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Edição #273

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SAÚDE

OPEN HEALTH

A transformação digital é uma das megatendências

do atuais e, certamente, será realidade no setor de

saúde, alterando a experiência de cuidado e abrindo

possibilidades na coordenação da jornada assistencial

e no aumento da efetividade dos sistemas de saúde”

OMAR ABUJAMRA JUNIOR, da Unimed do Brasil

formações sem um padrão previamente

estabelecido e que “converse” entre todos

os elos da cadeia de valor da saúde?”,

porque os prontuários eletrônicos existem,

mas em padrões diferentes a depender

do desenvolvedor / tecnologia.

“É um tema complexo, que exige

grande esforço de tecnologia e interoperabilidade.

O prontuário único é muito

útil principalmente para as pessoas, pois

registra toda a sua história de saúde, que

pode ser facilmente vista pelo profissional

assistente e, dessa forma, encurtar o

tempo de anamnese. Mais do que isso, o

VITOR ASSEITUNO,

da Sami

registro não esquece e, portanto, a fidedignidade das informações

não depende mais da memória da pessoa. Ganha-se em precisão”,

afirma o executivo do IESS.

Porém, esta é uma realidade ainda bastante distante, porque

a “conversa” dos prontuários depende também do poder público,

que deve não apenas regulamentar como também investir

em sua planta, seja em equipamentos ou treinamento para os

agentes de saúde.

O presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Junior,

pondera que a transformação digital tem permeado diferentes setores

da economia e da sociedade, e não será diferente no campo

da saúde. “A comunicação em rede é um dos grandes motores de

transformação do setor. As informações de saúde são geradas ao

longo de toda a cadeia – consultórios médicos, clínicas, hospitais

e operadoras”.

“A transformação digital é uma das megatendências do atuais

e, certamente, será realidade no setor de saúde, alterando a experiência

de cuidado e abrindo possibilidades na coordenação da

jornada assistencial e no aumento da efetividade dos sistemas de

saúde”, avalia Abujamra. Ele acrescenta, que, no entanto, será preciso

definir quais informações devem ser compartilhadas de modo

a gerar valor no processo assistencial, de forma consistente. “Não se

trata apenas da portabilidade entre planos de saúde. Para o mercado

suplementar, também é crucial que o marco regulatório acompanhe

essa evolução, tanto na perspectiva de assegurar direitos e o

poder de escolha dos beneficiários, como também estabelecer parâmetros

claros e comparáveis de qualidade assistencial para subsidiar

essa sua escolha e preservar a sustentabilidade do setor”, sinaliza o

presidente da Unimed do Brasil.

HEALTHTECH

O setor de saúde também está na mira das novas empresas

ligadas à inovação e tecnologia. Nos últimos dois anos uma série

de empresas iniciaram suas operações com modelos diferentes

dos operados pelo mercado, oferecendo desde coparticipação até

planos de telemedicina e gerenciamento de carteiras de saúde

corporativas.

Em um debate sobre Open Health, estas empresas podem

sair na frente no compartilhamento de informações, uma vez que

já nasceram digitais e amparadas em API’s.

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