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Conversando sobre o processo de projeto, uma fala do
lighting designer nos chamou a atenção: “Um clube se compõe
de muitos clientes…”. É possível imaginar que aqui tudo foi
bastante negociado, dosado, dialogado e testado. Ele nos relata
que fez incontáveis visitas ao local durante todo o processo de
projeto, que incluiu reuniões com representantes variados e
a equipe técnica do clube, além de muitos testes de luz com
diversos fornecedores.
Seguimos o passeio com Gil, passamos pela quadra, pela
varanda e pelo jardim. A voz mansa dele vai nos narrando as
soluções do projeto de forma delicada, demonstrando um
certeiro equilíbrio entre algumas soluções mais simples, de
baixo orçamento, e outras mais técnicas e precisas, que exigiam
equipamentos mais sofisticados, todas cumprindo muito bem
sua função.
O efeito do conjunto é bastante agradável. A estrela do
lugar é, sem dúvida, a sede, rodeada por espaços adjacentes,
circundados por um jardim iluminado com precisão. Gil nos
conta que gosta mesmo é de estar nesse papel de recriar
o espaço da arquitetura por meio da luz que participa da vida
do lugar.
Acima, transição dos ambientes externos e internos da sede
principal. Destaque para a iluminação da escada e do piso
da piscina, resolvida no interior da última fileira de nichos
da cobertura.
Na página ao lado, acima, o piso da piscina foi iluminado
de modo a deixar a empena de concreto livre de luminárias.
Abaixo, vista geral da sede principal e de seus desníveis.
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