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Edição #269

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MARCIO CORIOLANO,

da CNseg

As transformações também têm impacto financeiro, pois as

seguradoras que possuem as maiores participações do mercado

brasileiro devem estar preparadas para investir aproximadamente

R$ 100 milhões em tecnologia para acompanhar essa última etapa.

Já tem muitas empresas atentas ao movimento do Open

Insurance, principalmente de olho em um novo mercado que se

abre ao lado do Open Banking. Quem já provê serviços de um lado

quer abocanhar um novo mercado. “As empresas deverão cuidarda

compatibilidade de API’s para a troca de informações, controle

de segurança, consentimento do cliente. A seguradora ‘vermelha’

precisará disponibilizar os dados autorizados pelo seu cliente para

quando a seguradora ‘azul’ for acessar. Entretanto, estes dados

devem estar uniformizados”, explica Rogerio Melfi, consultor de

Novas Plataformas da TecBan. Ele acrescenta

que os maiores desafios são a padronização,

exposição, valores, camada

de segurança e serviços compartilhados.

A verdade é que as seguradoras

deverão se preparar para começar este

jogo tecnológico. “Assim como o PIX, o

OPIN é uma agenda em evolução, cujas

regras cabem à Susep, porém com a operacionalização

elaborada por grupos de

trabalho, fintechs, insurtechs, que irão

determinar as melhores práticas e maior

integração”, completa Melfi.

Coriolano ressalta que as seguradoras

estão atentas a todas essas questões.

“As seguradoras investiram durante

anos no tratamento de dados dos seus

segurados, que agora ficarão disponíveis

para instituições que talvez não tenham

feito o mesmo tipo de investimento. Estamos

falando de tecnologia como ferramenta

de inteligência de mercado. Sobre

a questão da segurança, há um grupo de

trabalho formado por profissionais de

tecnologia de players importantes do setor

atuando para aprimorar as questões

de segurança, levando em consideração

a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Tão importante quanto essa ação é o que

a Susep ainda precisa se dedicar mais, definindo

os requisitos e penalidades sobre

as registradoras e “sociedades iniciadoras”

em caso de afronta à LGPD”, preocupa-se

o presidente da CNseg.

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