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Se o pavimento térreo é o “canino”, acima deste está o
pavimento “humano”: numa parceria com importantes marcas,
a loja apresenta e comercializa roupas e acessórios esportivos
para seres da nossa espécie. Só que aqui os acabamentos são
todos brancos, o oposto do que se tinha embaixo; e justamente
nessa transição é que reside a sabedoria do projeto de
iluminação. Para contrabalançar a “estranheza” de se sair de um
ambiente de superfícies totalmente absorventes para outro de
superfícies claríssimas, foi proposta uma variação drástica de
temperatura de cor entre um e outro: enquanto o andar “canino”
está com 4.000 K, o “humano” está com 2.500 K. Ao deixar
a tonalidade mais vívida no ambiente contrastado, e a mais
rebaixada no ambiente branco, a transição entre um e outro
resulta bem mais branda.
O pavimento da cobertura – literalmente o “roof” top –,
que funciona como espaço de eventos e celebrações, é
sempre iluminado por barras de LED ocultas sob os bancos. É
relevante dizer também que, em certo momento, as designers
se preocuparam em criar efeitos de luz localizados em alturas
medianas, adequados à escala dos... cachorros, ora!
As imagens desta página e as da seguinte são todas do primeiro
pavimento – o que vende produtos para “humanos” (em
parceria com marcas esportivas). Para amenizar o impacto
decorrente da radical mudança de acabamentos, as designers
adotaram a igualmente radical mudança de temperatura de cor,
que passa a ser de 2.500 K neste piso. Vale a pena comparar
estas imagens com as das páginas anteriores.
Abaixo, à esquerda, um domo de iluminação artificial difusa
banha um jardim seco e complementa a iluminação das
araras ao fundo. À direita e na página ao lado, fitas flexíveis
acompanham a sinuosidade das curvas e emprestam luz geral ao
ambiente. Pontos “invisíveis” de luz acentuam locais de interesse.
Acima, na página ao lado, imagens do subsolo e do “roof” top,
ambientes em que se conectam cachorros e humanos.
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