figuras históricas do país e uma<br />
réplica perfeita da máscara mortuária de Napoleão Bonaparte. É considerada uma das principais coleções<br />
do Império Brasileiro fora do eixo Rio-São Paulo.<br />
Endereço: Rua Antônio Luz, 260 / Centro / Florianópolis (SC)<br />
Telefone: (48) 3225-3896 / e-mail: ccmsc.marinha@gmail.com / Site: www.fortesantabarbara.com.br<br />
Aberto: Terça a sábado das 08:00h às 18h00 / Tempo médio de visitação: 1 hora e meia<br />
Vista parcial da Biblioteca Naval.<br />
Vista parcial da vitrine sobre o Império do Brasil.<br />
28
GASTRONOMIA<br />
Para quem gosta de frutos do mar, a cidade de Florianópolis é o destino ideal. Além de suas belezas<br />
naturais, a sua gastronomia baseada na pesca tradicional, oferece diversos pratos típicos com uma mistura<br />
de ingredientes. Grande parte das ostras consumidas no Brasil é extraída de fazendas marinhas do litoral<br />
de Santa Catarina. A capital também é forte produtora de tainha e casquinha de siri, que fazem parte<br />
da culinária local. Ribeirão da Ilha é o segundo distrito mais antigo de Florianópolis. O centro histórico<br />
fica na Freguesia do Ribeirão, sede do distrito, e um dos mais antigos núcleos de colonização açoriana<br />
fundado em meados do século XVIII. Por estar localizado a cerca de 24 km do centro de Florianópolis,<br />
a comunidade se desenvolveu quase que isoladamente do resto da cidade, adquirindo características<br />
próprias. Até a década de 1990, o vilarejo de Ribeirão da Ilha era apenas visitado por sua herança açoriana.<br />
De lá para os dias de hoje, tornou-se o maior polo de cultivo de ostras. A região concentra o maior número<br />
de fazendas marinhas de ostras e mariscos do país. Lá fica o “Ostradamus”, um dos raros restaurantes no<br />
país a servir ostras depuradas, um processo de purificação do molusco. As ostras ficam imersas na água do<br />
mar filtrada por aproximadamente doze horas e são tratadas com luz ultravioleta, cloração e oxidação com<br />
baixa concentração de cloro. A tecnologia é exclusiva do Brasil, e uma parceria entre a UFSC (Universidade<br />
Federal de Santa Catarina) e o restaurante. O resultado são ostras mais claras, bem mais suaves e mais<br />
saudáveis, pois não há mais risco de contaminação. Entre os outros restaurantes à beira-mar estão: Rancho<br />
Açoriano Restaurante, Ostreria Umas & Ostras, Porto do Contrato, e Restaurante Muqueca da Ilha.<br />
“A região concentra o maior número de fazendas marinhas de ostras e<br />
mariscos do país. Lá fica o “Ostradamus”, um dos raros restaurantes no país<br />
a servir ostras depuradas, um processo de purificação do molusco. As ostras<br />
ficam imersas na água do mar filtrada por aproximadamente doze horas e são<br />
tratadas com luz ultravioleta, cloração e oxidação com baixa concentração de<br />
cloro.”<br />
Ribeirão da Ilha, Florianópolis (SC), foto Daniel Vianna.
Restaurante Porto do Contrato - Ribeirão da Ilha (SC).<br />
RESTAURANTE PORTO DO<br />
CONTRATO<br />
O Restaurante Porto do Contrato é um dos mais tradicionais e frequentado por turistas e<br />
moradores que vem para degustar não só a culinária local especializada em frutos do mar, como<br />
também conhecer um pouco da memória portuária existente no local. Ele leva esse nome porque<br />
está localizado no antigo porto da região. A tônica deste ambiente é valorizar os vestígios do antigo<br />
porto, proporcionando confabulações degustativas. Atualmente abriga um dos mais completos<br />
restaurantes da rota gastronômica do Ribeirão da Ilha. Você poderá se deliciar com ostras e outras<br />
opções de frutos do mar como entrada, ou desfrutar de uma caprichada refeição com os pratos<br />
principais, que servem tranquilamente duas pessoas.<br />
Endereço: Rod. Baldicero Filomeno, 5544 / Ribeirão da Ilha / Florianópolis (SC) / (48) 3234-4454<br />
Aberto: de terça a sábado, das 12:00h às 2300h / domingo, das 12:00h às 17:00h<br />
Tainha escalada acompanhada de pirão de mandioca.<br />
Restaurante Porto do Contrato - Ribeirão da Ilha (SC).<br />
30
Deck do Rancho Açoriano Restaurante - Ribeirão da Ilha (SC).<br />
Visão interna do Rancho Açoriano Restaurante - Ribeirão da Ilha (SC).<br />
RANCHO AÇORIANO RESTAURANTE<br />
O cenário bucólico e a proximidade com o mar foram a inspiração para a abertura do Rancho Açoriano<br />
Restaurante em 1997, numa das mais antigas comunidades de Santa Catarina, o Ribeirão da Ilha. O local era<br />
um espaço para guardar embarcações e material de pesca, chamado pelos pescadores de rancho. Com uma<br />
culinária rica em frutos do mar, destacamos a excelência da matéria prima, as ostras cultivadas na própria<br />
fazenda marinha. Entre outras especiarias, provêm de sua grande maioria de pescadores da própria região,<br />
como camarões, polvos e peixes, garantindo produtos frescos de alta qualidade e sabor incomparável. É<br />
no deck que você encontrará uma das melhores vistas de Ribeirão da Ilha e, ainda curtir este momento<br />
apreciando uma sequencia de ostras, camarão com especiarias, moqueca de garoupa e a tradicional cachaça<br />
do patrão.<br />
Endereço: Rancho Açoriano Restaurante e Petiscos: Rod. Baldicero Filomeno, 5634 / Ribeirão da Ilha / Florianópolis (SC)<br />
Aberto: de segunda a sábado (exceto as terças), das 11:00h às 23:00h / domingo das 11:30h às 16:30h<br />
Ostras gratinadas.
Deck do Ostradamus Ribeirão, ao anoitecer.<br />
OSTRADAMUS BAR E RESTAURANTE<br />
O Ostradamus é o restaurante mais popular de Ribeirão da Ilha e um dos mais frequentados. Com um<br />
deck avançando o mar, com uma vista inesquecível. Sua especialidade são ostras depuradas, um processo de<br />
purificação do molusco. As ostras ficam imersas na água do mar filtrada por aproximadamente doze horas e<br />
são tratadas com luz ultravioleta, cloração e oxidação com baixa concentração de cloro, além de inúmeras<br />
opções para serem saboreadas. O restaurante foi premiado pela Revista Veja em 2012.<br />
Endereço: Rod Baldicero Filomeno, 7640 - Ribeirão Ilha - Florianópolis (SC) / (48) 3337-5711<br />
Aberto: de terça a sábado, das 12:00h às 23:00h / domingo e feriado, das 1200h às 16:00h<br />
32<br />
Visão parcial do Ostradamus Ribeirão.<br />
Ostras depuradas.
Bar e Restaurante Muqueca da Ilha.<br />
RESTAURANTE<br />
MUQUECA DA ILHA<br />
Tainha escalada.<br />
A fachada típica açoriana já denuncia que por<br />
ali você encontrará um estabelecimento bastante<br />
tradicional, decorado com objetos antigos e<br />
garantindo bastante aconchego durante a sua<br />
refeição. Conta com um cardápio repleto de<br />
opções de frutos do mar, e caso queira a típica<br />
tainha da casa, será necessário avisar o Senhor<br />
Any, dono do estabelecimento, um dia antes, para<br />
que ele prepare tudo com muito carinho.<br />
Endereço: Rod Baldicero Filomeno, 7487,<br />
Ribeirão Ilha - Florianópolis, SC / (48) 3232-7676<br />
Aberto: de terça a sábado, das 11:00h às 23:00h<br />
/ domingo: das 11:00 às 17:00
Ostreria Umas & Ostras (SC).<br />
OSTRERIA UMAS & OSTRAS<br />
De frente para o mar, o Ostreria Umas & Ostras é um restaurante rústico localizado de frente para o<br />
mar, tornando o ambiente ainda mais agradável. O serviço e ambiente são mais modestos do que outros<br />
restaurantes da região, mas que acaba refletindo no preço bem mais em conta.<br />
Endereço: Rod. Baldicero Filomeno, 7680 / Florianópolis (SC) / (48) 3269-9270<br />
34<br />
Ostra in natura.
AS MELHORES PRAIAS DE FLORIANÓPOLIS (SC)<br />
Conhecida como Ilha da Magia, Florianópolis faz jus ao apelido e possui uma orla<br />
encantadora. A capital de Santa Catarina se estende em uma ilha com belezas naturais<br />
incríveis, apresentando uma grande variedade de cenários de estarrecer qualquer<br />
visitante. São dunas, morros, lagoas, muito verde, manguezais, montanhas e um total<br />
de 42 praias, a maior parte paradisíaca. Por tanta beleza, Florianópolis faz parte da<br />
rota turística nacional e internacional. Apesar da difícil tarefa de selecionar as praias<br />
mais bonitas da cidade, conseguimos separar algumas das mais interessantes, que<br />
são rota certa para sua próxima viagem! Confira.<br />
Praia da Daniela (SC).<br />
PRAIA DA DANIELA<br />
A Praia da Daniela tem uma extensão de 3 km<br />
não muito frequentada, e sua principal característica<br />
é a vegetação, principalmente as árvores que ficam<br />
próximas à areia e servem de proteção para quem<br />
prefere a sombra. O lado esquerdo da praia guarda<br />
um manguezal, ótimo para quem quer praticar a pesca<br />
de camarão e siri. Possui uma ponta de areia bem clara<br />
e fina, proporcionando caminhadas e uma piscina<br />
esverdeada de águas calmas e temperatura morna.<br />
Embora fique próxima da badalada Praia de Jurerê, a<br />
Praia da Daniela é uma praia pouco visitada e por isso<br />
conta com pouquíssimas opções para refeição.<br />
Praia da Joaquina, Florianópolis (SC), foto Caio Vilela<br />
.<br />
PRAIA DA JOAQUINA<br />
A Praia da Joaquina com os seus 3 km de extensão<br />
e faixa larga de areias bem clara, sendo que em alguns<br />
trechos atinge 80 metros de largura. Sua origem é<br />
cercada pelas lendas de um antigo romance envolvendo<br />
Joaquina, que aparece em livros com histórias sobre o<br />
local e lendas articuladas. O mar é de água esverdeada<br />
e gelada, têm ondas fortes que a consagraram como<br />
o paraíso dos surfistas, e as dunas, uma beleza a parte,<br />
que fazem dela uma das mais famosas do litoral de<br />
Santa Catarina. Por isso, atrai um público mais jovem<br />
e esportista, apesar de também receber famílias<br />
interessadas no banho mais próximo à orla e na beleza<br />
de suas famosas dunas.<br />
PRAIA DA ARMAÇÃO<br />
O cenário da Praia da Armação é lindo, principalmente<br />
pelos barcos atracados. A comunidade pesqueira do lugar<br />
é muito forte e os mais importantes núcleos pesqueiros<br />
da região. Tudo isso dá um clima muito praieiro e rústico,<br />
mesmo sendo localizada na região central.<br />
Praia da Armação Florianópolis (SC).
Praia Mole, Florianópolis (SC), foto Daniel Vianna.<br />
PRAIA MOLE<br />
A Praia Mole é uma das mais próximas da cidade, com<br />
extensão de 960 metros e faixa de areia com largura<br />
média de 10 a 75 metros. Considerada um dos principais<br />
points de Florianópolis, e uma das preferidas para<br />
quem gosta de praticar surf e esportes radicais como o<br />
parapente. Em suas encostas têm rampa de decolagem<br />
de parapente, além de hotéis, bares e restaurantes com<br />
música ao vivo e festas com DJ. Porém, para o mergulho é<br />
considerada a mais perigosa. Suas águas possuem ondas<br />
altas e fortes, com características de tombo e são abertas<br />
para o Oceano Atlântico. A água é clara e gelada, a areia é<br />
fofa e grossa como uma areia movediça (daí a origem de<br />
seu nome), com uma vegetação rasteira no entorno. Para<br />
chegar até ela é necessário seguir uma pequena e simples<br />
trilha, saindo da Rodovia SC - 406. Há um estacionamento<br />
próximo também para quem deseja ir de carro.<br />
Praia do Campeche, Florianópolis (SC), foto Caio Vilela.<br />
PRAIA DO CAMPECHE<br />
A Praia do Campeche com 3,5 km de extensão é a mais<br />
próxima do centro de Florianópolis, fica entre a Praia da<br />
Joaquina e Praia do Morro das Pedras. O mar apresenta<br />
águas límpidas e temperatura mais baixa, com destaque<br />
às ondas propicias para a prática de esportes como o<br />
surfe. O local Possui diversos atrativos naturais, como fazer<br />
uma caminhada pelas dunas tombadas como Patrimônio<br />
Histórico, Cultural e Natural do Município. Conhecer a<br />
Lagoa Pequena, que fica entre o Campeche e Rio Tavares.<br />
Sua terminologia foi dada em 1860, apesar de já pertencer<br />
à orla desde 1786. As versões da origem do nome são duas:<br />
a primeira, segundo historiadores o nome Campeche foi<br />
dado devido à presença de um vegetal chamado paucampeche<br />
presente na ilha, que era utilizado como planta<br />
medicinal no período de colonização. A segunda, é que o<br />
nome foi dado pelo famoso escritor Saint-Exupéry, que era<br />
comandante de uma rota de voos. Na época, o Campeche<br />
compreendia um campo de pouso para reabastecer os<br />
voos entre Paris e Buenos Aires.<br />
36<br />
Praia do Jurerê Internacional, foto Daniel Vianna.<br />
PRAIA DE JURERÊ<br />
INTERNACIONAL<br />
Após grandes investimentos em urbanização e<br />
preocupação ambiental, a Praia de Jurerê Internacional<br />
ganhou visibilidade no mundo inteiro. Já foi considerado<br />
The Place to Be (o lugar para se estar) pelo jornal The New<br />
York Times (2009); o destino mais valorizado do litoral<br />
brasileiro pelo Guia Exame de Investimentos Pessoais<br />
(2008); e a Praia do Ano pela revista Brazil Travel News<br />
(2007). Ali se encontram restaurantes de luxo, mansões,<br />
carros importados, iates, helicópteros e muita badalação<br />
que rolam nos beach clubs (clubes de praia). A praia<br />
possui belezas naturais, areia amarelada clara, no verão a<br />
água é morna, com ondas calmas ideal para banhos.<br />
Praia do Santinho (SC), foto Daniel Vianna.<br />
PRAIA DO SANTINHO<br />
A praia do Santinho, com sua orla de 2 km de extensão.<br />
Está a cerca de 40 km do centro de Florianópolis, situada<br />
no distrito de Ingleses do Rio Vermelho, um lugar de tirar<br />
o fôlego para aqueles que gostam de belezas naturais,<br />
encostas preservadas, praia de areias branquinhas e mar<br />
de águas limpas e transparentes. Além de todos esses<br />
atributos, a grande atração da praia são as inscrições<br />
rupestres feitas pelos povos caçadores, pescadores e<br />
coletores da Ilha, há mais de cinco mil anos.
PREFEITURA DE GUARUJÁ<br />
INAUGURA O MIRANTE DAS<br />
GALHETAS<br />
Nova plataforma de vidro, no Mirante das Galhetas, Guarujá (SP).<br />
Fábio Santos (Secretário de Turismo de Guarujá), Camila Buck,<br />
Drª Adriana Machado (vice-prefeita de Guarujá), Dr. Válter Suman<br />
(prefeito de Guarujá) e Hugo Passos.<br />
Fábio Santos (Secretário de Tuirsmo de Guarujá), ao lado de diversos<br />
colaboradores.<br />
A cidade de Guarujá inaugurou (12/05/21) o mais novo ponto turístico para visitação, o “Mirante das Galhetas”,<br />
um investimento de R$ 2 milhões de reais do Ministério do Turismo. Na cerimônia de descerramento da placa<br />
de inauguração, estiveram presentes: Dr. Válter Suman (prefeito), Drª Adriana Machado (vice-prefeita), José<br />
Nilton e Fábio Santos (Secretário de Turismo). O local tem um visual panorâmico das Praias do Tombo, Astúrias,<br />
Enseada e Pitangueiras. O grande atrativo é o piso de vidro suspenso a 45 metros do nível do mar. Conta com um<br />
estacionamento para 14 veículos, um espaço para a prática de voo livre, uma equipe de segurança que registrará<br />
diariamente, das 8:00h às 20:00h, a entrada e saída de visitantes, e um Posto de Informações Turísticas (PIT) para<br />
esclarecimento de duvidas. O turista que desejar visitar o mirante, terá que manter os cuidados obrigatórios de<br />
higiene para evitar a disseminação da covid-19, como distanciamento social e uso obrigatório de mascara.<br />
Fábio Santos (Secretário de Turismo de Guarujá), Drª Adriana Machado<br />
(vice-prefeita de Guarujá), Dr. Válter Suman (prefeito de Guarujá),<br />
Lourival di Pieri (presidente do Conselho Municipal de Turismo) e<br />
Hugo Passos.<br />
Momento do descerramento da placa de inauguração do Mirante das<br />
Galhetas.
O CONTRATO DE<br />
CASAMENTO<br />
Por: STEPHEN KANITZ<br />
Consultor de empresas, conferencista, mestre<br />
em administração de empresas da Harvard<br />
Business School e bacharel em Contabilidade<br />
pela Universidade de São Paulo.<br />
Quando comemorei trinta anos de casamento<br />
recebemos dezenas de congratulações de nossos amigos,<br />
alguns com o seguinte adendo assustador: “Coisa rara<br />
hoje em dia”. De fato, 40% de meus amigos de infância<br />
já se separaram, e o filme ainda nem terminou. Pelo<br />
jeito, estamos nos esquecendo da essência do contrato<br />
de casamento, que é a promessa de amar o outro para<br />
sempre. Muitos casais no altar acreditam que estão<br />
prometendo amar um ao outro enquanto o casamento<br />
durar. Mas isso não é um contrato. Recentemente, vi um<br />
filme em que o mocinho terminava o namoro dizendo<br />
“vou sempre amar você”, como se fosse um prêmio<br />
de consolação. Banalizamos a frase mais importante<br />
do casamento. Hoje, promete-se amar o cônjuge até<br />
o dia em que alguém mais interessante apareça. “Eu<br />
amarei você para sempre” deixou de ser uma promessa<br />
social e passou a ser simplesmente uma frase dita para<br />
enganar o outro. Contratos, inclusive os de casamento,<br />
são realizados justamente porque o futuro é incerto e<br />
imprevisível. Antigamente, os casamentos eram feitos aos<br />
20 anos de idade, depois de uns três anos de namoro. A<br />
chance de você encontrar sua alma gêmea nesse curto<br />
período de pesquisa era de somente 10%, enquanto 90%<br />
das mulheres e homens de sua vida você iria conhecer<br />
provavelmente já depois de casado. Estatisticamente, o<br />
homem ou a mulher “ideal” para você aparecerá somente,<br />
de fato, depois do casamento, não antes. Isso significa que<br />
provavelmente seu “verdadeiro amor” estará no grupo<br />
que você ainda não conhece, e não no grupinho de cerca<br />
de noventa amigos da adolescência, do qual saiu seu<br />
par. E aí, o que fazer? Pedir divórcio separar-se também<br />
dos filhos, só porque deu azar? O contrato de casamento<br />
foi feito para resolver justamente esse problema. Nunca<br />
temos na vida todas as informações necessárias para<br />
tomar as decisões corretas. As promessas e os contratos<br />
preenchem essa lacuna, preenchem essa incerteza, sem<br />
a qual ficaríamos todos paralisados à espera de mais<br />
informação. Quando você promete amar alguém para<br />
sempre, está prometendo o seguinte: “Eu sei que nós dois<br />
somos jovens e que vamos viver até os 80 anos de idade”.<br />
“Eu sei que fatalmente encontrarei dezenas de mulheres<br />
mais bonitas e mais inteligentes que você ao longo de<br />
minha vida e que você encontrará dezenas de homens<br />
mais bonitos e mais inteligentes que eu”. “É justamente<br />
por isso que prometo amar você para sempre e abrir mão<br />
desde já dessas dezenas de oportunidades conjugais que<br />
surgirão em meu futuro”. “Não quero ficar morrendo de<br />
ciúme cada vez que você conversar com um homem<br />
sensual nem ficar preocupado com o futuro de nosso<br />
relacionamento”. “Nem você vai querer ficar preocupada<br />
cada vez que eu conversar com uma mulher provocante”.<br />
“Prometo amar você para sempre, para que possamos<br />
nos casar e viver em harmonia”. Homens e mulheres<br />
que conheceram alguém “melhor” e acham agora que<br />
cometeram enorme erro quando se casaram com o atual.<br />
Esqueceram a premissa básica e o espírito do contrato de<br />
casamento. O objetivo do casamento não é escolher o<br />
melhor par possível mundo afora, mas construir o melhor<br />
relacionamento possível com quem você prometeu amar<br />
para sempre. Um dia vocês terão filhos e ao colocá-los na<br />
cama dirão a mesma frase: que irão amá-los para sempre.<br />
Não conheço pais que pensam em trocar os filhos pelos<br />
filhos mais comportados do vizinho. Não conheço filho<br />
que aceite, de início, a separação dos pais e, quando estes<br />
se separam, não sonhe com a reconciliação da família.<br />
Nem conheço filho que queira trocar os pais por outros<br />
“melhores”. Eles aprendem a conviver com os pais que<br />
têm. Casamento é o compromisso de aprender a resolver<br />
as brigas e as rusgas do dia a dia de forma construtiva, o<br />
que muitos casais não aprendem, e alguns nem tentam<br />
aprender. Obviamente, se sua esposa se transformou<br />
numa megera ou seu marido num monstro, ou se<br />
fizeram propaganda enganosa, a situação muda, e num<br />
próximo artigo falarei sobre esse assunto. Para aqueles<br />
que querem ter vantagem em tudo na vida, talvez a saída<br />
seja postergar o casamento até os 80 anos. Aí, você terá<br />
certeza de tudo.<br />
Matsuda Corretora de Seguros Ltda<br />
Rua Eduardo José Pereira, 345<br />
Jardim Eulália - Taubaté/SP<br />
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38
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Rua Dr. Urbano Figueira, <strong>100</strong><br />
Centro - Taubaté - SP<br />
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Independência - Taubaté - SP<br />
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Fone (12) 3681-3990<br />
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Av. Coronel Manoel Inocêncio,<br />
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Centro - Caçapava - SP<br />
CEP: 12280-000<br />
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Rua Visconde de Guaratinguetá,<br />
227<br />
Centro - Guaratinguetá - SP,<br />
CEP: 12500-000<br />
Fone: (12) 3132--3<strong>100</strong><br />
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Abernéssia - Campos do Jordão<br />
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CEP: 12460-000<br />
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Rua Santo Alexandre, 236<br />
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São Paulo - SP<br />
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São Paulo - SP<br />
CEP: 02063-000<br />
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Centro - Jacareí - SP<br />
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Centro - Pindamonhangaba - SP<br />
CEP: 12410-040<br />
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São José dos Campos - SP<br />
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FILIAL SÃO JOSÉ DOS CAMPOS<br />
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São José dos Campos - SP<br />
CEP: 12242-840<br />
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FILIAL - CARAGUATATUBA<br />
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Centro (salas: 12, 13 e 14)<br />
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Fone: (12) 3883-1468