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SAÚDE
OPEN HEALTH
A transformação digital é uma das megatendências
do atuais e, certamente, será realidade no setor de
saúde, alterando a experiência de cuidado e abrindo
possibilidades na coordenação da jornada assistencial
e no aumento da efetividade dos sistemas de saúde”
OMAR ABUJAMRA JUNIOR, da Unimed do Brasil
formações sem um padrão previamente
estabelecido e que “converse” entre todos
os elos da cadeia de valor da saúde?”,
porque os prontuários eletrônicos existem,
mas em padrões diferentes a depender
do desenvolvedor / tecnologia.
“É um tema complexo, que exige
grande esforço de tecnologia e interoperabilidade.
O prontuário único é muito
útil principalmente para as pessoas, pois
registra toda a sua história de saúde, que
pode ser facilmente vista pelo profissional
assistente e, dessa forma, encurtar o
tempo de anamnese. Mais do que isso, o
VITOR ASSEITUNO,
da Sami
registro não esquece e, portanto, a fidedignidade das informações
não depende mais da memória da pessoa. Ganha-se em precisão”,
afirma o executivo do IESS.
Porém, esta é uma realidade ainda bastante distante, porque
a “conversa” dos prontuários depende também do poder público,
que deve não apenas regulamentar como também investir
em sua planta, seja em equipamentos ou treinamento para os
agentes de saúde.
O presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Junior,
pondera que a transformação digital tem permeado diferentes setores
da economia e da sociedade, e não será diferente no campo
da saúde. “A comunicação em rede é um dos grandes motores de
transformação do setor. As informações de saúde são geradas ao
longo de toda a cadeia – consultórios médicos, clínicas, hospitais
e operadoras”.
“A transformação digital é uma das megatendências do atuais
e, certamente, será realidade no setor de saúde, alterando a experiência
de cuidado e abrindo possibilidades na coordenação da
jornada assistencial e no aumento da efetividade dos sistemas de
saúde”, avalia Abujamra. Ele acrescenta, que, no entanto, será preciso
definir quais informações devem ser compartilhadas de modo
a gerar valor no processo assistencial, de forma consistente. “Não se
trata apenas da portabilidade entre planos de saúde. Para o mercado
suplementar, também é crucial que o marco regulatório acompanhe
essa evolução, tanto na perspectiva de assegurar direitos e o
poder de escolha dos beneficiários, como também estabelecer parâmetros
claros e comparáveis de qualidade assistencial para subsidiar
essa sua escolha e preservar a sustentabilidade do setor”, sinaliza o
presidente da Unimed do Brasil.
HEALTHTECH
O setor de saúde também está na mira das novas empresas
ligadas à inovação e tecnologia. Nos últimos dois anos uma série
de empresas iniciaram suas operações com modelos diferentes
dos operados pelo mercado, oferecendo desde coparticipação até
planos de telemedicina e gerenciamento de carteiras de saúde
corporativas.
Em um debate sobre Open Health, estas empresas podem
sair na frente no compartilhamento de informações, uma vez que
já nasceram digitais e amparadas em API’s.
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