Jornal das Oficinas 200
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QUANDO SE TRATA DE<br />
TRAVÕES, EXISTE UMA<br />
ÚNICA ESCOLHA: A MELHOR.<br />
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ATE jornal<strong>das</strong>oficinas.com Teaser PT 210x30.indd 1 | JORNAL INDEPENDENTE DA MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS LIGEIROS E PESADOS | DIRETOR | João 19.07.22 Vieira10:22<br />
<strong>200</strong><br />
C<br />
Setembro 2022<br />
PERIODICIDADE | MENSAL<br />
ANO XVI | 3 EUROS<br />
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<strong>200</strong> edições impressas JO<br />
PÀG. 06 \\ Lançado em <strong>200</strong>5, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong> foi o primeiro jornal impresso com<br />
distribuição gratuita, totalmente dedicado ao<br />
aftermarket e com alcance nacional. Este mês<br />
chegamos à marca histórica de <strong>200</strong> edições<br />
Marcelo Silva<br />
PÁG. 38 \\ A Auto Delta anunciou no início de<br />
junho a entrada no seu capital social por parte<br />
da Crest Capital Partners através do fundo<br />
Crest II. Em entrevista ao JO, Marcelo Silva,<br />
atual diretor executivo da empresa, explica o<br />
objetivo desta operação<br />
JORNAL DAS OFICINAS Nº <strong>200</strong><br />
MARCO HISTÓRICO!<br />
PÁG. 06<br />
Alerta vermelho<br />
PÁG. 94 \\ Nos últimos meses o país tem<br />
estado em alerta vermelho devido ao perigo<br />
dos incêndios e excesso de calor. As oficinas<br />
também têm os seus alertas vermelhos, que<br />
indicam que alguma coisa está a correr mal e<br />
é necessário tomar medi<strong>das</strong> para evitar o pior<br />
Plataformas Veículos<br />
Elétricos<br />
PÁG. 88 \\ O avanço da mobilidade elétrica<br />
modifica to<strong>das</strong> as peças e componentes que<br />
compõe os automóveis; entre eles, um dos<br />
mais importantes é a plataforma (carroçaria)<br />
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STAND 6.1 B21
Editorial<br />
<strong>200</strong><br />
Setembro 2022<br />
Folha de serviço...........................................................04<br />
DESTAQUE<br />
Edição Nº <strong>200</strong> do JO.................................................06<br />
COMPETIÇÃO<br />
Melhor Mecatrónico....................................................16<br />
CAMPANHA<br />
Reuse Aftermarket.....................................................20<br />
ENTREVISTAS<br />
Olaf Mußhoff..................................................................30<br />
Nuno Garoupa............................................................... 32<br />
Marcelo Silva..................................................................38<br />
Eric González................................................................. 42<br />
Carlos Gonçalves.........................................................46<br />
Jorge Costa Pinto.......................................................50<br />
Arlindo Gonçalves....................................................... 54<br />
ATUalidadE<br />
Nova Lei dos tacógrafos..........................................64<br />
EMPRESAS<br />
N!Shop Autoparts.......................................................66<br />
Autopeças cab..............................................................68<br />
OFICINA DO MÊS<br />
Electropicotense..........................................................78<br />
PRODUTO – dobradiças e puxadores 80<br />
TÉCNICA & SERVIÇO<br />
Plataformas Convencionais e Dedica<strong>das</strong>.......88<br />
GESTÃO<br />
Atualização da oficina...............................................94<br />
VENHAM MAIS <strong>200</strong>!<br />
Esta é a edição nº <strong>200</strong> do JO, motivo de orgulho para todos os que tornaram possível quase<br />
duas déca<strong>das</strong> de comunicação especializada para o aftermarket, como se preconizava no<br />
nº 1 de outubro <strong>200</strong>5: assuntos de interesse para as oficinas automóvel, tendências de<br />
mercado, modelos de negócios, novidades, opiniões dos especialistas, etc. São <strong>200</strong> meses<br />
de publicação consecutiva, mais de 20.000 páginas escritas e milhares de quilómetros<br />
percorridos no país e estrangeiro, na procura <strong>das</strong> melhores reportagens e entrevistas.<br />
Produzir uma edição impressa com dez mil exemplares de distribuição gratuita mensalmente e com elevado<br />
padrão de qualidade e credibilidade editorial, não é tarefa fácil. Ainda mais num mundo que está<br />
cada vez mais digital. Este é o desafio que nos move e motiva a cada edição: superar a anterior.<br />
Pioneira e inovadora, esta publicação surgiu em <strong>200</strong>5 para dar voz e visibilidade ao aftermaket, e desde<br />
então tem cumprido a sua missão de órgão de comunicação especializado, informando as oficinas sobre<br />
as melhores soluções para o futuro da sua atividade. Passa<strong>das</strong> estas <strong>200</strong> edições, o JO vai continuar a<br />
canalizar a sua estratégia para a produção dos melhores conteúdos, garantindo a diferenciação necessária<br />
que nos reconhece como um meio inovador com informação útil para o pós-venda.<br />
Desde o início que nos preocupamos em complementar a informação disponibilizada no jornal impresso<br />
com outros produtos e serviços. A realização de Simpósios, Mesas Redon<strong>das</strong>, Competições e Galas, sempre<br />
fez parte da nossa estratégia de comunicação. Destacamos obviamente a Gala TOP 100 como uma<br />
<strong>das</strong> ações mais assertivas do JO. O evento que se encontra na sua 8ª edição é a maior homenagem aos<br />
distribuidores do setor e ponto de encontro de CEO’s, diretores e gestores de empresas que operam no<br />
aftermarket nacional.<br />
São muito mais de <strong>200</strong> edições que assinalamos hoje: assinalamos uma década e meia da defesa de boas<br />
práticas no aftermarket e valorização dos profissionais do setor, mas também de muito trabalho na área<br />
da comunicação. Com tudo isto, o JO ganhou respeito e reconhecimento do mercado pós-venda, mas<br />
fazer mensalmente um jornal que mantém inalterado o número mínimo de oitenta páginas com elevados<br />
padrões de qualidade gráfica e distribuição gratuita, em plena era digital, não é tarefa fácil. Contar com o<br />
apoio <strong>das</strong> marcas e <strong>das</strong> empresas que tanto divulgamos é essencial para garantir a continuidade do projeto.<br />
Sem o seu apoio, não teria sido possível alcançar a meta <strong>das</strong> duzentas edições, publica<strong>das</strong> ao longo<br />
dos últimos dezassete anos. Por isso, tudo o que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> representa para o aftermarket em<br />
Portugal, deve-o em grande parte aos seus anunciantes, que nunca deixaram de acreditar na mais valia do<br />
projeto para o aftermarket nacional. Ao longo dos últimos dezassete anos o JO chegou às mãos dos seus<br />
leitores com vários grafismos, fez alterações no seu logotipo e teve diferentes equipas editoriais, mantendo-se<br />
sempre fiel aos seus princípios, e continuando a ser a marca de confiança de todo o aftermarket.<br />
Cientes de que o bom e velho hábito de folhear um jornal para ler nunca vai acabar, mas sabendo que o<br />
formato impresso será reduzido e para acompanhar as tendências de um mundo cada vez mais digital, o<br />
JO está preparado para os novos desafios, encontrando-se muito bem posicionado nas redes sociais e nos<br />
novos formatos de comunicação videocast e podcast. Vamos manter-nos atentos às mudanças que têm<br />
vindo a ocorrer no sector onde operamos e preparados para os desafios que teremos de enfrentar, criando<br />
novas oportunidades e uma nova dinâmica. Passa<strong>das</strong> <strong>200</strong> edições, continuamos determinados em fazer<br />
uma edição que supere a anterior e agradecemos muito aos anunciantes e leitores, que são as razões da<br />
nossa existência. E que venham mais <strong>200</strong> edições!<br />
JOÃO VIEIRA | Diretor<br />
DIRETOR JOÃO VIEIRA joao.vieira@apcomunicacao.com // DIRETOR COMERCIAL MÁRIO CARMO mario.carmo@apcomunicacao.com // GESTOR DE CLIENTES PAULO FRANCO paulo.franco@apcomunicacao.com<br />
// JORNALISTA JOANA MENDES joana.mendes@apcomunicacao.com // WEBMASTER ANTÓNIO VALENTE // ARTE HÉLIO FALCÃO // SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com<br />
// PERIODICIDADE Mensal // ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com // SEDE DA REDAÇÃO Bela Vista Office Estrada de Paço de Arcos, 66 2735 - 336 Cacém // TEL. +351 219 288 052 // GPS 38º45’51.12”N<br />
- 9º18’22.61”W // © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS<br />
// IMPRESSÃO LISGRÁFICA - IMPRESSÃO E ARTES GRÁFICAS, S.A. Estrada Consiglieri Pedroso, 90 2730 - 053 Barcarena Tel. 214 345 400 // N.º DE REGISTO NA ERC 124.782 // DEPÓSITO LEGAL n.º: 201.608/03<br />
TIRAGEM 10.000 exemplares<br />
www.apcomunicacao.com<br />
Parceiro em Espanha<br />
EDIÇÃO AP COMUNICAÇÃO // PROPRIEDADE JOÃO VIEIRA // EMAIL geral@apcomunicacao.com<br />
Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 3
FOLHA<br />
DE SERVIÇO<br />
IPSIS<br />
VERBIS<br />
JORGE COSTA PINTO,<br />
ADMINISTRADOR MF PINTO<br />
HÁ DUAS MANEIRAS<br />
DE CRESCER: OU AUMENTA-SE<br />
A GAMA OU AUMENTA-SE<br />
OS MERCADOS E<br />
INTERNACIONALIZA-SE.<br />
NO NOSSO CASO FAZEMOS<br />
AS DUAS COISAS<br />
MARCELO SILVA,<br />
DIRETOR EXECUTIVO<br />
DA AUTO DELTA<br />
OS DESAFIOS QUE SE NOS<br />
COLOCAM SÃO EM TUDO<br />
SEMELHANTES AOS<br />
RESTANTES DISTRIBUIDORES<br />
DO AFTERMARKET NACIONAL:<br />
CONTINUAR A DISPONIBILIZAR<br />
SOLUÇÕES DE QUALIDADE<br />
NUM MERCADO CADA VEZ<br />
MAIS COMPETITIVO E COM<br />
SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS<br />
QUE HÁ ALGUNS ANOS<br />
APENAS EXISTIRIAM NA<br />
NOSSA IMAGINAÇÃO<br />
NUNO GAROUPA,<br />
BUSINESS DEVELOPMENT<br />
MANAGER GIPA<br />
UMA OFICINA INDEPENDENTE<br />
PODERÁ SOBREVIVER SEM<br />
LIGAÇÃO A UMA REDE, MAS IRÁ<br />
TER QUE FAZER “O CAMINHO<br />
DAS PEDRAS” DURANTE<br />
MUITOS ANOS E ESPERAR<br />
QUE NÃO APAREÇA OUTRA<br />
CRISE ECONÓMICA<br />
TOP 100 DISTRIBUIDORES 2022<br />
- 8ª EDIÇÃO -<br />
A<br />
revista mais esperada do ano pelos profissionais<br />
do setor está já a ser preparada para<br />
ser lançada no mês de novembro, logo após<br />
a GALA, que se realizará no dia 21 de outubro, na<br />
Quinta de São Luiz, em Coimbra, num evento que<br />
pretendemos seja mais uma vez o ponto de encontro<br />
dos principais players do setor da distribuição.<br />
Os rankings dos maiores e melhores distribuidores<br />
de peças para ligeiros e pesados, equipamentos,<br />
repintura e pneus, será novamente o ponto<br />
forte desta publicação. Os dados publicados reportam<br />
a 2021, um ano verdadeiramente atípico,<br />
com as empresas ainda a adaptarem-se voltar à<br />
normalidade, após dois anos de pandemia. Será<br />
interessante analisar a faturação <strong>das</strong> empresas<br />
no ano difícil como foi 2021 e verificar o impacto<br />
que a pandemia teve no setor. É verdade que o<br />
aftermarket acabou por não ser tão atingido pelos<br />
efeitos da crise como outros setores da economia,<br />
contudo está a exigir às empresas do setor uma<br />
enorme capacidade de adaptação da sua oferta<br />
SEMÁFORO<br />
Carga fiscal em alta<br />
A inflação atinge valores que já não eram<br />
vistos há muitos anos, as taxas de juro estão<br />
a subir como não acontecia há mais de uma<br />
década e as empresas e famílias têm mais<br />
um problema para lidar com o dia a dia. O<br />
excessivo peso dos impostos integrado nas<br />
folhas de vencimento continua a ser um<br />
problema para empresas e trabalhadores<br />
e algo terá de ser feito para que se possam<br />
concretizar os aumentos salariais anunciados<br />
pelo governo para os próximos anos. Com o<br />
duplo efeito da inflação e a subida dos juros,<br />
os apoios à capitalização tornaram-se ainda<br />
mais urgentes.<br />
Crescimento mantém-se,<br />
inflação dispara<br />
As previsões da Comissão Europeia sobre o<br />
PIB português continuam a apontar para<br />
um crescimento no decurso de 2022 mas<br />
já não são tão otimistas quanto ao ano<br />
seguinte, em que o crescimento deverá<br />
ficar abaixo dos 2%. Preocupante continua<br />
a ser a escalada galopante da inflação, com<br />
Bruxelas a prever uma subida para os 6,8%<br />
já para este ano (bem superior aos 4,4%<br />
calculados em maio), o que nos aproxima<br />
da média registada na Zona Euro (7,6%). A<br />
parte positiva é que para 2023 as previsões<br />
da CE indicam que haverá uma descida dos<br />
preços, fixando a inflação em Portugal em<br />
valores próximos dos 3,6%.<br />
de produtos e serviços, e um esforço adicional na<br />
adaptação e resposta às necessidades do mercado,<br />
perante um cenário altamente volátil e nunca antes<br />
vivido.<br />
Duas ro<strong>das</strong> batem recorde<br />
As ven<strong>das</strong> do setor <strong>das</strong> duas ro<strong>das</strong> e da<br />
mobilidade suave para o exterior atingiram<br />
um valor recorde em maio, chegando aos<br />
79,8 milhões de euros, anunciou a ABIMOTA.<br />
A escalada do preço dos combustíveis<br />
motivou a “busca de alternativas ao<br />
automóvel”, reconhece Gil Nadais, o<br />
secretário-geral da Associação Nacional<br />
<strong>das</strong> Indústrias de Duas Ro<strong>das</strong>, Ferragens,<br />
Mobiliário e Afins. Portugal é o maior<br />
fabricante de bicicletas da União Europeia<br />
e fechou 2021 com números nunca antes<br />
alcançados em termos de exportações<br />
(594 milhões de euros), mas já se fazem<br />
perspetivas de que 2022 ainda vai ser<br />
melhor.<br />
4 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
20 anos de MEYLE HD.<br />
Por uma questão de princípio.<br />
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6 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
<strong>200</strong> edições JO
<strong>200</strong> EDIÇÕES IMPRESSAS JO<br />
MARCO HISTÓRICO!<br />
LANÇADO EM <strong>200</strong>5, O JORNAL DAS OFICINAS FOI O PRIMEIRO JORNAL IMPRESSO COM DISTRIBUIÇÃO<br />
GRATUITA, TOTALMENTE DEDICADO AO AFTERMARKET E COM ALCANCE NACIONAL. ESTE MÊS CHEGAMOS AO<br />
MARCO HISTÓRICO DE <strong>200</strong> EDIÇÕES<br />
É<br />
com muita alegria que vemos o<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> chegar à<br />
sua <strong>200</strong>ª edição impressa. É<br />
um marco muito significativo, numa<br />
altura em que a sociedade consome<br />
cada vez mais informação online e as<br />
dificuldades impostas às publicações<br />
impressas não param de aumentar,<br />
designadamente o custo do papel,<br />
dos portes de correio, <strong>das</strong> deslocações<br />
e estadias para as reportagens,<br />
etc.<br />
Quando iniciamos o projeto, em<br />
outubro de <strong>200</strong>5, antevemos o que<br />
estaria por vir. Naquela época, não<br />
havia publicações especializa<strong>das</strong> no<br />
aftermarket, existindo apenas as revistas<br />
<strong>das</strong> Associações, com tiragens<br />
limita<strong>das</strong> que não proporcionavam<br />
aos anunciantes o retorno adequado<br />
do seu investimento em publicidade.<br />
Rompemos totalmente o paradigma<br />
vigente do modelo de negócios de<br />
jornais impressos. Criámos o <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, com distribuição<br />
gratuita e tiragem inicial de dez mil<br />
exemplares distribuídos pelos CTT,<br />
de oficina em oficina e em todos os<br />
distritos de Portugal. Com esta solução,<br />
conseguimos levar informação<br />
de qualidade e gratuita a milhares<br />
de pessoas e oferecer aos anunciantes<br />
uma alta visibilidade para os seus<br />
produtos e serviços.<br />
Chegados à <strong>200</strong>ª edição, é difícil descrever<br />
o que estes números representam<br />
em termos de trabalho, esforço,<br />
dedicação, resiliência. Também não<br />
é fácil enumerar as falhas, os fracassos,<br />
as grandes e pequenas derrotas.<br />
Ainda assim, este mês comemoramos<br />
a edição nº <strong>200</strong> e entregamos<br />
aos nossos leitores um jornal feito<br />
com honestidade, profissionalismo e<br />
competência.<br />
Olhando para trás, recuando ao ano<br />
<strong>200</strong>5, parece que foi ontem, de tal<br />
forma o tempo passou rápido. Entretanto,<br />
muitos acontecimentos e<br />
processos foram sucedendo… Organizamos<br />
o 1º Simpósio Pós-venda<br />
Automóvel e os troféus “Melhor<br />
Marca”, lançamos um suplemento<br />
específico para veículos pesados,<br />
realizámos na ExpoSalão a 1ª Conferência<br />
de Reparação Automóvel.<br />
O lançamento do website do JO foi<br />
recebido com muito agrado. Com<br />
a aprovação do novo regulamento<br />
para o setor automóvel pela Comissão<br />
Europeia, não perdemos tempo<br />
e lançamos a iniciativa denominada<br />
“Campanha Reparação Livre”, com<br />
toda a informação sobre o direito à<br />
reparação. Em parceria com o nosso<br />
parceiro espanhol Autopos estivemos<br />
presentes na Motortec e realizamos<br />
a 1ª Conferência de Repintura.<br />
As campanhas temáticas são<br />
imagem de marca do JO, que todos<br />
os anos destaca um tema relevante.<br />
O 1º Simpósio Ibérico Aftermarket<br />
IAM marcou o início de uma nova<br />
era nos eventos para o Pós-venda<br />
automóvel e o lançamento do JO TV,<br />
foi outra iniciativa inédita. Nas várias<br />
edições do salão expoMECÂNI-<br />
CA, o JO esteve sempre presente de<br />
modo bastante ativo, com destaque<br />
para o Plateau TV, que centraliza o<br />
debate sobre os temas mais importantes<br />
da atualidade. A Revista TOP<br />
100 e a Gala TOP 100 passaram a<br />
ser referências incontornáveis no<br />
panorama do aftermarket nacional,<br />
continuando a premiar anualmente<br />
os melhores distribuidores de peças,<br />
equipamentos, repintura e pneus. As<br />
Competições “Melhor Mecatrónico”<br />
e “Challenge <strong>Oficinas</strong>” fazem hoje<br />
parte dos grandes acontecimentos<br />
do aftermarket em Portugal.<br />
E durante os anos atípicos e complicados<br />
da pandemia resistimos e<br />
crescemos. Reforçamos a presença<br />
na internet com um site renovado e<br />
aumentamos o número de seguidores<br />
nas redes sociais. O que somos<br />
hoje é a medida <strong>das</strong> nossas possibilidades.<br />
O que desejamos é continuar<br />
a trabalhar e ir ao encontro, cada vez<br />
mais, <strong>das</strong> necessidades e expetativas<br />
dos nossos leitores, colaboradores,<br />
anunciantes. Estas têm sido as coordena<strong>das</strong><br />
do nosso percurso e continuarão<br />
a sê-lo.<br />
Evolução contínua<br />
O mundo que nos rodeia tem-se<br />
alargado e expandido de uma forma<br />
que era impensável há uns anos.<br />
Começamos a trabalhar numa altura<br />
em que os colaboradores entregavam<br />
os seus textos em papel e a maquete<br />
do jornal seguia, em disquete, até ao<br />
local de impressão. Não havia internet.<br />
Nem Google para as pesquisas...<br />
Revelávamos as fotos em papel e<br />
tinhamos dossiers para guardar os<br />
materiais de arquivo. A maior parte<br />
<strong>das</strong> pessoas não tinha telemóvel e<br />
esse foi um processo muito gradual<br />
até à massificação. Não sonhávamos<br />
com a existência <strong>das</strong> redes sociais e<br />
quanto seríamos ao mesmo tempo<br />
donos e escravos dessa grande teia.<br />
Neste intricado mundo social que<br />
cresceu além da nossa compreensão,<br />
a questão da sobrevivência dos meios<br />
de comunicação social, em particular<br />
da imprensa, coloca-se como o maior<br />
desafio que os mesmos enfrentam.<br />
No entanto, este perigoso desafio<br />
apresenta-se também como uma<br />
oportunidade, porque nunca foi tão<br />
grande a necessidade de informação<br />
útil e credível, que fale do setor<br />
com conhecimento e rigor e que dê<br />
a conhecer os possíveis caminhos do<br />
futuro.<br />
Chegámos ao número <strong>200</strong> graças<br />
à confiança dos leitores, à parceria<br />
com inúmeras casas de peças que<br />
distribuem o jornal aos seus clientes<br />
e, principalmente, à confiança de<br />
empresas e entidades que investem<br />
recursos publicitários no <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong>, sem os quais seria impossível<br />
manter durante dezassete anos,<br />
este órgão de imprensa especializada,<br />
com publicação mensal ininterrupta.<br />
Desde o primeiro número que apostámos<br />
na qualidade do papel e da<br />
impressão, assim como em conteúdos<br />
produzidos com o objetivo de levar<br />
informação útil e atualizada aos<br />
profissionais da reparação automóvel.<br />
O nosso processo de produção<br />
não parou no tempo, e fomos sempre<br />
evoluindo, adaptando os conteúdos<br />
e design gráfico às novas tendências<br />
<strong>das</strong> publicações impressas.<br />
O marco da edição Nº <strong>200</strong> do jornal<br />
impresso só demonstra o bom trabalho<br />
realizado por todos os profissionais<br />
que já passaram pela publicação,<br />
e que desenvolveram um jornalismo<br />
ético, responsável e transparente. É<br />
pois com muito orgulho que fazemos<br />
parte desta grande comunidade do<br />
pós-venda automóvel, num momento<br />
em que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> avança<br />
no digital e se consolida como o<br />
jornal impresso de maior cobertura<br />
nacional.<br />
Olhar o futuro<br />
No passado tivemos vários desafios.<br />
Agora, os desafios são outros, diferentes,<br />
é verdade, mas acreditamos<br />
que o JO está preparado para superar<br />
os obstáculos e continuar a oferecer<br />
conteúdo de qualidade aos leitores<br />
e um ótimo investimento para os<br />
anunciantes. Neste período, muitas<br />
publicações impressas ficaram pelo<br />
caminho, tendo sucumbido às redes<br />
sociais e internet, mas o JO continua,<br />
firme, forte e autêntico. Conseguimos<br />
manter a qualidade do jornal,<br />
apesar da crise económica que<br />
vivemos, que interfere diretamente<br />
nas nossas condições de trabalho,<br />
mas a equipe é lutadora, e supera todos<br />
os obstáculos que se apresentam.<br />
Além da edição impressa, também<br />
temos o nosso site e as redes sociais,<br />
que são alimenta<strong>das</strong> diariamente,<br />
com notícias, reportagens, entreviswww.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Setembro I 22 7
<strong>200</strong> EDIÇÕES JO<br />
ESTAMOS PRESTES A COMPLETAR 17 ANOS EM OUTUBRO,<br />
MAS NESTE MÊS DE SETEMBRO COMEMORAMOS A EDIÇÃO N° <strong>200</strong>.<br />
FAZER <strong>200</strong> EDIÇÕES DO JORNAL DAS OFICINAS, DESDE O ANO <strong>200</strong>5,<br />
SEM NENHUMA INTERRUPÇÃO, TEM SIDO UMA EMPREITADA CORAJOSA<br />
tas e vídeos. Ou seja, todos os canais<br />
estão disponíveis para que os nossos<br />
leitores estejam e sejam bem informados<br />
sempre, pois acreditamos que<br />
só assim conseguem conhecer a evolução<br />
do mercado, adaptando as suas<br />
empresas às mudanças e transformações<br />
que vão surgindo.<br />
Com esta capacidade editorial, o <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> tanto em sua versão<br />
impressa como na versão online,<br />
não é só uma referência no panorama<br />
editorial do aftermarket, mas<br />
também um património jornalístico<br />
que retrata com rigor a realidade do<br />
pós-venda automóvel nacional <strong>das</strong><br />
últimas déca<strong>das</strong>. Nas <strong>200</strong> edições<br />
já publica<strong>das</strong> do JO, os leitores vão<br />
poder encontrar sempre informação<br />
útil para as suas empresas. Portanto,<br />
estamos no caminho certo, o que<br />
pode ser comprovado pela nossa longa<br />
existência, mantendo um alto padrão<br />
de qualidade que não se apaga<br />
com o tempo.<br />
Agradecemos aos nossos leitores pela<br />
confiança que nos foi depositada e<br />
aos nossos parceiros que anunciam<br />
no JO e que são fundamentais para<br />
que este trabalho continue a acontecer.<br />
Durante <strong>200</strong> edições foram muitos<br />
os acontecimentos que marcaram a<br />
história do JO. Na impossibilidade<br />
de falarmos de todos, lembramos<br />
que to<strong>das</strong> as edições desde o Nº 1,<br />
estão disponíveis em PDF no site<br />
do JO em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.<br />
com. Pode reler e imprimir todos ao<br />
artigos publicados nas <strong>200</strong> edições<br />
já publica<strong>das</strong> até hoje. Visualizar as<br />
edições antigas do JO é também uma<br />
forma de ficar a conhecer melhor a<br />
evolução do aftermarket no nosso<br />
país nas últimas duas déca<strong>das</strong>. Desejamos<br />
boas leituras e que continue a<br />
acompanhar o JO nas próximas <strong>200</strong><br />
edições. l<br />
DADOS JO OFFLINE / ONLINE 2021/22<br />
Partilhamos a seguir alguns dados relativos ao<br />
desempenho do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> na atualidade,<br />
quer no formato impresso em papel, quer no online<br />
- Na edição em papel do JO imprimimos<br />
anualmente 110.000 exemplares (10.000<br />
exemplares mensais x 11 meses)<br />
- No formato digital do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
alcançamos por ano 450.000 visualizações<br />
- No digital, o site jornal<strong>das</strong>oficinas.com,<br />
chegou em 2021 às 192.000 pageviews<br />
- A nossa newsletter digital é rececionada<br />
semanalmente por mais de 22.000 emails<br />
- O canal youtube JOTV em 2021 teve, em<br />
todos os vídeos que editamos, aproximadamente<br />
150.000 visualizações<br />
- Nas redes sociais, o facebook do JO conta<br />
com 16.150 seguidores e tem um alcance<br />
mensal de 88.000 views<br />
- O Instagram tem atualmente 2057 seguidores<br />
e 1661 contas alcança<strong>das</strong><br />
- O Twitter e o Linkedin contam com 5428 e<br />
7495 impressões, enquanto o canal Youtube<br />
alcançou 795.428 views<br />
- No total, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> regista<br />
5.977.636 publicações digitais, desde que<br />
está presente online<br />
8 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
TESTEMUNHOS DOS LEITORES<br />
O QUE PENSAM DE NÓS!<br />
Com a publicação da edição Nº <strong>200</strong> quisemos saber o que os protagonistas do mercado pensam de nós, que mais valias trouxe<br />
para o aftermarket nacional a publicação <strong>das</strong> duzentas edições e que papel acham que o JO deve desempenhar neste novo<br />
aftermarket que está a nascer. As respostas que publicamos falam por si e são um estímulo para fazermos mais e melhor<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é um meio de<br />
O comunicação extremamente prestativo,<br />
tanto sob a ótica da empresa que comunica,<br />
quanto do leitor. Como distribuidores e<br />
retalhistas, percebemos o JO como um canal de<br />
suma importância para estabelecer um vínculo<br />
com o nosso target. Uma ligação que transcende<br />
o objetivo meramente comercial e foca-se em<br />
estabelecer uma relação de confiança e<br />
credibilidade, o que é reforçado pelo meio de<br />
inserção. As nossas marcas de aftermarket<br />
Civiparts, AS Parts e OneDrive guiam-se por uma<br />
comunicação transparente, clara e honesta para a<br />
manutenção da relação com todos os parceiros, e<br />
por isso a importância da parceria com um meio<br />
que partilha dos mesmos princípios. Dada a difícil<br />
conjuntura pela qual atravessamos, apenas<br />
sobreviverão as empresas aftermarket com fortes<br />
investimentos em inovação, digitalização e<br />
eficiência. Uma comunicação constante,<br />
estruturada e que transmita esses investimentos,<br />
é igualmente imprescindível para a vantagem<br />
competitiva dos distribuidores e retalhistas e,<br />
neste sentido, o JO cumpre, mais uma vez, o<br />
papel de formar e informar.<br />
Isabel Basto<br />
COO Aftermarket Portugal<br />
do Grupo Nors.<br />
JO é um meio de referência no aftermarket<br />
O português, pela sua resiliência em estar<br />
sempre junto do mercado ao longo dos anos,<br />
mesmo em momentos muito difíceis para o sector,<br />
mas também pela permanente tentativa de inovar<br />
na forma de comunicar e acrescentar valor no<br />
aftermarket. O JO foi promotor de simpósios<br />
nacionais, workshops regionais, desenvolveu<br />
eventos em feiras do aftermarket, desenvolveu<br />
programas temáticos de grande valor para o sector,<br />
que utilizaram os meios tradicionais e os meios<br />
digitais. Por tudo isto, o aftermarket é hoje mais<br />
informado e mais robusto, também graças à<br />
capacidade e à coragem do JO em fazer e, fazer<br />
diferente acrescentando valor. Tem o enorme<br />
desafio em se adaptar a um aftermarket que já não<br />
é separado entre OE e IAM, a um aftermarket que é<br />
transversal a vários segmentos da nova indústria da<br />
mobilidade e ainda às máquinas e equipamentos<br />
industriais. Terá também de adaptar a sua<br />
linguagem e os seus conteúdos, a um cliente-alvo<br />
cada vez mais informado e exigente. Nivelar por<br />
cima na qualidade de tudo o que venha a fazer no<br />
futuro, será um dos seus maiores desafios. A<br />
alteração do modelo de negócio que durou<br />
déca<strong>das</strong>, suportado exclusivamente em<br />
publicidade e patrocínios, terá também de se<br />
alterar. O JO não poderá ser um jornal focado<br />
apenas em oficinas independentes, mas sim um<br />
meio de comunicação que produz informação de<br />
elevadíssima qualidade, partilhada de forma<br />
inovadora com o sector. Terá ainda de ser um<br />
promotor de eventos de grande impacto a nível<br />
nacional e regional e, criador de soluções, para um<br />
novo aftermarket (OE e IAM), que ele também<br />
deixará de ser “pós-venda”, para ser “Soluções de<br />
Mobilidade” em toda a cadeia de distribuição.<br />
Dário Afonso<br />
diretor geral ACM<br />
Business Performance<br />
ANECRA tem mantido ao longo da sua<br />
A história, uma relação próxima com os<br />
meios de comunicação, em particular com os<br />
especializados no sector automóvel, e o JO é um<br />
bom exemplo desta estratégia de cooperação da<br />
nossa Associação, a qual foi mantida e<br />
incrementada ao longo dos seus já muitos anos<br />
de relação, face ao nosso reconhecimento da sua<br />
particular relevância na atividade do pós-venda,<br />
área onde a ANECRA tem uma enorme<br />
representatividade, suportada por milhares de<br />
empresas Associa<strong>das</strong>. Consideramos portanto o<br />
JO um meio de comunicação muito importante<br />
para o aftermarket, apreciando positivamente os<br />
seus conteúdos por bastante diferenciados e bem<br />
elaborados, que podem ajudar de facto os<br />
empresários do sector a conhecerem e melhor<br />
perceber as tendências deste exigente mercado.<br />
Os resultados obtidos relativamente ao seu<br />
reconhecimento e notoriedade, leva-nos a crer<br />
que o JO se deve manter fiel à sua linha de ação,<br />
acompanhando as mutações que este negócio vai<br />
tendo, de forma a ajudar os seus leitores a terem<br />
um conhecimento atempado <strong>das</strong> enormes<br />
alterações que irão surgir nos futuros modelos do<br />
seu negócio.<br />
Alexandre Ferreira<br />
presidente da direção<br />
da ANECRA<br />
em qualquer dúvida, o JO é um meio<br />
S necessário para o aftermarket. Há<br />
muitas razões, e é difícil resumi-las to<strong>das</strong> em<br />
poucas linhas. O JO é um meio de comunicação<br />
que difunde informação, cria opinião e atua<br />
como altifalante em defesa do aftermarket. As<br />
reportagens e iniciativas desenvolvidos são<br />
excelentes, atuais e inovadores. E como exemplo<br />
e resumo destas iniciativas, destacamos a Gala<br />
TOP 100, uma referência no setor, o JO TV, o<br />
trabalho na expoMECÂNICA ou os podcasts. E<br />
tudo isto não seria possível sem a equipa<br />
profissional, envolvida e sempre próxima. Uma<br />
equipa 100% Aftermarket. O JO deve continuar<br />
a linha de trabalho que tem desenvolvido e<br />
seguido desde a sua criação. Com<br />
imparcialidade, proximidade e diferenciação,<br />
deve continuar no caminho da inovação e<br />
adaptação a novos formatos de comunicação e<br />
deve continuar a ser um altifalante em defesa<br />
do setor pós-venda. As suas reportagens devem<br />
continuar na linha da excelência, e a paixão da<br />
equipa pelo seu trabalho e pelo nosso sector<br />
deve continuar a ser sentida. Auguro um futuro<br />
promissor, felicito por estas <strong>200</strong> edições e<br />
desejo-lhe as maiores felicidades para as<br />
próximas <strong>200</strong> edições, que certamente virão.<br />
José Luis Bravo<br />
diretor geral Aser<br />
Aftermarket Automotive<br />
O JO é um meio de comunicação<br />
O fundamental para o aftermarket. Não só<br />
pelo prestígio, percurso e reputação no mercado,<br />
mas também pela capacidade de informar e<br />
esclarecer numa era em que a informação e o<br />
conhecimento circulam a uma velocidade<br />
estonteante. Por outro lado, a diversidade de<br />
ferramentas utiliza<strong>das</strong>, iniciativas coloca<strong>das</strong> em<br />
prática e eventos organizados são outro ponto<br />
pelo qual temos de destacar o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
como um meio de comunicação fundamental<br />
para o aftermarket nacional. O seu papel no<br />
futuro deve manter-se como meio de<br />
comunicação sólido e cuja informação e análises<br />
são muito importantes não só para o dia-a-dia de<br />
cada empresa, mas também para analisar<br />
potenciais apostas futuras. Mas como o JO não é<br />
só o jornal em si, queremos desejar que o papel<br />
desempenhado seja o de aproximar cada vez mais<br />
os diferentes players deste mercado com vista ao<br />
seu crescimento global que será certamente<br />
benéfico para todos.<br />
Tiago Domingos<br />
diretor de marketing<br />
da Auto Delta<br />
Consideramos o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> um<br />
C meio de comunicação muito benéfico<br />
para o aftermarket, pois revela ser um ótimo<br />
suporte para a aquisição de informação pelos<br />
intervenientes deste setor, através <strong>das</strong> suas<br />
notícias completas e rigorosas, e dos seus artigos<br />
sempre muito bem fundamentados. As<br />
entrevistas que publica contêm sempre muito<br />
conteúdo interessante, que permite aos leitores<br />
adquirir um maior conhecimento <strong>das</strong> várias<br />
atividades e intervenientes do aftermarket,<br />
muitas vezes dando visibilidade a ótimos projetos<br />
que merecem de ser divulgados. Como meio de<br />
comunicação empreendedor, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
procura inovar nas suas ações e criar novos<br />
projetos e atividades, como a Competição Melhor<br />
Mecatrónico ou a Campanha Reuse aftermarket,<br />
O NOSSO LEMA É APRESENTAR CONTEÚDOS RELEVANTES, TENDO COMO BASE<br />
FONTES RECONHECIDAS, BEM COMO OUVIR E SER A VOZ DOS NOSSOS LEITORES,<br />
QUER SEJAM PEQUENAS OFICINAS OU GRANDES GRUPOS DO SETOR AUTOMÓVEL<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 9
<strong>200</strong> EDIÇÕES JO<br />
que dinamizam o setor e promovem um maior<br />
conhecimento sobre várias temáticas para todos<br />
os seus leitores. Esta pro atividade na criação de<br />
ações inovadoras e promoção de novos eventos,<br />
são muito importantes para a dinâmica do nosso<br />
setor. Na nossa perspetiva, o JO deve posicionarse<br />
como parceiro dinamizador e agregador junto<br />
dos players do mercado, mantendo o seu<br />
empreendedorismo e energia na criação e<br />
inovação de novas ações e projetos, que se<br />
revelam verdadeiras mais-valias e contribuem<br />
para a evolução do aftermarket em Portugal.<br />
Flávio Menino<br />
diretor Marketing<br />
e Comunicação Autozitânia<br />
claro que o JO é um meio de<br />
É comunicação importante para o mercado.<br />
A sua história construída ao longo de <strong>200</strong> edições<br />
mostram um percurso sempre próximo dos<br />
players do aftermarket com o objetivo de levar<br />
boa informação e de ajudar a realizar bons<br />
negócios. O papel que o JO deve desempenhar<br />
neste novo aftermarket, em primeiro lugar,<br />
deverá ser aquele que o próprio aftermarket<br />
necessita em função de toda uma nova realidade<br />
que estamos a passar. Saber identificar estas<br />
necessidades e convertê-las em conteúdos e<br />
ações que gerem mais valias para o seu público,<br />
parece-nos ser o grande desafio.<br />
Virgílio Maia<br />
MC Specialist Portugal<br />
e Espanha da Axalta<br />
u posso afirmar que, “felizmente” o<br />
E aftermarket em Portugal teve o privilégio<br />
de contar ao longo de praticamente duas déca<strong>das</strong>,<br />
com uma publicação como o JO! Na minha<br />
perspetiva foi uma mais valia para o nosso setor,<br />
demonstrando sempre isenção, rigor e<br />
profissionalismo. É a meu ver uma publicação<br />
necessária e essencial para o IAM em Portugal, pois<br />
traz inequivocamente benefícios que todos<br />
deveriam reconhecer. O JO, tal como o aftermarket,<br />
terá de se ir ajustando às evoluções tecnológicas,<br />
que ocorrem a velocidades alucinantes. Como tal,<br />
eu acredito verdadeiramente que essas adaptações<br />
serão um enorme desafio para o JO, mas que estou<br />
certo que se irão concretizar, demonstrando uma<br />
vez mais a sua resiliência e profissionalismo. A<br />
comunicação e partilha de informação é cada vez<br />
mais importante nos dias de hoje, e o JO irá<br />
certamente privilegiar o aftermarket em Portugal<br />
nesse sentido, e num futuro longo. Bem hajam!<br />
Joaquim Candeias<br />
diretor geral Ferdinand<br />
Bilstein Portugal<br />
JO ocupa um lugar muito importante na<br />
O comunicação social especializada do<br />
aftermarket. Permite-nos divulgar e ter acesso a<br />
inúmeras informações e conteúdos indispensáveis<br />
para nos mantermos atualizados e progredirmos<br />
neste sector, nomeadamente: novos produtos,<br />
eventos, empresas, formação técnica e comercial,<br />
entrevistas e opiniões, etc., constituindo uma<br />
verdadeira mais valia para todos os profissionais<br />
que nele operam. O papel a desempenhar no<br />
futuro será certamente o de continuar a informar,<br />
divulgar e formar, com o habitual rigor, isenção e<br />
dinamismo que o caracteriza. Porventura, como<br />
acontece com qualquer empresa ou entidade,<br />
terá que continuar a apostar na digitalização,<br />
como forma de melhorar processos e ser mais<br />
eficiente e, simultaneamente, conseguir chegar<br />
(ou incrementar a sua presença) junto de outros<br />
“público-alvo”, como é o caso da nova geração<br />
que se vai integrando no aftermarket.<br />
Rui Bolas<br />
administrador da Bolas<br />
JO fez um trabalho de grande<br />
O consistência ao longo destes 17 anos,<br />
conseguindo acompanhar um setor bastante<br />
dinâmico como é o aftermarket. Fê-lo com<br />
elevada coerência e consistência, conseguindo<br />
envolver e dar voz a todos os intervenientes ativos<br />
do nosso mercado. O aftermarket vive uma fase<br />
de uma dinâmica incrível e há que saborear este<br />
momento. Agora que o JO já demonstrou ser um<br />
ator importante do nosso setor, deve aproveitar<br />
os desafios que o futuro nos traz para ganhar<br />
cada vez mais a sua própria voz, sem medos e<br />
mantendo os valores que vos caracterizam.<br />
Muitos parabéns pelo vosso percurso!<br />
Marta Buceta<br />
diretora marketing<br />
e comunicação ContiTech<br />
JO é um meio de comunicação muito<br />
O importante para o setor do aftermarket<br />
em Portugal. A sua longa história de 17 anos é a<br />
prova. Ao longo deste período dedicou-se às<br />
questões mais importantes do pós-venda<br />
automóvel, à informação pertinente sobre<br />
legislação, gestão, novidades e boas práticas. As<br />
empresas necessitam de uma comunicação<br />
próxima, que só pode ser realizada por um meio<br />
que conhece bem as suas preocupações e que<br />
através da publicação de artigos consegue<br />
apresentar soluções de gestão. O JO é um meio sem<br />
dúvida que se enquadra nesta definição. É também<br />
um meio reconhecido pelas novas formas de<br />
comunicação adapta<strong>das</strong> à atualidade, consistentes<br />
10 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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<strong>200</strong> EDIÇÕES JO<br />
e sempre com informação de qualidade e<br />
credibilidade. O aftermarket está a ter numa<br />
transição muito rápida, da qual ninguém estava a<br />
espera. Os novos modelos de negócio, Green Deal,<br />
viaturas comunicantes e autónomas, digitalização,<br />
a realidade COVID e ultimamente a Guerra na<br />
Ucrânia alteraram de uma forma muito<br />
significativa o funcionamento do setor automóvel,<br />
criando um novo aftermarket. Face a este<br />
enquadramento as empresas têm uma tarefa<br />
muito exigente e difícil: a adaptação à nova<br />
realidade. Acredito que só quem conseguir alterar o<br />
funcionamento da sua empresa por forma a<br />
corresponder às novas exigências do mercado<br />
poderá continuar a sua atividade, caso contrário o<br />
risco de sobrevivência é muito alto. E neste ponto o<br />
papel da comunicação é fundamental. O JO é um<br />
meio privilegiado para informar o setor sobre to<strong>das</strong><br />
as novidades em várias áreas, nomeadamente:<br />
decisões políticas, situação económica, novas<br />
formas de gestão, novos equipamentos, soluções<br />
oficinais, estudos e estatísticas. As empresas<br />
poderão continuar a encontrar no JO uma ajuda<br />
imprescindível na adaptação do negócio através<br />
dos artigos no jornal – opinião de especialistas,<br />
casos práticos de sucesso e estudos comparativos<br />
sobre as tendências dos últimos anos. Desejo muito<br />
sucesso na continuação do bom trabalho em prol<br />
do setor e com informação sempre importante e<br />
útil para o sector. Um bem haja para toda a equipa!<br />
Neli Valkanova<br />
secretária geral da ARAN<br />
esde que comecei a trabalhar nesta área<br />
D que o JO já existia. Já lá vão 17 anos! O<br />
facto de se manter ainda em atividade terá com<br />
certeza algum significado. Na Euromais,<br />
consideramos o JO, bem como as iniciativas a que<br />
normalmente está associado, muito importante na<br />
divulgação do que se passa no aftermarket em<br />
Portugal. A informação é credível e os temas atuais.<br />
A presença em várias plataformas aumenta a<br />
facilidade de acesso à informação, através de<br />
qualquer meio o que o torna mais atrativo. O JO<br />
deve continuar a ser um elemento de promoção de<br />
novas iniciativas, como a Gala TOP 100 e o Melhor<br />
Mecatrónico, entre outras. Ao dinamizar este tipo<br />
de atividades está integrado com a comunidade do<br />
aftermarket o que lhe permite estar na primeira<br />
linha do conhecimento do mesmo. O aftermarket<br />
em Portugal irá, na nossa opinião, sofrer alterações<br />
nos próximos três anos, que precisam de<br />
acompanhamento e divulgação. O papel do JO<br />
deve ser o de estar atento às tendências, divulgar<br />
informação sobre o mercado nacional, mas não só.<br />
Deve estar atento ao que se passa a nível<br />
internacional e informar as empresas portuguesas<br />
<strong>das</strong> tendências. É importante ter um orgão de<br />
comunicação ativo, com informação e opiniões<br />
esclareci<strong>das</strong>, para assim poder ajudar os nossos<br />
empresários a tomar as melhores decisões para os<br />
seus negócios.<br />
Manuel Felix<br />
diretor geral Euromais<br />
erecidamente, o JO chega à edição <strong>200</strong><br />
M<br />
com o estatuto de referência<br />
fundamental nos media portugueses dedicados<br />
ao aftermarket. Como parceiros e leitores de<br />
longa data, a EUROPART Portugal felicita o<br />
fundador e toda a sua equipa por tão bonito<br />
marco. Deve continuar o papel que tem tido no<br />
que toca à sua grande proximidade com o<br />
mercado e de isenção na informação que presta,<br />
adaptando as suas ferramentas de divulgação a<br />
tempos cada vez mais digitais, como tão bem<br />
tem feito nos anos mais recentes.<br />
Heitor Manuel Santos<br />
administrador EUROPART<br />
Portugal<br />
á passaram 17 anos desde a 1ª edição?<br />
J Parece que foi ontem! Da altura, recordo o<br />
debate “fervoroso” <strong>das</strong> ideias, num projeto que se<br />
pretendia despretensioso, inovador, útil e<br />
verdadeiramente informativo. A ideia era simples<br />
“fazer mais e melhor” - as ideias simples são<br />
sempre as melhores! Olhando em perspetiva, 17<br />
anos depois, diria que a missão foi inteiramente<br />
conseguida e cumprida – mas não foi por acaso.<br />
Hoje, quer o JO, assim como outras publicações da<br />
“AP Comunicação”, entretanto leva<strong>das</strong> a cabo,<br />
conjuntamente com uma vasta lista de outras<br />
importantes - e notórias - iniciativas e eventos,<br />
prestigiantes para o setor do aftermarket, tornam o<br />
grupo “AP Comunicação” numa espécie de “canivete<br />
suíço” informativo do aftermarket em Portugal. Na<br />
Equiassiste temos por hábito não iniciar o dia de<br />
trabalho sem “dar uma vista de olhos” ao JO. No<br />
projeto moderno e audaz do “<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>”,<br />
um nome destacar-se-ia como “elo dinamizador”!<br />
Na verdade é como se diz “…projetos especiais<br />
requerem sempre personalidades empenha<strong>das</strong> e<br />
também especiais!”. Recordando todo o<br />
impressionante trajeto até à data, é com toda a<br />
justiça que não posso deixar de referir uma pessoa<br />
como peça chave do êxito alcançado pelo que é<br />
hoje o maior grupo de comunicação do aftermarket<br />
em Portugal. O seu nome é João Vieira e, pelos<br />
vistos, continua a fazer o que prometeu há 17 anos<br />
de forma singela e modestamente – “…fazer mais<br />
e melhor”!<br />
Vitor Fontes<br />
gerente da Equiassiste<br />
ano de 2020 começou de forma diferente<br />
O em todo o mundo, especialmente no que<br />
diz respeito à pandemia causada pelo Covid 19.<br />
Vários lugares passaram a vivenciar cenários<br />
preocupantes, particularmente com os impactos<br />
negativos, em diferentes escalas, na saúde e na<br />
economia <strong>das</strong> pessoas e <strong>das</strong> empresas. A pandemia<br />
tomou conta <strong>das</strong> reportagens, por meio <strong>das</strong><br />
informações, com certa razão e necessidade, fruto<br />
do isolamento, distanciamento social e da<br />
necessidade em resolver os seus impactos. Apesar<br />
desse quadro, o JO não deixou de ser publicado,<br />
permaneceu fiel à sua missão de trazer o mundo e<br />
as novidades do aftermarket, tanto em papel como<br />
no digital, de entrevistar e dar voz aos principais<br />
protagonistas, de participar e visitar feiras, de<br />
organizar eventos memoráveis para os profissionais<br />
e para as oficinas, e de forma exemplarmente<br />
resiliente, continuou a ser a principal voz e eco, de<br />
tudo o que acontece no setor. Se o papel do JO<br />
durante a pandemia foi preponderante para a<br />
atualidade do sector, numa altura em que os<br />
eventos presenciais foram cancelados, as reuniões<br />
evita<strong>das</strong> e os contactos sociais e empresariais<br />
amputados, tenho para mim, que o futuro nos trará<br />
um melhor e maior JO. O seu principal papel é,<br />
antes de tudo, o compromisso com os valores de<br />
um jornalismo de qualidade, sem esquecer a<br />
contemporaneidade dos temas, ir ao fim do mundo<br />
por uma notícia ou novidade e dando voz ao setor,<br />
tanto no papel quanto no digital.<br />
José Manuel Costa<br />
diretor da Kikai<br />
esmo não sendo um meio exclusivo no<br />
M<br />
sector, é efetivamente merecedor de um<br />
especial destaque, pela sua longevidade e, acima<br />
de tudo, pela qualidade e proximidade com que<br />
acompanhou, bem de perto, os desenvolvimentos<br />
do sector. Sempre com a devida imparcialidade<br />
que se exige a um trabalho jornalístico, assim<br />
como uma indubitável qualidade, tanto no que<br />
concerne às suas publicações, como aos eventos<br />
que regularmente protagonizam, de forma<br />
inovadora e disruptiva, e sempre com a<br />
capacidade de dar destaque aos diversos players<br />
do aftermarket nacional – grossistas, retalhistas e<br />
oficinas, assim como às próprias marcas<br />
fabricantes de peças, ferramentas, equipamentos<br />
oficinais, entre outros. O JO é uma referência no<br />
setor. Aquilo que consideramos ser um dos fatores<br />
mais importantes para garantirmos um serviço de<br />
qualidade no nosso dia-a-dia, aos nossos clientes,<br />
é coerência e consistência. O JO, mantendo o seu<br />
alinhamento, garantidamente que continuará a<br />
desempenhar um papel importante no setor,<br />
informando todos os participantes e promovendo<br />
a informação, de forma transversal, alargada e<br />
independente.<br />
Miguel Melo<br />
diretor geral MCoutinho<br />
Peças | AZ Auto<br />
ara nós, o JO é um indicador de<br />
P tendências e desenvolvimentos e dá<br />
sempre uma visão perfeita do aftermarket<br />
português. O que também apreciamos são as<br />
iniciativas como o Melhor Mecatrónico e a Gala<br />
TOP 100, onde gostamos de participar. Em<br />
suma, estamos satisfeitos por termos um<br />
parceiro de confiança como o JO em Portugal e<br />
agradecemos a cooperação perfeita. Como a<br />
roda do tempo e do desenvolvimento está a<br />
girar cada vez mais rápido, o desafio para o JO<br />
será continuar sempre atualizado. É importante<br />
ter uma comunicação fiável que mantenha os<br />
seus leitores e parceiros atualizados e que esteja<br />
muito próxima do mercado de pós-venda. E nós<br />
confiamos, que o JO estará lá!<br />
Simone Dolle<br />
diretora marketing<br />
e comunicação Meyle<br />
JO é na minha opinião uma referência no<br />
0 panorama editorial do aftermaket<br />
nacional, um dos mais antigos e que chega a mais<br />
pessoas. Raras são as vezes em que entramos<br />
A EDIÇÃO Nº <strong>200</strong> DO JO ASSINALA-SE NUM MOMENTO DE TRANSIÇÃO PARA O PAÍS,<br />
COM A INFLAÇÃO A ATINGIR NÍVEIS HISTÓRICOS, A INSTABILIDADE GEOPOLÍTICA,<br />
A ESCASSEZ DE PRODUTO E A INCERTEZA QUANTO À POSSIBILIDADE DE<br />
RESISTÊNCIA DAS EMPRESAS AFTERMARKET NO FUTURO<br />
12 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
numa loja ou numa oficina e não vemos um<br />
exemplar do JO na mesa ou no balcão.<br />
Relativamente ao conteúdo é bastante diverso e<br />
aborda várias dimensões dos diversos negócios<br />
do aftermarket. Por tudo isto é um meio de<br />
excelência para anunciantes e profissionais. Terá<br />
com certeza um papel central nos novos desafios<br />
do setor, juntando as empresas e as pessoas, e<br />
continuando a acompanhar bem de perto a<br />
evolução dos negócios em Portugal e no<br />
estrangeiro.<br />
Jorge Costa Pinto<br />
administrador da MF Pinto<br />
ntes de mais devemos parabeniza-los<br />
A pelo brilhante percurso que têm tido ao<br />
longo destes anos. O JO é um meio de<br />
comunicação reconhecido no mercado e lidera a<br />
comunicação no setor aftermarket em Portugal.<br />
Foi a primeira editora a especializar-se neste setor<br />
e conta com uma equipa conhecedora do<br />
mercado. Chega a to<strong>das</strong> as redes oficinais e<br />
oficinas independentes e os seus conteúdos são<br />
do interesse de todos os profissionais do setor.<br />
Com os olhos postos no futuro, o JO deverá<br />
continuar a fomentar as boas práticas nesta área<br />
e continuar a dinamizar iniciativas e eventos, tão<br />
importantes para as empresas deste sector.<br />
Manuel Guedes Martins<br />
gerente da MGM<br />
JO é um meio de comunicação<br />
O independente que aproxima o leitor da<br />
realidade do mercado independente e mantém<br />
todo o setor informado de forma direta e<br />
verdadeira com opiniões de todos os pontos de<br />
vista possíveis. Continuar a fornecer informação<br />
verdadeira para que seja o leitor a tirar as<br />
conclusões de qualquer questão relacionada com<br />
o mercado pós-venda com total liberdade, sem<br />
ser condicionado por uma opinião partidária,<br />
deve ser o seu principal objetivo. Honestidade e<br />
transparência são a chave para o prestígio do JO.<br />
carlos garcia<br />
diretor venda ngk europe<br />
omo uma <strong>das</strong> principais publicações de<br />
C aftermarket em Portugal, o JO tem<br />
desempenhado um papel fundamental no setor<br />
ao longo dos seus anos de atividade, não só<br />
divulgando as novidades do aftermarket, mas<br />
também como uma ferramenta que tem<br />
contribuído efetivamente para o<br />
desenvolvimento do setor, com análise rigorosa e<br />
aprofundada dos principais desafios enfrentados<br />
por quem faz parte deste mercado, bem como<br />
localizar as lacunas ou destacar os pontos fortes<br />
do aftermaket português. Desta forma, tem sido<br />
muito útil na deteção de novas oportunidades de<br />
negócio que permitiram o crescimento <strong>das</strong><br />
empresas de pós-venda, tanto fabricantes como<br />
distribuidores e oficinas. Neste período de uma<br />
complexidade sem precedentes em que nos<br />
encontramos, com uma pandemia que não cede,<br />
problemas logísticos, a ameaça de uma recessão<br />
económica provocada pelos preços da energia e a<br />
guerra na Ucrânia, to<strong>das</strong> as empresas do setor<br />
encontram-se numa situação que as obriga a<br />
adaptarem-se para seguir em frente. A isso<br />
devemos acrescentar as crescentes deman<strong>das</strong> dos<br />
clientes, que exigem cada vez mais e melhores<br />
produtos e serviços. É justamente neste momento<br />
que se fazem necessárias publicações rigorosas<br />
como o JO, que nos ajudam a entender a real<br />
situação do setor e, com suas informações, nos<br />
oferecem possíveis alternativas e caminhos para o<br />
desenvolvimento <strong>das</strong> empresas que atuam no<br />
mercado português do aftermarket. Sem dúvida,<br />
e mais do que nunca, deve desempenhar o papel<br />
de reunir sinergias entre os diferentes players do<br />
setor. Em suma, trata-se de reforçar a sua posição<br />
como media de referência e agregar valor a toda<br />
a cadeia para promover um crescimento que<br />
beneficie a todos.<br />
Fernando Díaz<br />
CEO da Olipes<br />
stá de parabéns o JO e a toda a sua<br />
E equipa por este marco que é a edição<br />
<strong>200</strong>, número redondo mas que reflete o excelente<br />
trabalho que tem vindo a ser desenvolvido por<br />
toda a estrutura. O JO tem-se apresentado como<br />
um meio essencial na comunicação do<br />
aftermarket em Portugal, sendo mesmo uma<br />
referência nessa mesma comunicação, com<br />
conteúdos, divulgações e entrevistas pertinentes,<br />
mantendo uma abrangência de notícias de todo o<br />
setor do aftermarket, o que faz com que os<br />
profissionais se mantenham informados <strong>das</strong><br />
novidades que vão surgindo. O JO terá de manter<br />
e aumentar o papel relevante que tem neste<br />
momento e continuar com os processos de<br />
digitalização que cada vez mais serão as apostas<br />
para o futuro em todos os setores do aftermarket.<br />
Pedro Meira Ferreira<br />
gerente da Quimirégua<br />
onsideramos o JO um meio de<br />
C comunicação importante para o<br />
aftermarket nacional. Ao longo da sua atividade<br />
tem manifestado uma postura construtiva e de<br />
apoio ao setor. As importantes iniciativas que tem<br />
desenvolvido ao longo dos anos, como, por<br />
exemplo, o Melhor Mecatrónico e o Challenge<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 13
<strong>200</strong> EDIÇÕES JO<br />
<strong>Oficinas</strong>, tem aumentado o reconhecimento do<br />
nosso setor e a qualidade dos eventos tem sido<br />
muito elevada. O JO continua a ser uma referência<br />
nos media do aftermarket automóvel em Portugal<br />
e o seu trabalho está bem presente, nas empresas<br />
do setor. Esperamos que continue a ter uma<br />
postura imparcial, com um objetivo construtivo. A<br />
transformação que o setor atravessa e para a qual<br />
nos estamos a preparar, exige fontes de informação<br />
e conhecimento de teor global, credíveis e<br />
construtivos. Acreditamos que o JO continuará a<br />
criar mecanismos de informação e conhecimento,<br />
que ajudem as empresas do setor a sentirem-se<br />
acompanha<strong>das</strong> em tempo real. Os novos desafios<br />
serão mais facilmente superados se o mercado<br />
estiver munido de informação de qualidade, para a<br />
qual contamos com o JO para muitos e bons anos!<br />
Nuno Wheelhouse Reis<br />
administrador<br />
da Redeinnov<br />
JO apareceu e a diferença de<br />
O acompanhamento a todo o aftermarket<br />
notou-se desde logo. Iniciativas únicas<br />
acompanharam a evolução bombástica de um<br />
meio de comunicação que até então não existia.<br />
Foi formador de muitos outros profissionais nesta<br />
área. Só por isto diz tudo. O papel que tem que<br />
desempenhar no futuro não sei, mas sei o que<br />
está a fazer, e que está a ser bem feito. Uma boa<br />
cobertura a nível nacional e internacional de todo<br />
o aftermarket. Para quem está ao lema <strong>das</strong><br />
empresas, nota-se uma evolução crescente de<br />
meios de comunicação que o JO está a<br />
implementar no desenrolar do seu trabalho.<br />
Rui Lopes<br />
diretor geral da RPL Clima<br />
JO posicionou-se sem dúvida como a<br />
O publicação de referência para o setor<br />
aftermarket em Portugal. Atingir <strong>200</strong> números é<br />
um marco ao alcance de poucas publicações, e<br />
demonstra o valor que os seus leitores profissionais<br />
lhe atribuem. Fornece informação útil sobre<br />
questões atuais do mercado, sem esquecer o<br />
conteúdo técnico cada vez mais importante. Em<br />
suma, considero que, após consultar cada edição<br />
que recebo, sou informada sobre a situação do<br />
mercado pós-venda em Portugal. O aftermarket<br />
está a enfrentar uma fase emocionante, marcada<br />
por uma transformação total. É um processo<br />
gradual que, embora tenha começado há alguns<br />
anos, já é imparável. Ter um meio de comunicação<br />
independente, com uma forte presença no<br />
ambiente digital, é essencial para manter os<br />
profissionais informados sobre as ameaças e<br />
oportunidades que surgem. Creio que este é<br />
precisamente o papel do JO: acompanhar todos nós<br />
que fazemos parte do aftermarket, fornecendo<br />
informações precisas e úteis que nos ajudam nos<br />
desafios que enfrentamos todos os dias.<br />
Marta Alejos<br />
diretora marketing<br />
Schaeffler Iberia<br />
JO tem sido de grande utilidade e um<br />
O parceiro de confiança de todos os<br />
players deste mercado. É uma fonte de<br />
divulgação de notícias e informações, mantendo<br />
os seus leitores mais atualizados. O seu papel<br />
deve continuar a ser o de promoção de novos<br />
produtos e divulgação de novidades,<br />
principalmente técnicas, promover iniciativas de<br />
sucesso com as publicações e as competições,<br />
nomeadamente a revista TOP 100<br />
Distribuidores, a Gala TOP 100, o Melhor<br />
Mecatrónico e Challenge <strong>Oficinas</strong>, e os novos e<br />
esperados com expetativa Aftermarket Summit<br />
e Revista TOP100 – <strong>Oficinas</strong>.<br />
Paulo Pimentel Torres<br />
gerente Vieira & Freitas<br />
ostaria de aproveitar esta oportunidade<br />
G para felicitar e agradecer a todos aqueles<br />
que participaram no <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> ao longo<br />
de todo este tempo. Na Diesel Technic Iberia,<br />
gostámos muito de ler estas <strong>200</strong> edições e<br />
tem-nos servido eficientemente para nos manter<br />
a par de tudo o que se passa no mercado<br />
pós-venda português. Também tem sido muito<br />
útil para comunicarmos os novos produtos <strong>das</strong><br />
nossas marcas e os serviços que temos vindo a<br />
desenvolver para os distribuidores e os seus<br />
clientes de oficinas profissionais. Por esta razão,<br />
sempre sentimos que a DT Spare Parts, a nossa<br />
marca premium, deveria estar presente para<br />
apoiar-vos, e esperamos estar convosco durante<br />
muitos mais anos. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
demonstrou uma excelente capacidade de<br />
adaptação às exigências dos leitores e dos<br />
anunciantes ao longo da sua existência. Portanto,<br />
não temos dúvi<strong>das</strong> de que continuará a servir<br />
como um excelente meio de informação e<br />
representação para todos os intervenientes no<br />
mercado pós-venda.<br />
Joaquín Benito Gallego<br />
diretor marketing Diesel<br />
Technic Iberia<br />
onsidero o JO um meio de comunicação<br />
C essencial para o aftermarket, pelos<br />
conteúdos, pela diversificação da distribuição e<br />
presença “real” que se vê no mercado. No nosso<br />
caso pessoal é <strong>das</strong> publicações com a qual mais<br />
retorno tenho, dos profissionais do setor,<br />
sempre que divulgo ou publicito a minha<br />
empresa ou equipamentos. O papel do JO<br />
continuará a ser muito importante para o setor,<br />
porque estamos numa fase de grandes<br />
mudanças e grandes desafios e reconheço que<br />
não é fácil para uma publicação como o JO<br />
acompanhar essas fases. Mantenham-se na<br />
linha de forte independência face ao mercado, e<br />
isso vai mantê-los no sucesso<br />
José Morgado<br />
diretor geral da Domingos<br />
& Morgado<br />
JO é a publicação de referência e<br />
O essencial na promoção do aftermarket<br />
em Portugal. Fonte de informação independente<br />
e de comprovado rigor e competência na<br />
promoção do setor da venda, manutenção e<br />
reparação de veículos ligeiros e pesados presentes<br />
no aftermarket. Tem sido um meio essencial na<br />
realização de iniciativas para o aftermarket e tem<br />
desafiado todos os atores no desenvolvimento de<br />
um setor muito tradicional. A mudança e os<br />
desafios são constantes, daí a importância de<br />
uma comunicação social ativa e interessado na<br />
defesa intransigente do setor. Enaltecemos as<br />
iniciativas desenvolvi<strong>das</strong> pelo grupo APCom e<br />
contamos com a vossa habitual dinâmica para<br />
continuarmos em conjunto a tornar este setor<br />
cada vez mais atrativo.<br />
Carlos Silva<br />
diretor ven<strong>das</strong> e marketing<br />
Krautli Portugal<br />
O JO CHEGA todos OS MESES À CAIXA DE CORREIO DE MILHARES DE EMPRESAS<br />
DO SETOR, QUE CONSIDERA A SUA LEITURA IMPRESCINDÍVEL PARA SE MANTEREM<br />
atualiZADOS SOBRE as NOVIDADES E TENDÊNCIAS DO AFTERMARKET<br />
14 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
16 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
w w w . m e l h o r m e c a t r o n i c o . p t
Patrocinadores 2022 / 2023<br />
COMPETIÇÃO MELHOR MECATRÓNICO 2022/23<br />
O GRANDE DESAFIO<br />
JÁ COMEÇOU!<br />
A COMPETIÇÃO MELHOR MECATRÓNICO, ORGANIZADA PELO JORNAL DAS OFICINAS, EM PARCERIA COM A<br />
ATEC E APOIO DA EXPOMECÂNICA, COMEMORA A 5ª EDIÇÃO QUE SERÁ ASSINALADA DA MELHOR FORMA,<br />
COM AS PROVAS A DECORRER DURANTE O ANO 2022 E A GRANDE FINAL EM ABRIL DE 2023, NA EXPONOR<br />
A<br />
Competição Melhor Mecatrónico, organizada<br />
pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, em parceria com<br />
a ATEC e apoio da expoMECÂNICA, comemora<br />
a 5ª edição que será assinalada da melhor forma,<br />
com as provas a decorrer durante o ano 2022 e<br />
a Grande Final em abril de 2023, na Exponor, durante<br />
a realização do Salão expoMECÂNICA<br />
Realizada pela primeira vez em 2016, a competição<br />
Melhor Mecatrónico tem vindo a crescer em número<br />
de participantes e patrocinadores, comprovando-se<br />
assim o interesse desta iniciativa ímpar<br />
no panorama do aftermarket nacional. Ao longo<br />
dos anos a Competição evoluiu, e o que até então<br />
tinha sido uma iniciativa organizada pelo <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> em parceria com a ATEC, tornou-se<br />
por mérito próprio uma iniciativa de todo o setor.<br />
Entre os especialistas em mecânica e eletrónica<br />
que trabalham para oficinas independentes e os<br />
que integram oficinas de marca, foram já muitos<br />
os profissionais no ativo que concorreram a esta<br />
iniciativa. É também de destacar os patrocinadores<br />
que aderiram ao Melhor Mecatrónico desde<br />
a primeira hora, sem os quais esta iniciativa não<br />
teria alcançado o sucesso que hoje tem. Para esta<br />
edição contamos com os patrocínios da de Valvoline,<br />
ADParts, Bahco, Interescape, Meyle, Yuasa<br />
Battery, Dayco e Bosch Eletronic Service<br />
A Grande Final, que em 2023 se realiza em pleno<br />
Salão expoMECÂNICA, irá proporcionar uma experiência<br />
única a todos os visitantes, que poderão<br />
ver ao vivo o desempenho dos finalistas nas várias<br />
provas onde participam. Fomos também muito<br />
claros desde o início que a competição tinha de<br />
ser de alto nível, com testes que realmente desafiariam<br />
os participantes. O Melhor Mecatrónico é<br />
certamente a Competição mais exigente realizado<br />
até à data no nosso país, conforme testemunharam<br />
alguns mecânicos que participaram noutras competições<br />
importantes.<br />
Outro grande objetivo desta Competição é fazer<br />
passar a mensagem da importância desta profissão<br />
para o futuro <strong>das</strong> oficinas de reparação, porque é<br />
uma atividade imprescindível nas oficinas modernas,<br />
traz mais valias e aumenta a rentabilidade do<br />
negócio. Estamos convictos, que com a realização<br />
desta Competição e com a sensibilização dos operadores,<br />
o mecatrónico será uma profissão cada<br />
vez mais valorizada. Para além dos prémios que os<br />
finalistas irão receber, a sua valorização pessoal e<br />
o seu reconhecimento público são mais-valias imediatas<br />
que todos os que participarem nesta competição<br />
podem ter.<br />
Funcionamento da Competição<br />
Em traços gerais, a competição constará de um<br />
teste, o qual será dividido em duas partes: uma<br />
prova teórica e outra prática. Na parte teórica, os<br />
concorrentes terão de responder por escrito a diversas<br />
questões elabora<strong>das</strong> pelo Júri, enquanto na<br />
parte prática, terão de efetuar o diagnóstico a um<br />
veículo, detetar as anomalias e corrigi-las. Para a<br />
realização da prova Prática serão utiliza<strong>das</strong> 5 viaturas<br />
+ 5 aparelhos de diagnóstico. Em cada viatura<br />
serão introduzi<strong>das</strong> várias anomalias, que terão<br />
de ser deteta<strong>das</strong> e resolvi<strong>das</strong> pelos concorrentes.<br />
As anomalias introduzi<strong>das</strong> serão iguais para to<strong>das</strong><br />
as viaturas. Estarão à disposição dos concorrentes<br />
aparelhos de diagnóstico, ferramentas e informação<br />
técnica para ajudar na reparação <strong>das</strong> avarias.<br />
FÁCIl de participar<br />
Para participarem nesta competição, os mecatrónicos<br />
apenas têm de fazer a sua inscrição no site do<br />
evento em www.melhormecatronico.pt, durante os<br />
meses de julho a setembro 2022. A partir do início<br />
de outubro serão publicados os questionários de<br />
avaliação. No total, são três questionários que devem<br />
ser respondidos pelos mecatrónicos já inscritos<br />
e que irão estar disponíveis online nos meses de outubro,<br />
novembro e dezembro. O concurso é aberto<br />
a todos os mecatrónicos de Portugal Continental e<br />
Ilhas.<br />
Em janeiro de 2023, o Júri irá avaliar as respostas<br />
de todos os participantes e apurar os oito melhores<br />
classificados que irão disputar a final. Em fevereiro<br />
de 2023 será realizado nas instalações da ATEC<br />
um briefing com todos os finalistas, onde serão<br />
informados <strong>das</strong> regras e procedimentos da Competição,<br />
de modo a poderem preparar-se para as<br />
provas que irão realizar na Master Final. Em abril<br />
de 2023 realiza-se a Grande Final nas instalações<br />
da Exponor, nos dias 14, 15 e 16. Irão ser três dias<br />
intensos, onde os concorrentes terão de fazer valer<br />
os seus conhecimentos e experiência para superar<br />
as diversas provas da Competição.<br />
Serão oferecidos Diplomas de Participação e<br />
Troféus a todos os participantes e os patrocinadores<br />
irão também oferecer prémios a todos os<br />
concorrentes. Se é uma oficina organizada, bem<br />
equipada e com recursos humanos competentes<br />
e atualizados, aproveite esta oportunidade para<br />
participar num evento único e desafiante, onde<br />
A COMPETIÇÃO MELHOR MECATRÓNICO 2022/2023 JÁ COMEÇOU. PARA<br />
PARTICIPAREM NESTA COMPETIÇÃO, OS MECATRÓNICOS TÊM DE FAZER A<br />
SUA INSCRIÇÃO NO SITE DO EVENTO EM WWW.MELHORMECATRONICO.PT<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 17
organização Parceria Apoio<br />
apenas os melhores conseguem chegar<br />
à final.<br />
Ampla divulgação<br />
online e offline<br />
Durante os meses em que decorre a<br />
Competição serão divulgados no site<br />
do evento, no <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e<br />
nas redes sociais todos os desenvolvimentos<br />
da iniciativa, bem como<br />
artigos temáticos sobre a profissão<br />
de mecatrónico, os novos desafios da<br />
profissão e as tendências de mercado<br />
no negócio da reparação e manutenção<br />
automóvel.<br />
A visibilidade da iniciativa vai ser<br />
enorme e nos dias da Grande Final,<br />
os concorrentes vão ser postos à prova<br />
perante uma vasta plateia de profissionais<br />
que vão poder acompanhar<br />
o desenrolar da Competição nas diversas<br />
plataformas online e offline.<br />
As provas serão to<strong>das</strong> realiza<strong>das</strong> ao<br />
vivo durante os dias em que decorre a<br />
expoMECÂNICA, o que irá ser mais<br />
um desafio para os concorrentes que<br />
serão vistos por vários milhares de<br />
profissionais que visitam o salão.<br />
Uma equipa de jornalistas do <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> irá acompanhar o<br />
desenrolar <strong>das</strong> provas para dar toda<br />
a informação ao mercado sobre o<br />
desempenho dos concorrentes, quer<br />
no site do evento, quer com vídeos<br />
online nas redes sociais e YouTube.<br />
Pretende-se assim transmitir ao<br />
mercado a experiência de ver ao vivo<br />
o trabalho dos mecatrónicos e também<br />
conhecer as suas opiniões sobre<br />
a Competição e sobre a evolução desta<br />
profissão, cada vez mais exigente.<br />
A Competição Melhor Mecatrónico<br />
será anunciada no <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
ao longo <strong>das</strong> edições de 2022 e<br />
2023. A reportagem da Competição<br />
com entrevistas aos vencedores e aos<br />
responsáveis da ATEC, será publicada<br />
na edição de maio 2023 do <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. l<br />
Para mais informações e inscrição visite<br />
o site: www.melhormecatronico.pt<br />
A GRANDE FINAL, QUE EM 2023 SE REALIZA EM PLENO SALÃO<br />
EXPOMECÂNICA, vão SER TRÊS DIAS INTENSOS, ONDE OS CONCORRENTES<br />
TERÃO DE FAZER VALER OS SEUS CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIA<br />
NOVO FORMATO AUMENTA EXIGÊNCIA E RIGOR<br />
Carlos Isidro, Presidente Júri Competição Melhor Mecatrónico 2022/2023<br />
arlos Isidro, Presidente do Júri da Competição<br />
Melhor Mecatrónico 2022/2023,<br />
C<br />
não tem dúvi<strong>das</strong> de que a próxima edição, com<br />
um novo formato, elevará a fasquia em relação<br />
às anteriores e promete uma dinâmica superior.<br />
A ATEC é parceira do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> na organização<br />
da 5ª edição da Competição Melhor Mecatrónico,<br />
uma iniciativa ímpar no panorama do<br />
pós-venda automóvel nacional. Pelo número de<br />
concorrentes e patrocinadores, sempre a aumentar<br />
de edição para edição, esta é uma competição<br />
que já se encontra consolidada e reconhecida no<br />
setor da reparação automóvel. Carlos Isidro responde<br />
a algumas questões sobre esta iniciativa.<br />
Porque decidiram ser mais uma vez parceiros<br />
desta Competição e quais as mais valias<br />
que este tipo de iniciativas pode trazer para<br />
o aftermarket em geral e para as oficinas em<br />
particular?<br />
Decidimos continuar a colaborar na dinamização<br />
da Competição do Melhor Mecatrónico,<br />
porque faz todo o sentido enquanto Entidade<br />
de Formação, devido à nossa relação com o setor<br />
automóvel e, claro, porque as edições anteriores<br />
têm sido um sucesso e o feedback do setor, independentemente<br />
de serem concorrentes, oficinas,<br />
parceiros e mesmo patrocinadores, incentivam-<br />
-nos a fazer melhor de edição para edição. Uma<br />
iniciativa como esta é um desafio às oficinas,<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
18 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
K
Patrocinadores 2022 / 2023<br />
UMA INICIATIVA COMO ESTA É UM DESAFIO ÀS OFICINAS, UM DESAFIO PARA<br />
MOSTRAR OS BONS PROFISSIONAIS QUE TÊM A TRABALHAR E COM ISSO<br />
PODEREM GANHAR A CONFIANÇA DE MAIS CLIENTES<br />
um desafio para mostrar os bons profissionais<br />
que têm a trabalhar e com isso poderem ganhar<br />
a confiança de mais clientes. Além disso, esta<br />
competição contribui para que a profissão de<br />
Mecatrónico Automóvel seja devidamente reconhecida<br />
e valorizada pelo setor pela exigência e<br />
perícia técnica necessárias para a exercer.<br />
Que perspetivas traça para esta 5ª edição?<br />
A expectativa em torno da 5ª edição do Melhor<br />
Mecatrónico está bastante alta porque decidimos<br />
desenvolver a Competição durante a expoMECÂ-<br />
NICA e isso aumenta a exigência e o rigor na logística<br />
da organização <strong>das</strong> provas e na preparação<br />
dos espaços para serem continuamente visitados<br />
por centenas de pessoas.<br />
Que mais valias traz este novo formato para a<br />
Competição?<br />
Para os concorrentes este novo formato poderá<br />
ser mais benéfico, na medida em que possibilita<br />
que mais amigos e familiares possam assistir e<br />
demonstrar o seu apoio. A exposição da competição<br />
a um número significativo de público será<br />
um elemento catalisador de maior pressão para<br />
a organização, para a equipa de jurados e para<br />
os concorrentes. No entanto, pela transparência<br />
e equidade na forma como são realiza<strong>das</strong> as provas<br />
estamos convictos que tudo decorrerá com<br />
normalidade e profissionalismo.<br />
Para além da mudança do local da realização<br />
<strong>das</strong> provas, que outras mudanças existirão na<br />
Competição face às anteriores edições?<br />
As mudanças estão relaciona<strong>das</strong> com o facto de<br />
termos de adaptar as provas ao formato da expoMECÂNICA<br />
e respeitando o seu horário. Vamos<br />
ter provas a decorrer nos 3 dias da feira e num<br />
horário mais alargado.<br />
rodape_PBS 2022.pdf 1 21/07/2022 09:31<br />
No mês de fevereiro de 2023 será realizado nas<br />
instalações da ATEC um breafing com todos<br />
os concorrentes finalistas. Qual a importância<br />
deste breafing e o que vai ser apresentado aos<br />
concorrentes?<br />
Pretendemos que este breafing contribua para<br />
que os concorrentes tenham acesso a informação<br />
sobre os veículos, materiais e equipamentos envolvidos<br />
nas provas. Na posse deste conhecimento<br />
prévio, cabe a cada concorrente fazer a sua preparação<br />
técnica para as várias provas a executar<br />
durante a competição. Se esta preparação não for<br />
realizada e tida em conta, dificilmente o concorrente<br />
terá sucesso.<br />
Que tipo de provas vão ser realiza<strong>das</strong> pelos concorrentes<br />
e qual o seu grau de dificuldade?<br />
As provas serão de reparação e diagnóstico e como<br />
não podiam deixar de ser o grau de dificuldade<br />
técnica de cada prova é elevado. Paralelamente, o<br />
tempo afeto à realização de cada prova incrementa<br />
a pressão natural sobre os participantes, a qual<br />
só o conhecimento, a experiência e perícia profissional<br />
poderão atenuar.<br />
Quantos membros compõem o Júri?<br />
Normalmente é sempre afeto um jurado por prova.<br />
Está prevista a realização de 8 provas e um<br />
total de 8 concorrentes.<br />
Que oferta formativa dispõe a ATEC na área da<br />
Mecatrónica Automóvel e como tem sido a evolução<br />
destes cursos e a procura do mercado por<br />
mecatrónicos automóvel?<br />
A ATEC tem uma oferta global para dar resposta<br />
ao mercado, nomeadamente na área de sistemas<br />
de diagnóstico e manutenção automóvel, ar condicionado,<br />
mas o maior foco recai na formação em<br />
veículos elétricos e híbridos. Nesta última área temos<br />
formação relacionada com os riscos e os perigos<br />
associados aos veículos híbridos e elétricos, as<br />
medi<strong>das</strong> necessárias para realizar a manutenção<br />
e a reparação dos veículos elétricos e híbridos em<br />
segurança, como realizar a manutenção e reparação<br />
de veículos híbridos e elétricos, etc.<br />
Adicionalmente, em parceria com a InnoEnergy<br />
e a EBA Academy, estamos a preparar formação<br />
específica na área <strong>das</strong> baterias para o setor automóvel.<br />
Relativamente à procura, felizmente este<br />
ano sentimos uma maior procura por formação<br />
relativamente ao período pandémico, estando a<br />
igualar o período antes da pandemia.<br />
A procura de formação está maioritariamente<br />
relacionada com os avanços tecnológicos na área<br />
elétrica e na área de baterias. A ATEC, em parceria<br />
com cada oficina ou rede oficinal, pode traçar<br />
um plano de formação individualizado para cada<br />
colaborador nos vários sistemas e tecnologias do<br />
setor automóvel.<br />
Como olha a ATEC para a realidade <strong>das</strong> oficinas<br />
em Portugal?<br />
Nós estamos convictos que to<strong>das</strong> as oficinas têm<br />
consciência que as exigências do setor ao nível<br />
tecnológico terão de ser acompanha<strong>das</strong> de planos<br />
de formação técnica por forma a manter os seus<br />
técnicos a par <strong>das</strong> necessidades do mercado e, naturalmente,<br />
garantir a sua sustentabilidade.<br />
Quais os maiores desafios que se colocam hoje<br />
às oficinas a nível de recursos humanos?<br />
Os maiores desafios que as oficinas enfrentam são,<br />
por um lado, investir na constante atualização técnica<br />
dos seus profissionais e, por outro, conseguir<br />
estabelecer um plano para angariar profissionais<br />
qualificados e sensibilizados para a necessidade de<br />
desenvolvimento ao longo da carreira profissional.<br />
Que análise faz da oferta formativa atualmente<br />
existente no mercado?<br />
De um modo geral a oferta formativa para o setor<br />
é de qualidade e ajustada às necessidades do<br />
mercado português. Contudo, é importante que<br />
os profissionais de Mecatrónica Automóvel invistam<br />
na sua preparação técnica e na sua constante<br />
atualização tecnológica por forma a não ficarem<br />
obsoletos num setor que se encontra em franca<br />
expensão tecnológica. Relativamente aos profissionais<br />
da chapa e pintura, na minha opinião, existe<br />
um problema sério de falta de reconhecimento<br />
social destas profissões o que afasta os jovens de<br />
as escolherem, criando uma acentuada falta de<br />
profissionais. É importante valorizar e reconhecer<br />
to<strong>das</strong> as atividades profissionais liga<strong>das</strong> ao setor,<br />
na medida em que to<strong>das</strong> estão interliga<strong>das</strong> e são,<br />
naturalmente, necessárias para manter a competitividade<br />
do setor.<br />
Qual o futuro da profissão Mecatrónico Automóvel<br />
e como vê uma moderna oficina multimarca<br />
a médio e longo prazo?<br />
Atualmente, a maioria <strong>das</strong> oficinas já tem a preocupação<br />
de construir uma boa imagem oficinal<br />
perante o mercado. A otimização de processos<br />
incorporando ferramentas de Lean Management,<br />
a melhoria de técnicas de atendimento ao cliente<br />
e customer care são cada vez mais valoriza<strong>das</strong> e<br />
adota<strong>das</strong> com o objetivo de prestar um serviço de<br />
qualidade aos seus clientes. A tendência para a descontinuidade<br />
dos motores de combustão e os avanços<br />
tecnológicos no setor conduzem a um veículo<br />
automóvel constituído, certamente, cada vez mais,<br />
por sistemas elétricos e eletrónicos e a conceitos de<br />
condução autónoma. Tendo estas considerações em<br />
linha de conta, acreditamos que o caminho será tornar<br />
a oficina num espaço laboratorial.<br />
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20 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
PATROCINADORES >
ECONOMIA CIRCULAR NO AFTERMARKET<br />
FALTA DE COERÊNCIA!<br />
COM O ANÚNCIO OFICIAL DA PROIBIÇÃO DA VENDA DE VEÍCULOS NOVOS COM MOTORES DE COMBUSTÃO,<br />
JÁ A PARTIR DE 2035, A COMISSÃO EUROPEIA REVELA UMA FALTA DE COERÊNCIA NA APLICAÇÃO DA<br />
ECONOMIA CIRCULAR AO SETOR AUTOMÓVEL<br />
A<br />
pressão no sentido de eliminar centenas<br />
de milhões de veículos europeus<br />
num curto período de tempo e, ao<br />
mesmo tempo, o incentivo à reparação<br />
como objetivo prioritário no ambiente<br />
da UE são incongruentes. A pressão atual para a renovação<br />
da frota é uma via traumática para a produção<br />
de resíduos. A verdadeira sustentabilidade na<br />
mobilidade privada seria promover tecnologia para<br />
transformar o que já existe, garantindo ao mesmo<br />
tempo a segurança rodoviária. Salienta ‐se a falta de<br />
ligação entre o estímulo da economia circular no<br />
ambiente geral e o tratamento que está a ser dado<br />
à indústria automóvel, através de regulamentos que<br />
promovem a renovação total do parque automóvel<br />
e o envio de centenas de milhões de veículos para o<br />
ferro ‐velho.<br />
Se a Economia Circular não continuar a garantir<br />
a durabilidade dos veículos, com base na sua reparação,<br />
estamos perante uma nova prática de<br />
greenwashing (prática de marketing verde destinada<br />
a criar uma imagem ilusória de responsabilidade<br />
ecológica). A iniciativa da UE “Consumo<br />
Sustentável de Bens: Promoção da Reparação,<br />
Transformação e Reutilização”, é o primeiro passo<br />
para uma nova diretiva que visa promover uma<br />
utilização mais sustentável dos bens ao longo da<br />
sua vida útil. Entre os objetivos do projeto da legislação<br />
está também o de encorajar os consumidores<br />
a fazerem escolhas sustentáveis, incluindo a<br />
reparação ou transformação de bens em vez da sua<br />
substituição, no quadro do estímulo à economia<br />
circular, uma <strong>das</strong> prioridades da União Europeia.<br />
É reconhecido que o sector tem vindo a realizar a<br />
importante tarefa de reparação e manutenção de<br />
veículos desde há um século, o que torna os automóveis<br />
mais duráveis e fiáveis, salvaguardando ao<br />
mesmo tempo a segurança rodoviária. A UE e os<br />
seus estados membros estão a fazer um grande esforço<br />
para estimular a economia circular; contudo,<br />
os consumidores europeus estão sob enorme pressão<br />
para acelerar a mudança do parque automóvel.<br />
As associações do setor consideram que não é lógico<br />
que haja pressão para eliminar centenas de milhões<br />
de veículos europeus num curto espaço de tempo, ao<br />
mesmo tempo que existe um desejo de estimular a<br />
reparação e a luta contra a obsolescência planeada.<br />
Atualmente, parece não haver outra forma de<br />
avançar no sector automóvel senão encorajar o<br />
lançamento no mercado de novos veículos movidos<br />
principalmente por tecnologias basea<strong>das</strong> na<br />
eletricidade, para substituir a enorme frota europeia<br />
de veículos de combustão destinados ao desmantelamento,<br />
uma rota traumática para efeitos<br />
da produção de resíduos. Alternativamente, outras<br />
possibilidades poderiam ter sido considera<strong>das</strong><br />
como um passo intermédio no sentido de fórmulas<br />
de propulsão sustentáveis. Os organismos europeus<br />
deveriam promover o conhecido RETROFIT, ou a<br />
possibilidade dos consumidores converterem veículos<br />
convencionais, quer a combustíveis fósseis ou<br />
sintéticos menos poluentes (GPL, GNV, E ‐FUEL<br />
ou outras possibilidades), quer adaptando novas<br />
tecnologias que possam surgir do trabalho de investigação<br />
dos fabricantes, o que poderia prolongar a<br />
vida útil de muitos veículos atuais.<br />
Manter e promover linhas de investigação para minimizar<br />
os efeitos poluentes dos veículos de combustão.<br />
Os próprios fabricantes de veículos e os seus<br />
fornecedores têm defendido que este era um caminho<br />
possível e viável para avançar. A Europa precisa<br />
de harmonizar o quadro regulamentar dos estados<br />
membros sobre a conversão para a propulsão elétrica<br />
dos veículos convencionais. É inaceitável que<br />
alguns países, como a França, estejam a trabalhar<br />
nesta questão, enquanto outros não têm qualquer<br />
abordagem.<br />
Num ambiente de economia circular, a reparação<br />
e manutenção do veículo ao longo da sua vida útil<br />
deve ser considerada. Esta opção é particularmente<br />
relevante para a atual nova frota, cuja transformação<br />
futura permitirá o prolongamento do seu ciclo<br />
de vida, a reparação e reutilização e a minimização<br />
de resíduos.<br />
Em relação aos veículos elétricos e suas baterias,<br />
o mercado está a ser forçado a sofrer uma transformação<br />
sem sequer ter consciência de que a tecnologia<br />
atual dos veículos elétricos é suscetível de<br />
ser totalmente transformada num curto espaço de<br />
tempo. Milhões de veículos acabarão novamente no<br />
monte de sucata. Por isso, as Associações do setor<br />
apelam às autoridades europeias:<br />
l Coerência nas abordagens da União Europeia e<br />
na visão que impulsiona os projetos de regulamentação<br />
da economia circular também para o sector<br />
automóvel.<br />
SE A ECONOMIA CIRCULAR NÃO CONTINUAR A GARANTIR<br />
A DURABILIDADE DOS VEÍCULOS, COM BASE NA SUA REPARAÇÃO,<br />
ESTAMOS PERANTE UMA NOVA PRÁTICA DE GREENWASHING<br />
(PRÁTICA DE MARKETING VERDE DESTINADA A CRIAR UMA IMAGEM<br />
ILUSÓRIA DE RESPONSABILIDADE ECOLÓGICA)<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 21
l Coerência para que os regulamentos<br />
relacionados com a economia circular<br />
e, especificamente, com a reparação<br />
de veículos, estejam em conformidade<br />
com a extensa regulamentação que<br />
afeta o automóvel em aspetos específicos<br />
como, por exemplo:<br />
l Dar prioridade à reparação, manutenção<br />
e transformação em detrimento<br />
da substituição sempre que possível<br />
em termos de eficiência ambiental<br />
e económica.<br />
l Acesso a informação técnica e ferramentas<br />
técnicas, tanto físicas como<br />
digitais, necessárias para a reparação.<br />
l Acesso a peças sobressalentes e a<br />
manutenção da sua disponibilidade<br />
durante longos períodos de tempo.<br />
Motor de combustão<br />
desempenha papel de liderança<br />
Para se atingir o objetivo de descarbonização<br />
total, é necessário trabalhar<br />
em to<strong>das</strong> as tecnologias disponíveis,<br />
EXISTEM atualMENTE MAIS DE 1,3 MIL MILHÕES DE VEÍCULOS<br />
COM MOTORES DE COMBUSTÃO EM USO EM todo O MUNDO, O QUE REFLETE<br />
O Facto DE QUE A SUBSTITUIÇÃO DE toda A FROTA MUNDIAL POR OUTRO<br />
TIPO DE PROPULSÃO SERÁ MUITO LENTA E GRADUAL<br />
incluindo o motor de combustão interna,<br />
uma vez que ainda é atualmente<br />
o eixo central da mobilidade em todo o<br />
mundo. Por conseguinte, não devemos<br />
renegá ‐lo, mas sim continuar a investir<br />
na redução <strong>das</strong> suas emissões. Assim,<br />
para se alcançar uma mobilidade<br />
sustentável no futuro, a neutralidade<br />
tecnológica envolve, entre outros, baterias,<br />
híbridos, células de combustível<br />
e o motor de combustão, que representará<br />
67% de todos os veículos novos<br />
vendidos em 2030. Portanto, este tipo<br />
de motorização não deve ser negligenciado,<br />
dado que existem atualmente<br />
mais de 1,3 mil milhões de veículos<br />
com motores de combustão em uso<br />
em todo o mundo, o que reflete o facto<br />
de que a substituição de toda a frota<br />
mundial por outro tipo de propulsão<br />
será muito lenta e gradual.<br />
Neste sentido, destacamos a importância<br />
dos combustíveis sintéticos, os<br />
chamados eFuels, como alternativa<br />
para tornar os veículos de combustão<br />
interna neutros em carbono. O processo<br />
de transição para a neutralidade<br />
tecnológica vai levar algum tempo,<br />
mas o objetivo é torná ‐lo realidade o<br />
mais rapidamente possível. Por seu<br />
lado, ao ajudar a alcançar uma mobilidade<br />
totalmente sustentável no futuro,<br />
há aqueles que, seguindo a abordagem<br />
de neutralidade tecnológica, naturalmente,<br />
apostaram um pouco mais<br />
fortemente no hidrogénio. Estima ‐se<br />
que, até 2030, 20% de todos os novos<br />
veículos elétricos serão movidos a células<br />
de combustível, especialmente em<br />
termos de grandes camiões pesados<br />
dedicados ao transporte de mercadorias<br />
de longa distância.<br />
Sustentabilidade e economia<br />
circular mudam pós ‐venda<br />
Com a atual escassez de matérias‐<br />
‐primas, bem como o aumento dos<br />
custos dos materiais, o recondicionamento<br />
e reparação de componentes<br />
tornar ‐se ‐á mais relevante para a reparação<br />
e manutenção de veículos. Os<br />
fornecedores e distribuidores do setor<br />
automóvel estão a trabalhar em conjunto<br />
na transformação do mercado<br />
pós ‐venda num negócio sustentável<br />
de reparação e manutenção. Seguindo<br />
a visão de uma indústria automóvel<br />
descarbonizada até 2050, tal como<br />
estabelecido pelo Conselho Mundial<br />
para o Desenvolvimento Sustentável<br />
(WBCSD), os fornecedores e distribuidores<br />
de peças aftermarket estão<br />
empenhados em definir critérios de<br />
sustentabilidade no mercado pós‐<br />
‐venda, com propostas num esquema<br />
de classificação e revisões anuais de<br />
desempenho. Os fornecedores e distribuidores<br />
estão convencidos de que<br />
um sector pós ‐venda sustentável é um<br />
pré ‐requisito, mas muito mais será<br />
necessário fazer para atrair mão ‐de‐<br />
‐obra qualificada no sector.<br />
O aftermarket automóvel é uma parte<br />
essencial da indústria automóvel e<br />
um importante contribuinte para os<br />
objetivos de sustentabilidade, mas<br />
estes devem ser complementados<br />
por um quadro regulamentar justo e<br />
estável que apoie uma escolha aberta<br />
aos consumidores no que diz respeito<br />
à utilização e manutenção dos seus<br />
veículos. A eletrificação da propulsão<br />
não é a única solução para reduzir a<br />
pegada de carbono a zero. É essencial<br />
considerar o impacto global de cada<br />
tecnologia de propulsão ao longo do<br />
seu ciclo de vida, desde a extração de<br />
matérias ‐primas à sua reutilização ou<br />
segunda vida e reciclagem final.<br />
Como a indústria contribui<br />
para a mobilidade sustentável?<br />
Reduzir o peso dos veículos é uma <strong>das</strong><br />
linhas de trabalho para avançar no<br />
sentido da mobilidade sustentável. A<br />
redução do peso dos veículos permite<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
22 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
K
PATROCINADORES ><br />
reduzir as emissões entre 20 e 25%,<br />
dado que um peso mais leve dos veículos<br />
resulta num menor consumo<br />
de combustível. E esta é uma linha<br />
de trabalho para uma mobilidade<br />
sustentável que muitos fabricantes<br />
de peças aftermarket estão a seguir,<br />
como é o caso da Brembo, que já produz<br />
discos de travão em carbocerâmica,<br />
que pesa 50% menos do que um<br />
disco de ferro fundido, o que permite<br />
reduzir as emissões de CO 2 em cerca<br />
de 5 g/km. Da mesma forma, um disco<br />
de travão composto, em oposição<br />
aos discos integrais, reduz o peso total<br />
do disco em aproximadamente 15%.<br />
Esta redução de peso tem um impacto<br />
significativo no consumo de combustível,<br />
desempenho e manuseamento<br />
do veículo.<br />
Para a Continental, a mobilidade sustentável<br />
é também uma prioridade. A<br />
este respeito, a Continental impôs ‐se<br />
três desafios principais para conseguir<br />
de I&D dos fabricantes, foram feitas<br />
melhorias em termos de resistência<br />
ao rolamento, indicada no rótulo europeu,<br />
em direção à categoria A, que é<br />
a classificação de eficiência mais elevada,<br />
permitindo que as marcas mais<br />
avança<strong>das</strong> em qualidade ofereçam<br />
menos consumo e pneus mais eficientes.<br />
Também são dignos de nota<br />
os avanços na sustentabilidade dos<br />
materiais utilizados na produção de<br />
pneus. Por este motivo, a Continental<br />
começou a utilizar material de garrafas<br />
PET recicla<strong>das</strong> na produção de<br />
pneus em 2022.<br />
A manutenção preventiva<br />
na proteção do ambiente<br />
Respeitando o direito de cada oficina<br />
a escolher as peças sobressalentes<br />
com que trabalha, a utilização de peças<br />
fabrica<strong>das</strong> com enfoque na mobilidade<br />
sustentável contribui para o<br />
ambiente. Por exemplo, em termos<br />
comendar uma ou outra peça sobressalente<br />
aos proprietários de veículos.<br />
Sobre este ponto, é importante que<br />
os mecânicos estejam conscientes dos<br />
avanços dos fabricantes no desenvolvimento<br />
dos seus produtos, avanços<br />
na investigação, inovação, etc., uma<br />
vez que os seus conselhos, as suas recomendações,<br />
são fundamentais. De<br />
salientar que os clientes que optarem<br />
por uma peça de substituição com um<br />
maior enfoque na sustentabilidade<br />
ambiental terão benefícios adicionais,<br />
tais como poupança no consumo de<br />
combustível, melhor desempenho e<br />
segurança na condução.<br />
Indústria é a chave para<br />
a descarbonização<br />
É necessário empreender o processo<br />
de descarbonização de forma progressiva<br />
e ordenada, com um plano<br />
específico de medi<strong>das</strong> que tenham em<br />
conta fatores ambientais, económicos<br />
forma mais sustentável. O caminho<br />
para a descarbonização ao longo do<br />
ciclo de vida do veículo deve ser feito<br />
de forma progressiva e ordenada, com<br />
um plano específico de medi<strong>das</strong> que<br />
tenham em conta fatores ambientais,<br />
económicos e sociais. E, além disso,<br />
deve permitir que a mobilidade dos<br />
cidadãos continue a ser garantida,<br />
nas suas diferentes modalidades.<br />
Neutralidade tecnológica<br />
é fundamental<br />
A neutralidade tecnológica pode ser<br />
a chave para alcançar o objetivo da<br />
Comissão Europeia de descarbonizar<br />
o sistema de mobilidade europeu até<br />
2050. Para isso é importante manter<br />
uma mente aberta no que diz respeito<br />
a focar não apenas uma ou duas tecnologias<br />
de propulsão para o futuro<br />
da mobilidade sustentável, mas em<br />
toda a diversidade existente: eletrificação,<br />
híbridos plug ‐in, células de<br />
PARA SE ATINGIR O OBJETIVO DE DESCARBONIZAção totAL,<br />
É necessÁRIO TRABALHAR EM TODAS AS TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS,<br />
incluindo O MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA, UMA VEZ QUE AINDA<br />
É ATUALMENTE O EIXO CENTRAL DA MOBILIDADE EM todo O MUNDO<br />
uma condução sem emissões: eliminar<br />
as emissões na estrada, promover<br />
veículos com emissões zero de escape<br />
(ZTEV) e eliminar quaisquer outras<br />
emissões de veículos não relaciona<strong>das</strong><br />
com a combustão. Os pneus são<br />
direta ou indiretamente responsáveis<br />
por 21% do consumo de combustível<br />
e <strong>das</strong> emissões, e graças aos esforços<br />
de rolamentos, existem modelos que<br />
reduzem as emissões de CO 2 através<br />
da redução do atrito. Por outro lado,<br />
uma vela de ignição que gera uma<br />
ignição eficiente assegura uma alta<br />
potência e baixas emissões. O papel<br />
dos mecânicos para a sustentabilidade<br />
ambiental é essencial, pois são eles<br />
os prescritores quando se trata de re‐<br />
e sociais, permitindo ao mesmo tempo<br />
continuar a garantir a mobilidade<br />
dos cidadãos, nas suas diferentes modalidades.<br />
A indústria de componentes<br />
automóveis é um dos sectores que<br />
mais investe em Inovação e Desenvolvimento<br />
(I&D), o que significa que os<br />
veículos são cada vez mais seguros e<br />
mais eficientes e fabricados de uma<br />
combustível de hidrogénio, motores<br />
de combustão interna, combustíveis<br />
sintéticos... Em termos de mobilidade,<br />
estamos a consumir cada vez mais<br />
energia, pelo que é importante que<br />
o que usamos para nos deslocarmos<br />
seja descarbonizado. Para cumprir as<br />
metas de 2050, teremos de reduzir as<br />
emissões numa base diária.<br />
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rodape_Nelson_03_Tripa.pdf 3 14/07/2022 12:52<br />
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NOTÍCIAS // DINÂMICA DO SETOR ESCREVE ‐SE DE A A Z<br />
Empresas<br />
AUTOPEÇAS CAB ACOLHE<br />
LIQUI MOLY DAYS<br />
A<br />
Autopeças CAB recebeu no passado dia Liqui Moly junto dos nossos clientes, que assim<br />
25 de julho os Liqui Moly Days, nas sua ficaram a conhecer melhor as novidades e mais<br />
sede localizada no Seixal. Durante um valias que a marca oferece. O evento também<br />
dia, a equipa da Liqui Moly esteve presente nas permitiu uma grande proximidade com o cliente”.<br />
Já para Sadhna Monteiro, diretora comercial<br />
instalações da Autopeças CAB para promover<br />
os produtos da marca e também conviver com e de marketing da Liqui Moly Iberia, “este tipo<br />
os funcionários e clientes. No exterior estavam de ações são eventos fundamentais por diferentes<br />
motivos: pela ligação que a marca consegue<br />
monta<strong>das</strong> ten<strong>das</strong> que tinham expostos diversos<br />
produtos Liqui Moly, apresentados pelos colaboradores<br />
da marca que esclareciam dúvi<strong>das</strong> e res dos nossos produtos, mas também no estrei-<br />
diretamente com aqueles que são os consumido-<br />
aconselhavam as melhores soluções. Para André<br />
Cruz, chefe de serviços “Esta iniciativa Liqui da nossa equipa comercial que estiveram presentar<br />
relações com o nosso parceiro. Os elementos<br />
Moly Days, foi o maior evento que realizámos tes todo o dia tiveram um papel muito importante,<br />
já que fizeram a apresentação dos produtos,<br />
para os clientes e o resultado foi muito positivo,<br />
pois houve uma grande recetividade que todos esclareceram dúvi<strong>das</strong> e explicaram como os produtos<br />
Liqui Moly podem aumentar a rentabili-<br />
que visitaram as nossas instalações nesse dia. Foi<br />
também uma grande oportunidade de divulgar a dade <strong>das</strong> oficinas”.<br />
OFICINAS ROC TORNAM-SE<br />
TOTALENERGIES SERVICES<br />
ROC | TotalEnergies Quartz Auto Services para o segmento de<br />
veículos ligeiros e TotalEnergies Rubia Truck Services para o segmento<br />
de veículos pesados, passa a ser a nova designação <strong>das</strong> oficinas<br />
ROC. O objetivo permanece o mesmo, ou seja, a satisfação do<br />
cliente definida pela confiança - os preços são divulgados de forma<br />
transparente e clara; a qualidade - os produtos da TotalEnergies<br />
são de alta qualidade para atender perfeitamente as necessidades<br />
dos clientes; o acolhimento - as equipas estão ao seu dispor para<br />
cuidar do veículo; e o serviço - as equipas são qualifica<strong>das</strong> para<br />
recomendar o óleo mais adequado para o seu veículo. O objetivo<br />
de crescimento da TotalEnergies Portugal passa por ter uma rede<br />
de mais de 50 pontos de grande qualidade até 2025, sendo que a<br />
adesão a esta rede só é possível para pontos em que a qualidade<br />
do serviço prestado ultrapassa claramente a média do mercado. Ao<br />
tornar-se um TotalEnergies Services, uma oficina passa a usufruir de<br />
uma imagem moderna e dinâmica; um kit de comunicação comercial;<br />
de um módulo de formação técnico-comercial; de campanhas<br />
de marketing ao longo do ano; de roupa de trabalho para os seus<br />
funcionários; de produtos topo de gama com condições exclusivas e<br />
de uma colaboração VIP com a TotalEnergies.<br />
APOSTA NA DIGITALIZAÇÃO E SUSTENTABILIDADE<br />
CONTINENTAL | Dominar a tecnologia complexa, conduzir a digitalização e tornar-se mais sustentável -<br />
estes são os tópicos sobre os quais a Continental se concentrará na Automechanika deste ano, em Frankfurt. A<br />
empresa apresentará soluções adequa<strong>das</strong> na principal feira internacional de pós-venda - incluindo o SINDRI, uma<br />
aplicação que permite a aceitação direta de veículos conveniente e orientada para o cliente. Até agora, os empregados<br />
da oficina realizavam uma inspeção visual e tomavam notas sobre um pedaço de papel - mas o SINDRI digitaliza<br />
o processo e olha profundamente dentro do automóvel. Após uma inspeção automatizada do veículo, todos<br />
os dados são resumidos numa visão geral compacta - para que possíveis problemas e serviços futuros possam ser<br />
discutidos com o cliente e a aprovação da encomenda possa ser obtida. A aplicação recebe dados num dispositivo<br />
compacto de leitura que acede às unidades de controlo através da interface OBD II. O SINDRI disponibiliza os dados<br />
muito mais rapidamente do que os métodos convencionais, para que possam ser utilizados em paralelo com uma<br />
inspeção visual.<br />
24 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
LEVA O PODER DO OE AO PÓS-VENDA<br />
AISIN EUROPE | Na Automechanika Frankfurt deste ano, a AISIN Europe vai destacar que,<br />
enquanto fabricante de Equipamento Original, injeta o mesmo poder, conhecimento e compromisso<br />
com a qualidade na sua oferta de pós-venda. A empresa vai ilustrar isto mesmo anunciando<br />
que alargou a utilização do nome da marca ADVICS – sinónimo de qualidade de Equipamento<br />
Original – para englobar toda a sua carteira de produtos de travagem no âmbito da pós-venda.<br />
“O nosso stand vai destacar a forma como levamos o poder do Equipamento Original do Grupo<br />
AISIN aos nossos clientes do mercado de pós-venda. Advogamos esta mensagem trazendo toda<br />
a nossa carteira de produtos de travagem no âmbito da pós-venda sob a designação ADVICS, em<br />
consonância com a estratégia de Equipamento Original. Além disso, vamos revelar alguns novos<br />
e emocionantes desenvolvimentos do programa ADVICS, que vão ajudar os nossos clientes a propor<br />
peças sobressalentes de Equipamento Original de qualidade, sem preocupações e eficientes”,<br />
explica Bérenger Léonard, Diretor Sénior de Estratégia de Pós-Venda.<br />
INTRODUZ TCMATIC NO PORTFÓLIO<br />
GRUPO AUTOZITÂNIA | A Autozitânia e a Bragalis aumentaram a sua gama de<br />
produtos, com a chegada da TCMATIC, dando seguimento à sua estratégia de aumento de<br />
portfólio com produtos de reconhecida qualidade. A TCMATIC dispõe de uma gama de produtos<br />
que oferecem uma solução integral para a manutenção de caixas de velocidades automáticas,<br />
sendo reconhecida pela elevada qualidade e tecnologia de última geração nos seus Kits de<br />
Manutenção, encontrando-se já disponíveis para venda no Grupo Autozitânia. A TCMATIC é uma<br />
empresa especialista em caixas de velocidades automáticas para automóveis, que alia a qualidade<br />
e tecnologia dos seus produtos à larga experiência em soluções para caixas de velocidades<br />
automáticas para o setor automóvel.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 25
NOTÍCIAS<br />
EMPRESAS<br />
BOSCH DÁ SUPORTE A<br />
VEÍCULOS ELÉTRICOS E HÍBRIDOS<br />
Na transição para a nova mobilidade, as ven<strong>das</strong><br />
dos motores elétricos experimentaram um rápido<br />
crescimento na última década, atingindo<br />
a maior taxa de incremento em 2021. Assim, durante<br />
o ano passado, 37,6 por cento dos registos de novos<br />
veículos na UE foram veículos elétricos e híbridos,<br />
em comparação com 22,4 por cento em 2020. A Bosch<br />
aposta há muitos anos na eletrificação e é líder em<br />
inovação na condução elétrica, investindo atualmente<br />
mais de 800 milhões de euros neste tipo de propulsão.<br />
Além disso, a sua divisão Bosch Automotive<br />
Aftermarket está preparada para dar suporte a este<br />
tipo de veículo com uma ampla gama de peças, diagnósticos,<br />
equipamentos de oficina e serviços. Para a<br />
manutenção de veículos híbridos e elétricos, a Bosch<br />
oferece uma ampla gama de produtos essenciais para<br />
garantir o seu bom funcionamento e prolongar a sua<br />
vida útil, nomeadamente: baterias de 12 V; Discos e<br />
pastilhas de travão; Escovas limpa para-brisas Aerotwin;<br />
Filtros de habitáculo; Equipamento de diagnóstico<br />
e oficina para veículos híbridos e elétricos.<br />
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26 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
MARCA DO MÊS SETEMBRO NA AUTO RECTO<br />
OSRAM | Há mais de 110 anos que as luzes automóveis Osram são líderes do setor e<br />
ajudam os motoristas a navegar pelo inesperado com produtos de qualidade. Quer seja<br />
um ávido entusiasta por carros que adora sujar as mãos ou apenas deseja manter o seu<br />
veículo, encontrará o que precisa de Osram no portefólio da Auto Recto. A essência da<br />
Osram é definida pela imaginação, profundo conhecimento de engenharia e capacidade<br />
industrial global em tecnologias de sensores e de luz. Cria inovações que permitem que os<br />
seus clientes no setor automóvel mantenham a sua vantagem competitiva. Desta forma,<br />
impulsiona a inovação que melhora significativamente a qualidade de vida em termos de<br />
segurança e comodidade, ao mesmo tempo que reduz o impacto no meio ambiente.<br />
COMEMORA 20 ANOS COM TODA A EQUIPA<br />
GLASSDRIVE | A comemoração dos 20 anos da marca Glassdrive, foi o mote forte da edição do Congresso<br />
Glassdrive 2022, em que a celebração e a recordação foram as emoções presentes ao longo dos três dias<br />
de reencontro desta família. “20 anos são sempre uma marca na história <strong>das</strong> empresas, ficando esta data<br />
eternamente ligada ao percurso da Glassdrive, uma vez que este aniversário coincide com a passagem de<br />
testemunho da Direção Geral da Glassdrive de Licínio Nunes, fundador da rede e seu grande dinamizador, para<br />
Marta Carvalho Araújo que, com o seu apoio, irá prosseguir a sua obra”, referiu o departamento de comunicação<br />
da Glassdrive.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 27<br />
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NOTÍCIAS<br />
EMPRESAS<br />
RELANÇA GULF COM CAMPANHA ESPECIAL<br />
PDAUTO | A PDAuto em associação com a Redeinnov criou uma campanha que relança<br />
a mítica marca de lubrificantes GULF. A estratégia da empresa passa por comunicar a<br />
marca nas redes sociais ativamente com o consumidor final, oferecendo a este uma t-shirt<br />
premium da mítica marca na troca do óleo. Este poderá escolher uma <strong>das</strong> 19 oficinas<br />
aderentes nesta primeira fase, e a campanha terminará no fim de setembro. “Procuramos<br />
apoiar com muito marketing e ofertas de qualidade os nosso clientes profissionais. A GULF<br />
é uma marca de qualidade, centenária e que inspira muitas paixões, procuramos assim<br />
marcar a diferença no mercado demonstrando que estamos ao lado dos nossos clientes”<br />
afirma Paulo Silva administrador da PDAuto. “Este é o início de uma série de iniciativas<br />
que a PDAuto em associação com a Redeinnov irá promover junto dos profissionais e<br />
consumidores finais para dinamizar esta marca que é muito especial” acrescenta ainda<br />
Paulo Silva.<br />
AUMENTO VENDAS NO 1º SEMESTRE<br />
RPL CLIMA | RPL Clima soma e segue. A empresa, especialista em climatização automóvel e frio de<br />
transporte, anunciou que registrou um aumento nas ven<strong>das</strong> no primeiro semestre, em comparação com o<br />
mesmo período de 2021. Rui Lopes, Diretor Geral da RPL Clima desde janeiro <strong>200</strong>0, está muito satisfeito com<br />
o resultado apesar <strong>das</strong> complicações a nível global que temos vivido nos últimos tempos, a verdade é que esta<br />
tendência não chegou a todos os segmentos. “Estamos sempre a trabalhar para oferecer as melhores opções aos<br />
nossos clientes e parceiros, dispomos de várias plataformas para comunicar com nossos clientes. A loja online e<br />
a comunicação via WhatsApp revelaram-se muito importantes, o consumidor mudou de comportamento e nós<br />
também!”, explica Rui Lopes. Com o bom momento, as perspetivas apontam para um novo recorde de ven<strong>das</strong><br />
para o segundo semestre de 2022, graças à estratégia de foco e à criação de oportunidades de negócios por<br />
meio da sua expertise em climatização automóvel.<br />
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28 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
A<br />
Polibaterias lançou um livro sobre os 25 anos<br />
de atividade da empresa, que desde o seu início<br />
tem mantido uma cultura de servir bem o<br />
cliente. O negócio, que inicialmente era apenas local<br />
e regional, foi crescendo e levou à representação da<br />
FIAMM, bem como à distribuição nacional e alguma<br />
exportação, sustentado num crescimento considerável<br />
ano após ano. A parceria com a FIAMM tem<br />
POLIBATERIAS CELEBRA 25 ANOS COM<br />
LANÇAMENTO DE LIVRO<br />
já mais de 10 anos e ambas as empresas desenvolveram<br />
a marca no continente, ilhas e PALOP. “Vemos<br />
hoje com satisfação a notoriedade que a marca alcançou<br />
devido a esta sólida ligação e a um trabalho<br />
feito com rigor e profissionalismo. Temos um produto<br />
de referência, pois as gamas premium da FIAMM<br />
são fabrica<strong>das</strong> e possuem a mesma tecnologia <strong>das</strong><br />
baterias aplica<strong>das</strong> pela marca no mercado original”,<br />
explica o diretor geral, Nuno Guerra. A Polibaterias<br />
continuará a apostar nos distribuidores e na formação<br />
como fundamentais para o crescimento futuro,<br />
sempre com um olhar atento a novas tecnologias e<br />
oportunidades de negócio nesta área. Desejamos os<br />
maiores sucessos e que o percurso de excelência que<br />
a Polibaterias tem seguido se mantenha por outros<br />
25 anos.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 29
entrevista<br />
OLAF MUSSHOFF, DIRECTOR DA AUTOMECHANIKA FRANKFURT<br />
NÃO HÁ OUTRO<br />
EVENTO COMO ESTE!<br />
É JÁ NO DIA 13 DE SETEMBRO QUE A AUTOMECHANIKA FRANKFURT VOLTARÁ A ABRIR AS PORTAS<br />
AOS VISITANTES. OLAF MUSSHOFF, DIRETOR DA FEIRA, MOSTRA ‐SE OTIMISTA E CONFIANTE<br />
NO SUCESSO DESTA EDIÇÃO QUE RECEBE MAIS DE 2.600 EXPOSITORES DE 70 PAÍSES, AFIRMANDO ‐SE<br />
COMO A PLATAFORMA LÍDER PARA TODO O MERCADO PÓS ‐VENDA AUTOMÓVEL<br />
Após dois anos de interregno devido à pandemia,<br />
a Automechanika Frankfurt voltará a<br />
ser o ponto de encontro internacional para o<br />
aftermarket automóvel. Infelizmente, algumas empresas<br />
faltarão, como por exemplo, da China e da<br />
Rússia. No evento deste ano, a organização coloca<br />
um grande enfoque no intercâmbio e networking<br />
dos participantes, porque é disso que o setor precisa<br />
definitivamente após este longo período de espera.<br />
Foram desenvolvidos alguns novos formatos para o<br />
efeito, como as áreas de networking nos salões de<br />
exposição e a Happy Hour diária após o encerramento<br />
da feira que convidam todos os participantes<br />
a trocar ideias e a confraternizar num ambiente<br />
descontraído. Além disso, a organização fornece aos<br />
expositores e visitantes uma plataforma digital através<br />
da qual todos os participantes podem entrar em<br />
rede com outros profissionais do sector automóvel<br />
antes, durante e depois da feira.<br />
Como foi a adesão <strong>das</strong> empresas para participar<br />
como expositores na feira?<br />
Temos recebido muito encorajamento <strong>das</strong> empresas<br />
expositoras, especialmente do estrangeiro, o que<br />
me deixa muito feliz. Os nossos clientes e parceiros<br />
têm ‐nos dito repetidamente como o contacto<br />
pessoal com o cliente é extremamente importante<br />
para eles. Devido à situação atual, incluindo a pandemia<br />
e a guerra na Ucrânia, existem naturalmente<br />
empresas de certos países que não irão participar.
Globalmente, porém, estou mais do que satisfeito<br />
com a participação por parte dos expositores. De<br />
Portugal, temos a confirmação de quinze empresas<br />
que irão estar presentes como expositores.<br />
Está confiante no sucesso desta edição da Automechanika?<br />
Sim, pois sei pelos nossos clientes - expositores, parceiros,<br />
associações e visitantes - que estão todos ansiosos<br />
pela feira. Devido aos atuais desenvolvimentos<br />
e desafios geopolíticos, tais como a pandemia,<br />
a guerra na Ucrânia, as cadeias de abastecimento<br />
instáveis, o aumento dos preços da energia, a escassez<br />
de semicondutores e de recursos humanos,<br />
é ainda mais importante que a indústria se reúna<br />
para trocar opiniões sobre os atuais desafios, discutir<br />
soluções e criar novas cooperações. Especialmente<br />
nestes tempos, é ainda mais importante que<br />
a indústria se reúna.<br />
Quais são os principais sectores que estarão<br />
presentes?<br />
A Automechanika cobre toda a amplitude do mercado<br />
de pós ‐venda automóvel: desde a carroçaria e<br />
pintura, diagnóstico e reparação, peças sobressalentes<br />
e componentes, eletrónica e conectividade, bem<br />
como lavagem e tratamento de veículos, até à gestão<br />
de concessionários e oficinas, o visitante encontrará<br />
tudo isto no salão.<br />
Quais são os pontos fortes desta edição da Automechanika?<br />
Um ponto forte é a altíssima participação internacional<br />
<strong>das</strong> empresas expositoras; isto mostra como<br />
a Automechanika é importante para o aftermarket.<br />
Esperamos numerosas inovações ao longo de toda<br />
a cadeia de valor do mercado pós ‐venda. Muitos<br />
dos expositores irão apresentar novos produtos e<br />
serviços na Automechanika. Isto significa que os visitantes<br />
poderão conhecer numerosas soluções para<br />
oficinas e para o mercado pós ‐venda, mas também<br />
poderão descobrir soluções inovadoras para os novos<br />
sistemas de propulsão, eletromobilidade e conectividade.<br />
E os produtos inovadores mais notáveis<br />
serão mais uma vez premiados com os Prémios<br />
Inovação Automechanika.<br />
Qual foi a recetividade <strong>das</strong> marcas a esta iniciativa<br />
dos Prémios Inovação?<br />
Temos um número recorde de inscrições: 133 participações<br />
de 99 empresas. A gama de produtos apresentados<br />
é muito ampla, e os temas relacionados<br />
com os novos sistemas de mobilidade e sistemas de<br />
propulsão alternativos também se refletem claramente<br />
nas candidaturas.<br />
trial “Talents4AA”, que visa inspirar jovens talentos<br />
para o aftermarket automóvel, irá apresentar ‐se<br />
pela primeira vez na Automechanika Frankfurt e<br />
fornecerá informações no seu stand sobre a vasta<br />
gama de oportunidades de emprego e carreira no<br />
aftermarket. Temos uma oferta especial na Galleria,<br />
onde os jovens podem informar ‐se sobre to<strong>das</strong> as<br />
profissões do sector automóvel. E para os profissionais<br />
do pós ‐venda, oferecemos um vasto programa<br />
de palestras na Academia Automechanika, centrado<br />
em ‘Innovation4Mobility’, Future Workshop 4.0,<br />
Body & Paint, Classic Cars, Car Wash & Care e Detailing.<br />
Além disso, iremos mais uma vez organizar<br />
oficinas práticas gratuitas sobre gestão de danos por<br />
colisão, juntamente com parceiros de renome.<br />
E em relação aos componentes reconstruídos e<br />
sustentabilidade <strong>das</strong> peças, o que será apresentado?<br />
Em tempos de alterações climáticas e de proteção<br />
ambiental, o tema da economia circular e da reconstrução<br />
está a tornar ‐se cada vez mais importante.<br />
É por isso que a Automechanika, em cooperação<br />
com a Associação de Reconstrutores de Peças<br />
Automóveis (APRA), convida os visitantes para o<br />
“Dia da Reconstrução” em 14.9.2022. Aqui, os peritos<br />
apresentarão tópicos atuais e desenvolvimentos<br />
no campo da economia circular e da reconstrução<br />
de peças. A fim de tornar o tema visível na feira, foi<br />
desenvolvido um logotipo verde de reconstrução<br />
para indicar a oferta do expositor.<br />
Este ano o salão irá destacar os carros clássicos<br />
e caravanas. Qual é a finalidade da aposta nestas<br />
áreas específicas do setor automóvel?<br />
Tanto o negócio do automóvel clássico como o negócio<br />
<strong>das</strong> caravanas, está atualmente a viver um verdadeiro<br />
boom. São negócios adicionais interessantes<br />
para as oficinas. No entanto, a indústria carece<br />
tanto de trabalhadores qualificados como de jovens<br />
talentos. É por isso que a Automechanika Frankfurt<br />
oferece palestras sobre o tema dos automóveis clássicos,<br />
bem como métodos de reparação de caravanas<br />
e demonstrações ao vivo.<br />
Que países estão mais interessados em participar<br />
na Automechanika e que retorno lhes pode oferecer<br />
o investimento na Feira?<br />
Os 3 principais países expositores são a Alemanha,<br />
Itália e Turquia. Na Automechanika Frankfurt, os<br />
expositores entram em contacto com novos visitantes<br />
de todo o mundo. Nunca os conheceriam sem a<br />
Automechanika. Por outras palavras, asseguramos<br />
o trabalho em rede entre os expositores ‐ não a nível<br />
regional, mas a nível internacional. Para os expositores,<br />
uma feira comercial é bem sucedida quando<br />
gera muitos contactos comerciais de alta qualidade<br />
e novas pistas. A Automechanika é o local perfeito<br />
para isso, porque em nenhum outro lugar se encontrará<br />
com tantos empresários de altos cargos.<br />
Que promoção foi feita pela Messe Frankfurt para<br />
encorajar os profissionais a visitarem a Automechanika?<br />
Juntamente com a nossa grande rede internacional<br />
de parceiros e associações, promovemos a Automechanika,<br />
tanto na Alemanha como internacionalmente,<br />
através de todos os canais, tanto impressos<br />
como digitais. Desde cartazes e anúncios em publicações<br />
da especialidade, comunicados de imprensa<br />
e mailings, ao website da Automechanika, boletins<br />
informativos, meios de comunicação social e anúncios<br />
no Google, banners na web e o envolvimento de<br />
influenciadores e presença noutros eventos do setor.<br />
Como podem os expositores tornar a sua presença<br />
na feira mais rentável numa época de grande<br />
incerteza e mudança que o mercado está a viver?<br />
Há certamente algumas coisas em que se pode<br />
poupar, tais como o equipamento do stand. Muitas<br />
coisas mudaram para o digital nos últimos anos, o<br />
que normalmente é menos dispendioso. Mas o mais<br />
importante é saber como as empresas conseguem<br />
tirar o máximo partido da sua participação. E isso<br />
só pode ser feito através de uma boa preparação e,<br />
em particular, de uma boa comunicação no período<br />
que antecede e durante a feira. Isto significa que,<br />
como expositor, devo contactar os meus clientes<br />
desde cedo e convidá ‐los a participar na feira. E no<br />
período que antecede o evento, devo falar da minha<br />
participação na feira e dos novos produtos e soluções<br />
que aí mostrarei - através de relações públicas,<br />
publicidade, marketing online, meios de comunicação<br />
social, etc.<br />
Quais são as expectativas em relação à participação<br />
dos profissionais da reparação automóvel?<br />
A gama de produtos na Automechanika é interessante<br />
para as oficinas em muitos aspetos. Os fabricantes<br />
e fornecedores do aftermarket automóvel irão<br />
apresentar numerosos produtos novos. Além disso,<br />
podem aguardar com expectativa a nova exposição<br />
especial ‘Innovation4Mobility’ para temas futuros e<br />
a apresentação dos vencedores dos Prémios Inovação.<br />
Uma antevisão <strong>das</strong> reparações de amanhã será<br />
oferecida pela Future Workshop 4.0, que mostrará<br />
que equipamento é necessário na oficina para ser<br />
capaz de manter e reparar veículos modernos. Os<br />
tópicos e tendências atuais serão apresentados e<br />
discutidos na Academia Automechanika, a começar<br />
pelo acesso a veículos conectados e eletromobilidade,<br />
diagnóstico de falhas por IA, até à comunicação<br />
social para oficinas. E para aqueles que querem<br />
aprender algo muito prático, recomendo as oficinas<br />
gratuitas de três horas sobre gestão de danos por colisão,<br />
que são diárias.<br />
Em 2022 haverá várias feiras de aftermarket na<br />
Europa. Acha que é viável realizar tantas feiras no<br />
mesmo ano?<br />
Infelizmente, a pandemia desordenou o calendário<br />
da Automechanika Frankfurt e levou à sua realização<br />
em 2022. Perguntámos aos nossos clientes o<br />
que gostariam de ver este ano - e a opinião foi clara:<br />
queriam que a feira se realizasse este ano. Estamos<br />
em contacto com os colegas <strong>das</strong> outras feiras aftermarket<br />
e estou confiante que conseguiremos ajustar<br />
o calendário para os próximos anos. l<br />
A falta de recursos humanos qualificados está a<br />
ser uma preocupação para as empresas do sector.<br />
O que está previsto que aconteça na Automechanika<br />
no âmbito da formação e qualificação dos<br />
recursos humanos para as oficinas?<br />
Temos um leque de oferta muito abrangente nesta<br />
área, porque o tema da formação é um ponto<br />
focal do evento deste ano. A nova iniciativa induswww.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Setembro I 22 31
entrevista<br />
NUNO GAROUPA, BUSINESS DEVELOPMENT MANAGER GIPA<br />
O FUTURO<br />
PREPARA-SE HOJE!<br />
COMO EM TODA A SOCIEDADE, O COVID 19 E AGORA A GUERRA NA UCRÂNIA, TAMBÉM IMPACTARAM NO NEGÓCIO<br />
DAS OFICINAS AUTOMÓVEL. EM ENTREVISTA AO JO, NUNO GAROUPA, BUSINESS DEVELOPMENT MANAGER DA<br />
GIPA, EXPLICA O QUE MUDOU E COMO ESTÃO A SER AFETADAS AS OFICINAS NESTE PERÍODO PÓS-PANDEMIA
O<br />
aumento dos preços, do transporte e o<br />
abastecimento de peças, em especial da<br />
origem, tem dificultado muito a atividade<br />
<strong>das</strong> oficinas, tanto no canal oficial como independente.<br />
O agendamento <strong>das</strong> revisões/reparações<br />
assim como a entrega dos carros ao cliente final<br />
foram as maiores consequências. As oficinas independentes<br />
estão a comprar a outros fornecedores<br />
e a comprar marcas que nunca tinham comprado,<br />
em alguns casos marcas mais baratas ou até recondiciona<strong>das</strong>.<br />
Quais os pontos chave que definem a<br />
atividade do pós-venda automóvel em<br />
Portugal neste período pós-pandemia<br />
que agora estamos a viver?<br />
Os pontos principais são os aumentos de preços<br />
(derivados do aumento da energia / combustíveis<br />
/ transportes), a falta de matérias primas e<br />
diminuição da quilometragem anual. Apesar do<br />
aumento do parque circulante, a sua idade média<br />
tem vindo a aumentar e agora está nos 12,1 anos.<br />
Muitas oficinas independentes estão a trabalhar<br />
com o parque mais antigo, pois a falta de carros<br />
novos e de usados, fez com que o mercado fosse<br />
recuperar aquelas unidades que estavam para<strong>das</strong><br />
há vários anos, daí o aumento na procura de peças<br />
mais antigas ou recondiciona<strong>das</strong>.<br />
O volume de negócio mensal <strong>das</strong> oficinas<br />
no pós-pandemia tem aumentado ou<br />
diminuído?<br />
As oficinas no geral têm aumentado o seu volume<br />
de negócio, o que não significa que estão mais<br />
rentáveis. No entanto, as que tiveram a maior<br />
quebra com a pandemia e estão a recuperar mais<br />
lentamente são as oficinas de chapa & pintura. A<br />
diminuição de acidentes derivado aos novos sistemas<br />
ADAS, pois 50% do parque circulante já tem<br />
pelo menos o nível mais básico e a diminuição do<br />
uso do carro, não ajudam este canal que se não se<br />
restruturar rapidamente terá grandes problemas<br />
de sustentabilidade no futuro.<br />
E quais as principais dificuldades que as<br />
oficinas estão a enfrentar?<br />
As oficinas neste momento estão a sentir mais a<br />
falta de abastecimento <strong>das</strong> peças e os sucessivos<br />
<strong>das</strong> mesmas. Esta falta de abastecimento de peças<br />
varia de operador para operador, pois um concessionário<br />
como só tem um fornecedor principal é<br />
mais afetado em algumas marcas. Enquanto que<br />
uma oficina independente tem em média seis fornecedores<br />
e se um não tem os outros poderão ter.<br />
O mesmo acontece com as casas de pneus, que<br />
embora algumas estejam liga<strong>das</strong> a uma marca,<br />
estão a colocar outras marcas para não perder a<br />
venda, muitas vezes a comprar marcas que nunca<br />
tinham comprado.<br />
O tempo médio dos veículos nas oficinas<br />
tem aumentado. Quais as razões porque<br />
ficam mais tempo nas oficinas?<br />
A falta <strong>das</strong> peças ou o atraso no envio <strong>das</strong> mesmas<br />
será o motivo principal, no entanto a falta de conhecimento<br />
técnico, por falta de formação específica,<br />
um diagnóstico mal realizado, a falta de equipamento<br />
atualizado, para os novos carros híbridos<br />
(HEV/PHEV) que estão a chegar ao mercado independente<br />
também já começam a pesar cada vez<br />
mais. Para combater algumas destas situações, será<br />
necessário ter um bom planeamento da atividade<br />
com uma marcação personalizada, hoje e cada vez<br />
mais as oficinas independentes terão que prestar<br />
um serviço diferenciador, ou seja, dar um serviço<br />
de Concessionário a preços mais acessíveis. l<br />
MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA<br />
Existe atualmente uma grande escassez de mão de obra<br />
qualificada para as oficinas automóvel. O que deve ser<br />
feito para inverter esta situação?<br />
Muitos dos que estão a trabalhar têm condições menos boas e<br />
os melhores estão muito bem pagos, em alguns casos ganham<br />
mais que um engenheiro em início de carreira. O setor aqui<br />
tem que mudar o “chip” e dar melhores condições e contratos,<br />
pois se uma pessoa não tem boas condições e/ou um contrato<br />
aceitável, irá certamente procurar noutra profissão. O mesmo se<br />
passa atualmente na restauração e em especial nas zonas <strong>das</strong><br />
praias, onde não existem pessoas disponíveis para trabalhar<br />
embora existam pessoas desemprega<strong>das</strong> que querem mudar<br />
de atividade. Neste caso a mão de obra, que maioritariamente<br />
era brasileira foi para as obras, pois são melhor pagos e têm<br />
contratos mais longos, o que dá maior estabilidade.<br />
Quais as áreas onde há mais falta de mão de obra<br />
especializada?<br />
Neste momento as áreas onde existem a maior falta de mão de<br />
obra especializada, é a chapa & pintura e a mecânica. A chapa &<br />
pintura foi a que sofreu mais com a pandemia e a que recupera<br />
mais lentamente, enquanto que as outras famílias (mecânica;<br />
manutenção; pneus) este ano já vão passar os níveis de faturação<br />
de 2019, a chapa & pintura, poderá ser só a partir de 2024.<br />
E qual a origem da mão de obra contratada?<br />
Apesar de termos a taxa de desemprego baixa, na prática existem<br />
muitas pessoas sem trabalho. O pouco trabalho que aparece<br />
é para os mais novos que ainda não emigraram. Em Portugal, a<br />
experiência e o conhecimento não são valorizados e muitas chefias<br />
têm medo de colocar pessoas váli<strong>das</strong>. Com esta mentalidade<br />
a evolução será mais lenta. A maior parte da mão de obra vem<br />
dos centros de formação, pois é uma mão de obra mais barata,<br />
mas que depois passados um a dois anos, mudam-se para outras<br />
oficinas a ganhar um pouco mais.<br />
QUADRO I // O custo da pandemia no setor pós-venda em Portugal<br />
A PANDEMIA NÃO SÓ ABALOU A POPULAÇÃO PORTUGUESA, MAS O PÓS-VENDA TAMBÉM FOI AFETADO CONSIDERAVELMENTE, ONDE AS PERDAS FORAM<br />
SIGNIFICATIVAS NESTES ÚLTIMOS DOIS ANOS<br />
O custO da pandemia (2020 – 2021)<br />
FONTE: GIPA<br />
-153.000<br />
carros<br />
-15.600<br />
Milhões<br />
-1,5<br />
Milhões<br />
-405<br />
Milhões<br />
€<br />
MATRÍCULAS<br />
Algo mais de 150 mil<br />
carros vendidos a menos<br />
do que o esperado nos<br />
últimos dois anos, embora<br />
felizmente isso não se<br />
traduza em perda do<br />
parque circulante<br />
QUILOMETRAGEM<br />
O parque Português<br />
deixou de percorrer 15.600<br />
milhões de quilómetros<br />
nestes dois anos, o que é<br />
-13% do que o esperado<br />
ENTRADAS NA OFICINA<br />
Nestes dois anos as<br />
oficinas deixaram de ter<br />
quase 1,5 milhões de<br />
entra<strong>das</strong> (-11% sobre as<br />
que teriam sido feitas)<br />
MERCADO DO PÓS-VENDA<br />
Nestes dois anos, o pósvenda<br />
deixou de gerar 405<br />
milhões de euros, -12%<br />
do que teria gerado<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 33
NUNO GAROUPA<br />
CARACTERIZAÇÃO DO PARQUE AUTOMÓVEL<br />
A idade média do parque automóvel continua a<br />
aumentar, sendo atualmente mais de 12 anos<br />
para veículos ligeiros e mais de 15 anos para<br />
veículos de mercadorias. Considera que esta<br />
situação é benéfica para as oficinas?<br />
A idade média do parque circulante (dos ligeiros<br />
de passgeiros e 4x4/SUV) é atualmente de 12,1<br />
anos, ou seja, dos veículos que circulam nas<br />
nossas estra<strong>das</strong> e que realizam algum tipo de<br />
manutenção. Esta situação beneficia mais as<br />
oficinas independente que trabalham mais com este<br />
tipo de parque circulante. A estrutura do parque<br />
mudou, está a mudar e irá continuar a mudar, logo<br />
as nossas estratégias de marketing também terão<br />
que mudar. Já não podemos realizar exatamente as<br />
mesmas campanhas do passado, quando vivemos<br />
em tempos que a faturação ou se mantém ou está<br />
a diminuir e a margem também, ou seja o pouco<br />
dinheiro que temos hoje deve ser muito bem<br />
empregue no cliente alvo que se quer conquistar.<br />
Atualmente deveríamos estar a realizar campanhas<br />
específicas aos nossos clientes alvo e não para o<br />
mercado total.<br />
Estará o mercado a ficar com extremos, isto é,<br />
carros muito recentes e carros com muita idade?<br />
Neste momento o parque circulante está a ficar com<br />
mais carros velhos e com muita idade, ou seja, 19%<br />
do parque circulante são carros com mais de 20 anos<br />
e 56% do parque circulante são carros com mais<br />
de 10 anos. Embora se esteja a matricular menos<br />
carros nos últimos dois anos, as importações estão a<br />
aumentar e estão a ir menos carros para os abates,<br />
pois existe muita falta de carros novos e usados para<br />
venda. O parque circulante para carros até 3 anos<br />
tem estado a diminuir nos últimos 2 anos. Relembro<br />
que o parque está em processo de hibridização e<br />
não eletrificação. Estamos a matricular mais carros<br />
híbridos e alguns 100% elétricos.<br />
Qual tem sido a evolução do uso do carro neste<br />
período pós-pandemia? A quilometragem anual<br />
está a aumentar ou a diminuir?<br />
A quilometragem anual tem vindo a diminuir<br />
deste 2018, mesmo antes da pandemia, mas<br />
registamos que em 2021, cresceu pouco mas ainda<br />
está longe dos valores de 2019. Esta realidade é<br />
essencialmente devido, ao teletrabalho, às novas<br />
formas de realizar reuniões (através do Teams/<br />
Zoom), as novas formas de mobilidade e a alguns<br />
confinamentos. Esta recuperação está ser muito<br />
lenta e pelo que sentimos do mercado, atravás<br />
<strong>das</strong> nossas medições trimestrais da atividade, a<br />
que chamamos “Aftermarket Business Climate”, a<br />
tendência é que continuará a ser lenta.<br />
Qual o investimento médio que os condutores<br />
portugueses estão a fazer na manutenção dos<br />
seus veículos? Está a crescer ou a diminuir em<br />
relação ao período pré-pandemia?<br />
O custo médio em relação a 2019, aumentou apenas<br />
8€, os carros que gastam mais são os de 7 a 9 anos<br />
e os que gastam menos são os de + de 15 anos.<br />
Estes custos médios de entra<strong>das</strong> na oficina variam<br />
mediante o tipo de operação e o tipo de canal. Nas<br />
operações mais dispendiosas temos a reparação<br />
após um acidente com uma média de 888€ e a<br />
menos dispendiosa é a mudança de óleo com uma<br />
média de 119€. Nos canais, a oficina de chapa &<br />
pintura é a que em média fatura mais por entrada<br />
com 783€, enquanto a que em média fatura menos<br />
é o Autocentro com 180€.<br />
Quadro III // A evolução do parque circulante dos alternativos<br />
OS VEÍCULOS HÍBRIDOS E ELÉTRICOS ESTÃO A AUMENTAR, MAS O SEU PESO NO PARQUE CIRCULANTE AINDA É RESIDUAL. IMPORTA SUBLINHAR<br />
QUE OS VEÍCULOS HÍBRIDOS SÃO VEÍCULOS ICE E QUE SÓ OS VEÍCULOS PHEV TÊM DE SER RECARREGADOS UTILIZANDO AS FERRAMENTAS ADEQUADAS<br />
EVOLUÇÃO DO PARQUE CIRCULANTE PELOS NOVOS<br />
TIPOS DE MOTORES<br />
174.700<br />
EVOLUÇÃO DO PARQUE CIRCULANTE TOTAL PELOS<br />
NOVOS TIPOS DE MOTORES<br />
Parque circulante total por tipo de motor<br />
Peso sobre o parque circulante total<br />
3,8%<br />
118.600<br />
40.600<br />
2,6%<br />
174.700<br />
59.<strong>200</strong><br />
83.000<br />
16.100<br />
25.000<br />
116.300<br />
1,4%<br />
1,9%<br />
83.000<br />
118.600<br />
100% Elétrico (BEV)<br />
Híbrido (HEV+PHEV)<br />
Gas<br />
10.100 79.400<br />
59.<strong>200</strong><br />
54.600<br />
Total novos<br />
tipos motor<br />
39.000<br />
10.100<br />
12.300<br />
14.<strong>200</strong><br />
17.800<br />
2019 2020 2021 2022 2019<br />
2020<br />
2021<br />
2022<br />
FONTE: ACAP/GIPA<br />
ESCASSEZ DE PRODUTOS E AUMENTO DE PREÇOS<br />
As oficinas têm tido mais dificuldade em<br />
encontrar as peças que procuram. Quais as<br />
peças em que existe mais dificuldade e até<br />
quando se prevê que esta situação continue?<br />
As peças que existe maior dificuldade em encontrar<br />
são as peças de origem e em particular as de chapa.<br />
As oficinas de pneus, como têm a sua atividade<br />
mais centrada nos pneus e não trabalham tanto<br />
as peças de origem, têm tido mais problemas no<br />
fornecimento de pneus. Este problema já existia<br />
antes de ter começado a guerra da Rússia com a<br />
Ucrânia, no entanto agora está pior.<br />
Devido ao aumento dos custos da matériaprima,<br />
dos fretes marítimos e rodoviários e da<br />
escassez de oferta, as peças têm aumentado<br />
de preço. Qual tem sido o aumento médio do<br />
custo <strong>das</strong> peças que habitualmente as oficinas<br />
compram?<br />
O aumento médio varia muito de produto para<br />
produto e conforme as marcas, no entanto através<br />
dos nossos estudos anuais, podemos dizer que<br />
os produtos que aumentaram mais em Portugal,<br />
foram: o Ad-blue em 71%, as embraiagens em<br />
18%, as tintas 16%, as peças de chapa em 14%,<br />
as pastilhas de travões em 13%, os pneus 12%,<br />
os lubrificantes em 9%, os aditivos em 8% e<br />
as baterias em 8%. Neste momento, nalguns<br />
fabricantes, se o volume de encomenda for maior<br />
o preço será maior, ou seja a procura é maior que<br />
a oferta.<br />
Com o agravar da situação económica do<br />
país devido à inflação e à queda do poder de<br />
compra <strong>das</strong> famílias, as oficinas já estão a<br />
sentir a diminuição dos clientes. O que podem<br />
fazer para inverter esta situação?<br />
A prioridade <strong>das</strong> oficinas neste momento é<br />
procurarem mais fornecedores que primeiro<br />
tenham o produto em stock, realizem várias<br />
entregas diárias e que tenham preços competitivos;<br />
Ajustar o número de produtivos e não produtivos, o<br />
problema é quando uma oficina emprega familiares<br />
(que não produzem); Ter horários mais flexíveis,<br />
pois a nova distribuição está aberta durante os fins<br />
de semana e durante a semana serve os clientes<br />
em alguns casos até às 21h, desta forma o cliente<br />
não terá que faltar ao trabalho para realizar uma<br />
manutenção ou pequena reparação. Melhorar a<br />
oferta dos serviços prestados (oferta 360) será outra<br />
forma, embora a maior parte <strong>das</strong> vezes exige um<br />
investimento.<br />
Considera que os utilizadores vão privilegiar as<br />
marcas low-coast em detrimento <strong>das</strong> premium,<br />
como alternativa à escalada de preços?<br />
Através dos nossos estudos de mercado para o<br />
mercado Português, que realizamos desde 1993,<br />
e analisando as tendências de mercado após as<br />
várias crises, podemos dizer que os clientes nestes<br />
períodos estão cada vez mais sensíveis ao preço e<br />
desta forma procuram mais as marcas “low-cost”. As<br />
marcas que ainda não têm um produto “low-cost”,<br />
estão a lançar novas marcas ou a pensar em fazê-lo.<br />
34 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
NOVOS MODELOS DE NEGÓCIO<br />
Uma <strong>das</strong> consequências da pandemia foi deixar<br />
de se pensar no automóvel apenas como um<br />
bem de posse, mas mais num instrumento<br />
de mobilidade. Que impacto está a ter esta<br />
mudança de mentalidade dos consumidores no<br />
negócio automóvel em geral e no aftermarket<br />
em particular?<br />
Esta mudança de mentalidade, é uma realidade<br />
que já vemos desde 2018, com a chegada em<br />
massa <strong>das</strong> trotinetas, bicicletas elétricas, etc.. Os<br />
consumidores hoje têm bastante mais soluções<br />
de mobilidade do que tinham no passado. Nas<br />
grandes cidades já vemos ciclovias só para alguns<br />
destes novos meios. Os próprios novos serviços de<br />
entregas em casa, já estão ser feitos (em alguns<br />
casos) através destes novos meios, e de manhã<br />
já vemos cada vez mais pessoas a usarem estes<br />
meios para irem trabalhar. Através desta mudança<br />
registamos que o número médio de quilómetros<br />
por condutor tem vindo a diminuir desde 2018,<br />
e que isso está a ter um efeito negativo no<br />
pós-venda, designadamente menos manutenção.<br />
Muitos operadores, que realizaram estudos com<br />
a GiPA há vários anos sobre esta temática, hoje<br />
oferecem a estes novos utilizadores produtos<br />
e serviços, que lhes permitem ir aumentando<br />
a faturação e estar presentes num mercado<br />
de nicho. Assim como o mundo é dinâmico, o<br />
mercado também, e quem não antecipa o futuro<br />
irá certamente ficar no passado.<br />
Como vê uma moderna oficina multimarca a<br />
médio e longo prazo?<br />
Entendo como moderna uma oficina integrada<br />
numa rede e com uma oferta de serviços 360º<br />
e um leque muito mais abrangente de soluções<br />
para o cliente final. Uma oficina que não ofereça<br />
um serviço completo de pneus, chapa & pintura,<br />
lavagem, ckeck-up ao óleo (para os híbridos),<br />
carregamento ultra rápido para carros elétricos,<br />
ar-condicionado e serviço de calibrar o sistema<br />
ADAS, muito dificilmente se manterá nesta<br />
atividade. Já não podemos estar nesta atividade<br />
porque gostamos de automóveis, temos que<br />
produzir e ser rentáveis. É essencial ter um<br />
serviço muito forte de pós-venda para fidelizar<br />
mais clientes num mercado que está a diminuir,<br />
e onde apenas os mais fortes e informados irão<br />
sobreviver.<br />
Oferecer um serviço diferenciado, unicamente<br />
orientado para a satisfação do cliente final,<br />
realizar contratos de manutenção, extensões<br />
de garantias, vender seguros, apoio técnico na<br />
compra de um usado, assistência na casa do<br />
cliente (serviço móvel), serviço de viatura de<br />
cortesia, vender acessórios, vender carros em<br />
segunda mão e ter efetivamente um programa<br />
de marcação on-line, tal como é feito pelos<br />
concessionários de marca, que irão passar a ser<br />
Agentes muito brevemente...<br />
Para tudo isto ser possível, para além de muita<br />
disponibilidade financeira, ter a melhor equipa<br />
é fundamental. As empresas foram, são e<br />
serão sempre as pessoas, com capacidade para<br />
formar uma equipa qualificada, competente<br />
e profissional. É importante lembrar que um<br />
funcionário bem pago, com prémios, com bom<br />
ambiente de trabalho, com contrato e uma boa<br />
liderança muito dificilmente muda de empresa.<br />
Quais são os cenários mais prováveis para<br />
2022, que possam condicionar (positiva ou<br />
negativamente) o aftermarket em Portugal?<br />
O prolongamento da atual guerra da Russa<br />
com Ucrânia ou abertura de novas frentes, a<br />
inflação, os preços dos transportes e a falta de<br />
matéria prima, serão certamente fatores que irão<br />
condicionar este 2022.<br />
Estão a aparecer novas marcas de automóveis na<br />
Europa, essencialmente da China ou dos EUA, que<br />
por estratégia irão vender diretamente on-line e<br />
procuram redes de oficinas com uma dimensão<br />
Ibérica/Europeia ou até mundial, para realizarem<br />
o pós-venda dessas marcas.<br />
Depois de um levantamento da realidade do<br />
mercado, será necessário repensarmos todo o<br />
negócio, adaptar, ajustar ou até mudar o modelo<br />
de negócio, cada vez mais as grandes empresas<br />
estão a alterar os seus modelos de negócio,<br />
para modelos híbridos, ou seja, o que funciona<br />
bem, não se mexe e o que necessita de grandes<br />
alterações ajusta-se.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 35
NUNO GAROUPA<br />
REDES DE OFICINAS<br />
Desde o início do ano já foram criados em<br />
Portugal seis novos conceitos de redes oficinais.<br />
Considera que esta tendência vai continuar?<br />
Esta moda de abrir redes de oficinas vai continuar,<br />
mas por outro lado vemos outros a juntar as redes,<br />
pois custa muito promover duas a três marcas em vez<br />
de uma. Hoje em dia uma casa de peças de média<br />
dimensão tem ou pensa criar uma rede de oficinas,<br />
mas esquece-se de criar uma estrutura para dar o<br />
apoio que o cliente oficina necessita. Não basta ter<br />
uma pessoa em teletrabalho para atender o telefone.<br />
As redes de oficinas, terão que começar a pensar<br />
como estavam organizados os importadores de<br />
automóveis e dar esse paço em frente. Atenção que<br />
já temos algumas redes a trabalhar nesse sentido. As<br />
redes terão que ter uma dimensão ibérica/europeia<br />
ou até mundial. Existe ainda um grande caminho<br />
para as redes, onde o conhecimento da realidade do<br />
mercado e <strong>das</strong> futuras tendências é vital.<br />
Quais as grandes vantagens que a oficina pode<br />
ter ao integrar uma rede oficinal?<br />
A pergunta deveria ser feita ao contrário, quais são<br />
as desvantagens em não pertencer... Agora e cada<br />
vez mais faz sentido uma oficina independente<br />
integrar uma rede oficinal, as principais grandes<br />
vantagens são o acesso a informação técnica dos<br />
fabricantes, formação continua, acordos mais<br />
vantajosos com a maioria dos fornecedores, acesso<br />
a uma imagem corporativa, ter um plano de<br />
comunicação, ajuda no marketing local e regional,<br />
ajuda em ferramentas de gestão, acordos com as<br />
gestoras de frotas nacionais ou internacionais,<br />
campanhas especiais de pós-venda com preços<br />
fechados, ajuda no processo da digitalização, ajuda<br />
na compra de equipamentos para modernizar<br />
a oficina e atrair mais clientes, ferramentas ou<br />
programas de fidelização do cliente (“call-center”)<br />
mais abrangentes, acessoramento juridico,<br />
acessoramento ambiental, acesso a sistemas de<br />
satisfação cliente, programas orçamentários,<br />
programas de credito ao cliente final, programas<br />
de satisfação de clientes, viaturas de substituição,<br />
ou seja oferecer mais serviços diversificados ao<br />
cliente final.<br />
Hoje em dia é obrigatório a oficina ser membro<br />
de uma rede oficinal ou pode sobreviver<br />
mantendo-se independente, sem quaisquer<br />
ligação a uma rede?<br />
Claro que poderá sobreviver sem ligação a uma<br />
rede, mas irá ter que fazer “o caminho <strong>das</strong> pedras”<br />
durante muitos anos e esperar que não apareça<br />
outra crise económica. Caso queira juntar-se a uma<br />
rede, a escolha é cada vez mais complicada, existem<br />
várias soluções que teoricamente funcionam,<br />
mas que na realidade é só marketing. Temos no<br />
nosso leque de clientes redes de oficinas, que nos<br />
encomendam estudos de mercado para entender<br />
melhor o mercado, servir melhor as oficinas e o<br />
cliente final.<br />
VEÍCULOS ELÉTRICOS<br />
Como está a ser a adaptação <strong>das</strong> oficinas<br />
independentes aos veículos elétricos? Estão<br />
já prepara<strong>das</strong> a nível de recursos humanos,<br />
equipamentos e ferramentas, para dar<br />
assistência a estes veículos?<br />
Muito poucas oficinas independentes estão a<br />
adaptar-se aos veículos BEV (100% elétricos),<br />
pois as atuais 40.600 unidades, que circulam<br />
nas estra<strong>das</strong> portuguesas, se forem distribuí<strong>das</strong><br />
pelas 8.000 oficinas independentes, irá dar<br />
cerca de 5 veículos para cada oficina, somando<br />
o investimento necessário realizar (de 40.000€<br />
a 60.000€), mais a diminuição do custo médio<br />
por carro, faz com que as oficinas estejam<br />
a adiar este investimento. Algumas <strong>das</strong><br />
reparações dos veículos elétricos são realiza<strong>das</strong><br />
“on-line” (para a maior parte <strong>das</strong> atualizações<br />
de software) ou através de um serviço móvel<br />
que vão a casa do cliente. A eletrificação está<br />
em processo, mas muito antes temos já a<br />
hibridização, que também exige formação,<br />
equipamentos e ferramentas específicas.<br />
Os carros elétricos têm menos 60 a 70%<br />
da manutenção da que têm atualmente<br />
os carros com motor a combustão. O que<br />
devem as oficinas fazer para compensar esta<br />
quebra de negócio?<br />
Não existe nenhum modelo “standard” para<br />
todos os operadores, nestes casos temos que<br />
realizar um estudo de mercado caso a caso,<br />
a que nós chamamos estudos “Ad-Hoc”, que<br />
realizamos em específico para cada cliente<br />
mediante as suas reais necessidades.<br />
Mediante alguns estudos que realizamos<br />
para alguns clientes interessados nesta<br />
temática, podemos dizer que a alteração<br />
radical do modelo de negócio, mais serviços<br />
personalizados ao cliente, com uma oferta 360,<br />
serão as principais alterações a realizar.<br />
A reparação <strong>das</strong> baterias dos veículos<br />
elétricos vai ser uma oportunidade de<br />
negócio para as oficinas independentes.<br />
O que devem fazer para se tornarem<br />
especialistas neste novo serviço que agora<br />
nasce?<br />
Até já existem alguns especialistas que<br />
anunciam no OLX um serviço de “Reparação de<br />
Híbridos e Elétricos & Reparação de Baterias<br />
com garantia”. Este novo serviço, assim como<br />
as manutenções a carros elétricos acarreta<br />
um investimento que certamente ainda não<br />
será rentável realizar neste momento. Apesar<br />
dos aumentos <strong>das</strong> matrículas de carros 100%<br />
elétricos, relembro que 99,2% do nosso parque<br />
circulante ainda são automóveis de combustão<br />
interna.<br />
RENTING NO PÓS-VENDA<br />
E ACORDOS COM SEGURADORAS<br />
As gestoras de frotas têm feito mais acordos<br />
com as oficinas independentes para dar<br />
assistência aos veículos em renting?<br />
Considera que estes acordos são benéficos<br />
para as oficinas independentes multimarca?<br />
As gestoras de frotas, assim como todo o<br />
mercado, está em constante mudança, pois a<br />
implementação de novos modelos de negócio,<br />
são a alternativa para sobreviver ou para as<br />
empresas estarem competitivas. Assim sendo,<br />
as gestoras de frota têm feito mais acordos com<br />
redes de oficinas independentes ou já com a<br />
nova distribuição. Estes acordos serão sempre<br />
mais vantajosos para as oficinas que necessitam<br />
de muitos clientes, pois desta forma conseguem<br />
algum volume adicional de entra<strong>das</strong>, mas<br />
com uma margem mais reduzida. Relembro<br />
que a tendência do mercado aponta para um<br />
aumento considerável do renting a empresas e<br />
especialmente a particulares, pois no Renting<br />
não é necessário dar entrada, apenas pagar a<br />
primeira prestação. Através desta facilidad e e<br />
da simplicidade do processo, o cliente vai para<br />
o mais barato e fácil. Convém sempre recordar<br />
que no final do contrato o carro deverá estar<br />
em ótimas condições especialmente de chapa e<br />
pintura, caso contrário poderá ter que pagar uma<br />
quantia avultada.<br />
Quais os critérios que as oficinas<br />
independentes devem cumprir para serem<br />
parceiros <strong>das</strong> gestoras de frotas?<br />
Os principais critérios são a localização, a<br />
variedade de serviços prestados (chapa &<br />
pintura; pneus; AC, calibração do sistema<br />
ADAS), as viaturas de substituição, os<br />
preços especiais (mão-de-obra e peças); os<br />
técnicos qualificados; as instalações com<br />
boa apresentação; rapidez na execução dos<br />
trabalhos; etc... Pertencer a uma rede também<br />
é um critério importante, pois as gestoras<br />
não querem falar com <strong>200</strong> oficinas mas com 2<br />
pessoas que coordenam o trabalho e o serviço<br />
dessas mesmas oficinas.<br />
As seguradoras continuam a reduzir<br />
o preço da mão de obra que pagam<br />
às oficinas pelos seus. O que podem<br />
fazer as oficinas independentes para<br />
conseguirem acordos mais favoráveis com<br />
as seguradoras?<br />
As oficinas que trabalham a chapa & pintura,<br />
têm cada vez menos clientes, pois como já<br />
mencionamos, o número de acidentes tem<br />
vindo a diminuir, devido ao menor uso do<br />
carro e porque os veículos têm cada vez mais<br />
sistemas ADAS - desde o início de Julho todos<br />
os novos veículos homologados deverão ter<br />
pelo menos 8 novos sistemas do ADAS - logo<br />
o futuro nesta área não é muito animador,<br />
desta forma a dependência <strong>das</strong> companhias<br />
de seguros será cada vez maior, onde 81% dos<br />
clientes finais escolhe a oficina para realizar a<br />
reparação de chapa & pintura.<br />
O SETOR DA REPARAÇÃO TEM QUE MUDAR O “CHIP” E DAR MELHORES<br />
CONDIÇÕES E CONTRATOS AOS COLABORADORES, POIS SE UMA PESSOA<br />
NÃO TEM BOAS CONDIÇÕES E/OU UM CONTRATO ACEITÁVEL, IRÁ<br />
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36 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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entrevista<br />
MARCELO SILVA, DIRETOR EXECUTIVO DA AUTO DELTA<br />
HÁ QUE ZELAR PELAS NORMAS<br />
não ESCRITAS DO MERCADO:<br />
A HONESTIDADE, A LISURA E A<br />
COMPETITIVIDADE SAUDÁVEL<br />
A AUTO DELTA ANUNCIOU NO INÍCIO DE JUNHO A ENTRADA NO SEU CAPITAL SOCIAL POR PARTE<br />
DA CREST CAPITAL PARTNERS ATRAVÉS DO FUNDO CREST II. EM ENTREVISTA AO JO, MARCELO SILVA,<br />
ATUAL DIRETOR EXECUTIVO DA EMPRESA, EXPLICA O OBJETIVO DESTA OPERAÇÃO E ANALISA<br />
A SITUAÇÃO ATUAL DO COMÉRCIO DE PEÇAS EM PORTUGAL, PRINCIPAIS TENDÊNCIAS E DESAFIOS<br />
Marcelo Silva começa por esclarecer que “o<br />
momento que vivemos na Auto Delta foi<br />
a entrada do fundo Crest II no nosso capital<br />
e não uma aquisição. Este movimento vai ‐nos<br />
permitir aceder a ferramentas para diversificarmos<br />
a nossa oferta e fortalecermo ‐nos perante o<br />
aftermarket. Aquando do anúncio da entrada no<br />
capital, a ideia que passou e tem ficado é que esta<br />
é uma evolução, e não uma revolução, na atividade<br />
da Auto Delta, permitindo ‐nos crescer e dar uma<br />
resposta ainda mais eficaz no dia ‐a‐dia”.<br />
O diretor executivo reforça que “esta movimentação<br />
não foi uma venda mas sim uma abertura para<br />
a entrada no capital social da Auto Delta por parte<br />
da Crest e há um conjunto de razões muito forte<br />
que nos levou a ser recetivos a tal: em primeiro<br />
lugar, o fortalecimento da empresa perante o mercado<br />
e a aquisição de ferramentas que nos permitirão,<br />
cada vez mais, fazer a diferença no setor em<br />
que estamos inseridos; depois, a identificação do<br />
fundo com o que são os valores da Auto Delta: o<br />
trabalho, a honestidade, o sentido de compromisso<br />
e a busca por novas e inovadoras soluções com<br />
que o mercado possa beneficiar; por último, permite<br />
dar o maior destaque aos fundadores da Auto<br />
Delta: Catarina Luísa e Armindo Romão. Esta caminhada<br />
de 45 anos deve ‐se ao seu planeamento,<br />
sentido de oportunidade, capacidade de trabalho<br />
e de sacrifício bem como às suas capacidades de<br />
gestão e de organização de recursos humanos.”<br />
Mais do que músculo financeiro ou uma outra capacidade<br />
de investir, a grande mais ‐valia que esta<br />
“mudança” trará para a Auto Delta é a manutenção<br />
da sua filosofia, implantada desde a fundação, em<br />
to<strong>das</strong> as movimentações que fizer e comportamentos<br />
assumidos perante o mercado. A sustentabilidade<br />
e o rigor financeiro, aliado à disponibilização<br />
de soluções inovadoras manter ‐se ‐á pois foi assim<br />
que a Auto Delta chegou até aos dias de hoje.<br />
Player de referência<br />
A Auto Delta, com mais de 20.000 m2 de área de<br />
arrumação entre os armazéns de Leiria e Castelo<br />
Branco, para mais de 110.000 referências abertas<br />
e uma equipa com cerca de 110 elementos, assume‐<br />
‐se de pleno direito como um dos principais distribuidores<br />
de peças e acessórios para automóveis no<br />
mercado nacional. Para além da disponibilização<br />
de peças, para o que conta com um conjunto de<br />
marcas de grande qualidade e cuja reputação é inquestionável,<br />
a Auto Delta também é um dos dinamizadores<br />
nacionais <strong>das</strong> redes de oficinas CGA Car<br />
Service e Multi Oficina Service. Atualmente, mais<br />
do que disponibilizar peças, a Auto Delta proporciona<br />
a todo o aftermarket um conjunto de soluções<br />
muito forte e capazes de, diariamente, fazer a<br />
diferença para quem nelas aposta.<br />
Se há alguns anos poderíamos indicar facilmente<br />
uma ou outra gama mais forte dentro do seu portefólio,<br />
a verdade é que atualmente a Auto Delta<br />
procura ter uma solução de A a Z, capaz de satisfazer<br />
na plenitude os seus parceiros comerciais. Por<br />
outro lado, a inovação tecnológica dos automóveis<br />
de hoje em dia, faz com que especializações mais<br />
determina<strong>das</strong> em alguma gama de produto sejam<br />
até contraproducentes para o dia ‐a ‐dia da empresa<br />
e da oferta que proporciona ao mercado. Seguindo<br />
a estratégia de identificar soluções que possam<br />
fazer a diferença nalgum momento no nosso<br />
mercado, a Auto Delta tem programa<strong>das</strong> diversas<br />
novidades, que a seu tempo serão anuncia<strong>das</strong>. Estas<br />
novidades serão, à semelhança do que foi feito<br />
num passado recente com marcas como a Elring,<br />
IPD/Hepu, Bilstein ou há bem pouco tempo com a<br />
Yuasa, garantes de qualidade e fiabilidade a todo o<br />
aftermarket, à imagem do que tem sido desde sempre<br />
a oferta da Auto Delta.<br />
Digitalização essencial<br />
A digitalização do negócio, através de plataformas<br />
B2B assume uma importância cada vez maior<br />
para a Auto Delta, conforme refere Marcelo Silva<br />
“A nossa plataforma B2B foi lançada no já longínquo<br />
ano de <strong>200</strong>7 quando a necessidade de ter<br />
38 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
TODAS AS OFICINAS QUE<br />
PRETENDAM TER FORMAÇÃO<br />
PROFISSIONAL BEM<br />
COMO DISPONIBILIZAR UM<br />
SERVIÇO DE EXCELÊNCIA A<br />
QUEM AS PROCURE TERÃO<br />
SEMPRE UM LUGAR NO<br />
FUTURO DO MERCADO DE<br />
REPARAÇÃO AUTOMÓVEL
MARCELO SILVA<br />
A AUTO DELTA ASSUME ‐SE DE PLENO DIREITO COMO UM<br />
DOS PRINCIPAIS DISTRIBUIDORES DE PEÇAS E ACESSÓRIOS<br />
PARA AUTOMÓVEIS NO MERCADO NACIONAL E PODERÁ TORNAR ‐SE AINDA<br />
MAIS COMPETITIVA NUM MERCADO JÁ DE SI ALTAMENTE DESAFIANTE<br />
uma presença digital ainda não era<br />
algo entendido como essencial. Ainda<br />
assim, acreditámos na solução e<br />
fizemos esta aposta que se revelou<br />
completamente certeira. Da<strong>das</strong> as<br />
ferramentas e capacidade de resposta<br />
mais eficaz que a aposta nesta plataforma<br />
nos proporcionou, podemos<br />
sem sombra de dúvida considerar<br />
que tem sido essencial para obtenção<br />
dos resultados para os quais temos<br />
vindo a trabalhar ao longo dos anos”.<br />
A fidelização dos clientes é um trabalho<br />
contínuo de toda a equipa que<br />
tem orgulho em poder distribuir<br />
o leque de marcas com que a Auto<br />
Delta conta neste momento, to<strong>das</strong><br />
elas possuidoras de soluções de gran‐<br />
de qualidade e nas quais o mercado<br />
confia fortemente. “A nossa equipa<br />
tem sido capaz de responder aos desafios<br />
que o nosso crescimento se lhes<br />
colocou: seja a equipa de compras, o<br />
call center e a equipa comercial, o<br />
conjunto responsável pela logística,<br />
o financeiro e, tão importante nos<br />
dias de hoje, o sector de pós ‐venda,<br />
todos eles estão a conseguir fazer a<br />
diferença, trabalhando ativamente<br />
para os resultados apresentados pela<br />
Auto Delta”, sublinha Marcelo Silva.<br />
A Auto Delta promove, de forma<br />
regular e em parceria com as marcas<br />
que distribui, campanhas de incentivos<br />
e descontos junto dos seus<br />
parceiros comerciais que tem rece‐<br />
ANÁLISE DO MERCADO DA DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS EM PORTUGAL<br />
TEMOS DE ESTAR TODOS PREPARADOS PARA OS MAIS<br />
DIVERSOS DESAFIOS QUE SE NOS VÃO COLOCAR<br />
Dada a incerteza que vivemos de momento,<br />
parece ‐nos que o mercado da distribuição de<br />
peças em Portugal na generalidade, se encontra<br />
num momento de análise de oportunidades e<br />
cálculo dos desafios que estão pela frente. Há<br />
oportunidades a surgir, é um facto e os fenómenos<br />
de concentração deverão tornar ‐se mais frequentes<br />
contribuindo para um tecido empresarial mais<br />
forte e capaz de enfrentar a entrada de novos<br />
players. Brevemente tudo poderá acelerar, até<br />
devido à situação volátil que vivemos, e temos<br />
de estar todos preparados para os mais diversos<br />
desafios que se nos vão colocar.<br />
Iberização vai continuar...<br />
É do conhecimento geral que a entrada de<br />
distribuidores de peças espanhóis no mercado<br />
português iria começar a sentir ‐se mais tarde ou<br />
mais cedo, ainda que não seja até agora tão forte<br />
como isso. Em primeiro lugar, a integração e o<br />
aprofundamento da influência da União Europeia<br />
e da liberdade de circulação de capitais e mercadorias<br />
proporciona uma maior capacidade de<br />
entrada noutros mercados; depois, os fenómenos<br />
de concentração que se têm visto do lado de lá da<br />
fronteira fortalecem players que agora olham para<br />
o nosso mercado já como uma oportunidade de<br />
rentabilização. A situação inversa também se tem<br />
verificado, o que é de salientar pelo que acredito<br />
que esta “iberização” deverá continuar a fazer ‐se<br />
sentir.<br />
... e concentração também<br />
Apesar de até agora apenas se terem verificado<br />
algumas operações desse tipo, acredito que os<br />
fenómenos de concentração, seja através da<br />
aquisição de distribuidores ou retalhistas e ainda<br />
a junção de retalhistas em grupos de compras<br />
deverá continuar a verificar ‐se até pelo ganho<br />
de escala e de capacidade de investimento que,<br />
sozinhos, seria muito mais difícil alcançar. Os<br />
fabricantes de componentes também estão num<br />
processo de concentração. É uma situação que, da<strong>das</strong><br />
as devi<strong>das</strong> comparações, é muito semelhante.<br />
Os fabricantes procuram hoje em dia disponibilizar<br />
uma oferta global que seja facilmente<br />
identificável até pelo condutor e proprietário do<br />
automóvel. Desta forma, o distribuidor poderá<br />
trabalhar de uma forma quase exclusiva com estes<br />
grandes grupos que, para além do óbvio ganho<br />
financeiro, crescem de uma forma brutal ao nível<br />
de conhecimento técnico e do mercado onde estão<br />
inseridos. Estes fabricantes vendem para a origem<br />
e para o aftermarket, e esta é uma realidade que<br />
Auto Delta já conhece há bastante tempo. Grande<br />
parte <strong>das</strong> marcas que comercializamos disponibilizam<br />
um produto igual ao original, ou seja, a<br />
única diferença prende ‐se com a falta do símbolo<br />
da marca do automóvel para o qual se destina. Até<br />
ver temos sido bem ‐sucedidos em trabalhar com<br />
insígnias deste calibre pois representam para o<br />
mecânico algo que ele conhece perfeitamente e<br />
ao qual reconhece a qualidade devida.<br />
O custo da logística<br />
O custo logístico da entrega <strong>das</strong> peças nas oficinas<br />
é um dos pontos mais polémicos do nosso mercado.<br />
Se compensa ou não, não há uma resposta<br />
igual para todos até pelos diferentes posicionamentos<br />
no mercado. Se a verdade é que o custo<br />
financeiro pode ser elevado, até pelo aumento do<br />
preço dos combustíveis, a não distribuição poderá<br />
levar a que o cliente procure outra solução ou<br />
parceria. Por outro lado, a pandemia modificou a<br />
forma de trabalhar de muitas oficinas e retalhistas<br />
que agendam o seu trabalho de outra forma e<br />
permitem uma maior flexibilidade e controlo de<br />
custos que até então não existiria. Esta é uma<br />
resposta que será diferente dependendo do tipo<br />
de abordagem exercida.<br />
40 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
REDES DE OFICINAS CGA CAR SERVICE<br />
E MULTI SERVICE OFICINA<br />
bido uma aceitação e recetividade<br />
excecional. “Esta é uma abordagem<br />
muito importante pois, para além do<br />
apoio propriamente dito, podemos<br />
influenciar positivamente o mercado<br />
através do maior destaque dado a<br />
determinados produtos ou soluções”,<br />
assegura o responsável.<br />
Enfrentar as DIFICULDADES<br />
Perante a enorme desregulação que se<br />
vive no mercado, com o aumento de<br />
custos <strong>das</strong> peças, dos fretes marítimos<br />
e rodoviários e da escassez de oferta<br />
de produto, a Auto Delta não ficou<br />
de braços cruzados e levou a cabo<br />
uma série de ações que possam fazer<br />
a diferença: analisando diariamente<br />
a variação de preços e levando esta<br />
incerteza em linha de conta quando<br />
estão em cima da mesa opções de futuro<br />
para a Auto Delta. “Tendo este<br />
cenário sido imprevisível para todos,<br />
a verdade é que, muito derivado da<br />
nossa filosofia de base, temos conseguido<br />
ultrapassá ‐lo calculando muito<br />
cuidadosamente quais são as oportunidades<br />
que devem ser prossegui<strong>das</strong>,<br />
sempre sem colocar em causa o desempenho<br />
global da empresa”, afirma<br />
Marcelo Silva.<br />
Relativamente ao aumento constante<br />
do custo <strong>das</strong> peças “acredito que<br />
irá continuar, muito por culpa da incerteza<br />
com a situação que se vive na<br />
Ucrânia mas também, e não menos<br />
importante, à potencial resposta do<br />
Banco Central Europeu à crescente<br />
inflação que temos vindo a testemunhar.<br />
Ainda assim, este é um fenómeno<br />
complexo para o qual não há<br />
respostas simples e cuja resposta do<br />
mercado não poderá ser de retração,<br />
sob pena de todos nos ressentirmos”,<br />
alerta o responsável.<br />
A escassez de oferta de produto é outra<br />
<strong>das</strong> dificuldades com que o mercado<br />
se debate e “também aqui não<br />
existe uma resposta simples e que<br />
defina uma ação presente e futura a<br />
tomar. Estou em crer que a retoma<br />
na produção poderá ser observada<br />
mais brevemente que uma eventual<br />
estabilização de preços, mas é algo<br />
que com um mercado global como<br />
este, é muito difícil responder cabalmente”.<br />
Investir<br />
e diversificar a oferta<br />
Com uma faturação superior a 32<br />
milhões de Euros em 2021, a Auto<br />
Delta está no TOP 10 dos maiores<br />
distribuidores de peças em Portugal<br />
e o seu objetivo mantém ‐se muito<br />
claro “continuarmos a trilhar o nosso<br />
caminho respeitando a filosofia<br />
de base passada pelos fundadores<br />
Catarina Luisa e Armindo Romão.<br />
Este passa por dar uma resposta de<br />
qualidade inquestionável ao mercado<br />
sempre tendo em atenção a sustentabilidade<br />
financeira da empresa<br />
para que, dessa forma, possamos<br />
continuar a investir e a diversificar a<br />
nossa oferta ao aftermarket”, assegura<br />
Marcelo Silva.<br />
“Os desafios que se nos colocam são<br />
em tudo semelhantes aos restantes<br />
distribuidores do aftermarket nacional:<br />
continuar a disponibilizar<br />
soluções de qualidade num mercado<br />
cada vez mais competitivo e com<br />
soluções tecnológicas que há alguns<br />
anos apenas existiriam na nossa imaginação.<br />
Depois, há que zelar pelas<br />
normas não escritas do mercado: a<br />
honestidade, a lisura e a competitividade<br />
saudável; é necessária uma<br />
adaptação diária a um aftermarket<br />
em permanente mutação, seja ao<br />
nível da tecnologia disponibilizada<br />
ou quanto aos players que se nos enfrentam<br />
diariamente”, conclui. l<br />
AQUI PRIVILEGIA ‐SE<br />
A RELAÇÃO OFICINA‐<br />
‐RETALHISTA ‐DISTRIBUIDOR<br />
O conceito <strong>das</strong> redes de oficinas CGA Car<br />
Service e Multi Service Oficina promovido<br />
pela Auto Delta nasceu em Espanha e segue<br />
uma premissa de que qualquer oficina em atividade<br />
poderá entrar numa rede que, de uma<br />
forma bastante mais simples que as redes<br />
concorrentes no nosso mercado, lhe permitirá<br />
trabalhar em cooperação e beneficiar de uma<br />
conjunto de privilégios que trabalhando de<br />
forma totalmente independente poderá ser<br />
mais complicado alcançar. Esta é uma rede<br />
ibérica com uma dimensão muito significativa<br />
e cujas perspetivas de crescimento, com tudo<br />
o que isso pode advir, são muito proveitosas.<br />
Aqui privilegia ‐se a relação oficina ‐retalhista‐<br />
‐distribuidor, permitindo que o elo intermédio<br />
desta cadeia, tantas vezes menosprezado,<br />
possa ganhar rentabilidade com a adesão dos<br />
seus clientes.<br />
A difusão da rede em Portugal não começou<br />
com a entrada da Auto Delta no grupo CGA<br />
mas conheceu uma forte dinamização com<br />
a nossa aposta. Este é o exemplo de um tipo<br />
de serviço diferenciador que começámos a<br />
disponibilizar e que acaba por beneficiar uma<br />
camada do tecido empresarial do aftermarket<br />
nacional que, fruto da nossa ação e dos nossos<br />
parceiros comerciais, tem vindo a crescer<br />
a olhos vistos detendo, de momento, já um<br />
número muito interessante de oficinas aderentes.<br />
Para além do trabalho em cooperação<br />
que temos testemunhado até através da ação<br />
<strong>das</strong> próprias oficinas, temos de destacar, entre<br />
outro tipo de aspetos diferenciadores, tanto a<br />
disponibilização de informações e serviços de<br />
apoio técnico e ainda a garantia ibérica dos<br />
serviços de reparação prestados.<br />
Serviço global<br />
Neste momento, a rede CGA Car Service e<br />
Multi Oficina Service contam com cerca de 90<br />
oficinas aderentes espalha<strong>das</strong> por Portugal<br />
Continental e Regiões Autónomas. Através<br />
da CGA Car Service e Multi Oficina Service, os<br />
aderentes têm acesso a plataformas de apoio<br />
técnico, uma linha de apoio técnico, ferramentas<br />
de análise que representam o que<br />
de mais avançado existe no mercado e ainda<br />
acesso a formação técnica: online, presencial,<br />
prática ou teórica, a escolha é da oficina.<br />
As oficinas aderentes da rede CGA Car Service<br />
prestam um serviço global de reparação<br />
automóvel, desde a simples manutenção até<br />
à reparação de eventuais sinistros e pintura<br />
automóvel. Qualquer oficina, seja qual for a<br />
sua especialização, pode aderir a esta rede<br />
e, com ela, continuar a crescer no espaço<br />
geográfico onde está inserida. A formação<br />
técnica é um pilar desta rede de oficinas até<br />
devido ao facto de estarmos perante um ciclo<br />
de evolução sem precedentes no que toca à<br />
tecnologia automóvel. Para além da resposta<br />
a veículos que hoje estão a enfrentar a sua<br />
primeira manutenção ou reparação, a verdade<br />
é que também já há resposta para tecnologias<br />
automóveis que possam ser necessárias a<br />
curto ou médio prazo numa qualquer oficina<br />
nacional.<br />
Comunicação ativa<br />
Para além da óbvia presença através de site,<br />
páginas de redes sociais e nos meios de<br />
comunicação especializado, há que destacar<br />
a aplicação, passível de ser descarregada nos<br />
locais habituais, que permite a qualquer proprietário<br />
marcar reparações ou manutenções<br />
na sua viatura bem como falar diretamente<br />
com a sua oficina de eleição. Olhando para<br />
a oficina em si, através de um login no site,<br />
têm acesso a uma imensidão de informação<br />
técnica útil para o seu dia ‐a ‐dia funcionando<br />
como uma ferramenta de trabalho diária<br />
para qualquer estabelecimento de reparação<br />
automóvel. O objetivo que temos em mente<br />
para a rede de oficinas CGA Car Service é o<br />
mesmo que temos para a Auto Delta: crescer<br />
sustentadamente através da disponibilização<br />
de serviços de excelência e que se distingam<br />
da concorrência fazendo com que, diariamente,<br />
as oficinas olhem para a CGA Car Service<br />
como uma excelente aposta para o futuro e<br />
capaz de responder aos desafios do mercado.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 41
Entrevista<br />
ERIC GONZÁLEZ<br />
DIRETOR GERAL INFOPRO DIGITAL AUTOMOTIVE<br />
QUEREMOS POSICIONAr ‐NOS<br />
COMO UM FORNECEDOR 360º<br />
PARA O PÓS ‐VENDA<br />
A INFOPRO DIGITAL AUTOMOTIVE É UMA EMPRESA FORNECEDORA DE DADOS TÉCNICOS<br />
AUTO ONLINE, PRESENTE NO NOSSO PAÍS DESTE SETEMBRO 2020. O JORNAL DAS OFICINAS<br />
FALOU COM ERIC GONZÁLEZ, DIRETOR ‐GERAL DA INFOPRO DIGITAL AUTOMOTIVE PARA O SUL DA EUROPA,<br />
QUE APRESENTOU ALGUMAS DAS SOLUÇÕES DISPONÍVEIS NO PORTEFÓLIO DA EMPRESA E NOS CONTOU<br />
COMO PODE AUMENTAR A EFICIÊNCIA OPERATIVA DAS OFICINAS COM ESTES PRODUTOS<br />
A<br />
transição para a era digital há muito que<br />
vem acontecendo e é cada vez mais importante<br />
para as empresas fortalecerem a sua<br />
presença online, com ferramentas que não só lhes<br />
facilitem o trabalho, como também permitam um<br />
contacto mais próximo com o cliente. No caso <strong>das</strong><br />
oficinas, estes são instrumentos imprescindíveis,<br />
que permitem tirar o melhor partido possível da<br />
operação diária, dos funcionários e até dos stocks,<br />
com menor intervenção humana.<br />
É nesse sentido que nasce, em <strong>200</strong>1, a Infopro<br />
Digital Automotive, com o objetivo claro de criar<br />
um ecossistema único para os profissionais do<br />
pós ‐venda automóvel. A empresa fornece o acesso<br />
a toda a informação técnica necessária, assim<br />
como ajuda os clientes a otimizarem a gestão do<br />
seu negócio com recurso a softwares especializados.<br />
A base da Infopro Digital é a empresa francesa<br />
ETAI, constituída em 1946, editora desde então da<br />
Revista Técnica do Automóvel. O processo de crescimento<br />
incluiu, ao longo dos anos, a integração<br />
de várias outras empresas, especializa<strong>das</strong> em softwares<br />
dedicados a áreas específicas do pós ‐venda<br />
automóvel, possibilitando encontrar soluções para<br />
to<strong>das</strong> as necessidades dos clientes.<br />
A Infopro DIGITAL AUTOMOTIVE hoje<br />
Hoje a empresa tem uma equipa de 850 pessoas,<br />
de 11 países, opera em 35 mercados e conta com<br />
oito centros de Investigação e Desenvolvimento.<br />
Ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, Eric González afirma que<br />
“fornecemos à oficina ferramentas digitais que cobrem<br />
to<strong>das</strong> as suas necessidades de software, seja<br />
qual for o tipo da oficina: desde catálogos de peças<br />
como o Atelio Aftermarket International, até um<br />
software completo de gestão como o Atelio Pro e<br />
bases de dados de informação técnica específica<br />
para cada tipo de veículo: automóveis (Atelio<br />
Doc), veículos pesados e comerciais ligeiros (Atelio<br />
Data Truck) e motos (Atelio Data Moto)”.<br />
No caso do software Atelio Doc, é possível obter<br />
toda a informação relativa às diferentes operações<br />
de manutenção, reparação e diagnóstico do veículo<br />
inserindo a matrícula ou o número do chassis<br />
do mesmo. Os dados, procedimentos e aju<strong>das</strong> ao<br />
diagnóstico estão disponíveis em dez línguas. Já o<br />
Atelio Aftermarket International é um catálogo de<br />
peças originais e de aftermarket para automóveis,<br />
que permite à oficina ter informação sobre peças<br />
equivalentes pesquisando por referência e dimensão,<br />
consultar informação técnica e de manutenções<br />
(incluindo os intervalos oficiais) e fazer orçamentos.<br />
Aos distribuidores, possibilita comercializar o stock<br />
e fidelizar oficinas. De acordo com o responsável,<br />
esta solução, “vinculada com o nosso módulo de comércio<br />
eletrónico (B2B) entre oficina e distribuidor,<br />
permite ‐lhes fazer a compra e venda de peças com<br />
as condições comerciais estabeleci<strong>das</strong> entre ambos”.<br />
O Atelio Aftermarket International está disponível<br />
em três níveis de subscrição, que começam no<br />
Ótimo, com catálogo e cruzamento de referências,<br />
depois o nível de Rendimento, que conta também<br />
com planos de manutenção e orçamentos e, por<br />
fim, o nível Especialista, que tem ainda informação<br />
técnica.<br />
Em Portugal, os produtos da Infopro Digital Automotive<br />
são comercializados através da Infortrónica,<br />
que assume a responsabilidade da assistência<br />
pós ‐venda. Já na comercialização dos produtos<br />
ERP para distribuidores, a empresa espanhola<br />
conta com uma equipa de lusófonos que asseguram<br />
que a comunicação não é um problema no<br />
momento de implementar estas soluções. Para<br />
Eric González, “o mercado português é estratégico”<br />
para a empresa, por si só, mas também “porque<br />
muitos clientes espanhóis têm operação em Portugal<br />
ou estão a pensar em lançar aqui o seu negócio.<br />
Por isso, há algum tempo que decidimos investir<br />
em Portugal e, de facto, continuamos a fazê ‐lo para<br />
lançar novos produtos”. Recentemente, a Infopro<br />
Digital Automotive lançou no mercado português<br />
programas específicos para distribuidores: IsiParts<br />
(ERP) e o i2i (Sistema de venda online B2B).<br />
Eficiência operativa<br />
As peças representam mais de 30% da média dos<br />
pedidos de reparação, razão pela qual a gestão<br />
<strong>das</strong> mesmas e dos inventários assume tamanho<br />
significado na eficiência operativa <strong>das</strong> oficinas. O<br />
catálogo de peças Atelio Aftermarket International<br />
identifica os veículos tendo em conta mais de 94<br />
mil variantes e, segundo o nosso entrevistado, é<br />
“duas vezes mais completo do que outros catálo‐<br />
42 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
A INFOPRO DIGITAL<br />
AUTOMOTIVE É LÍDER<br />
EUROPEU EM INFORMAÇÃO<br />
TÉCNICA PARA AS OFICINAS.<br />
ESTÁ ATUALMENTE PRESENTE<br />
EM 35 PAÍSES E TEM UMA<br />
EQUIPA DE 850 PESSOAS<br />
A TRABALHAR A PARTIR<br />
DE 11 NAÇÕES DIFERENTES
gos do setor”. O resultado é evidente:<br />
“uma identificação precisa <strong>das</strong><br />
peças, evitando ‐se devoluções, com<br />
a consequente poupança de tempo<br />
e vantagens associa<strong>das</strong>”, afirma. Já<br />
no que diz respeito à produtividade,<br />
a Infopro Digital Aftermarket tem<br />
no mercado o Atelio Pro, que é um<br />
software de gestão para as oficinas<br />
de mecânica e chapa. Este programa<br />
permite traçar a atividade completa<br />
da oficina, desde o controlo do trabalho<br />
dos seus funcionários, à sua<br />
rentabilidade e eficiência. A solução<br />
deve chegar a Portugal no final do<br />
terceiro trimestre deste ano.<br />
Eric González considera que o que<br />
distingue o software da Infopro Digital<br />
Automotive da concorrência é a<br />
qualidade da informação técnica disponibilizada:<br />
“O Atelio Doc combina<br />
informação de qualidade de várias<br />
origens: a original do construtor do<br />
veículo e a que vem de fontes próprias,<br />
como a nossa Revista Técnica<br />
do Automóvel ou os nossos manuais<br />
especializados (climatização, caixas<br />
de velocidades, chapa, etc.), com fotos<br />
reais do processo nesse veículo”,<br />
comenta, explicando que as montagens<br />
e desmontagens <strong>das</strong> peças são<br />
descritas no Atelio Doc com o máximo<br />
detalhe, para melhorar a compreensão<br />
<strong>das</strong> operações e agilizar a<br />
operação.<br />
O diretor ‐geral defende ainda que é<br />
preciso ter em conta a cobertura de<br />
informação técnica que consta no<br />
Atelio Doc e que também é muito<br />
distinta da que surge na concorrência,<br />
pois “não só dispomos de dados<br />
no que respeita à manutenção, mas<br />
também abarcamos desde a distribuição<br />
a processos de desmontagem<br />
de caixas de velocidades, suspensões,<br />
elementos da direção, interiores<br />
como embelezadores de portas,<br />
retrovisores, consolas centrais e,<br />
inclusivamente, a iluminação, a carroçaria,<br />
como desmontar a terceira<br />
luz de travão, faróis de Xénon e de<br />
nevoeiro, tetos de abrir…”, elenca.<br />
O Atelio Doc é ainda “o único programa<br />
que dispõe de uma assistência<br />
documental ligada diretamente<br />
ao mesmo. Se não localizar alguma<br />
informação, pode solicitá ‐la diretamente<br />
no software sem ter de fazer<br />
uma chamada, o que se traduz em<br />
agilidade, poupança de tempo e de<br />
dinheiro”, remata.<br />
Transformação digital<br />
A Infopro Digital Automotive<br />
assume ‐se com um aliado de peso<br />
para as oficinas no momento de fazerem<br />
a tão necessária transformação<br />
digital. Com um portefólio extenso de<br />
soluções varia<strong>das</strong> no âmbito <strong>das</strong> reparações<br />
e <strong>das</strong> manutenções, como já<br />
vimos, conta também com softwares<br />
que permitem pôr completamente de<br />
parte a caneta, o papel e até as simples<br />
folhas de cálculo. Toda a operação <strong>das</strong><br />
empresas parceiras passa a ser digitalizada,<br />
logo a começar no processo<br />
de compra de peças ao distribuidor,<br />
que deixa de ser feito ao telefone, por<br />
e ‐mail ou por qualquer outra via. Assim,<br />
a compra é realizada de forma<br />
100% sincronizada com o stock do<br />
distribuidor. Neste seguimento, Eric<br />
González adianta que será lançada<br />
nos próximos meses, em Portugal e<br />
Espanha, uma solução que ajudará<br />
as oficinas a aumentar a faturação<br />
com recurso ao marketing preditivo:<br />
“A solução indica à oficina, de forma<br />
automática, quais dos seus veículos‐<br />
‐clientes deveriam voltar para manutenção,<br />
inspeção, etc. Este software<br />
chama ‐se Atelio FID”, revela.<br />
Pela sua natureza, estes são programas<br />
que estão em constante evolução<br />
e, de uma forma mensal, a Infopro<br />
Digital Automotive adiciona melhorias<br />
nas funcionalidades disponíveis<br />
e novos conteúdos. Atualmente, está<br />
focada no lançamento de várias novidades<br />
para o mercado português.<br />
Apoio ao cliente<br />
Um dos reforços mais evidentes dos<br />
últimos meses tem sido na equipa<br />
de formação. Esta partilha diariamente<br />
com os clientes webinars, de<br />
todos os produtos que a empresa<br />
vende, que podem ser acedidos no<br />
horário que mais convenha a cada<br />
profissional. Assim, estes podem tirar<br />
o melhor partido dos programas<br />
que, de qualquer modo, já surgem<br />
com “um manuseamento muito intuitivo”,<br />
refere González. A Infopro<br />
Digital Automotive dispõe ainda de<br />
vídeos de curta duração, pensados<br />
para esclarecer dúvi<strong>das</strong> concretas<br />
sobre algum dos programas. Por outro<br />
lado, quando se trata de soluções<br />
ERP para o distribuidor, as equipas<br />
costumam deslocar ‐se fisicamente às<br />
suas instalações durante vários dias,<br />
principalmente antes de começarem<br />
a operar.<br />
Se, ainda assim, os clientes que têm<br />
a solução Atelio Doc precisarem do<br />
apoio da Infopro Digital Automotive,<br />
têm sempre à sua disposição um<br />
serviço de Assistência Documental<br />
através da própria aplicação e,<br />
num curto espaço de tempo (média<br />
de 2H30), a informação ser ‐lhes ‐á<br />
enviada pela equipa técnica. Com o<br />
mesmo fim existe também uma linha<br />
de apoio telefónico. O apoio técnico<br />
pode ser contratado de forma independente<br />
do Atelio Doc.<br />
Chegar mais longe<br />
Questionado sobre a forma utilizada<br />
pela empresa para chegar a mais<br />
clientes, o diretor ‐geral responde que<br />
INFOPRO DIGITAL<br />
AUTOMOTIVE<br />
Diretor geral Eric González<br />
Morada Ctra. de l’Hospitalet 147<br />
– Cornellá de Lobregat, Barcelona<br />
Telefone 0034 93 373 71 00<br />
Email eric.gonzalez@infoprodigital.com<br />
Site www.etai.es<br />
DA ETAI À INFOPRO<br />
DIGITAL AUTOMOTIVE<br />
As primeiras ferramentas digitais de orçamentos<br />
e de métodos de reparação da empresa foram<br />
cria<strong>das</strong> em <strong>200</strong>2 e, em <strong>200</strong>5, era lançado<br />
o primeiro catálogo eletrónico de peças de<br />
substituição. Apenas um ano mais tarde, a Infopro<br />
Digital Automotive crescia com a aquisição da<br />
Autronica, uma fornecedora de dados técnicos em<br />
Itália. Já em 2012, a Infopro Digital Automotive<br />
adquire a Inovaxo, um líder francês de software<br />
de gestão nos setores de pneus e <strong>das</strong> peças<br />
de substituição. O nome atual, Infopro Digital<br />
Automotive surge em 2019, da fusão da ETAI<br />
com to<strong>das</strong> as filiais, e hoje integra também a Ordi<br />
3000, criador de software de gestão, o Grupo<br />
HaynesPro, fornecedor líder de conteúdos e dados<br />
para o mercado automóvel e a Isi Condal, que<br />
desenvolve, em Espanha, um software de gestão<br />
para os distribuidores de peças.<br />
atualmente conta com “a Infortrónica,<br />
um parceiro em Portugal que nos<br />
ajuda na difusão e venda <strong>das</strong> nossas<br />
soluções. Por outro lado, contamos<br />
com uma equipa de marketing que<br />
lança mensalmente ações de marketing<br />
off e online para assegurar a<br />
máxima difusão possível <strong>das</strong> nossas<br />
soluções. Além disso, costumamos<br />
participar na expoMECÂNICA com<br />
um stand próprio”, diz. Para o exercício<br />
de 2022, Eric González afirma<br />
que foram estabelecidos três grandes<br />
objetivos para Portugal e Espanha: os<br />
dois primeiros relaciona<strong>das</strong> com a integração<br />
<strong>das</strong> três empresas da Península<br />
Ibérica (ETAI Ibérica, Isi Condal<br />
e HaynesPro). “Em primeiro lugar, já<br />
realizámos a integração <strong>das</strong> equipas,<br />
embora obviamente seja um processo<br />
contínuo, especialmente devido aos<br />
planos de crescimento que definimos<br />
na região. Em segundo lugar, temos<br />
um objetivo de marca muito claro. O<br />
mercado já conhece as nossas marcas<br />
separadamente, mas queremos<br />
posicionar ‐nos como um fornecedor<br />
de 360º para pós ‐venda, e isso é algo<br />
que só pode ser conseguido unindo<br />
as equipas e os ativos que temos na<br />
Infopro Digital Automotive na Pensínsula<br />
Ibérica. Por fim, do ponto de<br />
vista empresarial, temos um plano de<br />
crescimento muito importante para a<br />
região”, conclui. l<br />
44 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
provam<br />
Cada bateria<br />
afirma ser a<br />
melhor do<br />
mercado.<br />
As nossas<br />
baterias<br />
provam<br />
isso<br />
isso<br />
quando<br />
necessário.<br />
<br />
<br />
<br />
.<br />
quando<br />
necessário.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
C riando o futuro – o caminho da Exide:<br />
Criando futuro - o caminho da Exide<br />
C – Exide:<br />
Inovação Confiabilidade<br />
Inovação Confiabilidade Sustentabilidade Alta Performance<br />
In<br />
Su s tentabilidade<br />
<br />
Sust<br />
Alta Performance<br />
<br />
exidegroup.com<br />
exidegroup.com
entrevista<br />
CARLOS GONÇALVES,<br />
DIRETOR DA FILOURÉM<br />
É FUNDAMENTAL<br />
UMA COMUNICAÇÃO<br />
SINCERA,<br />
TRANSPARENTE<br />
E CONSISTENTE
A FILOURÉM INICIOU O ANO 2022 COM A INTRODUÇÃO DE NOVAS MARCAS NO SEU PORTFÓLIO. ESTE<br />
REFORÇO PRENDE ‐SE ESSENCIALMENTE COM A NECESSIDADE DE TER UMA OFERTA CADA VEZ MAIOR, MAIS<br />
VASTA E MAIS APELATIVA PARA QUEM PROCURA OS SEUS PRODUTOS E SERVIÇOS. EM ENTREVISTA AO JO,<br />
CARLOS GONÇALVES EXPLICA OS OBJETIVOS DESTE ALARGAMENTO DA OFERTA E AUMENTO DE STOCK<br />
Com o intuito de alargar o seu portfólio e<br />
consequentemente aumentar a oferta aos<br />
seus clientes, a Filourém tem acrescentado,<br />
desde o início do ano, novas marcas à sua oferta.<br />
Com esta estratégia, pretende ter diferentes alternativas<br />
para a mesma referência, seja para colmatar<br />
ruturas de stock de uma determinada marca,<br />
seja para ter diversas opções ao nível da relação<br />
preço/qualidade.<br />
SKF, Dayco, Bendix e Gauss, são algumas <strong>das</strong><br />
novas marcas comercializa<strong>das</strong> para Filourém. Qual<br />
a razão de terem apostado nestas marcas?<br />
Estas marcas vêm no seguimento de uma estratégia<br />
que visa o alargamento da nossa oferta e em<br />
tornar o nosso portfólio mais abrangente, dinâmico<br />
e diversificado. Se por um lado a SKF, Dayco e<br />
Bendix são marcas de 1.º equipamento, que muito<br />
nos orgulha adicionar ao nosso stock, mas que são<br />
linhas de material que já possuíamos e nos permite<br />
ter mais alternativas de elevada qualidade; já a<br />
GAUSS acaba por ser uma inovação numa tipologia<br />
de material que não estava muito explorada<br />
internamente e tem sido uma agradável surpresa,<br />
pelo feedback positivo dos clientes ao nível da qualidade<br />
e pelo preço competitivo.<br />
Considera que para crescer têm de aumentar o<br />
vosso portfólio de marcas?<br />
Sim, sem dúvida. No setor do Aftermarket, não<br />
avançar, não crescer ou inovar, na maioria <strong>das</strong> vezes<br />
é sinónimo de um decréscimo acelerado. Como falamos<br />
um pouco nas questões anteriores, o alargamento<br />
da oferta e aumento de stock é fundamental.<br />
Se no início do ano tivemos o alargamento com as<br />
marcas que já referimos, entretanto adicionámos<br />
também a VALEO, FTE e 3 RG. Hoje, uma <strong>das</strong><br />
maiores exigências do mercado é “TER” produto e<br />
deixa ‐nos muito satisfeitos ter três ou quatro soluções<br />
diferentes de forma a satisfazer o nosso cliente,<br />
O aumento do número de marcas e de referências<br />
exige mais espaço de armazenamento. Como<br />
estão a resolver esta situação para aumentar o<br />
vosso stock?<br />
Sem dúvida que o aumento de stock necessita de<br />
mais recursos espaciais; a nossa ideia assentou<br />
em duas estratégias cumulativas: 1) construção de<br />
dois novos espaços, aumentando a área útil de armazenamento<br />
e 2) otimização e reorganização dos<br />
espaços que já tínhamos, isto foi absolutamente vital.<br />
A curto prazo queremos aumentar pelo menos<br />
em 30% o espaço disponível.<br />
Como é constituída a oferta atual da Filourém, a<br />
nível de marcas e gamas de produtos?<br />
Mantemos as nossas marcas tradicionais (Japko,<br />
Birth, Febi, Mahle, Bremsi, Topran), as novidades<br />
já referi<strong>das</strong> entre muitas outras marcas que<br />
complementam a nossa oferta e que nos ajudam<br />
a manter um stock equilibrado. A nossa gama<br />
refere ‐se essencialmente à parte mecânica, varia<strong>das</strong><br />
linhas de material e para a maioria dos veículos<br />
europeus e asiáticos.<br />
Quais as marcas e produtos mais fortes que a<br />
Filourém tem no seu portfólio?<br />
Para nós, to<strong>das</strong> as marcas são importantes. Pensamos<br />
que esta complementaridade entre os diversos<br />
fornecedores com as respetivas linhas de material<br />
é fundamental para o nosso equilíbrio e para ter<br />
uma oferta atrativa para o nosso cliente. No entanto,<br />
poderemos destacar algumas marcas como a<br />
Japko, Birth, Mahle, Bremsi, Febi e Bendix.<br />
Está previsto o lançamento de mais novas marcas<br />
ainda este ano?<br />
Este ano já fizemos um esforço considerável no<br />
sentido de aumentar o nosso stock, em quantidade,<br />
qualidade e em novas marcas, mas é sempre<br />
uma questão a considerar. Não fechamos a porta a<br />
oportunidades que possam ser mais valias para os<br />
nossos clientes e consequentemente para nós.<br />
E o lançamento de uma marca própria, já foi considerado?<br />
De facto, já foi considerado, mas tendo em conta o<br />
foco nas obras em curso e no alargamento do nosso<br />
portfólio de marcas já existentes, teremos que<br />
equacionar esse cenário no futuro.<br />
E uma rede própria de oficinas?<br />
Para já, é algo que não está nos nossos planos de<br />
curto ‐médio prazo; poderá ser uma realidade, mas<br />
neste momento não está nas nossas prioridades.<br />
A digitalização do negócio, através de plataformas<br />
B2B assume uma importância cada vez maior na<br />
relação com os vossos clientes retalhistas. Como<br />
define a vossa plataforma B2B a nível de rapidez<br />
e eficiência?<br />
É algo ingrato sermos nós a qualificar a nossa<br />
plataforma porque estamos muito satisfeitos com<br />
ela, mas podemos defini ‐la como clara, rápida e<br />
eficiente. A transparência e assertividade é fundamental<br />
para nós e para isso só pretendemos que<br />
apareçam nas pesquisas, itens do nosso portfólio.<br />
Desejamos que exista sempre stock, mas mesmo<br />
que apareça a “vermelho”, são só produtos que<br />
existem realmente na Filourém, não aparecendo o<br />
que não comercializamos.<br />
O que tem feito a Filourém a nível de formação<br />
técnica para os seus clientes, de forma a ajudá<br />
‐los a estarem atualizados com as novas tecnologias?<br />
Em 2019, quando começámos a pensar numa estratégia<br />
de formação técnica para os nossos clientes,<br />
apareceu o Covid, que nos levou a recuar um<br />
pouco; entretanto iniciámos as remodelações nas<br />
infraestruturas e não temos realizado as formações<br />
que gostaríamos. Estão a ser prepara<strong>das</strong> e teremos<br />
novidades muito em breve.<br />
Qual é a vossa estratégia de relacionamento com<br />
os clientes. Quantos comerciais têm a visitar os<br />
vossos parceiros do retalho?<br />
Proximidade. As empresas, as instituições, as escolas<br />
não são só números, são forma<strong>das</strong> por pessoas.<br />
É fundamental uma comunicação sincera, transparente<br />
e consistente. Mesmo em situações mais<br />
delica<strong>das</strong> somos frontais e tentamos melhorar. Relativamente<br />
a comerciais, neste momento temos<br />
quatro a visitar os nossos clientes.<br />
O que os clientes mais valorizam na Filourém?<br />
Aqui, estamos tentados a dizer que são eles as pessoas<br />
mais indica<strong>das</strong> para responder (risos…). No<br />
entanto, penso que a proximidade que acabámos<br />
de referir é importante, bem como alguns produtos<br />
muito específicos que nós temos; chamamos os<br />
“nichos” de mercado que nos criam oportunidades<br />
de negócios e depois vendemos naturalmente também<br />
os outros produtos mais tradicionais e correntes.<br />
Penso que o nosso site também é bastante in‐<br />
A FILOURÉM, COM O INTUITO DE ALARGAR O SEU PORTFÓLIO E<br />
CONSEQUENTEMENTE AUMENTAR A OFERTA AOS SEUS CLIENTES, TEM<br />
ACRESCENTADO, DESDE O INÍCIO DO ANO, NOVAS MARCAS À SUA OFERTA<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 47
CARLOS GONÇALVES<br />
AUMENTO E DIVERSIFICAÇÃO DO STOCK, SERVIÇO PRESTADO<br />
COM CLAREZA, EFICIÊNCIA E RAPIDEZ, RELAÇÃO E EMPATIA<br />
COM OS CLIENTES E EXCELENTE RELAÇÃO QUALIDADE ‐PREÇO<br />
DOS PRODUTOS SÃO OS PILARES DE SUCESSO DA FILOURÉM<br />
tuitivo e prático para consultas, além<br />
<strong>das</strong> novidades e campanhas que regularmente<br />
vamos publicitando.<br />
Como estão a conseguir fidelizar os<br />
vossos clientes numa altura em que<br />
a concorrência é cada vez maior?<br />
Esta questão poderia ser um resumo<br />
de vários pontos que abordámos até<br />
aqui: aumento e diversificação do<br />
stock, serviço prestado com clareza,<br />
eficiência e rapidez, relação e empatia<br />
com os nossos clientes (a “proximidade”<br />
que temos referido), relação<br />
qualidade ‐preço do nosso material…<br />
Temos também a nossa plataforma<br />
que nos aproxima e simplifica o<br />
trabalho dos nossos parceiros, bem<br />
como o respeito com que trabalhamos<br />
com todos ao agentes.<br />
Promovem campanhas de incentivos<br />
e descontos junto dos clientes?<br />
Qual tem sido a sua aceitação?<br />
Sim, sem dúvida. É uma estratégia<br />
de incentivo às compras junto dos<br />
clientes e que variam consoante os<br />
meses do ano e a própria dinâmica<br />
do mercado. A aceitação tem sido<br />
positiva na maioria dos casos e algumas<br />
campanhas até superaram as<br />
expectativas.<br />
Como a Filourém está a lidar com a<br />
enorme desregulação que se vive no<br />
mercado, com o aumento dos custos<br />
da matéria ‐prima, dos fretes marítimos<br />
e rodoviários e da escassez de<br />
oferta de produto?<br />
São factos presentes e atuais; temos<br />
tentado combater esses constrangimentos<br />
com o alargamento e aumento<br />
do stock (oferta de mais marcas<br />
que possam ir colmatando as falhas),<br />
com uma programação mais antecipada<br />
<strong>das</strong> encomen<strong>das</strong> e uma análise<br />
muito cuidada <strong>das</strong> compras, de uma<br />
forma geral.<br />
O custo médio <strong>das</strong> peças vai continuar<br />
a aumentar em 2022. Que<br />
efeitos esta situação poderá trazer<br />
para o mercado?<br />
O setor, mesmo com as dificuldades<br />
dos últimos tempos, tem sabido<br />
adaptar ‐se às circunstâncias e continua<br />
dinâmico e enérgico; com a escassez<br />
de produto e aumento <strong>das</strong> matérias<br />
primas e custos de transporte<br />
<strong>das</strong> mercadorias, tem que haver uma<br />
grande (e difícil) predição <strong>das</strong> necessidades<br />
do mercado, consequente<br />
ajuste e reforço do stock nesse sentido.<br />
Esta visão de antecipação e planeamento<br />
não exclui a necessidade<br />
de nos adaptarmos às contingências<br />
e surpresas que possam surgir.<br />
Considera que os utilizadores vão<br />
privilegiar as marcas low ‐cost em<br />
detrimento <strong>das</strong> premium, como<br />
alternativa à escalada de preços?<br />
É uma questão algo imprevisível,<br />
mas diria que, quem estava na dúvida<br />
ou que costumava alternar entre<br />
tipologias de produto/marcas, poderá<br />
optar mais por marcas “low ‐cost”;<br />
a fatia dos consumidores que sempre<br />
se manteve ligado às marcas premium,<br />
pensamos que irá continuar<br />
nesse caminho.<br />
Face às dificuldades com os transportes<br />
e à falta de matérias primas,<br />
até quando poderá haver escassez<br />
de oferta de produto?<br />
Difícil de fazer esse tipo de previsão…<br />
É quase futurologia… Tentamos<br />
não estar sempre a referenciar<br />
duas grandes questões que nos têm<br />
rodeado nos últimos meses, mas que<br />
acabam por interferir sobremaneira<br />
na questão da escassez do produto.<br />
Esperamos que tudo se resolva da<br />
melhor maneira, em primeiro lugar<br />
por uma questão de saúde pública,<br />
por uma questão humanitária, de<br />
paz e dignidade e depois veremos se<br />
a produção e distribuição estabiliza.<br />
As devoluções de peças continuam<br />
a ser um dos maiores problemas dos<br />
distribuidores. O que estão a fazer<br />
para resolver esta situação?<br />
É um tema muito importante, diria<br />
mesmo um assunto algo sensível. Podemos<br />
ver quase como um desafio do<br />
setor mas com o ritmo frenético do<br />
negócio, com a quantidade e diversidade<br />
de players que existe no mercado,<br />
é difícil haver uma unanimidade<br />
ou concertação nesta questão. Temos<br />
as nossas diretrizes, mas admito que<br />
temos que atualizar e redimensionar<br />
as nossas regras no campo <strong>das</strong> devoluções.<br />
Irão sempre existir, cabe a<br />
todos minimizar o impacto <strong>das</strong> mesmas!<br />
Quais são os objetivos para este ano<br />
2022, a nível de ven<strong>das</strong>?<br />
De uma forma muito simples e frontal,<br />
obviamente que o nosso objetivo<br />
passa por aumentarmos as ven<strong>das</strong>.<br />
Definimos uma meta e gostaríamos<br />
muito que essa subida se situasse na<br />
casa dos 15%; pensamos que um objetivo<br />
ambicioso, pode ser um combustível<br />
importante no nosso trabalho<br />
diário, sem que isso nos desvie<br />
dos nossos valores e focando ‐nos<br />
cada vez mais na proximidade com<br />
os nossos clientes. No entanto, gostaríamos<br />
de deixar uma nota: o crescimento<br />
que gostaríamos de observar<br />
na nossa empresa, não se mede<br />
apenas nas “ven<strong>das</strong>”, mas também no<br />
aumento <strong>das</strong> nossas infraestruturas,<br />
otimização dos processos internos e<br />
melhoria nos recursos humanos. l<br />
48 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
entrevista<br />
JORGE COSTA PINTO, ADMINISTRADOR MF PINTO<br />
É NA EXPORTAÇÃO<br />
QUE CONTAMOS<br />
CONTINUAR A CRESCER<br />
A MF PINTO CELEBROU DEZOITO ANOS NO PASSADO MÊS DE JUNHO E ENTROU NA IDADE ADULTA<br />
DETERMINADA EM CONTINUAR A CRESCER, DESIGNADAMENTE NOS MERCADOS EXTERNOS, TENDO<br />
REFORÇADO A SUA EQUIPA DE EXPORTAÇÃO E AUMENTADO O PORTFÓLIO DE MARCAS<br />
Para Jorge Costa Pinto, administrador da MF<br />
Pinto “há duas maneiras de crescer: ou aumenta<br />
a gama ou aumenta os mercados<br />
e internacionaliza-se. No nosso caso fazemos as<br />
duas coisas”. Seguindo esta estratégia, a empresa<br />
iniciou o ano com a introdução de duas novas marcas,<br />
designadamente a Bendix e a Stanadyne. “São<br />
marcas Premium que nos permitem diversificar a<br />
oferta, beneficiando no caso da Bendix do relançamento<br />
da marca a nível Europeu, e no caso da Stanadyne<br />
distribuir oficialmente um produto que já<br />
trabalhávamos há muitos anos”, refere Jorge Costa.<br />
O aumento do número de marcas e de referências<br />
exigiu mais espaço de armazenamento, tendo<br />
redimensionado em 2019 a capacidade <strong>das</strong> suas<br />
instalações, tanto na Abrunheira como na Maia.<br />
A principal área de negócio continua a ser a injeção<br />
diesel, os turbocompressores e as máquinas de<br />
equilíbrio de geometrias de Turbos CIMAT, aos<br />
quais acrescentou a travagem, aditivos, compressores<br />
de A/C, filtros de habitáculo, válvulas EGR,<br />
alternadores e motores de arranque, suspensões<br />
convencionais e suspensões pneumáticas. No segundo<br />
semestre de 2022 será lançada uma nova<br />
gama de produto na área dos lubrificantes.<br />
As marcas mais representativas estão relaciona<strong>das</strong><br />
com a injeção diesel e turbocompressores, destacando-se<br />
a Bosch, Denso, Delphi, Stanadyne,<br />
Borgwarner Turbo Systems, Melett, Garrett, IHI e<br />
MHI. “Não podemos esquecer também os equipamentos<br />
CIMAT que distribuímos em exclusivo em<br />
Portugal, máquinas de equilíbrio e de afinação de<br />
geometrias, que é uma parte importante do nosso<br />
negócio”, sublinha Jorge Costa.<br />
Relativamente à marca DTS Electric, que distribui<br />
em exclusivo para Portugal, este responsável afirma<br />
que “tem várias vantagens ser distribuidor exclusivo<br />
da DTS Electric, desde logo porque somos<br />
responsáveis pelas ven<strong>das</strong> no país e podemos dar<br />
um melhor serviço aos clientes, um serviço diferenciado,<br />
tanto comercial como técnico. Estamos<br />
mandatados pela marca para a trabalhar a 100%,<br />
sem desvios e não perdendo o foco noutras marcas<br />
que poderíamos trabalhar em simultâneo.”<br />
Mais perto dos clientes<br />
Os clientes interagem diariamente com a empresa<br />
através dos vários canais digitais disponíveis “sinal<br />
de que cada vez mais as pessoas estão a aderir às<br />
novas tecnologias, o que nos deixa particularmente<br />
satisfeitos”, refere Jorge Costa, que acrescenta “Temos<br />
um canal direto para tratamentos de garantia<br />
e apoio técnico a equipamentos de turbocompressores<br />
CIMAT”. Para manter o contacto presencial<br />
APESAR DA CONJUNTURA DIFÍCIL, A EXPORTAÇÃO ESTÁ atUALMENTE<br />
A FUNCIONAR EM PLENO, E A MF PINTO ESTÁ ainda PRESENTE<br />
EM ESPANHA COM A DIESEL TURBO SYSTEMS, QUE PRODUZ A MARCA<br />
dts, COM UM BALANÇO CLARAMENTE POSITIVO<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 51
JORGE<br />
COSTA PINTO<br />
NOS ÚLTIMOS ANOS, A MF PINTO INICIOU UMA ESTRATÉGIA<br />
DE DIVERSIFICAÇÃO DE GAMAS QUE NÃO DEPENDAM DO TIPO<br />
DE MOTOR, PARA COMPENSAR EVENTUAIS PERDAS DE FATURAÇÃO<br />
QUE OS VEÍCULOS ELÉTRICOS POSSAM ORIGINAR<br />
com os clientes, possui cinco comerciais<br />
no terreno que cobrem o país<br />
inteiro, de norte a sul. Pontualmente<br />
faz promoções específicas com o objetivo<br />
de oferecer um melhor preço<br />
ao cliente em troca de uma determinada<br />
quantidade, normalmente de<br />
referências com muita rotação.<br />
A enorme desregulação que se vive<br />
no mercado, com o aumento dos<br />
custos da matéria-prima, dos fretes<br />
marítimos e rodoviários e da escassez<br />
de oferta de produto tem criado dificuldades<br />
à empresa, que foi obrigada<br />
a criar novas rotinas “transformámos<br />
por exemplo cargas aéreas em<br />
marítimas, aumentámos os preços<br />
dos portes em Portugal e estamos a<br />
pensar criar uma taxa logística para a<br />
distribuição nacional, ainda que este<br />
tema ainda não esteja fechado”, revela<br />
Jorge Costa.<br />
Uma parte importante <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> da<br />
MF Pinto é para o estrangeiro, e para<br />
reforçar esta aposta vai estar presente<br />
como expositor mais uma vez na<br />
Automechanika Frankfurt. “Acreditamos<br />
que é por aqui que podemos<br />
crescer, sendo que já reforçámos este<br />
ano a equipa de exportação com a<br />
entrada de mais colaboradores. Exportamos<br />
neste momento para vinte<br />
e sete países de uma forma regular e<br />
o objetivo é continuar a crescer sustentadamente<br />
e a ganhar quota de<br />
mercado em Portugal, reforçando<br />
igualmente a nossa aposta de vários<br />
anos no negócio internacional”, assegura<br />
Jorge Costa.<br />
Iberização do mercado<br />
Para o administrador da MF Pinto,<br />
a iberização do comércio de peças é<br />
uma realidade, mas pensa que “também<br />
poderá ser no sentido inverso<br />
ou seja empresas de capital português<br />
operarem no mercado espanhol.<br />
Nós já fazemos isso há alguns<br />
anos”. Acredita que a concentração<br />
do negócio da distribuição de peças<br />
vai continuar e vamos ter fabricantes<br />
cada vez maiores e com gamas mais<br />
extensas. “O que está a acontecer é<br />
isso, fabricantes maiores com mais<br />
gama, com escala maior e que operam<br />
em mais mercados”, afirma.<br />
Sobre as novas estratégias de distribuição<br />
<strong>das</strong> marcas oficiais, este<br />
responsável alerta que o impacto no<br />
aftermarket “depende muito do posicionamento<br />
do preço, isto é, se essas<br />
marcas entrarem com preços muito<br />
agressivos então o aftermarket será<br />
fortemente penalizado, é inevitável!”<br />
A perda de margem na comercialização<br />
<strong>das</strong> peças é outro assunto<br />
que preocupa Jorge Costa “é um dos<br />
grandes desafios que as empresas<br />
têm hoje em dia, que só poderá ser<br />
alterado com uma gestão rigorosa<br />
que não ponha em causa a sobrevivência<br />
da própria empresa. Há muitos<br />
gestores que aparentemente não<br />
compreendem isto e essas empresas<br />
vão ter muita dificuldade em sobreviver<br />
no médio prazo, não tenho a<br />
menor dúvida”.<br />
No atual panorama financeiro e económico,<br />
as peças reconstruí<strong>das</strong> têm<br />
ganho mais protagonismo e o administrador<br />
da MF Pinto afirma que “já<br />
são uma parte muito importante do<br />
negócio do aftermarket, e continuarão<br />
a sê-lo cada vez mais. Preço mais<br />
competitivo e garantia do fabricante<br />
são argumentos muito fortes sobretudo<br />
num país muito sensível ao preço,<br />
onde a maioria <strong>das</strong> pessoas não<br />
tem muitos recursos financeiros.”<br />
Em muitas empresas, o custo logístico<br />
da entrega <strong>das</strong> peças nas oficinas<br />
era oferecido como argumento comercial<br />
há pouco tempo. “Neste momento,<br />
é incomportável para muitas<br />
empresas assumir esse custo, existindo<br />
aliás novas taxas logísticas a serem<br />
cobra<strong>das</strong> aos clientes como forma de<br />
mitigar esses custos”. Sobre as ven<strong>das</strong><br />
online, Jorge Costa não concorda<br />
que a oficina deve montar a peça que<br />
o cliente comprou na internet. “É<br />
como levar o bife para o restaurante<br />
e pedir para o grelhar, não faz sentido.<br />
A oficina tem as competências<br />
técnicas para fazer o diagnóstico da<br />
avaria, recomendar uma reparação<br />
e adquirir as peças necessárias para<br />
a fazer. O que acontece muitas vezes<br />
é que os preços são inflacionados<br />
pelas oficinas e é sobretudo isso que<br />
faz com que os clientes procurem na<br />
internet preços mais acessíveis”. l<br />
52 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
entrevista<br />
ARLINDO GONÇALVES, CEO DA GUISOFT<br />
FAZER MAIS, COM<br />
MENOS ESFORÇO!<br />
FUNDADA EM <strong>200</strong>1, A GUISOFT TEM O FOCO DA ATIVIDADE NA ÁREA DO DESENVOLVIMENTO<br />
DE SOLUÇÕES CLOUD, COM DESTAQUE PARA O SETOR DAS OFICINAS, ATRAVÉS DO OFFICEGEST.<br />
EM ENTREVISTA AO JO, ARLINDO GONÇALVES APRESENTA TODAS AS POTENCIALIDADES DESTE<br />
SOFTWARE DE GESTÃO, CUJO OBJETIVO É PERMITIR QUE A OFICINA FAÇA MAIS, COM MENOS ESFORÇO<br />
A<br />
aposta da Guisoft no desenvolvimento de<br />
soluções Cloud teve início há seis anos,<br />
numa época em que ainda poucos acreditavam<br />
numa inevitabilidade: A Cloud (“nuvem”) é o<br />
futuro <strong>das</strong> soluções tecnológicas. E dessa iniciativa<br />
arrojada surgiu o OfficeGest, uma solução de gestão<br />
360º para empresas exigentes e com foco no<br />
sucesso. No que diz respeito aos recursos humanos<br />
a trabalhar na empresa, prevê duplicar a capacidade<br />
instalada no curto médio prazo, nas áreas de<br />
desenvolvimento e pós ‐venda, para acompanhar o<br />
crescimento previsto a dois dígitos.<br />
Como caracteriza a vossa solução integrada de<br />
gestão de oficinas Officegest?<br />
Acreditamos que temos a solução standard nesta área.<br />
Focamo ‐nos muito nas integrações, na produtividade<br />
operacional, na analítica administrativa, em automatismos<br />
e na comunicação/interação com os clientes<br />
<strong>das</strong> oficinas. Cada vez mais, o cliente e a sua satisfação<br />
são a chave do sucesso de qualquer empresa. Por isso,<br />
demonstrar eficiência, clareza, informação técnica e<br />
boa comunicação durante as várias etapas da interação<br />
com as viaturas, e antecipar as necessidades dos<br />
clientes, são mais valias para ambos: Para as oficinas<br />
porque os nossos algoritmos permitem identificar<br />
novas oportunidades de negócio, e para os clientes,<br />
porque se sentem acompanhados, e por consequência<br />
com confiança na oficina com que trabalham.<br />
A Guisoft optou por migrar a sua oferta de software<br />
para a “nuvem”. Quais as vantagens desta<br />
opção para os clientes?<br />
Segurança no acesso, garantias de rastreio de ati‐<br />
vidade, cópias de segurança em tempo real (temos<br />
uma vantagem aqui: somos a única solução na<br />
nuvem que disponibiliza ao cliente o seu backup,<br />
dando assim garantias de confiança e continuidade),<br />
disponibilidade de operação em qualquer lugar<br />
(em qualquer dispositivo com conectividade),<br />
garantias de atualização de serviço e produto, facilidade<br />
na interação com sistemas de orçamentação<br />
e identificação de dados, maior agilização de processos<br />
e mais formas de comunicação com o cliente,<br />
são apenas algumas <strong>das</strong> vantagens.<br />
Quais as áreas da oficina que estão cobertas pelo<br />
software de gestão OfficeGest?<br />
Todos os departamentos, desde a mecânica, chaparia,<br />
elétrico… sempre com a possibilidade de<br />
filtrar informações de forma dinâmica, para que<br />
seja simples para os mecânicos identificarem o<br />
que fazer, em que viatura, qual a prioridade, e em<br />
quanto tempo sugerido. Sendo que to<strong>das</strong> estas informações<br />
podem ser integra<strong>das</strong> de forma simples<br />
na contabilidade, automatizando todo o fluxo de<br />
informação, desde a necessidade do cliente para<br />
uma viatura, até ao cálculo da rentabilidade e produtividade<br />
dos recursos humanos.<br />
Como o OfficeGest gere a gestão de peças e do<br />
inventário dentro da oficina?<br />
A gestão de stock é feita em tempo real, equacionando<br />
regras diferentes (porque cada gestor de oficina<br />
pode ter a sua imagem de gestão). Por exemplo,<br />
é possível que ao ser lançada uma peça numa ordem<br />
de serviço, validar o stock antes, validar se existem<br />
peças adquiri<strong>das</strong> a fornecedores que não constam<br />
em ordens de serviço, garantir que os serviços faturados<br />
têm o documento associado de baixa de material,<br />
fazer uma eficiente faturação para as seguradoras,<br />
fazer um cálculo assertivo <strong>das</strong> necessidades<br />
para as viaturas em parque, não encomendando peças<br />
desnecessárias, fazer uma correta gestão de cascos<br />
e sua antiguidade na oficina, e muito mais. Cada<br />
vez mais a margem <strong>das</strong> peças é menor no mercado,<br />
por isso criámos uma ferramenta que ajuda a que<br />
nada se perca, incluindo uma gestão de processos de<br />
devolução, onde estão, qual a responsabilidade, etc.<br />
É uma componente que exige cuidado às oficinas,<br />
mas é uma importante parte da sua rentabilidade.<br />
A produtividade é um dos eixos fundamentais<br />
de qualquer oficina de reparação de veículos. É<br />
possível medir a produtividade da oficina com o<br />
OfficeGest?<br />
Sim. Com várias abordagens, dependendo do modelo<br />
de negócio de cada uma. Poderei olhar para<br />
uma Ordem de Serviço e validar os tempos previstos<br />
pelas ferramentas de tempários, comparar<br />
com o tempo efetivamente gasto, com um custo<br />
diferenciado por departamento ou recurso humano,<br />
juntando as margens de cada peça inserira na<br />
viatura. A partir destes detalhes, é possível escalar<br />
para diferentes análises administrativas.<br />
Como é feita a integração do OfficeGest com as<br />
plataformas de peças e soluções de orçamentação<br />
existentes no mercado?<br />
De várias formas e parametrizações. Podemos<br />
abrir de forma independente ferramentas de orçamentação,<br />
já com a viatura identificada, e depois<br />
O SOFTWARE DE GESTÃO OFFICEGEST ESTÁ CENTRADO NA ORGANIZAÇÃO<br />
DOS PROCESSOS DA OFICINA DE MODO A QUE ELA POSSA SER MAIS<br />
PRODUTIVA E RENTÁVEL, ELIMINANDO A PERDA DE TEMPO QUE ESTÁ<br />
assOCIADA A UMA SÉRIE DE PROCESSOS BUROCRÁTICOS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 55
ARLINDO<br />
GONÇALVES<br />
O OFFICEGEST É UMA SOLUÇÃO NA NUVEM QUE PERMITE GERIR<br />
A TOTALIDADE DE UMA OFICINA COBRINDO AS ÁREAS DA TESOURARIA,<br />
RECURSOS HUMANOS, CONTABILIDADE, CRM, ENTRE OUTRAS.<br />
FUNCIONA, EM QUALQUER BROWSER, ESTANDO A SOLUÇÃO<br />
PERMANENTEMENTE ATUALIZADA<br />
importar a substância, seja por artigos<br />
genéricos, seja criando os artigos<br />
identificados nessas ferramentas,<br />
tudo de forma ágil e rápida. Garantimos<br />
que um cliente consegue receber<br />
uma cotação em tempo record, ficando<br />
com toda a informação necessária<br />
no ERP, seja para efetivar negócio,<br />
seja para potenciar futuras ven<strong>das</strong><br />
pela utilização do CRM.<br />
É possível a importação do histórico<br />
de atividade, na gestão <strong>das</strong> viaturas,<br />
<strong>das</strong> soluções anteriormente usa<strong>das</strong><br />
para o OfficeGest?<br />
Sim. Esse é um esforço que fazemos,<br />
pois o histórico é essencial. Garantimos<br />
que com o início operacional deixa<br />
de ser necessário olhar para qualquer<br />
solução do passado, tendo toda<br />
a informação integrada e pronta para<br />
usar como se tivesse sido ali gerada, e<br />
assim poder emitir recibos para clientes,<br />
validar extratos de contas correntes,<br />
consultar visitas às oficinas com<br />
histórico de intervenções, etc.<br />
O que diferencia o software de gestão<br />
OfficeGest <strong>das</strong> outras soluções<br />
existentes no mercado?<br />
Com o Officegest disponibilizamos<br />
uma solução focada no mercado automóvel,<br />
com mais mobilidade, mais<br />
comunicante e interativo. Digitalizamos<br />
todo o processo dentro da oficina,<br />
desde a entrada da viatura até ao fecho<br />
contabilístico. Proporcionamos assim<br />
uma maior eficiência nos processos da<br />
empresa, com mais automatismos e<br />
versatilidade na integração com outros<br />
sistemas, (muitos deles já na Cloud).<br />
Existe algum conceito de IA (Inteligência<br />
Artificial) aplicado ao software<br />
de gestão OfficeGest?<br />
Ter bases de dados de informação incorreta<br />
ou sem ser trabalhada é um<br />
erro. No OfficeGest dinamizamos a<br />
recolha de informação de forma simplificada,<br />
e depois sobre ela desenvolvemos<br />
um conjunto de automatismos<br />
inteligentes que, sem a intervenção<br />
humana, permitem a interação com<br />
clientes ou potenciais clientes, em momentos<br />
distintos dos processos, com<br />
ou sem a existência da viatura, seja por<br />
email ou SMS. Queremos que o sistema<br />
trabalhe pelo cliente, com as suas<br />
regras, em seu nome, mas sem que seja<br />
necessária a sua intervenção. Isto é IA.<br />
Que apoio a Guisoft dá aos clientes<br />
a nível de atualização de software e<br />
formação?<br />
Em aplicações offline, cada vez que<br />
é atualizado uma aplicação, é necessária<br />
uma intervenção individual em<br />
cada cliente, com os riscos inerentes<br />
aos envolvimentos técnicos de cada<br />
cliente. No nosso caso, to<strong>das</strong> as atualizações<br />
são automáticas e sem intervenção<br />
humana, libertando assim os<br />
recursos para a formação necessária<br />
recorrente <strong>das</strong> atualizações.<br />
Como é disponibilizada a formação<br />
aos clientes?<br />
Além da nossa Academia Online, onde<br />
os nossos clientes podem consultar<br />
dezenas de vídeos com tutoriais de<br />
funcionalidades e de diferentes áreas<br />
de negócio, fazemos periodicamente<br />
webinars. Hoje existe uma possibilidade<br />
de proximidade, facilitada por<br />
diferentes ferramentas tecnológicas,<br />
reduzindo a necessidade de deslocações<br />
físicas, sempre complementares<br />
quando necessária.<br />
Possuem helpdesk para ajudar os<br />
clientes a esclarecer dúvi<strong>das</strong> e dar<br />
informações?<br />
Sim, está disponível em vários níveis<br />
de suporte, com sistema de tickets e<br />
análise de tempo de resposta da nossa<br />
parte. É inclusivamente possível ao<br />
cliente dentro do seu sistema consultar<br />
o histórico de interações com<br />
o heldpdesk, tenha sido por telefone,<br />
por email, ou diretamente no menu<br />
“ajuda”, validando o status de cada<br />
ponto e as suas respostas.<br />
É possível o cliente testar o software<br />
antes de assumir um compromisso?<br />
Sim. Possuímos versões de demonstração<br />
para que os clientes possam<br />
testar a operacionalidade. Pode ser<br />
solicitada diretamente no nosso site<br />
em wwww.officegest.pt<br />
O que pretende fazer para promover<br />
e divulgar o OfficeGest junto <strong>das</strong><br />
oficinas automóvel?<br />
Além de várias parcerias de sucesso,<br />
o nosso crescimento tem acontecido<br />
muito pelo “Passa a palavra”, num<br />
crescimento sustentável e que tem surpreendido<br />
pela positiva. Sempre fomos<br />
aquela entidade quase “desconhecida”<br />
e que surpreende pela solução, e<br />
dessa forma ganha posição. Pretendemos<br />
agora dinamizar a nossa imagem,<br />
seja em publicações da especialidade,<br />
seja com uma interação mais ativa no<br />
mundo digital.<br />
Quais as expetativas de negócio<br />
para 2022?<br />
Para 2022 vamos continuar a apostar<br />
significativamente no ramo automóvel,<br />
onde temos como objetivo um<br />
crescimento a dois dígitos nos próximos<br />
anos, o que fará do OfficeGest a<br />
solução standard e de referência nesta<br />
área, é já esse o feedback dos nossos<br />
parceiros. A nossa expetativa é que<br />
doravante o gestor da oficina pondere<br />
como primeira opção o OfficeGest ao<br />
adquirir a sua ferramenta de gestão. l<br />
GUISOFT<br />
CEO Arlindo Gonçalves<br />
Morada R. Eng. João Manuel Belo<br />
Rodeia 9B, 2415-792 Leiria<br />
Telefone 211 450 250<br />
Email arlindo@guisoft.net<br />
Site www.officegest.com<br />
56 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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Produto<br />
NOTÍCIAS<br />
NOVA IMAGEM CORPORATIVA<br />
MEWA INOVA A SUA MARCA<br />
A<br />
empresa de serviços têxteis Mewa, apresentou a sua nova<br />
imagem corporativa. Com um design moderno e inovador,<br />
foi criada com base na sua identidade e com orientação<br />
para o futuro. Nos últimos anos, o Grupo Mewa, tem crescido muito<br />
a nível internacional ao conquistar clientes e aumentar as quotas<br />
de mercado. Como pioneira na economia circular e na reutilização<br />
de têxteis para fábricas e oficinas, a empresa avança com o termo<br />
“Textilsharing” – partilha de têxteis – rumo a uma maior visibilidade<br />
da marca. Em colaboração com a agência Martin et Karczinski, a<br />
nova imagem foi desenvolvida a partir da autoperceção da Mewa<br />
como empresa familiar orientada por valores e tradicionalmente<br />
inovadora. A agência de Munique é especializada em gestão holística<br />
de marcas, design corporativo, estratégia e transformação.<br />
«O mundo em que operamos tem mudado de forma sustentável – e<br />
nós temos mudado com ele. Assim, chegou o momento em que ficou<br />
claro: No âmbito da nossa estratégia para a visibilidade da marca, a<br />
nossa imagem também tem de evoluir», explica Michael Kümpfel,<br />
o Diretor de Marketing & Ven<strong>das</strong> da Mewa, uma empresa com uma<br />
história de gestão familiar de mais de cem anos. A estratégia da<br />
marca inclui deixar para trás a posição de “campeã escondida” e<br />
conferir à marca Mewa uma visibilidade autoconfiante em público.<br />
«Temos orgulho nas nossas origens e no facto de, ao longo de mais<br />
de cem anos, preservarmos o hábito de questionar as coisas e de<br />
pensar no futuro: O que é novo, onde há potencial, do que precisam os<br />
mercados e os clientes e como será o mundo de trabalho de amanhã?<br />
É isso que também queremos contar na nossa história de marca»,<br />
informa Michael Kümpfel.<br />
De acordo com a identidade da empresa composta por valores, visão<br />
e missão, foram inovados todos os elementos de marca visíveis<br />
como o logótipo, o tipo de letra corporativa, a cor e a imagem. O<br />
logótipo da marca, a flor, representa os valores de pureza e higiene,<br />
representa também o ambiente e a sustentabilidade e simboliza o<br />
desenvolvimento, o crescimento e a inovação. O novo lettering da marca<br />
Mewa relembra fios cruzados, já que as letras “M” e “W” seguem fios de<br />
tecelagem imaginários no seu alinhamento e criam, assim, a ligação aos<br />
têxteis que tornaram a empresa grande e ainda hoje a caracterizam.<br />
«Com as atuais 46 localizações internacionais, podemos usar, com<br />
orgulho, “Mewa” como marca e não apenas como abreviatura, »,<br />
explica Oliver Gerrits, o Diretor do Departamento de Marketing &<br />
Comunicação. A nova fonte, sem serifa, da empresa foi desenvolvida<br />
exclusivamente para a Mewa em colaboração com a agência<br />
typemates. Também aqui a empresa optou por combinar a inovação e<br />
a tradição: O tipo de letra é moderno, claro e exato, e o nome da letra<br />
liga-a às raízes, já que se chama como a família fundadora: Gebauer.<br />
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ECOFORCE.<br />
FAZ UMA CONDUÇÃO SUSTENTÁVEL,<br />
PENSA NO TEU FUTURO.<br />
Um coração verde bate dentro dos automóveis mais evoluídos.<br />
O conceito de mobilidade está em constante evolução: conte<br />
com a tecnologia FIAMM para apoiar essa mudança. A nova<br />
gama de baterias ecoFORCE suporta as necessidades energéticas<br />
dos automóveis mais modernos. Os sistemas Start&Stop e<br />
Brake Energy presentes em automóveis micro-híbridos exigem<br />
um uso muito intenso da bateria: A FIAMM tem a solução ideal<br />
para continuar a viajar com eficiência.<br />
www.polibaterias.com<br />
geral@polibaterias.com<br />
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PREVINE O PROBLEMA DA LSPI<br />
LIQUI MOLY | Há vários anos que a sigla LSPI é usada no setor para designar a<br />
“low speed pre-ignition”. A LSPI pode causar uma combustão não controlada do motor,<br />
especialmente em novos modelos de automóveis, resultando em danos sérios no motor.<br />
Mas, graças ao DFI Cleaner da LIQUI MOLY é possível prevenir este problema. Trata-se de<br />
um aditivo de limpeza especial que é colocado no depósito. Contém polieteramina (PEA)<br />
como substância ativa. A PEA ativa é um produto de limpeza químico altamente eficaz e que<br />
remove os sedimentos mais resistentes que se formam nos injetores, nos pistões e na câmara<br />
de combustão, e se for usada regularmente, também protege a longo prazo contra novos<br />
sedimentos de resíduos de carbono. Estes sedimentos são considerados um fator essencial<br />
para a ocorrência de LSPI. O DFI Cleaner pode ser utilizado em to<strong>das</strong> as manutenções.<br />
Este produto é tão eficaz que só precisa de ser utilizado a cada 5.000 Km, destinando-se<br />
especialmente a motores a gasolina de 4 tempos, quer sejam de injeção direta, quer sejam de<br />
injeção no coletor de admissão.<br />
APOSTA EM NOVA QUARTZ BOX<br />
TOTALENERGIES | A TotalEnergies alarga o seu portfólio com a Quartz Box,<br />
uma solução inédita para oficinas. A sua oferta inicial de produto será composta por oito<br />
lubrificantes de motor avançados, abrangendo as principais especificações dos fabricantes<br />
de veículos do mercado. A Quartz Box possui uma bolsa interna otimizada e durável que<br />
oferece alta resistência à perfuração, e dentro da qual o lubrificante é armazenado. Colocado<br />
dentro de uma caixa de papelão com capacidade para 20 litros, o produto é despejado através<br />
da torneira concebida para manter as características de alto fluxo diretamente do saco,<br />
reduzindo o derramamento e facilitando a vida dos mecânicos. Simples e resistente, podem<br />
ser empilha<strong>das</strong> seis peças de Quartz Box nas prateleiras, libertando, dessa forma, espaço na<br />
oficina. A Quartz Box é um conceito de embalagem ecoeficiente, pensado para aumentar a<br />
sustentabilidade através da utilização de menos plástico e papelão reciclável, oferecendo aos<br />
clientes uma solução de armazenamento inovadora e logística otimizada.<br />
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Notícias<br />
Produto<br />
GAMA E REPUTAÇÃO<br />
QUALIDADE E CONFIABILIDADE<br />
A BENDIX ESTÁ<br />
AINDA MELHOR<br />
Reconhecida pelos resultados no setor dos travões, desde 1924,<br />
a Bendix é agora apoiada pela TMD Friction - um fabricante líder<br />
mundial de equipamento original para o segmento da fricção.<br />
Isto representa uma maior garantia de qualidade, maior cobertura<br />
de veículos e uma maior gama de produtos.<br />
Tenha agora uma opção de travagem de qualidade superior.<br />
LANÇA NOVas CORREIAS PARA PESADOS<br />
CONTINENTAL | A Continental expandiu a sua gama de correias com nervuras<br />
em V para veículos comerciais em cerca de 30 referências. Em muitos modelos, essas<br />
correias acionam, por exemplo, bombas de água ou ventiladores. São, portanto, cruciais<br />
para a refrigeração fiável do motor sob condições extremas. Em alguns veículos, por<br />
exemplo, nos modelos Volvo 8700, 9700, 9900, bem como em camiões da MAN TGA ou<br />
SCANIA, também acionam o compressor de ar condicionado – e, assim, aumentam o<br />
conforto e a segurança dos motoristas. No total, retalhistas, oficinas de veículos pesados<br />
e frotistas com oficina própria podem agora contar com mais de 250 variantes de correia<br />
com nervuras em V da Continental, inclusive para camiões e autocarros da Mercedes-<br />
Benz, MAN, DAF, Iveco, Volvo e Scania. Isto permite satisfazer de forma fiável a grande<br />
maioria dos requisitos de reparação dos grandes fabricantes no mercado europeu.<br />
Mais informações em<br />
www.bendix-braking.com<br />
Encontre a peça certa rapidamente com o Brakebook.<br />
Disponível on-line e na versão de aplicativo, o sistema de<br />
catálogo baseado na web foi desenvolvido usando dados<br />
de catálogo atualizados e oferece opções de pesquisa<br />
fáceis de usar.<br />
www.bendix.brakebook.com<br />
SUBSCREVA A<br />
NOSSA NEWSLETTER!<br />
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SENSORES TPMS PARA TESLA<br />
HERTH+BUSS | A Tesla mudou os seus sensores <strong>das</strong> ro<strong>das</strong> como parte do lifting<br />
facial do Tesla Modelo 3 a partir de finais de 2020. Em vez dos sensores TPMS de 433<br />
MHz anteriormente utilizados na Europa, a Tesla mudou para sensores TPMS que<br />
comunicam com a eletrónica de controlo do veículo via Bluetooth 2,4 GH. A Tesla está<br />
essencialmente a utilizar um sistema ativo de monitorização da pressão dos pneus. Com<br />
um TPMS ativo, são instalados sensores que medem permanentemente a pressão e a<br />
temperatura. Todos os dados são enviados para a unidade central de controlo através<br />
de Bluetooth. A fim de oferecer aos seus clientes a solução certa para os modelos<br />
mais recentes Tesla, a Herth+Buss adicionou os sensores de roda Bluetooth à gama<br />
Elparts. Os sensores podem ser utilizados tanto em jantes de alumínio como de aço. São<br />
fornecidos por unidade e a válvula está também incluída no âmbito da entrega.
ELETRIFICA MERCADO PÓS-VENDA<br />
COM PRODUTOS SUSTENTÁVEIS<br />
ZF | A ZF Aftermarket apresenta lançamentos de peças e soluções de serviço para a Próxima<br />
Geração da Mobilidade no salão Automechanika. A Próxima Geração da Mobilidade, com veículos<br />
eletrificados, autónomos e definidos por software, está a transformar totalmente o mercado. Na<br />
Automechanika de Frankfurt, a ZF apresentará novas gamas de produtos e conceitos de serviço<br />
inovadores para apoiar oficinas, distribuidores e frotas nesta jornada de transformação. “A penetração<br />
abrangente de veículos com funções de conectividade, software e unidades elétricas abre caminho<br />
para uma verdadeira revolução no pós-venda. To<strong>das</strong> as oficinas devem estar prepara<strong>das</strong> para isso<br />
agora. A antecipação <strong>das</strong> próximas mudanças e uma preparação pró-ativa são fatores de sucesso<br />
fundamentais para todos no mercado pós-venda”, explica Philippe Colpron, Head da ZF Aftermarket.<br />
A ZF é pioneira do mercado pós-venda sustentável com o seu portfólio alargado de produtos<br />
reconstruídos. Por exemplo, caixas de velocidades, sistemas de direção, eixos, conversores de binário,<br />
embraiagens, pinças de travão e peças de motor são reconstruí<strong>das</strong> em 22 fábricas e locais de serviço<br />
em 12 países. A ZF Aftermarket traz essa experiência de déca<strong>das</strong> para o seu portfólio alargado de<br />
produtos reconstruídos.<br />
APRESENTA PRODUTO LIMPEZA ECRÃS E VISEIRAS<br />
LIQUI MOLY | A LIQUI MOLY apresenta um novo produto de limpeza para todo o tipo de ecrãs<br />
e viseiras num formato prático de transportar. Os ecrãs táteis fazem parte do quotidiano de todos:<br />
smartphones, tablets e sistemas de navegação são apenas alguns exemplos. E ficam cobertos de<br />
impressões digitais em pouco tempo. A LIQUI MOLY desenvolveu um agente de limpeza com uma<br />
tecnologia inovadora de microfluidos para remover a sujidade leve tipicamente encontrada nestes<br />
locais, como impressões digitais. Para além dos ecrãs dos smartphones, tablets, computadores<br />
portáteis, PCs e televisores, o Líquido de Limpeza para Visores da LIQUI MOLY é também adequado<br />
para óculos, lentes de câmaras, viseiras de capacete e a maioria <strong>das</strong> superfícies não-absorventes.<br />
A correta aplicação do produto é decisiva para o sucesso da limpeza. Não agitar o frasco antes da<br />
utilização, mas segurá-lo sempre de cabeça para baixo e aplicar o líquido diretamente na superfície<br />
a ser limpa ou usar um pano limpo de microfibra.<br />
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Notícias<br />
Produto<br />
KITS DE ESCOVas PLANAS SÃO UM SUCESSO<br />
TRICO | Há apenas alguns meses, o fabricante de escovas TRICO lançou kits de<br />
escovas planas para a sua linha premium Exact Fit e já estão a provar ser um sucesso<br />
junto dos clientes. Os kits de escovas de equipamento original (OE) de qualidade<br />
premium da TRICO estão disponíveis ao público desde janeiro de 2022 e provaram ser<br />
fáceis de aprovisionar, comercializar e instalar, pois apenas um código de artigo tem<br />
as duas escovas dianteiras para o veículo. Embalado numa caixa ecológica, a linha é<br />
composta por apenas 95 referências – 73 kits de ajuste direto para aplicações de escovas<br />
planas de equipamento original e 22 kits de ‘retrofit’ para aplicações melhora<strong>das</strong> e<br />
híbri<strong>das</strong> - cobrindo no total mais de 95% do parque automóvel de escovas planas.<br />
A introdução destes kits de escovas planas foi um divisor de águas para a TRICO.<br />
Enquanto anteriormente vendia exclusivamente as escovas de equipamento original<br />
individualmente, agora os clientes têm o benefício de comprar um kit completo com<br />
tudo o que precisam, com a garantia de que estão a comprar exatamente o mesmo<br />
produto de qualidade que a marca entrega aos fabricantes de veículos em toda a Europa.<br />
LANÇA NOVOS ELEVADORES DE JANELAS<br />
MAGNETI MARELLI | Magneti Marelli Parts & Services anunciou o lançamento <strong>das</strong> mais recentes adições<br />
à sua gama de elevadores de janela. O lançamento consiste em 48 referências, a maioria delas são mecanismos<br />
elevadores de para-brisas sem motor e cobrem aplicações muito populares no nosso mercado, tais como VW<br />
T-CROSS, PEUGEOT 308 II, 3008 e 5008 e também aplicações asiáticas bem conheci<strong>das</strong> como TOYOTA C-HR (X1),<br />
HYUNDAI KONA e HYUNDAI i10 I (PA). Com este lançamento, a gama de elevadores de janelas atinge 1.400<br />
referências, incluindo mecanismos sem motor, mecanismos com motor, elevadores de janelas com painel e<br />
motores de elevadores de janelas. To<strong>das</strong> as referências já se encontram disponíveis nos armazéns da marca.<br />
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DESTACA COMUTADOR COLUNA DIREÇÃO<br />
DIESEL TECHNIC | Quando o pedal da embraiagem é acionado, o movimento do<br />
pistão faz com que a pressão se acumule no cilindro mestre da embraiagem, que é passado<br />
através da linha hidráulica para o cilindro escravo. A partir daqui, a pressão é retransmitida<br />
para o mecanismo de liberação, que abre a embraiagem e, assim, interrompe o fluxo<br />
de potência do motor para a transmissão. Superfícies de rolamento livres de rebarba e<br />
materiais de vedação de alta qualidade garantem um longo ciclo de vida. Outra vantagem<br />
é que os cilindros mestre e escravo já estão conectados, pré-preenchidos e sangrados,<br />
prontos para uso. Isso reduz o tempo para a substituição e reparação <strong>das</strong> peças. A DIESEL<br />
TECHNIC recomenda substituir as vedações dos cabos de conexão antes da montagem,<br />
verificar o sistema do pedal quanto a danos e funcionamento, assim como a função da<br />
ativação elétrica e o suprimento de ar.<br />
DESENVOLVE PRIMEIRO FILTRO DE AUTO-LIMPEZA<br />
MANN-FILTER | Desenvolvido pela MANN-FILTER, o ENTARON XR, é o primeiro filtro de autolimpeza<br />
que prolonga o intervalo de serviço em até 25 vezes. Este filtro de ar para máquinas agrícolas<br />
irá poupar tempo e dinheiro aos profissionais, proporcionar segurança e uma eficiência de filtração de<br />
99,997%. Os benefícios adicionais do novo ENTARON XR incluem, por exemplo, um intervalo de serviço<br />
que é até 25 vezes mais longo, menos tempo de paragem e menos desgaste do motor, uma vez que a<br />
resistência do fluxo de ar (queda de pressão) é reduzida devido ao facto de o filtro estar sempre a funcionar<br />
com um filtro sem carga. Quanto ao funcionamento deste novo filtro MANN-FILTER, a empresa explica que<br />
o sistema é gerido por sensores de pressão que irão ativar automaticamente a limpeza por impulsos. Uma<br />
válvula solenóide ligada a um reservatório de ar comprimido desencadeia um aumento de pressão do ar<br />
comprimido que é dirigido para o filtro de ar através de um bocal, resultando num processo de limpeza que<br />
remove pó e partículas de sujidade da superfície do elemento filtrante. O pó libertado é então removido<br />
pelo sistema de ventilação ou escape através da válvula de descarga.<br />
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Atualidade<br />
EMPRESAS DE TACÓGRAFOS EM RISCO DE SOBREVIVÊNCIA<br />
SOLUÇÃO FALHADA<br />
E PREJUDICIAL!<br />
AS NOVAS REGRAS PARA O CONTROLO METROLÓGICO (TACÓGRAFOS E TAXÍMETROS) IMPOSTAS PELO<br />
INSTITUTO PORTUGUÊS DE QUALIDADE (IPQ) ESTÃO A SER MUITO CONTESTADAS E JÁ HÁ EMPRESAS<br />
IMPEDIDAS DE EXERCER A ATIVIDADE, POR NÃO SE ENCONTRAREM DEVIDAMENTE QUALIFICADAS. OS<br />
EMPRESÁRIOS PROMETEM MANIFESTAR-SE, CASO A TUTELA NÃO ATUE RAPIDAMENTE
A<br />
situação está a tornar-se insustentável<br />
para dezenas de empresas nacionais que<br />
se dedicam à instalação, reparação e verificação<br />
de aparelhos metrológicos – tacógrafos e<br />
taxímetros – que se veem, há quase dois anos, a<br />
braços com novas regras para poderem continuar<br />
a exercer a sua atividade.<br />
Tudo começou em setembro de 2020, quando o<br />
IPQ informou, por carta, estas empresas de que<br />
deveriam qualificar-se como Organismo de Verificação<br />
Metrológica (OVM), para poderem continuar<br />
no ramo. Em causa estava um processo não<br />
só complexo, como também dispendioso e algo<br />
indefinido que, desde logo, foi contestado pela<br />
ARAN, que não só questionou a sua conformidade<br />
com a legislação europeia, como também enviou<br />
um comunicado ao Governo a reclamar a revogação<br />
imediata desta deliberação do IPQ. Mas, desde<br />
então, pouco mudou.<br />
A rede nacional de cerca de <strong>200</strong> empresas capacita<strong>das</strong><br />
para prestar estes serviços acabou por ser<br />
inibida de exercer sem saber exatamente os procedimentos<br />
a adotar, os requisitos a cumprir e até<br />
mesmo sem um período transitório para poder assegurar<br />
a adequada adaptação.<br />
Eduardo Leal, gerente da Electro Picotense, conta<br />
que depois de gastar mais de seis mil euros para<br />
se candidatar a OVM, está atualmente desqualificado,<br />
sem poder selar tacógrafos e sem qualquer<br />
solução à vista. Ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, o empresário<br />
explicou que o IPQ se tem mostrado inacessível,<br />
sem dar resposta aos pedidos de reunião<br />
<strong>das</strong> empresas, ou sequer aos pedidos de esclarecimento<br />
do Tribunal, na sequência da providência<br />
cautelar que foi apresentada por cerca de uma<br />
centena de empresas, tudo “porque as pessoas do<br />
IPQ não estão à vontade para o fazer”, diz. O gestor<br />
critica a falta de transparência do organismo<br />
público no processo, afirmando que, “entretanto,<br />
já mudaram algumas regras, porque o despacho<br />
estava cheio de irregularidades e inconformidades.<br />
E continua a tê-las! Como é que eu me candidato<br />
a OVM sem saber a que sou obrigado? O<br />
IPQ não torna isso público!”. A Electro Picotense<br />
“foi desqualificada em dezembro, qualificada em<br />
fevereiro e de novo desqualificada em março. Estou<br />
desde 1 de abril sem selar um tacógrafo. Eu<br />
e dezenas de colegas!”, exclama, sem esconder a<br />
revolta pela situação que pode ter graves consequências<br />
para o setor.<br />
Acontece que, à luz <strong>das</strong> novas regras, mesmo que<br />
as empresas cumpram todos os requisitos para ser<br />
um Organismo de Verificação Metrológica, apenas<br />
obterão a qualificação as entidades necessárias e<br />
que se justifiquem para a cobertura nacional deste<br />
controlo. Além disso, o IPQ pretende que “quem<br />
instala e repara [Reparador/Instalador] não realize,<br />
em simultâneo, a sua verificação [OVM]”. Em<br />
termos práticos, perante uma avaria num tacógrafo,<br />
o transportador tem de deslocar o veículo até<br />
ao Reparador/Instalador mais próximo, seguindo<br />
depois para um OVM, até poder ter de novo o veículo<br />
pronto a circular, com todos os custos extra<br />
que isso acarreta, entre consumos, imobilização da<br />
viatura e tempo de trabalho dos motoristas. “Há<br />
camiões que estão dez dias à espera para selar um<br />
tacógrafo, assim como os táxis. Segundo as novas<br />
regras, quem sela tacógrafos não os pode vender.<br />
No entanto, é do conhecimento geral que as OVM<br />
já estão a montar tacógrafos através de outros nomes<br />
que criaram”, expõe Eduardo Leal, ao mesmo<br />
tempo que sublinha que “o IPQ está a provocar ilegalidades<br />
e concorrência desleal. O cliente perdia<br />
duas horas na nossa oficina para fazer um serviço e<br />
hoje, se tiver o tacógrafo avariado, tem de reparar<br />
num lado e selar noutro. Eu posso vender e instalar<br />
o tacógrafo, mas ele depois tem que ir a uma<br />
OVM ou a um Reparador/Instalador Autorizado,<br />
para o selar. Isto pode demorar 10 dias, depois de<br />
já ter o problema do tacógrafo resolvido. É matar<br />
as empresas! Quanto é que isto não custa às empresas<br />
de transporte?”, questiona.<br />
A Associação Comercial e Industrial de Mirandela<br />
(ACIM) é uma <strong>das</strong> várias associações do país que<br />
subscreveu um abaixo-assinado a pedir a suspensão<br />
imediata do referido despacho. A ACIM denuncia<br />
que esta medida do IPQ leva a que o distrito<br />
de Bragança esteja sem qualquer entidade para<br />
aferir ou reparar um tacógrafo ou um taxímetro,<br />
podendo acontecer que um camionista de Miranda<br />
do Douro tenha de fazer 700 quilómetros para<br />
realizar uma simples verificação do tacógrafo.<br />
A ARAN, por outro lado, aponta que a impossibilidade<br />
de as empresas continuarem a verificar os<br />
instrumentos de medição terá, por consequência<br />
direta e necessária a redução dos respetivos volumes<br />
de negócios, a perda de investimentos (muitos<br />
deles recentes), a dispensa de trabalhadores e até<br />
poderá ditar eventuais encerramentos.<br />
Para Eduardo Leal, a maior dificuldade que o setor<br />
enfrenta na atualidade são precisamente os institutos<br />
públicos que, lamenta, “eram os que deviam<br />
estar ao nosso lado e são quem nos cria mais problemas<br />
e prejuízo. Entre taxas e impostos, 20% de<br />
cada serviço que fazemos num tacógrafo vai diretamente<br />
para o IPQ, que deveria apoiar-nos e ser<br />
nosso parceiro, mas é quem nos tem criado mais<br />
dificuldades e problemas”.<br />
De acordo com a sociedade de avogados CMB<br />
– Carlos M Barroso, especialista em Direito dos<br />
Transportes, que representa várias empresas de<br />
transporte, a falta de capacidade de resposta do<br />
novo sistema e os constrangimentos que o mesmo<br />
está a criar, determinará a paralisação de viaturas<br />
com enormes e graves consequências para os<br />
transportadores e para a sociedade em geral, podendo<br />
mesmo “passar a viver uma grave crise na<br />
distribuição e na circulação de pessoas e bens”.<br />
Face ao problema que parece estar a tornar-se<br />
numa grande bola de neve, as empresas garantem<br />
que, caso o Governo não altere a posição do IPQ,<br />
que entendem como “solução falhada e prejudicial<br />
ao interesse público”, farão uma grande manifestação<br />
nas entra<strong>das</strong> e no centro de Lisboa, que envolverá<br />
veículos pesados e ligeiros. l<br />
HÁ CAMIÕES QUE ESTÃO DEZ DIAS À ESPERA PARA SELAR UM TACÓGRAFO.<br />
SEGUNDO AS NOVAS REGRAS, QUEM SELA TACÓGRAFOS NÃO OS PODE<br />
VENDER. NO ENTANTO, É DO CONHECIMENTO GERAL QUE AS OVM JÁ ESTÃO<br />
A MONTAR TACÓGRAFOS ATRAVÉS DE OUTROS NOMES QUE CRIARAM<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 65
A CANDIPEÇas É O PRIMEIRO<br />
RETALHISTA DE PEÇas<br />
A ADERIR AO CONCEITO<br />
N!SHOP AUTOPARTS. A LOJA<br />
DE ALMEIRIM JÁ DISPÕE DE<br />
IMAGEM ASSOCIADA A ESTE<br />
CONCEITO, SEGUINDO-SE<br />
as DUas RESTANTES EM<br />
ALVERCA E PORTO ALTO<br />
empresas
KRAUTLI DESENVOLVE CONCEITO N!SHOP<br />
MAIS APOIO<br />
ÀS OFICINAS<br />
COM A ABERTURA DA PRIMEIRA N!SHOP EM PORTUGAL - O RETALHISTA CANDIPEÇAS,<br />
EM ALMEIRIM -, A KRAUTLI DÁ INÍCIO AO DESENVOLVIMENTO DO NOVO CONCEITO NEXUS SHOP<br />
(N! SHOP AUTOPARTS) DIRIGIDO AOS RETALHISTAS DE PEÇAS E AOS SEUS CLIENTES OFICINAIS<br />
O<br />
novo conceito N!Shop é dirigido a retalhistas<br />
de peças e propõe acesso às redes de oficinas<br />
Nexus Auto e Profissional Plus. São redes diferenciadoras,<br />
sendo a Nexus Auto um conceito mais<br />
premium, com proteção geográfica e acesso total a<br />
to<strong>das</strong> as soluções desenvolvi<strong>das</strong> para as oficinas, enquanto<br />
a rede Profissional Plus é um conceito low<br />
coast, não tem proteção geográfica, nem acesso a to<strong>das</strong><br />
as ferramentas.<br />
“Todos os retalhistas de peças que tenham capacidade<br />
de empreendedorismo e vontade de crescer no<br />
negócio do comércio de peças, são bem vindos a integrar<br />
o conceito N!Shop, que tem como principal objetivo<br />
profissionalizar as oficinas e aumentar as suas<br />
competências através do acesso às diferentes ferramentas<br />
e serviço que terá á sua disposição”, afirma<br />
Rui Ribeiro, responsável pelo desenvolvimento do<br />
novo conceito N!Shop Autoparts em Portugal.<br />
Para a krautli Portugal, o conceito N!Peças será uma<br />
importante ferramenta de fidelização de clientes,<br />
conforme sublinha Carlos Silva, diretor de marketing<br />
“Hoje em dia não podemos apenas vender peças, é<br />
necessário acrescentar valor, e com este novo conceito<br />
de lojas de peças conseguimos dar uma resposta<br />
efetiva às necessidades <strong>das</strong> oficinas e ajudar no seu<br />
crescimento e evolução. Sozinhos não vamos a lado<br />
nenhum, mas juntos somos mais fortes”.<br />
“Sendo sócio do grupo Serca, a Krautli decidiu ser a<br />
representante exclusiva do conceito N!Shop em Portugal.<br />
Aproveitamos as sinergias para desenvolver<br />
uma rede de lojas de peças única em Portugal, que<br />
consegue disponibilizar tudo o que de mais atual<br />
existe em termos de informação técnica, aquisição<br />
de peças e formação, tudo debaixo da insígnia Nexus,<br />
que atualmente é o maior grupo de compras do mundo”,<br />
acrescenta Carlos Silva.<br />
Apoio total AOS membros dAS redes<br />
Ao aderir aos conceitos oficinais Nexus Auto e Profissional<br />
Plus, as oficinas ficam a dispor de um leque<br />
de serviços únicos, onde se destacam os cursos de<br />
formação ministrados pelo parceiro Car Academy,<br />
que também presta todo o apoio técnico através de<br />
serviço de Help Desk que resolve todos os problemas<br />
que as oficinas possam ter a nível de diagnóstico de<br />
viaturas ou outros. De referir que todos os cursos de<br />
formação e informação técnica relevante ficam disponíveis<br />
na cloud, para serem consultados sempre<br />
que a oficina necessite.<br />
Rui Ribeiro destaca ainda o grande potencial da Web<br />
Shop que está disponível para o mercado em geral<br />
“Trata-se de uma potente plataforma de e-commerce,<br />
que para além de compra de peças, permite à oficina<br />
elaborar orçamentos para os clientes finais, com<br />
comparativos de preços <strong>das</strong> peças originas e aftermarket,<br />
tempários <strong>das</strong> marcas e planos de manutenção<br />
oficiais. Desta forma a oficina consegue oferecer<br />
um serviço mais completo, profissional, transparente<br />
e isento de erros”.<br />
Para Rui Candeias, gerente da Candeiaspeças, o<br />
primeiro retalhista português a aderir ao conceito<br />
N!Shop, “A opção de integrar este projeto foi uma<br />
decisão natural, fruto da confiança e de muitos anos<br />
de parceria que mantenho com a Krautli Portugal.<br />
Quando o conceito me foi apresentado aderi de imediato,<br />
pois é uma solução que já procurava há muito<br />
tempo e fazia falta para podermos apoiar os nossos<br />
clientes oficinas. Temos mais duas lojas, em Alverca<br />
e Porto Alto, onde também vamos implementar o<br />
conceito e brevemente vamos ter oficinas a aderir às<br />
redes Nexus Auto e Profissional Plus”.<br />
Apoio internacional<br />
Em 2013, a Serca tomou a decisão de ampliar a sua<br />
visão e fazer alianças estratégicas para beneficiar<br />
dos casos de êxito, dispor de maior poder de compra<br />
e partilhar experiências no desenvolvimento do<br />
negócio. Em 2014, juntamente com 8 empresas de<br />
outros países, incluindo a Krautli Portugal, o grupo<br />
Serca torna-se sócio fundador da Nexus Automotive<br />
International, um grupo que se tornou numa referência<br />
e do qual a Serca beneficia de soluções exclusivas<br />
e inovadoras. Atualmente este grande consórcio<br />
de empresa tem uma faturação anual superior a 28<br />
biliões de euros, mais de 220 empresas associa<strong>das</strong> e<br />
presença em 138 países dos 6 continentes.<br />
Relativamente ao grupo Serca, foi fundado há 35<br />
anos, reúne 56 parceiros de distribuição em Espanha<br />
e Portugal, conta com uma área de armazenagem de<br />
250.000 m 2 , 100.000 referências em stock e 2.<strong>200</strong><br />
empregados. O grupo possui atualmente três redes de<br />
oficinas: SPG Talleres, Nexus Auto e Profissional Plus,<br />
e mais de 1.500 oficinas em Espanha e Portugal.<br />
Resultado da colaboração com a Nexus, o grupo vai<br />
incorporar o Next SErtec, um programa de compras<br />
B2B com o qual pretende revolucionar o setor<br />
pós-venda. Por outro lado, o grupo tem uma grande<br />
preocupação pelo ambiente e procura orientar to<strong>das</strong><br />
a sua atividade para a sustentabilidade, tornando a<br />
distribuição mais ecológica e responsável. O mercado<br />
português é uma parte fundamental do grupo Serca<br />
para aumentar a sua presença no mercado ibérico, a<br />
nível de oferta de produtos e serviços, sendo já líder<br />
no nosso mercado em volume de negócios. l<br />
SERVICE NEXT – VALOR<br />
ACRESCENTADO PARA OS CLIENTES<br />
O conceito de lojas de peças N!Shop Autoparts oferece através<br />
da sua linha de negócio Service Next, vários serviços de valor<br />
acrescentado, que permitem aumentar a rentabilidade de todos<br />
os intervenientes, melhorando o serviço, captura e fidelização de<br />
clientes. O ambiente NEXT consiste em:<br />
Next Academy - Técnicos docentes certificados e com planos de<br />
formação<br />
teórico-práticos com veículos próprios<br />
Next Academy Cloud - Vai mais adiante do que a formação, é a<br />
plataforma que oferece soluções à medida para o dia a dia da oficina<br />
Next Academy ReEvolución - Serviço de formação por<br />
videoconferência<br />
Next Conrol SErtec - Programa de compras desenvolvido pela<br />
Serca, único no Mercado<br />
Next Web - Criação de páginas web específicas para oficinas<br />
Next Data - Assessoria, venda de programas de informação técnica<br />
e orçamentação para oficinas.<br />
Next Control - Programa de gestão na nuvem para consultar o<br />
estado do negócio a partir de qualquer sítio<br />
Next Assist - Serviço integral de consultoria e assistência técnica.<br />
APP disponível<br />
N!SHOP AUTOPARTS<br />
Responsável Rui Ribeiro<br />
Morada Parque Marinhas de D. Ana, Armazém 4<br />
2629-001 Póvoa de Sta. Iria<br />
Telemóvel 914 673 888<br />
Email r.p.ribeiro@krautli.pt<br />
Site www.krautli.pt<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 67
Podcast JO<br />
DAR VOZ AO AFTERMARKET<br />
DESCARBONIZAÇÃO E<br />
MOBILIDADE INTELIGENTE<br />
NUM CONTEXTO DE UMA EMERGÊNCIA CLIMÁTICA CRESCENTE, O<br />
SETOR AUTOMÓVEL TEM ENFRENTADO CADA VEZ MAIS DESAFIOS.<br />
SUSTENTABILIDADE E DESCARBONIZAÇÃO SÃO PALAVRAS DE ORDEM, QUE<br />
DE FORMA PERSISTENTE, TÊM VINDO CADA VEZ MAIS A FAZER PARTE DO<br />
NOSSO LÉXICO DA ÚLTIMA DÉCADA. COMO TAL, O JORNAL DAS OFICINAS<br />
DEDICOU O ÚLTIMO PODCAST DE AGOSTO DO “DAR VOZ AO AFTERMARKET” À<br />
“DESCARBONIZAÇÃO E MOBILIDADE INTELIGENTE”<br />
No setor automóvel, estes conceitos assumem<br />
ainda maior importância pelo facto de a mobilidade<br />
ser um dos maiores “contribuintes”<br />
para as emissões poluentes, nomeadamente de CO2,<br />
que estão associa<strong>das</strong> ao aquecimento global e à emergência<br />
climática. Para debater estes temas contamos<br />
com convidados como Gisela Mendes, Coordenadora<br />
de Sistemas Inteligentes de Energia da EDP New,<br />
Luís Tiago Ferreira, Responsável pela Inovação da<br />
Mobilidade Elétrica da E-Redes e António Pereira<br />
Joaquim, Relações Públicas da Nissan Portugal.<br />
Atualmente 83% <strong>das</strong> emissões provêm do consumo<br />
de energia. A mobilidade, que representa 19% <strong>das</strong><br />
emissões, é a grande consumidora de petróleo. Como<br />
podemos então transitar para uma mobilidade mais<br />
inteligente e descarbonizada? Gisela Mendes, Coordenadora<br />
de Sistemas Inteligentes de Energia da<br />
EDP New, explica que “é importante seguir à regra<br />
a limitação da temperatura mundial abaixo dos 2ºC,<br />
ou seja, dentro de 1,5ºC, de facto, esta meta só será<br />
possível alcançar, se agirmos todos de forma conjunta<br />
e concertada através de uma expansão mais signi-<br />
ficativa <strong>das</strong> energias renováveis como forma de evitar<br />
as emissões de gases de efeitos estufa provoca<strong>das</strong> pelos<br />
comestíveis fosseis. Muito provavelmente vamos<br />
ainda ter que complementar estas medi<strong>das</strong> com soluções<br />
de captura e de armazenamento de carbono,<br />
vamos ter que eletrificar setores como a indústria,<br />
os transportes e os edifícios”. Para a coordenadora, é<br />
necessário “realizarmos isto num efeito global e com<br />
um ritmo muito mais elevado se realmente quisermos<br />
atingir a neutralidade carbónica em 2050”.<br />
Luís Tiago Ferreira, Responsável pela Inovação da<br />
Mobilidade Elétrica da E-Redes também é da opinião<br />
que Portugal está no bom caminho mas ainda<br />
há um longo caminho a percorrer “Anualmente temos<br />
mais de 60% da produção vinda de energias<br />
renováveis, são bons resultados, no entanto, a transição<br />
energética, é um caminho que ainda está a<br />
meio, no caso da mobilidade elétrica, ainda estamos<br />
no início, certamente ainda há muitos desafios a<br />
conquistar”, comentou.<br />
Também António Pereira Joaquim, Relações Públicas<br />
da Nissan Portugal, reconhece o caminho percorrido<br />
nesta área pelo nosso país, no entanto apresentou-se<br />
reticente “estamos no bom caminho, no<br />
entanto, acho um pouco difícil de alcançar a neutralidade<br />
carbónica em 2050 com as medi<strong>das</strong> atuais.<br />
Temos atualmente um parque automóvel na roda<br />
dos 6 milhões e meio de veículos ligeiros, vendemos<br />
anualmente cerca de 175 mil automóveis, deste valor<br />
apenas 10% são elétricos. Ou seja, mesmo que<br />
vendêssemos 175 mil automóveis elétricos demoraríamos<br />
38 anos a alterar todo o parque automóvel<br />
em Portugal, o que significa só chegar lá em 2060,<br />
já temos 10 anos de atraso”, comentou.<br />
Questionada pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> sobre a possibilidade,<br />
de num futuro próximo os veículos elétricos<br />
puros serem a única solução, Gisela Mendes não<br />
poderia estar mais convicta, no entanto, esclarece<br />
que ainda há muitas dúvi<strong>das</strong> para esclarecer face a<br />
este tema “As pessoas ainda têm algumas questões<br />
relativamente à bateria e à performance da bateria,<br />
para que estas questões desapareçam, é necessário<br />
que as cidades se adaptem, tanto as estruturas públicas,<br />
como as priva<strong>das</strong>”. Para fazer face a esta problemática,<br />
a Coordenadora revelou o mais recente<br />
projeto da EDP New que pretende facilitar a massificação<br />
de veículos elétricos para contribuir para a<br />
transição energética e neutralidade carbónica.<br />
Também Luís Tiago Ferreira, no microfone do “Dar<br />
Voz ao Aftermarket” referiu o empenho da E-RE-<br />
DES em conquistar o automóvel elétrico ‘puro e<br />
duro’ rapidamente, para isso, a empresa já se encontra<br />
a trabalhar “na ligação dos postos de carregamento<br />
à rede elétrica para permitir o crescimento<br />
da mobilidade elétrica”, garantiu.<br />
Antes do microfone do “Dar Voz ao Aftermarket” se<br />
desligar, António Pereira Joaquim, revelou ao JO<br />
que a Nissan Portugal está todos os dias a investir<br />
neste ecossistema elétrico do futuro e por este motivo,<br />
não lhes restam dúvi<strong>das</strong> de que o automóvel elétrico<br />
será o futuro “é a única opção que conta com<br />
zero emissões”. “Atualmente iniciamos um investimento<br />
de mais de mil milhões de euros na nossa<br />
fábrica em Inglaterra para a tornar auto suficiente,<br />
com energias renováveis, é na forma como produzimos<br />
estes mesmos automóveis que está o segredo<br />
para conseguirmos alcançar a mobilidade elétrica<br />
que tanto desejamos”. Para além deste investimento,<br />
segundo o Relações públicas da marca, a Nissan<br />
prepara-se para gastar, já nos próximos cinco anos,<br />
cerca de 16 mil milhões de euros, mais do dobro daquilo<br />
que investiram ao longo da última década, em<br />
automóveis elétricos.<br />
Nós avisámos que o Podcast de agosto ia dar que falar,<br />
não perca na íntegra a conversa com os nossos<br />
entrevistados e descubra mais sobre o tema do momento.<br />
Para isso, aceda à seção de Podcasts em www.<br />
jornal<strong>das</strong>oficinas.com e esteja sempre atualizado! l<br />
O DESÍGNIO DE UMA MOBILIDADE MAIS SUSTENTÁVEL E DESCARBONIZADA<br />
NÃO SERÁ POSSÍVEL SEM UMA AMBICIOSA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA<br />
GLOBAL, QUE NOS LIBERTE DA DEPENDÊNCIA DOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS<br />
68 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Empresas<br />
NOTÍCIAS<br />
SCHAEFFLER INAUGURA<br />
NOVA SEDE CENTRAL<br />
EM FRANKFURT<br />
A<br />
divisão Automotive Aftermarket<br />
da Schaeffler inaugurou<br />
oficialmente a sua nova<br />
sede central na área de Gateway<br />
Gardens, em Frankfurt, Alemanha,<br />
no dia 21 de julho de 2022. A secção<br />
Automotive Aftermarket é responsável<br />
pelo negócio mundial de<br />
peças sobressalentes da Schaeffler<br />
e a sua contribuição é muito importante<br />
para o sucesso global da<br />
Schaeffler AG. A mudança reforçou,<br />
por um lado, a sede central global<br />
de Automotive Aftermarket e, por<br />
outro, a sua transferência para um<br />
ambiente de trabalho novo e moderno.<br />
Em cerca de 6.000 metros<br />
quadrados dedicados a escritórios,<br />
o conceito New Work ganha força<br />
e, por conseguinte, distingue-se <strong>das</strong><br />
estruturas antiqua<strong>das</strong>. Isto significa,<br />
entre outras coisas, adaptar o ambiente<br />
de trabalho às necessidades<br />
dos colaboradores e apoiar o trabalho<br />
híbrido, no escritório, em casa,<br />
ou em deslocações. O novo conceito<br />
implementa-se com base em espaços<br />
de trabalho ágeis, num ambiente de<br />
escritórios multi-espaço e oferta de<br />
diferentes postos de trabalho modernos<br />
em módulos abertos e fechados.<br />
Além <strong>das</strong> 240 áreas de trabalho padrão,<br />
os cerca de 350 colaboradores<br />
em Frankfurt têm acesso a numerosas<br />
áreas de colaboração, salas de reuniões,<br />
salas de projetos e cabinas telefónicas,<br />
assim como a outras opções<br />
de postos de trabalho alternativos.<br />
PUB<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 69
NOTÍCIAS<br />
EMPRESAS<br />
NOVA ASSINATURA<br />
“A SUA MOBILIDADE NAS MÃOS DO COSTUME”<br />
CONTISERVICE | No ano em que se assinalam seis anos sobre a chegada da Conti-<br />
Service ao mercado, a rede de oficinas da Continental assume um novo posicionamento<br />
e uma nova assinatura – “A sua mobilidade nas mãos do costume”. Na opinião de Sandra<br />
Melo, responsável pela rede, este novo posicionamento pretende que “as oficinas ContiService<br />
sejam vistas como um espaço no qual os automobilistas encontram as mais diversas<br />
soluções para a sua mobilidade, desde a manutenção automóvel à mudança de pneus. Ao<br />
mesmo tempo que transmitimos uma mensagem de proximidade e de relação efetiva com<br />
os clientes”, refere. A responsável pela rede destaca ainda o facto do novo posicionamento<br />
colocar em evidência uma característica fundamental no negócio da mobilidade: a confiança<br />
“que nos leva a escolher uma determinada oficina, em detrimento de outra, e a regressar<br />
a esse ponto de venda sempre que o nosso automóvel precisa de manutenção. A expressão<br />
nas mãos do costume realça um fator essencial: este é um negócio feito por pessoas para<br />
pessoas”, afirma Sandra Melo.<br />
APRESENTA NOVA PLATAFORMA DIGITAL<br />
AS PARTS | Para impulsionar a transformação digital em curso na AS Parts, a marca grossista de peças<br />
aftermarket para ligeiros do Grupo Nors, foi lançada uma nova plataforma de identificação de peças. Esta plataforma<br />
contém a opção de compra integrada, funcionalidade relevante como mais uma solução tecnológica<br />
para apoiar a atividade dos clientes aftermarket e passa a estar integrada no novo site institucional da AS<br />
Parts – www.asparts.pt/. A plataforma foi cuidadosamente desenvolvida com o objetivo de responder a to<strong>das</strong><br />
as necessidades dos clientes aftermarket num só canal: desde a consulta de stocks, até ao pós-venda. O site<br />
tem área reservada ao cliente, que inclui funcionalidades como a consulta de histórico de compras, a logística<br />
de devoluções e o tracking de encomen<strong>das</strong>. É importante salientar esta promoção da digitalização de forma<br />
transversal, o que possibilita adaptar os processos habituais às novas realidades do mercado.<br />
PUB<br />
VANTAGENS DE ADESÃO AO PORTAL TECRMI<br />
TIPS4Y | A Tips4y está a divulgar uma campanha de adesão ao Portal de Informação<br />
Técnica da TecRMI, que oferece o acesso à pesquisa por matrícula no primeiro ano de<br />
subscrição para novos utilizadores. Considerando que a complexidade técnica dos veículos<br />
automóveis aumentou exponencialmente nestes últimos anos, sobretudo em viaturas<br />
eletrifica<strong>das</strong> e híbri<strong>das</strong> (numa tendência que se vai acentuar no futuro) torna-se crítico<br />
contribuir para aumentar a eficiência <strong>das</strong> oficinas e identificar o trabalho correto à primeira<br />
tentativa. O portal TecRMI permite aceder num único local e de forma padronizada a cerca<br />
de quatro milhões de instruções de reparação e perto de oito milhões de dados técnicos dos<br />
fabricantes (OE), cobrindo praticamente a totalidade do parque automóvel.<br />
O TecRMI Online foi desenvolvido para aumentar a qualidade do trabalho de diagnóstico,<br />
reparação e manutenção, apresentando-se agora ao mercado com fatores muito diferenciadores<br />
que o posicionam como excelente ferramenta online nesta área para as oficinas.<br />
70 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
www.liqui-moly.com<br />
@liquimoly<br />
@liquimolyiberia<br />
RENOVADA E MAIS INTUITIVA DO QUE NUNCA<br />
APP EUROMAIS | A App Euromais foi novamente atualizada e surge agora mais<br />
completa de forma a proporcionar uma experiência mais intuitiva ao utilizador com<br />
melhorias no próprio layout. A grande novidade desta nova versão, é a pesquisa de<br />
matrícula por fotografia ou através de um carregamento de imagem, que permite obter<br />
um orçamento mais preciso e eficiente. Acesso a campanhas exclusivas; informação e<br />
imagem detalhada dos pneus com acesso ao stock existente; pedidos de orçamento de<br />
peças auto com fluxo de aprovação; um novo menu “Conta” onde pode facilmente consultar<br />
e encontrar um histórico dos seus pedidos de orçamento, também fazem parte <strong>das</strong><br />
novidades mais recentes. Recorde-se ainda que to<strong>das</strong> as semanas existem na App ofertas<br />
exclusivas, a preços competitivos, e que para usufruir <strong>das</strong> mesmas basta fazer download<br />
do aplicativo, ativar as notificações e ficar atento.<br />
Gosta de beber<br />
um bom vinho<br />
num copo sujo?<br />
O óleo novo<br />
também prefere<br />
um motor limpo.<br />
A limpeza interna LIQUI MOLY é fundamental<br />
para qualquer motor. Limpa o seu interior<br />
e remove depósitos, sujidade e borras de<br />
óleo. Só assim o óleo de motor novo pode<br />
desenvolver todo o seu potencial.<br />
REFORÇA PRESENÇA DA OLIPES EM PORTUGAL<br />
RM OIL | A campanha de branding para oficinas mecânicas, lançada pela RM Oil,<br />
distribuidora da Olipes no norte de Portugal, continua a somar novos estabelecimentos.<br />
A HR Mecânica Auto, localizada na localidade de Seroa - Paços de Ferreira, concelho do<br />
Porto, já ostenta a identificação da marca Olipes na sua fachada. A RM Oil selecionou esta<br />
oficina dentro da estratégia de identificação promovida pela Olipes, que visa promover e<br />
aumentar a notoriedade da marca em excelentes oficinas mecânicas profissionais, além de<br />
valorizar tanto a qualidade do serviço quanto os produtos que oferecem para a satisfação<br />
dos clientes. Os profissionais da HR Mecânica Auto prestam serviços de mecânica geral nas<br />
suas instalações desde 2016, com grande dedicação às trocas de óleo. Oferecem mecânica<br />
rápida, diagnóstico, carroçaria, preparação para a IPO, suspensões e trocas de pneus. Hélder<br />
Ribeiro, proprietário da HR Mecânica Auto, é muito claro nas razões pelas quais recomenda<br />
a Olipes. “Para a manutenção dos veículos dos nossos clientes, contamos sempre com<br />
os lubrificantes Olipes pela excelente relação qualidade/preço dos seus produtos, pela<br />
sua assessoria técnica e pelo seu excelente serviço pós-venda. Também pela rapidez e<br />
eficiência do seu serviço logístico, que nos garante a receção <strong>das</strong> encomen<strong>das</strong> sempre<br />
atempadamente”, assegura.<br />
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Vantagens: o motor limpo funciona com<br />
mais eficácia após a mudança de óleo,<br />
de forma mais silenciosa e com menor<br />
consumo e emissões poluentes.<br />
LAVE SEMPRE O MOTOR ANTES<br />
DE CADA MUDANÇA DE ÓLEO!<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 71
NOTÍCIAS<br />
EMPRESAS<br />
INTEGROU O CONCEITO “AUTO CHECK CENTER”<br />
MDÓRIA | A MDória surge de um contexto familiar, o pai do gerente já era mecânico com empresa aberta<br />
há algumas déca<strong>das</strong> e naturalmente o atual gerente Marcos Dória assumiu esta arte como profissão. Através<br />
do comercial da Create tiveram conhecimento da rede de oficinas “Auto Check Center” e decidiram integrar<br />
esta rede pois “Achamos que o conceito ACC é uma mais valia por estar enquadrado com a nossa dinâmica de<br />
trabalho e postura no mercado. Procuramos encontrar um parceiro de negócios que nos acrescente valor, tanto<br />
a nível de proveito financeiro, formação constante, apoio técnico, campanhas, etc…e o conceito “AutoCheckCenter”,<br />
responde a estas necessidades”, sublinha Marcos Dória. Relativamente ao futuro do mercado da<br />
reparação automóvel, este responsável está com alguma apreensão por causa do aumento <strong>das</strong> VE, mas ainda<br />
assim otimista “porque temos uma estrutura bem sólida, tanto a nível de infraestruturas modernas e dota<strong>das</strong><br />
de equipamento e ferramentas atualiza<strong>das</strong>, como a nível de equipa de recursos humanos motivada, jovem e<br />
apta a abraçar novos desafios”, conclui.<br />
CERTIFICADA COMO ENTIDADE FORMADORA<br />
BOMBÓLEO | A Bombóleo conquistou o certificado de entidade formadora pela<br />
DGERT- Direção Geral do Emprego e <strong>das</strong> Relações do Trabalho, na área de construção e<br />
reparação de veículos a motor. A empresa é importadora e distribuidora dos principais<br />
fabricantes mundiais de peças e equipamentos automóvel desde 1959. Todos os anos a<br />
Bombóleo tem um plano de formação para os seus clientes, que pelo efeito da pandemia<br />
esteve suspenso, mas está a contratar recursos humanos para a área da formação, que<br />
é uma grande aposta para este ano. “ O Grupo Bombóleo faz tudo o que estiver ao seu<br />
alcance para que o cliente se encontre satisfeito com os seus produtos e serviços. Não<br />
temos nenhum segredo, mas apenas muito trabalho, dedicação, seriedade e prontidão<br />
dos nossos colaboradores para prestarmos um bom serviço e transmissão de confiança<br />
aos nossos clientes. Estes têm sido os pilares do Grupo há 61 anos”, refere Paulo Marques,<br />
administrador da Bombóleo.<br />
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72 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
GALARDOADA COM ESTATUTO GOLD PELA AISIN<br />
JAPOPEÇAS | A Japopeças, maior distribuidor AISIN Português, foi galardoada com o estatuto Gold Member<br />
durante o evento AFA (Aisin Family Association) que teve lugar na Bélgica e Alemanha entre os dias 27 e 31<br />
de Junho. A cerimónia de entrega do galardão decorreu no dia 30 de Junho na Bélgica, sede da AISIN Europe,<br />
tendo sido entregue pelas mãos do presidente da AISIN Europe Mr. Akimitsu Azuma ao Administrador e Diretor<br />
Geral da Japopeças, Luis Costa e Luis Almeida respetivamente. O evento promovido pelo fabricante Japonês<br />
reuniu os maiores distribuidores mundiais da AISIN Europe figurando a Japopeças como único representante<br />
nacional tendo estado representados também os seguintes países: Algéria, África do Sul, Reino-Unido, Turquia,<br />
Polónia, Hungria, Grécia e Espanha. Luis Costa salienta que tendo em conta a reduzida dimensão do mercado<br />
português quando comparado com os mercados representados neste evento, esta distinção constitui um feito<br />
notável, recordando que o estatuto Gold Member só foi atribuído a um total de 7 empresas de 5 Países. Acresce<br />
a este facto que a Japopeças integra este grupo exclusivo de distribuidores há mais de uma década, feito que só<br />
é possível pelo trabalho contínuo e consistente no desenvolvimento da marca AISIN no mercado português, em<br />
sintonia com os valores nipónicos da própria marca.<br />
AMPLIA PARCERIA<br />
COM B-PARTS PARA 10 PAÍSES EUROPEUS<br />
MISTER-AUTO | A Mister-Auto ampliou a sua parceria com B-Parts para mais 10<br />
países europeus. Esta oferta está agora disponível para os clientes da Mister-Auto em Itália,<br />
Alemanha, Bélgica, Países Baixos, Áustria, Irlanda do Norte, Suécia, Dinamarca, Finlândia<br />
e Noruega. Depois dos ótimos resultados com a parceria em França, Portugal e Espanha,<br />
a Mister-Auto e a B-Parts decidiram expandir o serviço para mais 10 países Europeus.<br />
Assim, desde 1 de julho que os clientes italianos, alemães, belgas, holandeses, austríacos,<br />
irlandeses, suecos, dinamarqueses, finlandeses e noruegueses podem encomendar no site<br />
da Mister-Auto mais de 4,5 milhões de peças originais usa<strong>das</strong> provenientes da economia<br />
circular nas sete gamas de produtos disponibiliza<strong>das</strong> pela B-Parts: airbags, colisão, elétrica<br />
e eletrónica, interior, iluminação, motor e transmissão, ou suspensão. To<strong>das</strong> as peças disponibiliza<strong>das</strong><br />
pela B-Parts são provenientes de mais de 100 fornecedores, distribuídos por sete<br />
países Europeus (Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha, Países Baixos e Lituânia).<br />
Este grupo restrito de fornecedores permite à B-Parts garantir a qualidade <strong>das</strong> peças OEM<br />
usa<strong>das</strong>, o cuidado com o embalamento e a rapidez do processo.<br />
cetrus_joficinas.pdf 1 21/06/21 17:05<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 73
NOTÍCIAS<br />
EMPRESAS<br />
APOSTA EM NOVA IMAGEM CORPORATIVA<br />
EUROL | Cada vez mais, o mundo exige soluções inovadoras para um mundo<br />
melhor e mais limpo. Neste sentido, a Eurol não apenas assume a sua responsabilidade,<br />
como quer desempenhar um papel mais ecológico quando se trata de<br />
lubrificantes. Assim, o novo logotipo, inclui uma identidade corporativa adaptada<br />
e uma nova promessa da marca. O logotipo da Eurol foi subtilmente alterado<br />
e atualizado sem que o seu reconhecimento tenha sido afetado. A legibilidade<br />
do logotipo foi melhorada e um tom mais escuro de azul dá ao logotipo mais<br />
contraste. A promessa da marca ‘Quality is in Our Nature’ foi alterada para ‘Powering<br />
Performance’ e assim, passa a encaixar-se perfeitamente nas ambições da<br />
empresa. O pay-off (slogan) Powering Performance é usado ao lado do logotipo.<br />
Esta frase comunica em duas palavras o que a Eurol representa.<br />
PRIMEIRAS 10 OFICINAS 100% GRO LANÇADAS EM PENAFIEL<br />
GRO | Foi num ambiente festivo que a PDAuto, em parceria com a marca de lubrificantes GRO, apresentou, durante o<br />
RacingFest, em Penafiel, as primeiras 10 oficinas que integram a rede de estabelecimentos totalmente dedicados à GRO<br />
em Portugal. Para o efeito foi criado um espaço reservado criando a zona VIP do evento desportivo por onde passaram<br />
cerca de duas centenas de pessoas, entre responsáveis <strong>das</strong> oficinas, suas famílias, colaboradores e clientes. O responsável<br />
da PDAuto, Paulo Silva faz um balanço positivo do evento que permitiu chegar a novos públicos e mercados. “Foi um<br />
sucesso, tendo proporcionado uma surpresa para todos os presentes. Pretendemos iniciar uma tradição de usar o evento<br />
como encontro anual com parceiros e os seus clientes” Ainda segundo Paulo Silva, a escolha do “Racing Fest” para o lançamento<br />
do conceito pioneiro de oficinas em Portugal prende-se pela “diversidade e ecletismo” <strong>das</strong> modalidades motoras<br />
associa<strong>das</strong> ao evento desportivo e por Penafiel representar uma “cidade neutra” às 10 oficinas que estão localiza<strong>das</strong> de<br />
Freixo de Espada à Cinta até à Póvoa do Varzim. A GRO é uma marca da COGELSA, empresa fundada há mais de um século<br />
em Barcelona. Está presente em mais de 30 países na Europa, Ásia, África, América Latina e recentemente abriu delegação<br />
nos EUA com a marca GRO.<br />
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26ª EDIÇÃO EQUIP AUTO PARIS CHEGA EM OUTUBRO<br />
EQUIP AUTO | A 26ª edição da EQUIP AUTO Paris 2022 vai acontecer na Expo Porte de Versailles já nos próximos<br />
dias 18 a 22 de outubro. A organização, revelou a programação completa e confirmou a mobilização de<br />
um ecossistema que irá abranger o mercado aftermarket e serviços para mobilidade conectada. Segundo o departamento<br />
de comunicação da feira, 95% da sua área de 80.000m já está reservada. A EQUIP AUTO Paris 2022<br />
confirmou a venda de quase todo o seu espaço de exposição disponível e reiterou a sua previsão de cerca de<br />
1.000 expositores e marcas em exposição. Philippe Baudin, presidente da EQUIP AUTO, afirmou: “Estamos muito<br />
satisfeitos com a forma como esta 26ª edição da EQUIP AUTO Paris foi recebida. O feedback dos expositores<br />
sobre o programa é muito animador e confirma as escolhas que fizemos, com o objetivo de reunir uma ampla<br />
gama de players, representativos do que a nossa indústria automotive e de mobilidade é hoje e será amanhã.”<br />
Enquanto um inquérito GiPA confirma que o recrutamento é a principal preocupação dos reparadores para os<br />
próximos dois anos, e outro pela FIEV, realizado para a EQUIP AUTO Paris, sublinha a resiliência do aftermarket<br />
com ven<strong>das</strong> de 14 mil milhões de euros previstas entre agora e 2030, a EQUIP AUTO Paris teve que conceber um<br />
programa rico e abrangente de conteúdo que fosse propício aos negócios dos seus públicos profissionais.<br />
REALIZOU TRACK DAY<br />
NO AUTÓDROMO DO ESTORIL<br />
JAPOPEÇAS | A Japopeças realizou no passado dia 26 de Junho no circuito do Estoril<br />
um track day ao volante de um Civic Type R e de um Citroen C1 de competição contando<br />
com a participação de convidados e colaboradores, integrado no evento “Driving Days”.<br />
Os 2 carros participam nos troféus “Civic Atomic Cup” e “C1 Learn & Drive” respetivamente,<br />
competições organiza<strong>das</strong> pela Motor Sponsor e que contam com a AISIN e a Japopeças<br />
como Sponsors. Ao todo, 11 condutores tiveram a oportunidade de ser pilotos por um dia<br />
conduzindo em pista ambos os carros divididos por 16 turnos de condução de 20 min nos<br />
4,36 Km e 13 curvas deste circuito. Luis Almeida, Diretor Geral da Japopeças não podia<br />
estar mais satisfeito no final de um dia com adrenalina à mistura que acabou sem nenhum<br />
acidente. A Japopeças agradece o apoio da AISIN e da Motor Sponsor na concretização deste<br />
dia memorável que cumpriu todos os objetivos a que se propunha.<br />
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EQUIPA MAIOR<br />
OFICINA DE PORTUGAL<br />
Com 12.700 m 2 de área coberta totalmente ocupada e mais de 20.000 m 2 de parque de apoio, a RF Auto é<br />
atualmente a maior oficina automóvel existente em Portugal. A PCC – Pinto da Costa & Costa, Lda., foi o fornecedor<br />
escolhido para equipar esta unidade, graças à sua grande capacidade técnica e profissionalismo <strong>das</strong> equipas<br />
ARF Auto iniciou a atividade nas novas<br />
instalações situa<strong>das</strong> no Carregado<br />
em abril de 2022, e desde então<br />
tem ultrapassado todos os objetivos<br />
estabelecidos, estando atualmente<br />
com uma média de 400 veículos recondicionados por mês.<br />
Na seção de pintura estão a ser intervencionados 25 veí-<br />
76 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
PUBLIREPORTAGEM<br />
equipamentos que comercializa, pois já equiparam<br />
outra oficina que possuo. Estamos muito satisfeitos<br />
com o desempenho dos equipamentos e<br />
por isso não quisemos mudar e escolhemos novamente<br />
a PCC para equipar as novas instalações. Já<br />
conhecemos a sua forma de trabalhar e os processos<br />
de utilização e manutenção dos equipamentos, o que<br />
torna tudo mais fácil”, afirma.<br />
A unidade de recondicionamento conta com<br />
duas cabinas de pintura, uma moderna misturadora<br />
de tintas, onze zonas de preparação e<br />
respetivos equipamentos de lixagem e centrais<br />
de aspiração. Trinta colaboradores garantem todo o<br />
trabalho de recondicionamento, desde que o veículo<br />
entra nas instalações até ser entregue ao cliente como<br />
novo, não sem antes passar por uma rigorosa inspeção<br />
de qualidade.<br />
“O equipamento escolhido é o acertado para o serviço<br />
que prestamos. É um grande investimento, mas dá-nos<br />
garantia de um trabalho eficiente e produtivo. Hoje em<br />
dia o importante é as unidades não pararem e estarem<br />
cem por cento operacionais”, diz Ricardo Ferreira.<br />
ta regular dos seus técnicos às instalações da RF<br />
Auto, onde procedem à manutenção e calibração<br />
de todos os equipamentos.<br />
A limpeza é a imagem de marca da RF Auto, por isso<br />
todos os dias é realizada uma limpeza profunda às instalações<br />
de modo a mantê-las sempre impecáveis “Se<br />
a oficina estiver permanentemente limpa, garantimos<br />
uma vertente social muito importante, que é a saúde e<br />
bem estar dos colaboradores, e isso para nós é a grande<br />
prioridade”, sublinha Ricardo Ferreira.<br />
Para conseguir manter motivada a numerosa equipa<br />
de colaboradores, Ricardo Ferreira oferece as melhores<br />
condições salariais e laborais. O espaço amplo e moderno,<br />
pintado de branco, está concebido para transmitir<br />
um ambiente confortável, e apesar de estarmos<br />
dentro de uma oficina não sentimos nenhum cheiro<br />
desagradável nem falta de limpeza. “Damos condições<br />
de trabalho acima da média, mas pedimos aos colaboradores<br />
uma entrega total e um comportamento<br />
equivalente”, afirma. De modo a reforçar os quadros de<br />
pintores e bate chapas, Ricardo Ferreira estabeleceu<br />
uma parceria com o CEPRA, que irá ministrar cursos de<br />
formação interna para estes profissionais.<br />
LAYOUT MODERNO E 100% EFICAZ<br />
Todo o layout da oficina foi concebido por Ricardo Ferreira,<br />
que contou com a experiência da PCC para melhorar<br />
alguns pormenores de modo que tudo ficasse a<br />
funcionar corretamente. “A opinião dos técnicos da<br />
PCC foi fundamental para operacionalizar todos<br />
os postos de trabalho e respetivos equipamentos.<br />
Num projeto desta dimensão, não podemos dar-<br />
-nos ao luxo de errar só porque queremos levar a nossa<br />
ideia avante. Temos de dialogar e ouvir a opinião dos<br />
especialistas, como é o caso da PCC”, refere.<br />
Todos os equipamentos instalados são de fácil utilização<br />
e manuseamento, nomeadamente os sistemas de<br />
lixagem, assim como as cabinas de pintura. A nível dos<br />
equipamentos instalados, destaca-se ainda a central<br />
de aspiração, que garante um trabalho sempre limpo<br />
e isento de poeiras. A PCC garante o bom funcionamento<br />
de todos os equipamentos através da visiculos<br />
por dia e a tendência é o volume aumentar até<br />
ao final do ano. O ritmo de trabalho tem aumentado<br />
na proporção da entrada de viaturas na oficina, tendo<br />
já sido necessário começar a trabalhar por turnos, de<br />
modo a conseguir cumprir com os prazos de entrega<br />
estabelecidos com o cliente CarNext, um dos principais<br />
Marketplace de automóveis usados na Europa. “Estamos<br />
direcionados para grandes grupos e marcas. É<br />
com eles que trabalhamos. São clientes exigentes que<br />
sabem o que querem e exigem qualidade e rapidez”,<br />
refere Ricardo Ferreira, gerente da RF Auto.<br />
EQUIPAMENTOS À ALTURA<br />
DAS EXIGÊNCIAS<br />
O elevado ritmo de reparação da RF Auto exige equipamentos<br />
à altura <strong>das</strong> exigências, a nível de qualidade,<br />
fiabilidade, resistência e durabilidade, por isso Ricardo<br />
Ferreira não hesitou em recorrer aos serviços da PCC<br />
para equipar toda a seção de recondicionamento da<br />
oficina. “Conheço bem a PCC e a qualidade dos<br />
Ricardo ferreira destaca<br />
o profissionalismo,<br />
capacidade técnica<br />
e comercial <strong>das</strong> equipas<br />
da pcc, que considera<br />
ser uma empresa<br />
claramente dimensionada<br />
para projetos<br />
de envergadura<br />
e com um know how<br />
muito vincado que<br />
tranquiliza o investidor<br />
FUTURO RISONHO E AMBICIOSO<br />
Relativamente ao futuro da RF Auto, Ricardo Ferreira<br />
está confiante no trabalho realizado pela equipa e na<br />
sua capacidade de adaptação a novas tecnologia e<br />
modelos de negócio, como é o caso dos veículos elétricos,<br />
dispondo já de postos de carregamento de baterias<br />
e ferramentas especiais para trabalhar em segurança<br />
nestas viaturas. “Vamos continuar a crescer a nível<br />
de instalações, recursos humanos e equipamentos de<br />
qualidade. Temos de estar sempre preparados para a<br />
mudança. com vontade de trabalhar e nunca baixar os<br />
braços, porque dos fracos não reza a história. Relativamente<br />
à parceria com a PCC será para manter e<br />
reforçar, designadamente o acordo de manutenção<br />
e assistência aos equipamentos instalados”,<br />
conclui Ricardo Ferreira.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 77
A ELECTRO PICOTENSE É UMA OFICINA CHECKSTAR MAGNETI MARELLI,<br />
DESDE A CRIAÇÃO DA REDE, E EDUARDO LEAL NÃO PODERIA ESTAR MAIS<br />
SATISFEITO COM A PARCERIA QUE JÁ SOMA MAIS DE VINTE ANOS, NA QUAL<br />
DESTACA “O IMPORTANTE FATOR HUMANO”
Oficina<br />
do Mês<br />
ELECTRO PICOTENSE<br />
UM PASSO À FRENTE<br />
PICOTO, NO CONCELHO DE LEIRIA, É A LOCALIDADE QUE DÁ O NOME À ELECTRO PICOTENSE, UMA OFICINA<br />
DA REDE CHECKSTAR, DA MAGNETI MARELLI. O JORNAL DAS OFICINAS FALOU COM EDUARDO LEAL,<br />
O SÓCIO FUNDADOR, QUE SEMPRE SE ESFORÇOU POR ESTAR UM PASSO À FRENTE DO MERCADO<br />
Aproxima ‐se o 31.º aniversário da Electro Picotense<br />
e o gerente, Eduardo Leal, sabe<br />
que celebrará este marco com uma empresa<br />
sólida, que oferece uma grande diversidade de<br />
serviços, capaz de enfrentar não só as reparações<br />
elétricas, com que começou a trabalhar, mas também<br />
reparações mecânicas, de ares condicionados,<br />
tacógrafos, ou até frio de transporte, área em que se<br />
diferenciam, na região.<br />
“O nosso ADN sempre foi a parte elétrica e é daí<br />
que nasce o nome, mas as coisas evoluem e desde<br />
<strong>200</strong>3/<strong>200</strong>4 começámos a implementar a parte da<br />
mecânica, tanto de ligeiros como de pesados, para<br />
completar. Foi uma evolução contínua, procurei<br />
estar em coisas diferentes, para não estagnar. Hoje,<br />
se estivesse só com a parte elétrica, a vender baterias<br />
e reparar motores de arranque ou alternadores,<br />
não era suficiente”, declara, esclarecendo que<br />
se mantêm nas mesmas instalações praticamente<br />
desde a fundação, em 1991. Na altura, a empresa<br />
foi criada em sociedade, com Eduardo Leal a adquirir<br />
a totalidade <strong>das</strong> quotas sete anos mais tarde.<br />
A Electro Picotense é uma oficina Checkstar,<br />
Magneti Marelli, desde a criação da rede, e<br />
Eduardo Leal não poderia estar mais satisfeito<br />
com a parceria que já soma mais de vinte anos,<br />
na qual destaca “o importante fator humano”. O<br />
responsável afirma que sempre encontrou, do outro<br />
lado, uma rede “acessível e pouco complicada,<br />
sem exigências, com muita disponibilidade para<br />
fornecer informação técnica e ajudar, através do<br />
call center – que será um dos melhores em Portugal<br />
– a resolver problemas técnicos”, assegura.<br />
Também a formação ministrada pela Checkstar<br />
merece nota positiva por parte de Eduardo Leal,<br />
que considera fundamental ter o pessoal “com a<br />
maior formação possível para poderem estar à<br />
vontade com as avarias que nos aparecem”. A rede<br />
promove ações de formação mensalmente, havendo<br />
ainda, a cada semana, “dois dias de interação<br />
muito rápida sobre situações muito diferentes,<br />
online”, explica.<br />
ELECTRO PICOTENSE<br />
Gerente Eduardo Leal<br />
Morada Picoto, Nº 393 (junto à E. N. 109)<br />
2425-813 Souto da Carpalhosa<br />
Telefone 244 613 557<br />
Email geral@electropicotense.com<br />
Site www.electropicotense.com<br />
Atenção ao cliente<br />
A Electro Picotense coloca ao dispor dos clientes<br />
veículos de substituição, se necessário, e, sempre<br />
que possível, devolve ao proprietário a viatura lavada<br />
e limpa. A oficina trabalha segundo o conceito de<br />
receção ativa e quando os funcionários notam que o<br />
carro precisa de reparações urgentes ou menos urgentes,<br />
informam o cliente, recomendando os trabalhos<br />
essenciais. O gerente realça o caso da mudança<br />
de óleo <strong>das</strong> caixas automáticas, “que está muito na<br />
moda dizer ‐se que as valvulinas são vitalícias, mas<br />
nós recomendamos a mudança de óleo, porque há<br />
muitos problemas de caixas que surgem por falta de<br />
manutenção e de mudança de óleo da valvulina. É<br />
mais um serviço que oferecemos, e que evita muitos<br />
problemas e custos para o cliente”, alerta.<br />
Por regra, a oficina só trabalha com “material de<br />
primeira linha, raramente com marcas low ‐cost.<br />
Sempre que o cliente pede outro produto, nós recomendamos<br />
evitar as linhas brancas, porque é<br />
só problemas, tanto para as oficinas como para o<br />
cliente. O produto Marelli, por exemplo, é montado<br />
de origem em muitas marcas e as pessoas não<br />
sabem”, nota Eduardo Leal, que tem como principal<br />
fornecedor o grupo Bombóleo.<br />
No que à fidelização dos clientes diz respeito, o responsável<br />
refere que não tem sido hábito promover<br />
campanhas além <strong>das</strong> que a rede Checkstar desenvolve<br />
e aproveita para reconhecer o trabalho que<br />
tem vindo a ser feito pelo responsável da rede, Rui<br />
Cotrim, que “está de parabéns, porque a rede estava<br />
um pouco adormecida e agora está num bom<br />
caminho”, elogia Eduardo Leal.<br />
Na Electro Picotense 60% dos clientes são empresas<br />
e 40% particulares, mas este perfil não resulta de<br />
acordos empresariais e sim da “relação com clientes<br />
assíduos, que já conhecemos há muitos anos. Para<br />
nós é uma mais valia trabalharmos com empresas<br />
grandes e de renome, porque são empresas que prezam<br />
pela boa manutenção e prevenção, o que hoje é<br />
muito importante nas viaturas”, entende. A oficina<br />
dá aos clientes um «feedback» sobre cada reparação,<br />
faz um acompanhamento pós ‐venda e, quando<br />
são carros que visitam regularmente a empresa, é<br />
possível relembrar as revisões a fazer.<br />
Aposta no futuro<br />
Desde o início do ano, a Electro Picotense tem feito<br />
uma maior divulgação dos seus serviços nas redes sociais,<br />
que sempre foram um meio de chegar a novos<br />
clientes. Além disso, Eduardo Leal garante que “o<br />
nosso foco foi sempre estar à frente <strong>das</strong> novas tecnologias<br />
e desafios e assim continuamos”, diz, referindo‐<br />
‐se às viaturas híbri<strong>das</strong> e elétricas. Já neste mês de<br />
setembro, será instalada uma box “para reparação<br />
<strong>das</strong> baterias, além da manutenção de rotina dos carros<br />
elétricos, como a substituição do anticongelante<br />
para arrefecimento <strong>das</strong> baterias, a manutenção do ar<br />
condicionado e outros consumíveis normais”. Com a<br />
crescente circulação de veículos elétricos, Eduardo<br />
Leal não hesitou investir em infraestrutura e formação<br />
para poder dar assistência certificada a estes veículos.<br />
Daqui a 4/5 anos, o gerente espera que 40%<br />
dos carros que entrem na oficina sejam elétricos, ainda<br />
que preveja ter cada vez mais clientes de motor a<br />
combustão fidelizados. Nesta altura, revela, “fatura‐<br />
‐se mais, mas ganha ‐se menos. E nós temos de estar<br />
do lado dos clientes, assim como os fornecedores têm<br />
de estar do nosso lado. Temos de nos apoiar uns aos<br />
outros”, remata. l<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 79
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uma vasta gama de artigos, tais<br />
como perfis, guias, rolamentos, atuadores,<br />
braços pneumáticos, pinos de<br />
bloqueio, fechaduras, puxadores e<br />
dobradiças.<br />
Foi precisamente nestes dois últimos<br />
itens que a STC redobrou os<br />
seus esforços nos lançamentos mais<br />
recentes. Nos puxadores <strong>das</strong> portas,<br />
costumavam existir 23 referências, e<br />
agora foram acrescenta<strong>das</strong> mais 88,<br />
elevando o número total de códigos<br />
para 111. Nas dobradiças <strong>das</strong> portas,<br />
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lubrificação.<br />
Quanto às dobradiças <strong>das</strong> portas,<br />
existe também uma grande variedade<br />
de produtos, uma vez que dependendo<br />
de cada marca de carro, e<br />
mesmo de cada modelo, a referência<br />
requerida varia. Estas peças são importantes<br />
não só para permitir aos<br />
passageiros entrar e sair do carro,<br />
mas também para proteger o habitáculo<br />
contra o ruído externo e a entrada<br />
de ar durante a condução. As<br />
dobradiças <strong>das</strong> portas da STC proporcionam<br />
conforto e facilidade de<br />
utilização, são lubrifica<strong>das</strong> para uma<br />
o último lançamento incluiu 139 novas<br />
peças, elevando o número para<br />
um total de 222 referências nesta família.<br />
Um espetacular aumento para<br />
satisfazer to<strong>das</strong> as necessidades do<br />
mercado.<br />
Em relação aos puxadores <strong>das</strong> portas,<br />
deve assinalar ‐se que os sintomas<br />
mais comuns que indicam que<br />
se recomenda a substituição destas<br />
peças sobressalentes são o bloqueio<br />
da porta, dificuldade em abrir e fechar,<br />
e alguns sons estranhos quando<br />
se opera a porta. As causas mais<br />
comuns de tais falhas são danos mecânicos<br />
devidos a panca<strong>das</strong> ou acilonga<br />
duração de abertura e fecho, e<br />
trata<strong>das</strong> especialmente para evitar a<br />
ferrugem.<br />
A STC, graças ao seu meticuloso desenvolvimento<br />
de produtos e à verificação<br />
exaustiva de todos os artigos<br />
no seu laboratório de qualidade, oferece<br />
peças sobressalentes de qualidade,<br />
comparáveis às referências originais,<br />
mas a um preço muito mais<br />
competitivo. Como diz o seu slogan,<br />
a STC quer continuar a ser o melhor<br />
caminho, e para isso estão constantemente<br />
a expandir o seu catálogo,<br />
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Patrick Stormmesand, Diretor de Ven<strong>das</strong> da KAVO, explica porquê. “Desde o início<br />
deste ano, para além de sermos um especialista asiático e um especialista em<br />
amortecedores, somos também um especialista em peças para veículos elétricos,<br />
e por isso não podem faltar cabos de carregamento na nossa gama. O mercado de<br />
manutenção de carros elétricos está ainda no seu início. No entanto, o número de<br />
VE na estrada está a aumentar rapidamente, especialmente na Europa Ocidental.<br />
Se não se quiser ficar para trás, é preciso agir rapidamente. Nós fizemos isso. E a<br />
Kavo Parts é o único fornecedor até à data com referências de cabos de carregamento<br />
no TecDoc”. Os cabos de carregamento são de alta qualidade e asseguram<br />
um carregamento rápido e seguro e tudo isto a preços competitivos, tal como é<br />
habitual na KAVO.<br />
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82 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
DUPLO BATENTE HIDRÁULICO<br />
NO MERCADO DE REPOSIÇÃO<br />
KYB | Numa altura em que a suspensão ativa se está a tornar uma realidade nos<br />
automóveis de passageiros e com soluções semi-ativas presentes em mais segmentos do que<br />
nunca, uma colaboração entre a KYB e a Citroën introduziu um novo conceito de suspensão<br />
baseado em amortecedores passivos mas capaz de abordar o elevado desempenho dos<br />
sistemas semi-ativos a um custo muito mais competitivo. Foi desenvolvido e instalado como<br />
primeiro equipamento no Citroën C5 Aircross, que foi lançado em 2017. O veículo foi nomeado<br />
para o prémio Car of the Year 2019 e ganhou o prémio CarWow Comfort Award 2019. Na<br />
sequência deste desenvolvimento altamente bem sucedido, a KYB também recebeu um<br />
prémio Supplier Excellence da PSA. Até agora, esta tecnologia só foi instalada de fábrica em<br />
veículos novos; no entanto, em 2022 estará disponível como peça de reposição da KYB Europe<br />
sob os números de peça 3348095 e 3448033. A KYB é a única empresa a oferecer tais peças no<br />
mercado pós-venda. Existem atualmente mais de 150.000 Aircross C5 nas estra<strong>das</strong> europeias<br />
equipa<strong>das</strong> com o sistema de duplo batente hidráulico.<br />
APRESENTA CORREIA INDUSTRIAL HT POWER CARBON<br />
DAYCO | Os engenheiros da Dayco conceberam e desenvolveram uma nova correia de distribuição - HT<br />
Power Carbon - que cumpre os requisitos <strong>das</strong> máquinas industrias de alto desempenho e complementa as<br />
suas atuais ofertas HT Power e HT Power Plus. A nova correia tem as suas origens na Dayco Racing, onde<br />
a empresa fornece correias denta<strong>das</strong> para aplicações de alto desempenho e engloba características, tais<br />
como dentes revestidos de PTFE e cor<strong>das</strong> internas de alta resistência, de conceção semelhante às correias<br />
denta<strong>das</strong> Dayco HT ‘brancas’ que são forneci<strong>das</strong> como equipamento original aos fabricantes de veículos em<br />
todo o mundo.<br />
Contudo, estas características foram ainda mais aperfeiçoa<strong>das</strong> para incorporar um cordão híbrido de<br />
carbono, perfil de dente específico (Perfil G) e fibras de aramida de borracha HNBR, para a tornar a correia<br />
dentada mais forte, mais flexível, mais resistente ao calor e ao óleo e durável, disponível para aplicações de<br />
alto desempenho. As correias HT Power Carbono vêm embala<strong>das</strong> individualmente em embalagens de alta<br />
qualidade e distintivas, refletindo a marca Dayco mundialmente reconhecida.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 83
Notícias<br />
Produto<br />
ACRESCENTA MARCA DR!VE+! ao PORTFÓLIO<br />
RPA | A RPA – Rui & Paulo Almeida, introduz nova marca de Filtros no seu portefólio, a<br />
DR!VE+. A RPA aposta assim na diferenciação, ser o parceiro ideal para os profissionais do ramo<br />
automóvel, fornecendo uma solução de qualidade que satisfaça to<strong>das</strong> as suas necessidades. Em<br />
stock conta, por agora, com Filtros de Ar, Óleo, Habitáculo e Combustível, podendo ser expandido<br />
a qualquer momento a outros produtos da marca. A DR!VE+ posiciona-se como marca uma forte,<br />
com qualidade garantida e imagem única, capaz de competir com outras marcas do mercado de<br />
aftermarket.<br />
OFERECE MAIS DE 1.100 REFERÊNCIAS PARA CAMIÕES<br />
NRF | A NRF tem sido um fabricante de referências de gestão térmica há muitos anos. Por<br />
conseguinte, compreende plenamente os requisitos de desempenho que os seus produtos devem ter.<br />
A NRF oferece mais de 1.100 peças para camiões, incluindo radiadores, compressores, condensadores<br />
e muito mais. Os radiadores para aftermarket são fabricados nas mesmas linhas de produção que as<br />
referências originais e com materiais de primeira qualidade. Após a produção, todos os radiadores são<br />
minuciosamente testados. Estes testes simulam operações da vida real e condições <strong>das</strong> estra<strong>das</strong>. A<br />
NRF garante o máximo desempenho e um funcionamento longo e sem problemas. Para as oficinas as<br />
principais vantagens são a alta qualidade e desempenho <strong>das</strong> peças, a montagem fácil, aumento da<br />
rentabilidade e satisfação total do cliente.<br />
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84 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
ESPECIALISTAS EM<br />
SISTEMAS DE ESCAPES,<br />
CATALISADORES E<br />
FILTROS DE PARTÍCULAS<br />
ALARGA GAMA DE PRODUTOS<br />
BGA | O fornecedor de aftermarket automóvel BGA expandiu a sua oferta de produtos<br />
com 22 novas referências em várias categorias de produtos - válvulas de controlo de óleo,<br />
correntes temporiza<strong>das</strong>, termóstatos, bombas de água e bombas de direção assistida.<br />
A marca investe continuamente na investigação e desenvolvimento dos seus novos<br />
componentes para o mercado de reposição automóvel, assegurando que as aplicações<br />
mais recentes são cobertas com novos produtos que são lançados todos os meses. Novas<br />
válvulas de controlo de óleo foram introduzi<strong>das</strong> para Ford, Land Rover, Kia, Hyundai,<br />
Jaguar, Mazda, Volvo, Mercedes, Peugeot, Citroen, Audi & VW com modelos populares<br />
como o Ford Focus 2012-2017 e Range Rover Discovery Sport 2017 em diante.<br />
Os termóstatos BGA (BG Automotive) foram alargados com aplicações para Audi, Seat,<br />
Skoda, VW BMW, Fiat, Alfa Romeo, Mercedes, Nissan, Renault, Volvo, Citroen, Peugeot, e<br />
Ford com ‘CT0930’ a partir <strong>das</strong> séries BMW 1 & 2 2019 e 5 séries 2017-2020. A sua gama<br />
de lubrificação foi ainda mais alargada com o cárter ‘SP0128’ abrangendo aplicações como<br />
Audi A3 2012-2016 e VW Golf 2016-2018.<br />
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temos disponíveis!<br />
Cleaning<br />
Procedure for<br />
Diesel-Particle<br />
Filters<br />
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YUASA BATTERY | A Yuasa Battery, é uma marca dedicada à comercialização<br />
de baterias e carregadores presente no mercado português. A partir de agora, já<br />
é possível visitar o site da marca em língua portuguesa. O novo website da Yuasa<br />
Battery permite a todos os visitantes acesso a informações sobre toda a gama de<br />
produtos e encontrar os principais distribuidores com quem a marca trabalha.<br />
Possibilita ainda, descarregar todos os catálogos, com informações detalha<strong>das</strong> sobre<br />
as caraterísticas dos produtos existentes. “Fiquem a conhecer a nossa empresa, a<br />
sua história e as principais marcas com as quais trabalhamos. Encontrar a bateria<br />
certa para o seu veículo, através da matrícula da viatura, fornecerá as informações da<br />
bateria que necessita e que vai de encontro às especificações do fabricante”, revelou<br />
o departamento de comunicação da Yuasa Battery Portugal. Pode visitar o site em<br />
www.yuasa.pt<br />
Descubra a nossa solução de<br />
Limpeza de Filtros de<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 85
Notícias<br />
Produto<br />
LANÇA ARMÁRIOS DE TRABALHO<br />
KROFTOOLS | A Kroftools adicionou ao seu catálogo um novo armário com<br />
referência 8681, e um canto caso seja pretendido unir dois armários em paredes perpendiculares.<br />
Atualmente, a Kroftools dispõe de uma gama de ferramentas e equipamentos<br />
com mais de 2.500 referências. Desde a simples chave-de-fen<strong>das</strong> aos mais sofisticados<br />
meios de elevação, procura atualizar constantemente a oferta nos mercados em que<br />
está presente, tendo adicionado recentemente roupas técnicas ao portefólio, bem<br />
como adaptou a linha de produtos dedicados à iluminação. “Os nossos clientes, quando<br />
escolhem os nossos produtos, sabem que vão ter ao seu dispor uma ferramenta de<br />
elevada performance que lhes vai proporcionar um serviço de excelência”, afirma José<br />
Bárbara, diretor-geral da empresa, que tem apostado numa forte dinamização do canal<br />
de Youtube, com vídeos demonstrativos, tutoriais e esclarecimentos sobre os produtos<br />
comercializados.<br />
APRESENTA GAMA SENSORES DE PRESSÃO<br />
ALFA E-Parts | A nova marca da BBB Europe para componentes elétricos e eletrónicos destaca-se com<br />
217 referências de sensores de pressão de qualidade comprovada. Uma <strong>das</strong> características diferenciadoras da<br />
Alfa e-Parts é a sua amplitude de gama, com 10 famílias e 13 sub-famílias cobrindo quase 100 tipos de produtos.<br />
Uma <strong>das</strong> famílias de destaque da Alfa e-Parts é a família de sensores de pressão com 217 tipos diferentes:<br />
sensores de pressão de coletor de admissão, sensores de pressão de ar (ajuste de altitude), e sensores de pressão<br />
e temperatura do ar de admissão. Estes componentes, que medem a pressão de ar na admissão, a fim de regular<br />
a mistura ar/combustível, encontram-se no interior do compartimento do motor, ligados ao coletor de admissão<br />
do motor por meio de um tubo flexível e a jusante do acelerador de admissão, ou montados diretamente sobre<br />
o coletor. Alfa e-Parts fornece informações técnicas sobre como diagnosticar falhas causa<strong>das</strong> por sensores de<br />
pressão danificados, tais como marcha lenta sem carga instável, perda de potência do motor, ou a sensação de<br />
solavancos. Além disso, são destaca<strong>das</strong> as principais razões de falha: falta de vedação, problemas no conector,<br />
invasão de corpos estranhos, ou capilaridade de óleo.<br />
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86 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
A<br />
OSRAM desenvolveu uma ampla gama de<br />
produtos profissionais que podem fornecer<br />
bateria de longa duração para aplicações<br />
de 12V, 24V e fazer frente às necessidades<br />
dos veículos que estão equipados com dispositivos<br />
eletrónicos, com tecnologia em constante evolução<br />
e muito exigentes na bateria do veículo. Para<br />
as exigentes necessidades dos profissionais, a OS-<br />
OSRAM BATTERYCHARGE PRO<br />
PARA UTILIZAÇÃO INTENSIVA<br />
RAM desenvolveu uma gama de equipamentos de<br />
carregamento e teste de baterias para oficinas, que<br />
resistem ao trabalho árduo diário. A nova gama<br />
BATTERYcharge PRO foi concebida para uma<br />
utilização intensiva e prolongada em oficinas e<br />
outros ambientes profissionais. Utilizando a mais<br />
recente tecnologia, a gama OSRAM PRO pode não<br />
só carregar baterias, mas também, dependendo do<br />
estado da bateria, até permitir o teste de diagnóstico<br />
do alternador. Os OSRAM BATTERYcharge<br />
PRO são carregadores de bateria profissionais e<br />
inteligentes adequados para uma ampla gama de<br />
tipos de bateria para veículos de 12V e 24V, ideais<br />
para usar quando veículos diferentes e até frotas<br />
inteiras necessitam de manutenção, especialmente<br />
em oficinas ou showrooms.<br />
DESENVOLVE CAMPANHA “PARA O TEU CAMIÃO”<br />
VARTA | É durante os calorosos meses de verão que as baterias dos camiões são postas à<br />
prova. Com isto em mente, a Clarios, líder mundial em soluções de armazenamento de energia,<br />
lançou recentemente a bateria VARTA ProMotive AGM. Com uma vida útil seis vezes superior<br />
à <strong>das</strong> baterias convencionais, a ProMotive AGM é a bateria mais adequada para alimentar as<br />
altas exigências de energia dos camiões modernos, independentemente <strong>das</strong> temperaturas. E<br />
agora, além de fornecer energia fiável para os camiões, a VARTA ProMotive AGM lançou uma<br />
campanha para levar um participante à final do Campeonato Europeu de Camiões em Espanha<br />
com a campanha VARTA “Para o Teu Camião”. Com esta iniciativa, a VARTA pretende premiar<br />
todos aqueles que adquirirem duas baterias ProMotive AGM entre 15 de julho e 15 de setembro<br />
de 2022. O prémio direto é um casaco oficial da equipa de competição de Antonio Albacete,<br />
a T Sport Bernau. Complementarmente, cada participante terá também a oportunidade de<br />
participar num sorteio de quatro pacotes de bilhetes VIP para a grande final do Campeonato<br />
Europeu de Camiões que se realizará no Circuito de Jarama (Madrid) nos dias 1 e 2 de outubro.<br />
ACRESCENTA 320 NOVIDADES AO CATÁLOGO<br />
METALCAUCHO | A Metalcaucho continua a aumentar a sua oferta para fornecer aos clientes o<br />
mais amplo catálogo do mercado. Neste último lançamento, destacam-se mais uma vez os componentes<br />
de direção, com 76 novas bombas de direção assistida (já tem 123 no catálogo), e 33 cremalheiras<br />
de direção (a gama já tem 120 referências). Os coletores de admissão também figuram de forma<br />
proeminente neste novo lançamento, com 10 novas referências adiciona<strong>das</strong>. No entanto, a família<br />
de produtos que mais cresce é a <strong>das</strong> dobradiças <strong>das</strong> portas, com 139 novos artigos, tendo agora uma<br />
variedade de 222 referências. Pode descarregar o catálogo em formato PDF a partir do site da marca.<br />
O PDF com os novos produtos é um instrumento de trabalho prático para os profissionais do sector.<br />
Clicando no número de referência abre a loja online Metalcaucho onde pode ver a informação completa<br />
da peça e do seu stock. To<strong>das</strong> as referências estarão disponíveis no TecDoc<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 87
Técnica<br />
&Serviço<br />
PLATAFORMAS VEÍCULOS ELÉTRICOS<br />
EVOLUÇÃO<br />
ESTRUTURAL<br />
O AVANÇO DA MOBILIDADE ELÉTRICA MODIFICA TODAS AS PEÇAS<br />
E COMPONENTES QUE COMPÕE OS AUTOMÓVEIS; ENTRE ELES, UM DOS MAIS<br />
IMPORTANTES É A PLATAFORMA (CARROÇARIA)
Colaboração CESVIMAP<br />
www.cesvimap.com<br />
AS PLATAFORMAS MODULARES CONVENCIONAIS PERMITEM<br />
ECONOMIZAR CUSTOS COM A PADRONIZAÇÃO DE COMPONENTES<br />
E ECONOMIAS DE ESCALA, MAS TAMBÉM POSSUEM UM PROBLEMA<br />
QUANDO SE TRATA DE DESENVOLVER UM AUTOMÓVEL ELÉTRICO<br />
O<br />
desenvolvimento de plataformas<br />
para veículos eletrificados<br />
está a ser alvo de fabricantes<br />
em um duplo sentido:<br />
A. Adaptar plataformas de veículos<br />
de combustão a veículos eletrificados.<br />
B. Desenvolver plataformas específicas<br />
para veículos eletrificados.<br />
As plataformas modulares convencionais<br />
permitem economizar custos<br />
com a padronização de componentes<br />
do para conseguir mais autonomia:<br />
peso maior, mais consumo energético<br />
e menos autonomia; além disso,<br />
o comportamento dinâmico muda.<br />
Quanto maior for o tamanho, mais<br />
espaço será retirado da bagageira.<br />
Por esta razão, alguns fabricantes de<br />
automóveis desenvolveram plataformas<br />
específicas para veículos eletrificados.<br />
Nas plataformas dedica<strong>das</strong>, a bateria<br />
é instalada debaixo do piso do veícue<br />
economias de escala, mas também<br />
possuem um problema quando se<br />
trata de desenvolver um automóvel<br />
elétrico, principalmente pelas baterias,<br />
uma vez que as plataformas desenvolvi<strong>das</strong><br />
para térmicos não foram<br />
projeta<strong>das</strong>, desde o início, para acomodar<br />
baterias de tração de veículos<br />
elétricos.<br />
O problema é importante porque os<br />
fabricantes constroem baterias de<br />
tração com peso e tamanho eleva-<br />
lo, sem retirar espaço aos passageiros<br />
ou à bagagem, eliminando o túnel<br />
central, uma vez que nem as linhas<br />
de exaustão e nem as linhas de transmissão<br />
são necessárias. Uma abordagem<br />
diferente é desenvolver modelos<br />
elétricos utilizando arquiteturas<br />
modulares convencionais. É possível<br />
considerar que as plataformas térmicas<br />
adapta<strong>das</strong> a elétricos oferecem<br />
valores de autonomia suficiente para<br />
os veículos elétricos. Assim, funcio-<br />
1<br />
2<br />
1 / Plataforma dedicada E-GMP para veículo elétrico Hyundai<br />
2 / Plataforma EMP2 adaptada para multiutilizadores (veículos térmicos,<br />
híbridos e elétricos) do grupo PSA<br />
3 / Peças fabrica<strong>das</strong> em aço UHSS na plataforma EMP2, por PSA Group<br />
4 / Lexus UX 300e<br />
3<br />
4<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 89
TÉCNICA<br />
&SERVIÇO<br />
5 6<br />
7 8<br />
5 / Proteção da bateria Audi e-tron 55 Quattro 6 / Proteção da bateria de tração por meio de longarinas no Mercedes Benz EQC 7 / Proteção da bateria de<br />
tração por meio de longarinas de alumínio extrudido no Volvo XC40 8 / Elementos de proteção contra impactos laterais de aço de ultra-alta resistência no<br />
habitáculo dos passageiros e junto à bateria de tração no TESLA Model 3<br />
NAS PLATAFORMAS DEDICADAS, A BATERIA É INSTALADA DEBAIXO DO PISO<br />
DO VEÍCULO, SEM RETIRAR ESPAÇO aos PassaGEIROS OU À BAGAGEM,<br />
ELIMINANDO O TÚNEL CENTRAL, UMA VEZ QUE NEM as LINHAS DE<br />
EXAUSTÃO E NEM as LINHAS DE TRANSMISSÃO SÃO NECESSÁRIAS<br />
na sobre as plataformas tradicionais<br />
com maior volume de fabrico, que<br />
aumenta as economias de escala.<br />
Plataformas multiutilizador<br />
(térmicos, híbridos e elétricos)<br />
Neste tipo de plataforma, as baterias<br />
ficam aloja<strong>das</strong> em posição central e<br />
traseira, debaixo do banco traseiro.<br />
Como nos veículos elétricos, é alcançado<br />
um centro de gravidade baixo e<br />
uma distribuição adequada do peso,<br />
uma vez que o motor está localizado<br />
à frente e a bateria atrás, sem afetar<br />
negativamente a habitabilidade do<br />
veículo ou a capacidade de carga do<br />
compartimento da bagageira.<br />
Caraterísticas:<br />
• A presença no eixo dianteiro de um<br />
motor elétrico acompanhado de um<br />
motor térmico (híbridos) ou de um<br />
motor elétrico independente torna<br />
necessário reforçar a estrutura com<br />
peças adicionais de aço UHSS. Na<br />
parte traseira, devido à presença da<br />
bateria de alta tensão, é necessário<br />
construir uma estrutura de aço de<br />
UHSS para proteger dos impactos<br />
laterais e posteriores, o que aumenta<br />
o número de peças UHSS.<br />
• Realocação dos componentes. Na<br />
maioria dos veículos, o motor térmico<br />
é montado na frente e protege<br />
contra impactos frontais. Nos elé-<br />
tricos, alguns têm motores elétricos<br />
nos eixos, eliminando a posição do<br />
motor térmico da parte dianteira.<br />
Por este motivo, é necessário reforçar<br />
a carroçaria para impactos frontais<br />
e manter os padrões de segurança.<br />
Um exemplo é a plataforma da Volvo<br />
XC40 elétrico. Para poder continuar<br />
a usar a plataforma CMA, a Volvo<br />
projetou a parte frontal, devido à<br />
ausência de um motor de combustão<br />
interna. A realidade é que as zonas<br />
de deformação programada não são<br />
as mesmas se houver um motor no<br />
meio, se houver um espaço quase vazio<br />
ou se houver um motor elétrico<br />
onde costumava estar o térmico.<br />
• Equilíbrio de pesos. O aumento de<br />
peso pela bateria de tração pode ser<br />
aliviado, por exemplo, substituindo<br />
o material do piso da plataforma de<br />
aço por alumínio.<br />
Plataformas dedica<strong>das</strong><br />
O elemento principal de um automóvel<br />
elétrico, a bateria de tração,<br />
componente volumoso e pesado, foi<br />
movido para debaixo do piso do habitáculo<br />
para permitir um centro de<br />
gravidade mais baixo e um piso completamente<br />
plano. Este tipo de estrutura<br />
conhecida como “skateboard”<br />
ou “patins”, é a opção principal para<br />
os fabricantes na hora de desenvolver<br />
novas carroçarias para veículos<br />
90 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
elétricos. Esta estrutura elétrica<br />
condiciona as caraterísticas da<br />
plataforma:<br />
dos, uma vez que o veículo nunca<br />
se deslocará sem este elemento colocado.<br />
1. É necessário proteger a bateria<br />
de tração dos impactos laterais e<br />
choques na parte inferior do veículo.<br />
A bateria de alta tensão é protegida<br />
de várias maneiras:<br />
A. A plataforma tem duas longarinas,<br />
entre as quais se situa a bateria<br />
de tração, na zona do habitáculo<br />
de passageiros. Está protegida<br />
por uma estrutura de travessas que<br />
se desmonta com a própria bateria,<br />
como ocorre no Lexus UX 300e.<br />
B. Há duas longarinas de alumínio<br />
extrudido nas laterais da bateria,<br />
que normalmente fazem parte da<br />
caixa da bateria e fornecem proteção<br />
contra impactos laterais. Uma<br />
travessa dianteira protege de objetos<br />
na estrada.<br />
C. As laterais do veículo são reforça<strong>das</strong><br />
com peças de aço de ultra<br />
resistência a limite elástico, independentemente<br />
do resto da<br />
carroçaria ser feita de aço ou alumínio.<br />
D. A bateria atua como elemento<br />
estrutural; portanto, os materiais<br />
da carroçaria podem ser aligeira-<br />
2. Motores elétricos situados nos<br />
eixos<br />
A sua presença e o elevado binário<br />
motor desses motores, em comparação<br />
com os térmicos a partir<br />
de baixas rotações, implica que se<br />
deva reforçar seus suportes e fixações<br />
da plataforma para evitar<br />
sua deformação. Um exemplo é o<br />
Tesla Model Y, em que as fixações<br />
da suspensão dianteira e traseira<br />
têm grandes suportes de alumínio<br />
moldado. Definitivamente, os fabricantes<br />
de veículos querem oferecer<br />
uma vasta gama de sistemas<br />
de propulsão (térmica, híbrida e<br />
elétrica) para o mesmo modelo<br />
de veículo, pelo que estão a modificar<br />
as plataformas modulares<br />
para beneficiar <strong>das</strong> economias de<br />
escala. Com o passar do tempo, a<br />
tendência é o desenvolvimento de<br />
cada vez mais plataformas dedica<strong>das</strong><br />
para modelos com sistemas<br />
de propulsão específicos, especialmente<br />
100% elétricos. Talvez<br />
o futuro pertencerá ao hidrogénio<br />
e seremos mais uma vez confrontados<br />
com a necessidade de plataformas<br />
para alojar tanques de alta<br />
pressão. l<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
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manutenção automóvel,<br />
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NOTÍCIAS // A ÁREA MAIS COLORIDA DO AFTERMARKET<br />
repintura<br />
AXALTA REFINISH APRESENTA A SUA APOSTA NO FUTURO DA REPINTURA AUTOMÓVEL<br />
IMPULSIONAR A INOVAÇÃO<br />
A<br />
Axalta Refinish apresentou na última edição<br />
do Simpósio Internacional de Reparação<br />
de Colisão (IBIS) 2022 realizado no<br />
Mónaco, várias <strong>das</strong> suas mais recentes novidades<br />
inovadoras. A tecnologia Fast Cure Low Energy da<br />
Axalta teve um lugar de destaque graças às suas<br />
vantagens de poupança de energia, bem como às<br />
inovações de reparação de veículos elétricos (VE) e<br />
à sua marca de serviços empresariais, Drivus. Além<br />
disso, a Axalta Refinsh realçou o primeiro processo<br />
de mistura de cores automático da indústria através<br />
do Daisy Wheel 3.0.<br />
Jim Muse, Vice President na Axalta Refinish na<br />
Europa, Médio Oriente e África (EMEA), afirmou,<br />
“Axalta Drives Innovation foi o nosso tema no IBIS<br />
no Mónaco, mas é algo que incorporamos todos os<br />
dias para os nossos clientes para tornar o processo de<br />
reparação de pintura mais rápido, mais fácil e mais<br />
rentável. Impulsionamos o desempenho de to<strong>das</strong> as<br />
marcas de repintura no nosso portfólio. Além disso,<br />
impulsionamos as tecnologias <strong>das</strong> nossas tintas<br />
rápi<strong>das</strong>, eficientes e de alta qualidade, bem como as<br />
nossas soluções empresariais integra<strong>das</strong> e digitais.”<br />
A Axalta apoia as oficinas que estão a ter dificuldades<br />
com o aumento exponencial do preço da<br />
energia com a sua tecnologia Fast Cure Low Energy.<br />
Esta tecnologia baseia-se na química interna<br />
revolucionária que diminui os tempos de processamento<br />
e está comprovada que reduz o custo de<br />
energia de uma cabina de pintura a gás de combinação<br />
direta em aproximadamente 75% com base<br />
num ciclo de secagem normal de 30 minutos a 60º<br />
C. É o único sistema de repintura que pode ser seco<br />
a baixas temperaturas de secagem ou a uma temperatura<br />
de ar de 20º C e ter ainda a produtividade<br />
dos sistemas tradicionais. Estas capacidades de<br />
poupança de energia são muito atrativas para as<br />
oficinas de colisão.<br />
A reparação de VEs é outro desafio enfrentado pela<br />
indústria que a Axalta Refinish está a atacar de<br />
frente. À medida que o mundo deixa de utilizar veículos<br />
com motores de combustão interna em prol<br />
de VEs, a Axalta Refinish quer que as suas oficinas<br />
estejam prepara<strong>das</strong>. Por conseguinte, desenvolveu<br />
um pacote de reparação de VEs específico que oferece<br />
às oficinas as ferramentas e os produtos de que<br />
necessitam para cumprir os requisitos únicos deste<br />
setor automóvel em crescimento.<br />
A Drivus é uma marca de serviços empresariais da<br />
Axalta que foi recentemente lançada para o mercado<br />
de repintura automóvel na EMEA. Concebida<br />
para se centrar nos desafios específicos enfrentados<br />
pelas oficinas, a Drivus tem como alvo produtividade,<br />
desempenho e lucros para garantir que as oficinas<br />
desenvolvem melhores negócios. O crescente<br />
portfólio de serviços inclui consultoria personalizada<br />
e serviços digitais inovadores.<br />
92 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
CHEGOU<br />
O SIMPLEX<br />
DA OFICINA<br />
O 360º SCAN É UM PROGRAMA INOVADOR DESENVOLVIDO<br />
PELA IMPOESTE, PARA QUE A SUA OFICINA ALCANCE<br />
A MÁXIMA PRODUTIVIDADE E RENTABILIDADE!<br />
PISTOLA SATAJET X 5500 FUTURO<br />
Sata | O verde é mais do que uma cor para a SATA. O verde SATAjet X 5500 FUTURO não é apenas<br />
uma referência à natureza, ele é também um símbolo de harmonia e esperança para o futuro. A SATA<br />
está a trabalhar por um futuro sustentável e conectado que faça o máximo <strong>das</strong> potencialidades da<br />
transformação digital. A edição especial deste ano SATAjet X 5500 FUTURO assemelha-se ao lema do<br />
stand que a marca vai ter na Automechanika em Frankfurt. Os circuitos em forma de globo na pistola<br />
de representam a tecnologia que liga as pessoas e assim permite o mundo globalizado do futuro. A<br />
cor verde radiante com os componentes pretos não só parece harmonioso, representa o alinhamento<br />
<strong>das</strong> ações da marca com a sustentabilidade e a preservação da natureza. Para a SATA o crescimento<br />
sustentável é de grande importância e uma parte integrante <strong>das</strong> suas atividades diárias. Isto inclui a<br />
consistente conservação dos recursos e prevenção do desperdício. A título de exemplo, produz parte<br />
da eletricidade com os seus próprios sistemas fotovoltaicos e conseguiu reduzir o volume de resíduos<br />
em cerca de 20% nos últimos 5 anos.<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
GESTÃO<br />
OFICINAL<br />
INTEGRADA<br />
GODZILLA BLACK<br />
Car Repair System | A marca de produtos para a repintura automóvel Car Repair System<br />
lançou o Godzilla Black, um revestimento acrílico bicomponente com um acabamento resistente<br />
e efeito rugoso/texturizado. Ideal para revestir superfícies sujeitas a elevada mecânica, expostas<br />
a impacto, fricção e abrasão ao longo do tempo, o Godzilla Black é uma tinta concebida para a<br />
aplicação em diferentes áreas do automóvel ou veículos industriais., tais como locais de carga de<br />
camiões e carrinhas, assim como outras áreas da carroçaria de todos os tipos de veículos sujeitos<br />
a s estas condições. O produto consegue a sua máxima resistência mecânica num curto período<br />
de tempo, resistindo a impactos e arranhões. Também se destaca pela sua excelente resistência<br />
aos agentes químicos, em conformidade com o regulamento <strong>200</strong>4/42/CE. Pode ser aplicado em<br />
revestimentos de contentores; interiores de atrelados, carrinhas e caravanas; revestimento protetor<br />
externo; plataformas; painéis de metal externos; guarda-lamas; chassis e outros componentes.<br />
FACILIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO<br />
REDUÇÃO DE DESPERDÍCIOS<br />
OPTIMIZAÇÃO DE STOCKS<br />
REDUÇÃO DE CUSTOS<br />
AUMENTO DA PRODUTIVIDADE<br />
AUMENTO DE RENTABILIDADE
Gestão<br />
OFICINAS EM ALERTAS VERMELHO<br />
NOS ÚLTIMOS MESES O PAÍS TEM ESTADO EM ALERTA VERMELHO DEVIDO<br />
AO PERIGO DOS INCÊNDIOS E EXCESSO DE CALOR. AS OFICINAS TAMBÉM<br />
TÊM OS SEUS ALERTAS VERMELHOS, QUE INDICAM QUE ALGUMA COISA ESTÁ<br />
A CORRER MAL E É NECESSÁRIO TOMAR MEDIDAS PARA EVITAR O PIOR<br />
Adaptar ‐se às mudanças e à evolução<br />
do setor e do mercado<br />
deve ser um dos objetivos principais<br />
de qualquer negócio ou empresa,<br />
portanto, de qualquer oficina. Para<br />
isso, é importante a autocrítica, reconhecer<br />
e identificar tudo aquilo em<br />
que ficámos para trás, por assim dizer.<br />
Cada oficina deve tomar consciência<br />
daquilo que vale em termos de recursos<br />
humanos e enquanto organização.<br />
No fundo, consiste num processo de<br />
autoavaliação. Neste artigo, apresentamos<br />
10 indícios que indicam que<br />
uma oficina precisa de se modernizar.<br />
Perda de receitas<br />
O primeiro indício e o mais evidente<br />
de que algo não está a funcionar<br />
bem na oficina é a perda de receitas.<br />
Sabemos disso, não é preciso ser um<br />
génio para chegar a esta conclusão,<br />
mas também há que avaliar as causas<br />
que levaram a esta consequência.<br />
ATUALIZAR<br />
OU ENCERRAR<br />
Perda de clientes<br />
O indício anterior é ainda mais reforçado<br />
se já não vão à oficina os clientes<br />
que iam anteriormente, ou seja,<br />
quando se começa a perder clientes<br />
que estavam fidelizados.<br />
Os nossos serviços<br />
não estão à altura<br />
Chegados a este ponto, há que avaliar<br />
se foi posta em prática uma política<br />
adequada... Disponibilizámos os serviços<br />
adequados a um preço competitivo?<br />
O que oferece a concorrência<br />
que nós não oferecemos? Ou talvez<br />
estejamos a falhar no tratamento dos<br />
clientes ou nos prazos <strong>das</strong> reparações.<br />
As oficinas mais próximas<br />
aumentaram o número de<br />
clientes<br />
Possivelmente, a concorrência oferece<br />
algo que nós não estamos a oferecer.<br />
O mais provável é que tenhamos<br />
ficado para trás nalgum momento,<br />
sobretudo, se existirem oficinas nas<br />
proximidades cujo número de clientes<br />
está a aumentar (ainda mais se tal<br />
acontecer à nossa custa!).<br />
Falta de pessoal ou falta de<br />
otimização de processos<br />
A mudança e evolução também se<br />
pode referir a questões de pessoal e,<br />
atenção, não implica que seja algo negativo.<br />
Pode ser pelo facto de a oficina<br />
estar a crescer e serem necessários mais<br />
profissionais ou ser preciso restruturar<br />
a organização dos funcionários.<br />
Equipamento obsoleto<br />
perante a nova procura<br />
A indústria automóvel avança a<br />
passos de gigante e não estaremos<br />
preparados se não tivermos o equipamento,<br />
as peças e o pessoal necessário<br />
para trabalhar com os modelos<br />
mais atuais.<br />
Falta de eficiência e perda<br />
de rentabilidade<br />
Pior ainda é se a nossa maquinaria,<br />
os equipamentos ou as ferramentas<br />
estão obsoletas ou deteriora<strong>das</strong>, nos<br />
impedem de realizar as reparações<br />
corretamente em termos de tempo e<br />
forma, e reduzem a rentabilidade de<br />
cada tarefa.<br />
Não cumprimos a legislação<br />
Há que prestar atenção às normas legais<br />
no que diz respeito à humidade,<br />
ventilação ou gestão de recursos na<br />
oficina. Se não cumprimos as regras<br />
neste sentido, a atualização é mais<br />
que obrigatória.<br />
Somos invisíveis<br />
Não há nada pior para a imagem de<br />
um negócio do que a mesma não ser<br />
reconhecível. Ao falarmos de imagem<br />
referimo ‐nos à imagem corporativa,<br />
à imagem da marca: as cores,<br />
os símbolos, os logótipos e os valores<br />
que a caracterizam.<br />
Não temos website<br />
Hoje em dia é muito mais difícil<br />
projetar esta imagem de marca caso<br />
se evite a internet e as novas tecnologias.<br />
Ter um website é importante<br />
ou, pelo menos, estar presentes nos<br />
portais de pesquisa de oficinas, nas<br />
redes sociais, etc. Uma renovação<br />
neste aspeto pode dar à oficina uma<br />
ajuda muito necessária. l<br />
94 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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