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Jornal das Oficinas 200

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QUANDO SE TRATA DE<br />

TRAVÕES, EXISTE UMA<br />

ÚNICA ESCOLHA: A MELHOR.<br />

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Logo ohne Slogan.pdf 1 19/12/19<br />

ATE jornal<strong>das</strong>oficinas.com Teaser PT 210x30.indd 1 | JORNAL INDEPENDENTE DA MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS LIGEIROS E PESADOS | DIRETOR | João 19.07.22 Vieira10:22<br />

<strong>200</strong><br />

C<br />

Setembro 2022<br />

PERIODICIDADE | MENSAL<br />

ANO XVI | 3 EUROS<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

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MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

<strong>200</strong> edições impressas JO<br />

PÀG. 06 \\ Lançado em <strong>200</strong>5, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong> foi o primeiro jornal impresso com<br />

distribuição gratuita, totalmente dedicado ao<br />

aftermarket e com alcance nacional. Este mês<br />

chegamos à marca histórica de <strong>200</strong> edições<br />

Marcelo Silva<br />

PÁG. 38 \\ A Auto Delta anunciou no início de<br />

junho a entrada no seu capital social por parte<br />

da Crest Capital Partners através do fundo<br />

Crest II. Em entrevista ao JO, Marcelo Silva,<br />

atual diretor executivo da empresa, explica o<br />

objetivo desta operação<br />

JORNAL DAS OFICINAS Nº <strong>200</strong><br />

MARCO HISTÓRICO!<br />

PÁG. 06<br />

Alerta vermelho<br />

PÁG. 94 \\ Nos últimos meses o país tem<br />

estado em alerta vermelho devido ao perigo<br />

dos incêndios e excesso de calor. As oficinas<br />

também têm os seus alertas vermelhos, que<br />

indicam que alguma coisa está a correr mal e<br />

é necessário tomar medi<strong>das</strong> para evitar o pior<br />

Plataformas Veículos<br />

Elétricos<br />

PÁG. 88 \\ O avanço da mobilidade elétrica<br />

modifica to<strong>das</strong> as peças e componentes que<br />

compõe os automóveis; entre eles, um dos<br />

mais importantes é a plataforma (carroçaria)<br />

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Tech-driven<br />

electronics<br />

O NASCIMENTO DE UM NOVO LÍDER<br />

Um novo conceito de componentes elétricos e eletrónicos para veículos<br />

www.alfaeparts.com<br />

Qualidade,<br />

gama e<br />

serviço<br />

ESPERAMOS<br />

VÊ-LO NO NOSSO<br />

STAND 6.1 B21


Editorial<br />

<strong>200</strong><br />

Setembro 2022<br />

Folha de serviço...........................................................04<br />

DESTAQUE<br />

Edição Nº <strong>200</strong> do JO.................................................06<br />

COMPETIÇÃO<br />

Melhor Mecatrónico....................................................16<br />

CAMPANHA<br />

Reuse Aftermarket.....................................................20<br />

ENTREVISTAS<br />

Olaf Mußhoff..................................................................30<br />

Nuno Garoupa............................................................... 32<br />

Marcelo Silva..................................................................38<br />

Eric González................................................................. 42<br />

Carlos Gonçalves.........................................................46<br />

Jorge Costa Pinto.......................................................50<br />

Arlindo Gonçalves....................................................... 54<br />

ATUalidadE<br />

Nova Lei dos tacógrafos..........................................64<br />

EMPRESAS<br />

N!Shop Autoparts.......................................................66<br />

Autopeças cab..............................................................68<br />

OFICINA DO MÊS<br />

Electropicotense..........................................................78<br />

PRODUTO – dobradiças e puxadores 80<br />

TÉCNICA & SERVIÇO<br />

Plataformas Convencionais e Dedica<strong>das</strong>.......88<br />

GESTÃO<br />

Atualização da oficina...............................................94<br />

VENHAM MAIS <strong>200</strong>!<br />

Esta é a edição nº <strong>200</strong> do JO, motivo de orgulho para todos os que tornaram possível quase<br />

duas déca<strong>das</strong> de comunicação especializada para o aftermarket, como se preconizava no<br />

nº 1 de outubro <strong>200</strong>5: assuntos de interesse para as oficinas automóvel, tendências de<br />

mercado, modelos de negócios, novidades, opiniões dos especialistas, etc. São <strong>200</strong> meses<br />

de publicação consecutiva, mais de 20.000 páginas escritas e milhares de quilómetros<br />

percorridos no país e estrangeiro, na procura <strong>das</strong> melhores reportagens e entrevistas.<br />

Produzir uma edição impressa com dez mil exemplares de distribuição gratuita mensalmente e com elevado<br />

padrão de qualidade e credibilidade editorial, não é tarefa fácil. Ainda mais num mundo que está<br />

cada vez mais digital. Este é o desafio que nos move e motiva a cada edição: superar a anterior.<br />

Pioneira e inovadora, esta publicação surgiu em <strong>200</strong>5 para dar voz e visibilidade ao aftermaket, e desde<br />

então tem cumprido a sua missão de órgão de comunicação especializado, informando as oficinas sobre<br />

as melhores soluções para o futuro da sua atividade. Passa<strong>das</strong> estas <strong>200</strong> edições, o JO vai continuar a<br />

canalizar a sua estratégia para a produção dos melhores conteúdos, garantindo a diferenciação necessária<br />

que nos reconhece como um meio inovador com informação útil para o pós-venda.<br />

Desde o início que nos preocupamos em complementar a informação disponibilizada no jornal impresso<br />

com outros produtos e serviços. A realização de Simpósios, Mesas Redon<strong>das</strong>, Competições e Galas, sempre<br />

fez parte da nossa estratégia de comunicação. Destacamos obviamente a Gala TOP 100 como uma<br />

<strong>das</strong> ações mais assertivas do JO. O evento que se encontra na sua 8ª edição é a maior homenagem aos<br />

distribuidores do setor e ponto de encontro de CEO’s, diretores e gestores de empresas que operam no<br />

aftermarket nacional.<br />

São muito mais de <strong>200</strong> edições que assinalamos hoje: assinalamos uma década e meia da defesa de boas<br />

práticas no aftermarket e valorização dos profissionais do setor, mas também de muito trabalho na área<br />

da comunicação. Com tudo isto, o JO ganhou respeito e reconhecimento do mercado pós-venda, mas<br />

fazer mensalmente um jornal que mantém inalterado o número mínimo de oitenta páginas com elevados<br />

padrões de qualidade gráfica e distribuição gratuita, em plena era digital, não é tarefa fácil. Contar com o<br />

apoio <strong>das</strong> marcas e <strong>das</strong> empresas que tanto divulgamos é essencial para garantir a continuidade do projeto.<br />

Sem o seu apoio, não teria sido possível alcançar a meta <strong>das</strong> duzentas edições, publica<strong>das</strong> ao longo<br />

dos últimos dezassete anos. Por isso, tudo o que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> representa para o aftermarket em<br />

Portugal, deve-o em grande parte aos seus anunciantes, que nunca deixaram de acreditar na mais valia do<br />

projeto para o aftermarket nacional. Ao longo dos últimos dezassete anos o JO chegou às mãos dos seus<br />

leitores com vários grafismos, fez alterações no seu logotipo e teve diferentes equipas editoriais, mantendo-se<br />

sempre fiel aos seus princípios, e continuando a ser a marca de confiança de todo o aftermarket.<br />

Cientes de que o bom e velho hábito de folhear um jornal para ler nunca vai acabar, mas sabendo que o<br />

formato impresso será reduzido e para acompanhar as tendências de um mundo cada vez mais digital, o<br />

JO está preparado para os novos desafios, encontrando-se muito bem posicionado nas redes sociais e nos<br />

novos formatos de comunicação videocast e podcast. Vamos manter-nos atentos às mudanças que têm<br />

vindo a ocorrer no sector onde operamos e preparados para os desafios que teremos de enfrentar, criando<br />

novas oportunidades e uma nova dinâmica. Passa<strong>das</strong> <strong>200</strong> edições, continuamos determinados em fazer<br />

uma edição que supere a anterior e agradecemos muito aos anunciantes e leitores, que são as razões da<br />

nossa existência. E que venham mais <strong>200</strong> edições!<br />

JOÃO VIEIRA | Diretor<br />

DIRETOR JOÃO VIEIRA joao.vieira@apcomunicacao.com // DIRETOR COMERCIAL MÁRIO CARMO mario.carmo@apcomunicacao.com // GESTOR DE CLIENTES PAULO FRANCO paulo.franco@apcomunicacao.com<br />

// JORNALISTA JOANA MENDES joana.mendes@apcomunicacao.com // WEBMASTER ANTÓNIO VALENTE // ARTE HÉLIO FALCÃO // SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com<br />

// PERIODICIDADE Mensal // ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com // SEDE DA REDAÇÃO Bela Vista Office Estrada de Paço de Arcos, 66 2735 - 336 Cacém // TEL. +351 219 288 052 // GPS 38º45’51.12”N<br />

- 9º18’22.61”W // © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS<br />

// IMPRESSÃO LISGRÁFICA - IMPRESSÃO E ARTES GRÁFICAS, S.A. Estrada Consiglieri Pedroso, 90 2730 - 053 Barcarena Tel. 214 345 400 // N.º DE REGISTO NA ERC 124.782 // DEPÓSITO LEGAL n.º: 201.608/03<br />

TIRAGEM 10.000 exemplares<br />

www.apcomunicacao.com<br />

Parceiro em Espanha<br />

EDIÇÃO AP COMUNICAÇÃO // PROPRIEDADE JOÃO VIEIRA // EMAIL geral@apcomunicacao.com<br />

Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 3


FOLHA<br />

DE SERVIÇO<br />

IPSIS<br />

VERBIS<br />

JORGE COSTA PINTO,<br />

ADMINISTRADOR MF PINTO<br />

HÁ DUAS MANEIRAS<br />

DE CRESCER: OU AUMENTA-SE<br />

A GAMA OU AUMENTA-SE<br />

OS MERCADOS E<br />

INTERNACIONALIZA-SE.<br />

NO NOSSO CASO FAZEMOS<br />

AS DUAS COISAS<br />

MARCELO SILVA,<br />

DIRETOR EXECUTIVO<br />

DA AUTO DELTA<br />

OS DESAFIOS QUE SE NOS<br />

COLOCAM SÃO EM TUDO<br />

SEMELHANTES AOS<br />

RESTANTES DISTRIBUIDORES<br />

DO AFTERMARKET NACIONAL:<br />

CONTINUAR A DISPONIBILIZAR<br />

SOLUÇÕES DE QUALIDADE<br />

NUM MERCADO CADA VEZ<br />

MAIS COMPETITIVO E COM<br />

SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS<br />

QUE HÁ ALGUNS ANOS<br />

APENAS EXISTIRIAM NA<br />

NOSSA IMAGINAÇÃO<br />

NUNO GAROUPA,<br />

BUSINESS DEVELOPMENT<br />

MANAGER GIPA<br />

UMA OFICINA INDEPENDENTE<br />

PODERÁ SOBREVIVER SEM<br />

LIGAÇÃO A UMA REDE, MAS IRÁ<br />

TER QUE FAZER “O CAMINHO<br />

DAS PEDRAS” DURANTE<br />

MUITOS ANOS E ESPERAR<br />

QUE NÃO APAREÇA OUTRA<br />

CRISE ECONÓMICA<br />

TOP 100 DISTRIBUIDORES 2022<br />

- 8ª EDIÇÃO -<br />

A<br />

revista mais esperada do ano pelos profissionais<br />

do setor está já a ser preparada para<br />

ser lançada no mês de novembro, logo após<br />

a GALA, que se realizará no dia 21 de outubro, na<br />

Quinta de São Luiz, em Coimbra, num evento que<br />

pretendemos seja mais uma vez o ponto de encontro<br />

dos principais players do setor da distribuição.<br />

Os rankings dos maiores e melhores distribuidores<br />

de peças para ligeiros e pesados, equipamentos,<br />

repintura e pneus, será novamente o ponto<br />

forte desta publicação. Os dados publicados reportam<br />

a 2021, um ano verdadeiramente atípico,<br />

com as empresas ainda a adaptarem-se voltar à<br />

normalidade, após dois anos de pandemia. Será<br />

interessante analisar a faturação <strong>das</strong> empresas<br />

no ano difícil como foi 2021 e verificar o impacto<br />

que a pandemia teve no setor. É verdade que o<br />

aftermarket acabou por não ser tão atingido pelos<br />

efeitos da crise como outros setores da economia,<br />

contudo está a exigir às empresas do setor uma<br />

enorme capacidade de adaptação da sua oferta<br />

SEMÁFORO<br />

Carga fiscal em alta<br />

A inflação atinge valores que já não eram<br />

vistos há muitos anos, as taxas de juro estão<br />

a subir como não acontecia há mais de uma<br />

década e as empresas e famílias têm mais<br />

um problema para lidar com o dia a dia. O<br />

excessivo peso dos impostos integrado nas<br />

folhas de vencimento continua a ser um<br />

problema para empresas e trabalhadores<br />

e algo terá de ser feito para que se possam<br />

concretizar os aumentos salariais anunciados<br />

pelo governo para os próximos anos. Com o<br />

duplo efeito da inflação e a subida dos juros,<br />

os apoios à capitalização tornaram-se ainda<br />

mais urgentes.<br />

Crescimento mantém-se,<br />

inflação dispara<br />

As previsões da Comissão Europeia sobre o<br />

PIB português continuam a apontar para<br />

um crescimento no decurso de 2022 mas<br />

já não são tão otimistas quanto ao ano<br />

seguinte, em que o crescimento deverá<br />

ficar abaixo dos 2%. Preocupante continua<br />

a ser a escalada galopante da inflação, com<br />

Bruxelas a prever uma subida para os 6,8%<br />

já para este ano (bem superior aos 4,4%<br />

calculados em maio), o que nos aproxima<br />

da média registada na Zona Euro (7,6%). A<br />

parte positiva é que para 2023 as previsões<br />

da CE indicam que haverá uma descida dos<br />

preços, fixando a inflação em Portugal em<br />

valores próximos dos 3,6%.<br />

de produtos e serviços, e um esforço adicional na<br />

adaptação e resposta às necessidades do mercado,<br />

perante um cenário altamente volátil e nunca antes<br />

vivido.<br />

Duas ro<strong>das</strong> batem recorde<br />

As ven<strong>das</strong> do setor <strong>das</strong> duas ro<strong>das</strong> e da<br />

mobilidade suave para o exterior atingiram<br />

um valor recorde em maio, chegando aos<br />

79,8 milhões de euros, anunciou a ABIMOTA.<br />

A escalada do preço dos combustíveis<br />

motivou a “busca de alternativas ao<br />

automóvel”, reconhece Gil Nadais, o<br />

secretário-geral da Associação Nacional<br />

<strong>das</strong> Indústrias de Duas Ro<strong>das</strong>, Ferragens,<br />

Mobiliário e Afins. Portugal é o maior<br />

fabricante de bicicletas da União Europeia<br />

e fechou 2021 com números nunca antes<br />

alcançados em termos de exportações<br />

(594 milhões de euros), mas já se fazem<br />

perspetivas de que 2022 ainda vai ser<br />

melhor.<br />

4 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


20 anos de MEYLE HD.<br />

Por uma questão de princípio.<br />

#HD20YRS<br />

* Pode encontrar as nossas condições de garantia em www.meyle.com/guarantee-certificate<br />

Adoramos a tecnologia e a sustentabilidade. Foi por isso que, há 20 anos, criámos a MEYLE HD lançando peças de<br />

substituição tecnicamente otimiza<strong>das</strong>, mais fiáveis e duradouras do que as peças originais e oferecendo 4 anos de<br />

garantia*. Mesmo hoje, os nossos engenheiros continuam a definir novos padrões no desenvolvimento dos produtos<br />

MEYLE HD. Esta é a primeira gama certificada de produtos climaticamente neutros na área de chassis e direção.<br />

Está no nosso sangue. Por uma questão de princípio.<br />

Mais informações em www.meyle.com/HD20<br />

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PARTNER<br />

LEIRIA<br />

Rua <strong>das</strong> Fontainhas, nr. 77 | Andrinos – Ap 776 | 2416-905 Leiria |<br />

T 244 830 070 | F 244 813 047<br />

CASTELO BRANCO<br />

Zona Industrial – Rua T, Lote 49 | 6001-997 Castelo Branco |<br />

T 272 349 580 | F 272 349 589<br />

Email geral@autodelta.pt<br />

www.autodelta.pt


6 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

<strong>200</strong> edições JO


<strong>200</strong> EDIÇÕES IMPRESSAS JO<br />

MARCO HISTÓRICO!<br />

LANÇADO EM <strong>200</strong>5, O JORNAL DAS OFICINAS FOI O PRIMEIRO JORNAL IMPRESSO COM DISTRIBUIÇÃO<br />

GRATUITA, TOTALMENTE DEDICADO AO AFTERMARKET E COM ALCANCE NACIONAL. ESTE MÊS CHEGAMOS AO<br />

MARCO HISTÓRICO DE <strong>200</strong> EDIÇÕES<br />

É<br />

com muita alegria que vemos o<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> chegar à<br />

sua <strong>200</strong>ª edição impressa. É<br />

um marco muito significativo, numa<br />

altura em que a sociedade consome<br />

cada vez mais informação online e as<br />

dificuldades impostas às publicações<br />

impressas não param de aumentar,<br />

designadamente o custo do papel,<br />

dos portes de correio, <strong>das</strong> deslocações<br />

e estadias para as reportagens,<br />

etc.<br />

Quando iniciamos o projeto, em<br />

outubro de <strong>200</strong>5, antevemos o que<br />

estaria por vir. Naquela época, não<br />

havia publicações especializa<strong>das</strong> no<br />

aftermarket, existindo apenas as revistas<br />

<strong>das</strong> Associações, com tiragens<br />

limita<strong>das</strong> que não proporcionavam<br />

aos anunciantes o retorno adequado<br />

do seu investimento em publicidade.<br />

Rompemos totalmente o paradigma<br />

vigente do modelo de negócios de<br />

jornais impressos. Criámos o <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, com distribuição<br />

gratuita e tiragem inicial de dez mil<br />

exemplares distribuídos pelos CTT,<br />

de oficina em oficina e em todos os<br />

distritos de Portugal. Com esta solução,<br />

conseguimos levar informação<br />

de qualidade e gratuita a milhares<br />

de pessoas e oferecer aos anunciantes<br />

uma alta visibilidade para os seus<br />

produtos e serviços.<br />

Chegados à <strong>200</strong>ª edição, é difícil descrever<br />

o que estes números representam<br />

em termos de trabalho, esforço,<br />

dedicação, resiliência. Também não<br />

é fácil enumerar as falhas, os fracassos,<br />

as grandes e pequenas derrotas.<br />

Ainda assim, este mês comemoramos<br />

a edição nº <strong>200</strong> e entregamos<br />

aos nossos leitores um jornal feito<br />

com honestidade, profissionalismo e<br />

competência.<br />

Olhando para trás, recuando ao ano<br />

<strong>200</strong>5, parece que foi ontem, de tal<br />

forma o tempo passou rápido. Entretanto,<br />

muitos acontecimentos e<br />

processos foram sucedendo… Organizamos<br />

o 1º Simpósio Pós-venda<br />

Automóvel e os troféus “Melhor<br />

Marca”, lançamos um suplemento<br />

específico para veículos pesados,<br />

realizámos na ExpoSalão a 1ª Conferência<br />

de Reparação Automóvel.<br />

O lançamento do website do JO foi<br />

recebido com muito agrado. Com<br />

a aprovação do novo regulamento<br />

para o setor automóvel pela Comissão<br />

Europeia, não perdemos tempo<br />

e lançamos a iniciativa denominada<br />

“Campanha Reparação Livre”, com<br />

toda a informação sobre o direito à<br />

reparação. Em parceria com o nosso<br />

parceiro espanhol Autopos estivemos<br />

presentes na Motortec e realizamos<br />

a 1ª Conferência de Repintura.<br />

As campanhas temáticas são<br />

imagem de marca do JO, que todos<br />

os anos destaca um tema relevante.<br />

O 1º Simpósio Ibérico Aftermarket<br />

IAM marcou o início de uma nova<br />

era nos eventos para o Pós-venda<br />

automóvel e o lançamento do JO TV,<br />

foi outra iniciativa inédita. Nas várias<br />

edições do salão expoMECÂNI-<br />

CA, o JO esteve sempre presente de<br />

modo bastante ativo, com destaque<br />

para o Plateau TV, que centraliza o<br />

debate sobre os temas mais importantes<br />

da atualidade. A Revista TOP<br />

100 e a Gala TOP 100 passaram a<br />

ser referências incontornáveis no<br />

panorama do aftermarket nacional,<br />

continuando a premiar anualmente<br />

os melhores distribuidores de peças,<br />

equipamentos, repintura e pneus. As<br />

Competições “Melhor Mecatrónico”<br />

e “Challenge <strong>Oficinas</strong>” fazem hoje<br />

parte dos grandes acontecimentos<br />

do aftermarket em Portugal.<br />

E durante os anos atípicos e complicados<br />

da pandemia resistimos e<br />

crescemos. Reforçamos a presença<br />

na internet com um site renovado e<br />

aumentamos o número de seguidores<br />

nas redes sociais. O que somos<br />

hoje é a medida <strong>das</strong> nossas possibilidades.<br />

O que desejamos é continuar<br />

a trabalhar e ir ao encontro, cada vez<br />

mais, <strong>das</strong> necessidades e expetativas<br />

dos nossos leitores, colaboradores,<br />

anunciantes. Estas têm sido as coordena<strong>das</strong><br />

do nosso percurso e continuarão<br />

a sê-lo.<br />

Evolução contínua<br />

O mundo que nos rodeia tem-se<br />

alargado e expandido de uma forma<br />

que era impensável há uns anos.<br />

Começamos a trabalhar numa altura<br />

em que os colaboradores entregavam<br />

os seus textos em papel e a maquete<br />

do jornal seguia, em disquete, até ao<br />

local de impressão. Não havia internet.<br />

Nem Google para as pesquisas...<br />

Revelávamos as fotos em papel e<br />

tinhamos dossiers para guardar os<br />

materiais de arquivo. A maior parte<br />

<strong>das</strong> pessoas não tinha telemóvel e<br />

esse foi um processo muito gradual<br />

até à massificação. Não sonhávamos<br />

com a existência <strong>das</strong> redes sociais e<br />

quanto seríamos ao mesmo tempo<br />

donos e escravos dessa grande teia.<br />

Neste intricado mundo social que<br />

cresceu além da nossa compreensão,<br />

a questão da sobrevivência dos meios<br />

de comunicação social, em particular<br />

da imprensa, coloca-se como o maior<br />

desafio que os mesmos enfrentam.<br />

No entanto, este perigoso desafio<br />

apresenta-se também como uma<br />

oportunidade, porque nunca foi tão<br />

grande a necessidade de informação<br />

útil e credível, que fale do setor<br />

com conhecimento e rigor e que dê<br />

a conhecer os possíveis caminhos do<br />

futuro.<br />

Chegámos ao número <strong>200</strong> graças<br />

à confiança dos leitores, à parceria<br />

com inúmeras casas de peças que<br />

distribuem o jornal aos seus clientes<br />

e, principalmente, à confiança de<br />

empresas e entidades que investem<br />

recursos publicitários no <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong>, sem os quais seria impossível<br />

manter durante dezassete anos,<br />

este órgão de imprensa especializada,<br />

com publicação mensal ininterrupta.<br />

Desde o primeiro número que apostámos<br />

na qualidade do papel e da<br />

impressão, assim como em conteúdos<br />

produzidos com o objetivo de levar<br />

informação útil e atualizada aos<br />

profissionais da reparação automóvel.<br />

O nosso processo de produção<br />

não parou no tempo, e fomos sempre<br />

evoluindo, adaptando os conteúdos<br />

e design gráfico às novas tendências<br />

<strong>das</strong> publicações impressas.<br />

O marco da edição Nº <strong>200</strong> do jornal<br />

impresso só demonstra o bom trabalho<br />

realizado por todos os profissionais<br />

que já passaram pela publicação,<br />

e que desenvolveram um jornalismo<br />

ético, responsável e transparente. É<br />

pois com muito orgulho que fazemos<br />

parte desta grande comunidade do<br />

pós-venda automóvel, num momento<br />

em que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> avança<br />

no digital e se consolida como o<br />

jornal impresso de maior cobertura<br />

nacional.<br />

Olhar o futuro<br />

No passado tivemos vários desafios.<br />

Agora, os desafios são outros, diferentes,<br />

é verdade, mas acreditamos<br />

que o JO está preparado para superar<br />

os obstáculos e continuar a oferecer<br />

conteúdo de qualidade aos leitores<br />

e um ótimo investimento para os<br />

anunciantes. Neste período, muitas<br />

publicações impressas ficaram pelo<br />

caminho, tendo sucumbido às redes<br />

sociais e internet, mas o JO continua,<br />

firme, forte e autêntico. Conseguimos<br />

manter a qualidade do jornal,<br />

apesar da crise económica que<br />

vivemos, que interfere diretamente<br />

nas nossas condições de trabalho,<br />

mas a equipe é lutadora, e supera todos<br />

os obstáculos que se apresentam.<br />

Além da edição impressa, também<br />

temos o nosso site e as redes sociais,<br />

que são alimenta<strong>das</strong> diariamente,<br />

com notícias, reportagens, entreviswww.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Setembro I 22 7


<strong>200</strong> EDIÇÕES JO<br />

ESTAMOS PRESTES A COMPLETAR 17 ANOS EM OUTUBRO,<br />

MAS NESTE MÊS DE SETEMBRO COMEMORAMOS A EDIÇÃO N° <strong>200</strong>.<br />

FAZER <strong>200</strong> EDIÇÕES DO JORNAL DAS OFICINAS, DESDE O ANO <strong>200</strong>5,<br />

SEM NENHUMA INTERRUPÇÃO, TEM SIDO UMA EMPREITADA CORAJOSA<br />

tas e vídeos. Ou seja, todos os canais<br />

estão disponíveis para que os nossos<br />

leitores estejam e sejam bem informados<br />

sempre, pois acreditamos que<br />

só assim conseguem conhecer a evolução<br />

do mercado, adaptando as suas<br />

empresas às mudanças e transformações<br />

que vão surgindo.<br />

Com esta capacidade editorial, o <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> tanto em sua versão<br />

impressa como na versão online,<br />

não é só uma referência no panorama<br />

editorial do aftermarket, mas<br />

também um património jornalístico<br />

que retrata com rigor a realidade do<br />

pós-venda automóvel nacional <strong>das</strong><br />

últimas déca<strong>das</strong>. Nas <strong>200</strong> edições<br />

já publica<strong>das</strong> do JO, os leitores vão<br />

poder encontrar sempre informação<br />

útil para as suas empresas. Portanto,<br />

estamos no caminho certo, o que<br />

pode ser comprovado pela nossa longa<br />

existência, mantendo um alto padrão<br />

de qualidade que não se apaga<br />

com o tempo.<br />

Agradecemos aos nossos leitores pela<br />

confiança que nos foi depositada e<br />

aos nossos parceiros que anunciam<br />

no JO e que são fundamentais para<br />

que este trabalho continue a acontecer.<br />

Durante <strong>200</strong> edições foram muitos<br />

os acontecimentos que marcaram a<br />

história do JO. Na impossibilidade<br />

de falarmos de todos, lembramos<br />

que to<strong>das</strong> as edições desde o Nº 1,<br />

estão disponíveis em PDF no site<br />

do JO em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.<br />

com. Pode reler e imprimir todos ao<br />

artigos publicados nas <strong>200</strong> edições<br />

já publica<strong>das</strong> até hoje. Visualizar as<br />

edições antigas do JO é também uma<br />

forma de ficar a conhecer melhor a<br />

evolução do aftermarket no nosso<br />

país nas últimas duas déca<strong>das</strong>. Desejamos<br />

boas leituras e que continue a<br />

acompanhar o JO nas próximas <strong>200</strong><br />

edições. l<br />

DADOS JO OFFLINE / ONLINE 2021/22<br />

Partilhamos a seguir alguns dados relativos ao<br />

desempenho do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> na atualidade,<br />

quer no formato impresso em papel, quer no online<br />

- Na edição em papel do JO imprimimos<br />

anualmente 110.000 exemplares (10.000<br />

exemplares mensais x 11 meses)<br />

- No formato digital do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

alcançamos por ano 450.000 visualizações<br />

- No digital, o site jornal<strong>das</strong>oficinas.com,<br />

chegou em 2021 às 192.000 pageviews<br />

- A nossa newsletter digital é rececionada<br />

semanalmente por mais de 22.000 emails<br />

- O canal youtube JOTV em 2021 teve, em<br />

todos os vídeos que editamos, aproximadamente<br />

150.000 visualizações<br />

- Nas redes sociais, o facebook do JO conta<br />

com 16.150 seguidores e tem um alcance<br />

mensal de 88.000 views<br />

- O Instagram tem atualmente 2057 seguidores<br />

e 1661 contas alcança<strong>das</strong><br />

- O Twitter e o Linkedin contam com 5428 e<br />

7495 impressões, enquanto o canal Youtube<br />

alcançou 795.428 views<br />

- No total, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> regista<br />

5.977.636 publicações digitais, desde que<br />

está presente online<br />

8 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


TESTEMUNHOS DOS LEITORES<br />

O QUE PENSAM DE NÓS!<br />

Com a publicação da edição Nº <strong>200</strong> quisemos saber o que os protagonistas do mercado pensam de nós, que mais valias trouxe<br />

para o aftermarket nacional a publicação <strong>das</strong> duzentas edições e que papel acham que o JO deve desempenhar neste novo<br />

aftermarket que está a nascer. As respostas que publicamos falam por si e são um estímulo para fazermos mais e melhor<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é um meio de<br />

O comunicação extremamente prestativo,<br />

tanto sob a ótica da empresa que comunica,<br />

quanto do leitor. Como distribuidores e<br />

retalhistas, percebemos o JO como um canal de<br />

suma importância para estabelecer um vínculo<br />

com o nosso target. Uma ligação que transcende<br />

o objetivo meramente comercial e foca-se em<br />

estabelecer uma relação de confiança e<br />

credibilidade, o que é reforçado pelo meio de<br />

inserção. As nossas marcas de aftermarket<br />

Civiparts, AS Parts e OneDrive guiam-se por uma<br />

comunicação transparente, clara e honesta para a<br />

manutenção da relação com todos os parceiros, e<br />

por isso a importância da parceria com um meio<br />

que partilha dos mesmos princípios. Dada a difícil<br />

conjuntura pela qual atravessamos, apenas<br />

sobreviverão as empresas aftermarket com fortes<br />

investimentos em inovação, digitalização e<br />

eficiência. Uma comunicação constante,<br />

estruturada e que transmita esses investimentos,<br />

é igualmente imprescindível para a vantagem<br />

competitiva dos distribuidores e retalhistas e,<br />

neste sentido, o JO cumpre, mais uma vez, o<br />

papel de formar e informar.<br />

Isabel Basto<br />

COO Aftermarket Portugal<br />

do Grupo Nors.<br />

JO é um meio de referência no aftermarket<br />

O português, pela sua resiliência em estar<br />

sempre junto do mercado ao longo dos anos,<br />

mesmo em momentos muito difíceis para o sector,<br />

mas também pela permanente tentativa de inovar<br />

na forma de comunicar e acrescentar valor no<br />

aftermarket. O JO foi promotor de simpósios<br />

nacionais, workshops regionais, desenvolveu<br />

eventos em feiras do aftermarket, desenvolveu<br />

programas temáticos de grande valor para o sector,<br />

que utilizaram os meios tradicionais e os meios<br />

digitais. Por tudo isto, o aftermarket é hoje mais<br />

informado e mais robusto, também graças à<br />

capacidade e à coragem do JO em fazer e, fazer<br />

diferente acrescentando valor. Tem o enorme<br />

desafio em se adaptar a um aftermarket que já não<br />

é separado entre OE e IAM, a um aftermarket que é<br />

transversal a vários segmentos da nova indústria da<br />

mobilidade e ainda às máquinas e equipamentos<br />

industriais. Terá também de adaptar a sua<br />

linguagem e os seus conteúdos, a um cliente-alvo<br />

cada vez mais informado e exigente. Nivelar por<br />

cima na qualidade de tudo o que venha a fazer no<br />

futuro, será um dos seus maiores desafios. A<br />

alteração do modelo de negócio que durou<br />

déca<strong>das</strong>, suportado exclusivamente em<br />

publicidade e patrocínios, terá também de se<br />

alterar. O JO não poderá ser um jornal focado<br />

apenas em oficinas independentes, mas sim um<br />

meio de comunicação que produz informação de<br />

elevadíssima qualidade, partilhada de forma<br />

inovadora com o sector. Terá ainda de ser um<br />

promotor de eventos de grande impacto a nível<br />

nacional e regional e, criador de soluções, para um<br />

novo aftermarket (OE e IAM), que ele também<br />

deixará de ser “pós-venda”, para ser “Soluções de<br />

Mobilidade” em toda a cadeia de distribuição.<br />

Dário Afonso<br />

diretor geral ACM<br />

Business Performance<br />

ANECRA tem mantido ao longo da sua<br />

A história, uma relação próxima com os<br />

meios de comunicação, em particular com os<br />

especializados no sector automóvel, e o JO é um<br />

bom exemplo desta estratégia de cooperação da<br />

nossa Associação, a qual foi mantida e<br />

incrementada ao longo dos seus já muitos anos<br />

de relação, face ao nosso reconhecimento da sua<br />

particular relevância na atividade do pós-venda,<br />

área onde a ANECRA tem uma enorme<br />

representatividade, suportada por milhares de<br />

empresas Associa<strong>das</strong>. Consideramos portanto o<br />

JO um meio de comunicação muito importante<br />

para o aftermarket, apreciando positivamente os<br />

seus conteúdos por bastante diferenciados e bem<br />

elaborados, que podem ajudar de facto os<br />

empresários do sector a conhecerem e melhor<br />

perceber as tendências deste exigente mercado.<br />

Os resultados obtidos relativamente ao seu<br />

reconhecimento e notoriedade, leva-nos a crer<br />

que o JO se deve manter fiel à sua linha de ação,<br />

acompanhando as mutações que este negócio vai<br />

tendo, de forma a ajudar os seus leitores a terem<br />

um conhecimento atempado <strong>das</strong> enormes<br />

alterações que irão surgir nos futuros modelos do<br />

seu negócio.<br />

Alexandre Ferreira<br />

presidente da direção<br />

da ANECRA<br />

em qualquer dúvida, o JO é um meio<br />

S necessário para o aftermarket. Há<br />

muitas razões, e é difícil resumi-las to<strong>das</strong> em<br />

poucas linhas. O JO é um meio de comunicação<br />

que difunde informação, cria opinião e atua<br />

como altifalante em defesa do aftermarket. As<br />

reportagens e iniciativas desenvolvidos são<br />

excelentes, atuais e inovadores. E como exemplo<br />

e resumo destas iniciativas, destacamos a Gala<br />

TOP 100, uma referência no setor, o JO TV, o<br />

trabalho na expoMECÂNICA ou os podcasts. E<br />

tudo isto não seria possível sem a equipa<br />

profissional, envolvida e sempre próxima. Uma<br />

equipa 100% Aftermarket. O JO deve continuar<br />

a linha de trabalho que tem desenvolvido e<br />

seguido desde a sua criação. Com<br />

imparcialidade, proximidade e diferenciação,<br />

deve continuar no caminho da inovação e<br />

adaptação a novos formatos de comunicação e<br />

deve continuar a ser um altifalante em defesa<br />

do setor pós-venda. As suas reportagens devem<br />

continuar na linha da excelência, e a paixão da<br />

equipa pelo seu trabalho e pelo nosso sector<br />

deve continuar a ser sentida. Auguro um futuro<br />

promissor, felicito por estas <strong>200</strong> edições e<br />

desejo-lhe as maiores felicidades para as<br />

próximas <strong>200</strong> edições, que certamente virão.<br />

José Luis Bravo<br />

diretor geral Aser<br />

Aftermarket Automotive<br />

O JO é um meio de comunicação<br />

O fundamental para o aftermarket. Não só<br />

pelo prestígio, percurso e reputação no mercado,<br />

mas também pela capacidade de informar e<br />

esclarecer numa era em que a informação e o<br />

conhecimento circulam a uma velocidade<br />

estonteante. Por outro lado, a diversidade de<br />

ferramentas utiliza<strong>das</strong>, iniciativas coloca<strong>das</strong> em<br />

prática e eventos organizados são outro ponto<br />

pelo qual temos de destacar o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

como um meio de comunicação fundamental<br />

para o aftermarket nacional. O seu papel no<br />

futuro deve manter-se como meio de<br />

comunicação sólido e cuja informação e análises<br />

são muito importantes não só para o dia-a-dia de<br />

cada empresa, mas também para analisar<br />

potenciais apostas futuras. Mas como o JO não é<br />

só o jornal em si, queremos desejar que o papel<br />

desempenhado seja o de aproximar cada vez mais<br />

os diferentes players deste mercado com vista ao<br />

seu crescimento global que será certamente<br />

benéfico para todos.<br />

Tiago Domingos<br />

diretor de marketing<br />

da Auto Delta<br />

Consideramos o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> um<br />

C meio de comunicação muito benéfico<br />

para o aftermarket, pois revela ser um ótimo<br />

suporte para a aquisição de informação pelos<br />

intervenientes deste setor, através <strong>das</strong> suas<br />

notícias completas e rigorosas, e dos seus artigos<br />

sempre muito bem fundamentados. As<br />

entrevistas que publica contêm sempre muito<br />

conteúdo interessante, que permite aos leitores<br />

adquirir um maior conhecimento <strong>das</strong> várias<br />

atividades e intervenientes do aftermarket,<br />

muitas vezes dando visibilidade a ótimos projetos<br />

que merecem de ser divulgados. Como meio de<br />

comunicação empreendedor, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

procura inovar nas suas ações e criar novos<br />

projetos e atividades, como a Competição Melhor<br />

Mecatrónico ou a Campanha Reuse aftermarket,<br />

O NOSSO LEMA É APRESENTAR CONTEÚDOS RELEVANTES, TENDO COMO BASE<br />

FONTES RECONHECIDAS, BEM COMO OUVIR E SER A VOZ DOS NOSSOS LEITORES,<br />

QUER SEJAM PEQUENAS OFICINAS OU GRANDES GRUPOS DO SETOR AUTOMÓVEL<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 9


<strong>200</strong> EDIÇÕES JO<br />

que dinamizam o setor e promovem um maior<br />

conhecimento sobre várias temáticas para todos<br />

os seus leitores. Esta pro atividade na criação de<br />

ações inovadoras e promoção de novos eventos,<br />

são muito importantes para a dinâmica do nosso<br />

setor. Na nossa perspetiva, o JO deve posicionarse<br />

como parceiro dinamizador e agregador junto<br />

dos players do mercado, mantendo o seu<br />

empreendedorismo e energia na criação e<br />

inovação de novas ações e projetos, que se<br />

revelam verdadeiras mais-valias e contribuem<br />

para a evolução do aftermarket em Portugal.<br />

Flávio Menino<br />

diretor Marketing<br />

e Comunicação Autozitânia<br />

claro que o JO é um meio de<br />

É comunicação importante para o mercado.<br />

A sua história construída ao longo de <strong>200</strong> edições<br />

mostram um percurso sempre próximo dos<br />

players do aftermarket com o objetivo de levar<br />

boa informação e de ajudar a realizar bons<br />

negócios. O papel que o JO deve desempenhar<br />

neste novo aftermarket, em primeiro lugar,<br />

deverá ser aquele que o próprio aftermarket<br />

necessita em função de toda uma nova realidade<br />

que estamos a passar. Saber identificar estas<br />

necessidades e convertê-las em conteúdos e<br />

ações que gerem mais valias para o seu público,<br />

parece-nos ser o grande desafio.<br />

Virgílio Maia<br />

MC Specialist Portugal<br />

e Espanha da Axalta<br />

u posso afirmar que, “felizmente” o<br />

E aftermarket em Portugal teve o privilégio<br />

de contar ao longo de praticamente duas déca<strong>das</strong>,<br />

com uma publicação como o JO! Na minha<br />

perspetiva foi uma mais valia para o nosso setor,<br />

demonstrando sempre isenção, rigor e<br />

profissionalismo. É a meu ver uma publicação<br />

necessária e essencial para o IAM em Portugal, pois<br />

traz inequivocamente benefícios que todos<br />

deveriam reconhecer. O JO, tal como o aftermarket,<br />

terá de se ir ajustando às evoluções tecnológicas,<br />

que ocorrem a velocidades alucinantes. Como tal,<br />

eu acredito verdadeiramente que essas adaptações<br />

serão um enorme desafio para o JO, mas que estou<br />

certo que se irão concretizar, demonstrando uma<br />

vez mais a sua resiliência e profissionalismo. A<br />

comunicação e partilha de informação é cada vez<br />

mais importante nos dias de hoje, e o JO irá<br />

certamente privilegiar o aftermarket em Portugal<br />

nesse sentido, e num futuro longo. Bem hajam!<br />

Joaquim Candeias<br />

diretor geral Ferdinand<br />

Bilstein Portugal<br />

JO ocupa um lugar muito importante na<br />

O comunicação social especializada do<br />

aftermarket. Permite-nos divulgar e ter acesso a<br />

inúmeras informações e conteúdos indispensáveis<br />

para nos mantermos atualizados e progredirmos<br />

neste sector, nomeadamente: novos produtos,<br />

eventos, empresas, formação técnica e comercial,<br />

entrevistas e opiniões, etc., constituindo uma<br />

verdadeira mais valia para todos os profissionais<br />

que nele operam. O papel a desempenhar no<br />

futuro será certamente o de continuar a informar,<br />

divulgar e formar, com o habitual rigor, isenção e<br />

dinamismo que o caracteriza. Porventura, como<br />

acontece com qualquer empresa ou entidade,<br />

terá que continuar a apostar na digitalização,<br />

como forma de melhorar processos e ser mais<br />

eficiente e, simultaneamente, conseguir chegar<br />

(ou incrementar a sua presença) junto de outros<br />

“público-alvo”, como é o caso da nova geração<br />

que se vai integrando no aftermarket.<br />

Rui Bolas<br />

administrador da Bolas<br />

JO fez um trabalho de grande<br />

O consistência ao longo destes 17 anos,<br />

conseguindo acompanhar um setor bastante<br />

dinâmico como é o aftermarket. Fê-lo com<br />

elevada coerência e consistência, conseguindo<br />

envolver e dar voz a todos os intervenientes ativos<br />

do nosso mercado. O aftermarket vive uma fase<br />

de uma dinâmica incrível e há que saborear este<br />

momento. Agora que o JO já demonstrou ser um<br />

ator importante do nosso setor, deve aproveitar<br />

os desafios que o futuro nos traz para ganhar<br />

cada vez mais a sua própria voz, sem medos e<br />

mantendo os valores que vos caracterizam.<br />

Muitos parabéns pelo vosso percurso!<br />

Marta Buceta<br />

diretora marketing<br />

e comunicação ContiTech<br />

JO é um meio de comunicação muito<br />

O importante para o setor do aftermarket<br />

em Portugal. A sua longa história de 17 anos é a<br />

prova. Ao longo deste período dedicou-se às<br />

questões mais importantes do pós-venda<br />

automóvel, à informação pertinente sobre<br />

legislação, gestão, novidades e boas práticas. As<br />

empresas necessitam de uma comunicação<br />

próxima, que só pode ser realizada por um meio<br />

que conhece bem as suas preocupações e que<br />

através da publicação de artigos consegue<br />

apresentar soluções de gestão. O JO é um meio sem<br />

dúvida que se enquadra nesta definição. É também<br />

um meio reconhecido pelas novas formas de<br />

comunicação adapta<strong>das</strong> à atualidade, consistentes<br />

10 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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TODAS AS CORES QUE PRECISA, NO MOMENTO EM QUE PRECISA


<strong>200</strong> EDIÇÕES JO<br />

e sempre com informação de qualidade e<br />

credibilidade. O aftermarket está a ter numa<br />

transição muito rápida, da qual ninguém estava a<br />

espera. Os novos modelos de negócio, Green Deal,<br />

viaturas comunicantes e autónomas, digitalização,<br />

a realidade COVID e ultimamente a Guerra na<br />

Ucrânia alteraram de uma forma muito<br />

significativa o funcionamento do setor automóvel,<br />

criando um novo aftermarket. Face a este<br />

enquadramento as empresas têm uma tarefa<br />

muito exigente e difícil: a adaptação à nova<br />

realidade. Acredito que só quem conseguir alterar o<br />

funcionamento da sua empresa por forma a<br />

corresponder às novas exigências do mercado<br />

poderá continuar a sua atividade, caso contrário o<br />

risco de sobrevivência é muito alto. E neste ponto o<br />

papel da comunicação é fundamental. O JO é um<br />

meio privilegiado para informar o setor sobre to<strong>das</strong><br />

as novidades em várias áreas, nomeadamente:<br />

decisões políticas, situação económica, novas<br />

formas de gestão, novos equipamentos, soluções<br />

oficinais, estudos e estatísticas. As empresas<br />

poderão continuar a encontrar no JO uma ajuda<br />

imprescindível na adaptação do negócio através<br />

dos artigos no jornal – opinião de especialistas,<br />

casos práticos de sucesso e estudos comparativos<br />

sobre as tendências dos últimos anos. Desejo muito<br />

sucesso na continuação do bom trabalho em prol<br />

do setor e com informação sempre importante e<br />

útil para o sector. Um bem haja para toda a equipa!<br />

Neli Valkanova<br />

secretária geral da ARAN<br />

esde que comecei a trabalhar nesta área<br />

D que o JO já existia. Já lá vão 17 anos! O<br />

facto de se manter ainda em atividade terá com<br />

certeza algum significado. Na Euromais,<br />

consideramos o JO, bem como as iniciativas a que<br />

normalmente está associado, muito importante na<br />

divulgação do que se passa no aftermarket em<br />

Portugal. A informação é credível e os temas atuais.<br />

A presença em várias plataformas aumenta a<br />

facilidade de acesso à informação, através de<br />

qualquer meio o que o torna mais atrativo. O JO<br />

deve continuar a ser um elemento de promoção de<br />

novas iniciativas, como a Gala TOP 100 e o Melhor<br />

Mecatrónico, entre outras. Ao dinamizar este tipo<br />

de atividades está integrado com a comunidade do<br />

aftermarket o que lhe permite estar na primeira<br />

linha do conhecimento do mesmo. O aftermarket<br />

em Portugal irá, na nossa opinião, sofrer alterações<br />

nos próximos três anos, que precisam de<br />

acompanhamento e divulgação. O papel do JO<br />

deve ser o de estar atento às tendências, divulgar<br />

informação sobre o mercado nacional, mas não só.<br />

Deve estar atento ao que se passa a nível<br />

internacional e informar as empresas portuguesas<br />

<strong>das</strong> tendências. É importante ter um orgão de<br />

comunicação ativo, com informação e opiniões<br />

esclareci<strong>das</strong>, para assim poder ajudar os nossos<br />

empresários a tomar as melhores decisões para os<br />

seus negócios.<br />

Manuel Felix<br />

diretor geral Euromais<br />

erecidamente, o JO chega à edição <strong>200</strong><br />

M<br />

com o estatuto de referência<br />

fundamental nos media portugueses dedicados<br />

ao aftermarket. Como parceiros e leitores de<br />

longa data, a EUROPART Portugal felicita o<br />

fundador e toda a sua equipa por tão bonito<br />

marco. Deve continuar o papel que tem tido no<br />

que toca à sua grande proximidade com o<br />

mercado e de isenção na informação que presta,<br />

adaptando as suas ferramentas de divulgação a<br />

tempos cada vez mais digitais, como tão bem<br />

tem feito nos anos mais recentes.<br />

Heitor Manuel Santos<br />

administrador EUROPART<br />

Portugal<br />

á passaram 17 anos desde a 1ª edição?<br />

J Parece que foi ontem! Da altura, recordo o<br />

debate “fervoroso” <strong>das</strong> ideias, num projeto que se<br />

pretendia despretensioso, inovador, útil e<br />

verdadeiramente informativo. A ideia era simples<br />

“fazer mais e melhor” - as ideias simples são<br />

sempre as melhores! Olhando em perspetiva, 17<br />

anos depois, diria que a missão foi inteiramente<br />

conseguida e cumprida – mas não foi por acaso.<br />

Hoje, quer o JO, assim como outras publicações da<br />

“AP Comunicação”, entretanto leva<strong>das</strong> a cabo,<br />

conjuntamente com uma vasta lista de outras<br />

importantes - e notórias - iniciativas e eventos,<br />

prestigiantes para o setor do aftermarket, tornam o<br />

grupo “AP Comunicação” numa espécie de “canivete<br />

suíço” informativo do aftermarket em Portugal. Na<br />

Equiassiste temos por hábito não iniciar o dia de<br />

trabalho sem “dar uma vista de olhos” ao JO. No<br />

projeto moderno e audaz do “<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>”,<br />

um nome destacar-se-ia como “elo dinamizador”!<br />

Na verdade é como se diz “…projetos especiais<br />

requerem sempre personalidades empenha<strong>das</strong> e<br />

também especiais!”. Recordando todo o<br />

impressionante trajeto até à data, é com toda a<br />

justiça que não posso deixar de referir uma pessoa<br />

como peça chave do êxito alcançado pelo que é<br />

hoje o maior grupo de comunicação do aftermarket<br />

em Portugal. O seu nome é João Vieira e, pelos<br />

vistos, continua a fazer o que prometeu há 17 anos<br />

de forma singela e modestamente – “…fazer mais<br />

e melhor”!<br />

Vitor Fontes<br />

gerente da Equiassiste<br />

ano de 2020 começou de forma diferente<br />

O em todo o mundo, especialmente no que<br />

diz respeito à pandemia causada pelo Covid 19.<br />

Vários lugares passaram a vivenciar cenários<br />

preocupantes, particularmente com os impactos<br />

negativos, em diferentes escalas, na saúde e na<br />

economia <strong>das</strong> pessoas e <strong>das</strong> empresas. A pandemia<br />

tomou conta <strong>das</strong> reportagens, por meio <strong>das</strong><br />

informações, com certa razão e necessidade, fruto<br />

do isolamento, distanciamento social e da<br />

necessidade em resolver os seus impactos. Apesar<br />

desse quadro, o JO não deixou de ser publicado,<br />

permaneceu fiel à sua missão de trazer o mundo e<br />

as novidades do aftermarket, tanto em papel como<br />

no digital, de entrevistar e dar voz aos principais<br />

protagonistas, de participar e visitar feiras, de<br />

organizar eventos memoráveis para os profissionais<br />

e para as oficinas, e de forma exemplarmente<br />

resiliente, continuou a ser a principal voz e eco, de<br />

tudo o que acontece no setor. Se o papel do JO<br />

durante a pandemia foi preponderante para a<br />

atualidade do sector, numa altura em que os<br />

eventos presenciais foram cancelados, as reuniões<br />

evita<strong>das</strong> e os contactos sociais e empresariais<br />

amputados, tenho para mim, que o futuro nos trará<br />

um melhor e maior JO. O seu principal papel é,<br />

antes de tudo, o compromisso com os valores de<br />

um jornalismo de qualidade, sem esquecer a<br />

contemporaneidade dos temas, ir ao fim do mundo<br />

por uma notícia ou novidade e dando voz ao setor,<br />

tanto no papel quanto no digital.<br />

José Manuel Costa<br />

diretor da Kikai<br />

esmo não sendo um meio exclusivo no<br />

M<br />

sector, é efetivamente merecedor de um<br />

especial destaque, pela sua longevidade e, acima<br />

de tudo, pela qualidade e proximidade com que<br />

acompanhou, bem de perto, os desenvolvimentos<br />

do sector. Sempre com a devida imparcialidade<br />

que se exige a um trabalho jornalístico, assim<br />

como uma indubitável qualidade, tanto no que<br />

concerne às suas publicações, como aos eventos<br />

que regularmente protagonizam, de forma<br />

inovadora e disruptiva, e sempre com a<br />

capacidade de dar destaque aos diversos players<br />

do aftermarket nacional – grossistas, retalhistas e<br />

oficinas, assim como às próprias marcas<br />

fabricantes de peças, ferramentas, equipamentos<br />

oficinais, entre outros. O JO é uma referência no<br />

setor. Aquilo que consideramos ser um dos fatores<br />

mais importantes para garantirmos um serviço de<br />

qualidade no nosso dia-a-dia, aos nossos clientes,<br />

é coerência e consistência. O JO, mantendo o seu<br />

alinhamento, garantidamente que continuará a<br />

desempenhar um papel importante no setor,<br />

informando todos os participantes e promovendo<br />

a informação, de forma transversal, alargada e<br />

independente.<br />

Miguel Melo<br />

diretor geral MCoutinho<br />

Peças | AZ Auto<br />

ara nós, o JO é um indicador de<br />

P tendências e desenvolvimentos e dá<br />

sempre uma visão perfeita do aftermarket<br />

português. O que também apreciamos são as<br />

iniciativas como o Melhor Mecatrónico e a Gala<br />

TOP 100, onde gostamos de participar. Em<br />

suma, estamos satisfeitos por termos um<br />

parceiro de confiança como o JO em Portugal e<br />

agradecemos a cooperação perfeita. Como a<br />

roda do tempo e do desenvolvimento está a<br />

girar cada vez mais rápido, o desafio para o JO<br />

será continuar sempre atualizado. É importante<br />

ter uma comunicação fiável que mantenha os<br />

seus leitores e parceiros atualizados e que esteja<br />

muito próxima do mercado de pós-venda. E nós<br />

confiamos, que o JO estará lá!<br />

Simone Dolle<br />

diretora marketing<br />

e comunicação Meyle<br />

JO é na minha opinião uma referência no<br />

0 panorama editorial do aftermaket<br />

nacional, um dos mais antigos e que chega a mais<br />

pessoas. Raras são as vezes em que entramos<br />

A EDIÇÃO Nº <strong>200</strong> DO JO ASSINALA-SE NUM MOMENTO DE TRANSIÇÃO PARA O PAÍS,<br />

COM A INFLAÇÃO A ATINGIR NÍVEIS HISTÓRICOS, A INSTABILIDADE GEOPOLÍTICA,<br />

A ESCASSEZ DE PRODUTO E A INCERTEZA QUANTO À POSSIBILIDADE DE<br />

RESISTÊNCIA DAS EMPRESAS AFTERMARKET NO FUTURO<br />

12 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


numa loja ou numa oficina e não vemos um<br />

exemplar do JO na mesa ou no balcão.<br />

Relativamente ao conteúdo é bastante diverso e<br />

aborda várias dimensões dos diversos negócios<br />

do aftermarket. Por tudo isto é um meio de<br />

excelência para anunciantes e profissionais. Terá<br />

com certeza um papel central nos novos desafios<br />

do setor, juntando as empresas e as pessoas, e<br />

continuando a acompanhar bem de perto a<br />

evolução dos negócios em Portugal e no<br />

estrangeiro.<br />

Jorge Costa Pinto<br />

administrador da MF Pinto<br />

ntes de mais devemos parabeniza-los<br />

A pelo brilhante percurso que têm tido ao<br />

longo destes anos. O JO é um meio de<br />

comunicação reconhecido no mercado e lidera a<br />

comunicação no setor aftermarket em Portugal.<br />

Foi a primeira editora a especializar-se neste setor<br />

e conta com uma equipa conhecedora do<br />

mercado. Chega a to<strong>das</strong> as redes oficinais e<br />

oficinas independentes e os seus conteúdos são<br />

do interesse de todos os profissionais do setor.<br />

Com os olhos postos no futuro, o JO deverá<br />

continuar a fomentar as boas práticas nesta área<br />

e continuar a dinamizar iniciativas e eventos, tão<br />

importantes para as empresas deste sector.<br />

Manuel Guedes Martins<br />

gerente da MGM<br />

JO é um meio de comunicação<br />

O independente que aproxima o leitor da<br />

realidade do mercado independente e mantém<br />

todo o setor informado de forma direta e<br />

verdadeira com opiniões de todos os pontos de<br />

vista possíveis. Continuar a fornecer informação<br />

verdadeira para que seja o leitor a tirar as<br />

conclusões de qualquer questão relacionada com<br />

o mercado pós-venda com total liberdade, sem<br />

ser condicionado por uma opinião partidária,<br />

deve ser o seu principal objetivo. Honestidade e<br />

transparência são a chave para o prestígio do JO.<br />

carlos garcia<br />

diretor venda ngk europe<br />

omo uma <strong>das</strong> principais publicações de<br />

C aftermarket em Portugal, o JO tem<br />

desempenhado um papel fundamental no setor<br />

ao longo dos seus anos de atividade, não só<br />

divulgando as novidades do aftermarket, mas<br />

também como uma ferramenta que tem<br />

contribuído efetivamente para o<br />

desenvolvimento do setor, com análise rigorosa e<br />

aprofundada dos principais desafios enfrentados<br />

por quem faz parte deste mercado, bem como<br />

localizar as lacunas ou destacar os pontos fortes<br />

do aftermaket português. Desta forma, tem sido<br />

muito útil na deteção de novas oportunidades de<br />

negócio que permitiram o crescimento <strong>das</strong><br />

empresas de pós-venda, tanto fabricantes como<br />

distribuidores e oficinas. Neste período de uma<br />

complexidade sem precedentes em que nos<br />

encontramos, com uma pandemia que não cede,<br />

problemas logísticos, a ameaça de uma recessão<br />

económica provocada pelos preços da energia e a<br />

guerra na Ucrânia, to<strong>das</strong> as empresas do setor<br />

encontram-se numa situação que as obriga a<br />

adaptarem-se para seguir em frente. A isso<br />

devemos acrescentar as crescentes deman<strong>das</strong> dos<br />

clientes, que exigem cada vez mais e melhores<br />

produtos e serviços. É justamente neste momento<br />

que se fazem necessárias publicações rigorosas<br />

como o JO, que nos ajudam a entender a real<br />

situação do setor e, com suas informações, nos<br />

oferecem possíveis alternativas e caminhos para o<br />

desenvolvimento <strong>das</strong> empresas que atuam no<br />

mercado português do aftermarket. Sem dúvida,<br />

e mais do que nunca, deve desempenhar o papel<br />

de reunir sinergias entre os diferentes players do<br />

setor. Em suma, trata-se de reforçar a sua posição<br />

como media de referência e agregar valor a toda<br />

a cadeia para promover um crescimento que<br />

beneficie a todos.<br />

Fernando Díaz<br />

CEO da Olipes<br />

stá de parabéns o JO e a toda a sua<br />

E equipa por este marco que é a edição<br />

<strong>200</strong>, número redondo mas que reflete o excelente<br />

trabalho que tem vindo a ser desenvolvido por<br />

toda a estrutura. O JO tem-se apresentado como<br />

um meio essencial na comunicação do<br />

aftermarket em Portugal, sendo mesmo uma<br />

referência nessa mesma comunicação, com<br />

conteúdos, divulgações e entrevistas pertinentes,<br />

mantendo uma abrangência de notícias de todo o<br />

setor do aftermarket, o que faz com que os<br />

profissionais se mantenham informados <strong>das</strong><br />

novidades que vão surgindo. O JO terá de manter<br />

e aumentar o papel relevante que tem neste<br />

momento e continuar com os processos de<br />

digitalização que cada vez mais serão as apostas<br />

para o futuro em todos os setores do aftermarket.<br />

Pedro Meira Ferreira<br />

gerente da Quimirégua<br />

onsideramos o JO um meio de<br />

C comunicação importante para o<br />

aftermarket nacional. Ao longo da sua atividade<br />

tem manifestado uma postura construtiva e de<br />

apoio ao setor. As importantes iniciativas que tem<br />

desenvolvido ao longo dos anos, como, por<br />

exemplo, o Melhor Mecatrónico e o Challenge<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 13


<strong>200</strong> EDIÇÕES JO<br />

<strong>Oficinas</strong>, tem aumentado o reconhecimento do<br />

nosso setor e a qualidade dos eventos tem sido<br />

muito elevada. O JO continua a ser uma referência<br />

nos media do aftermarket automóvel em Portugal<br />

e o seu trabalho está bem presente, nas empresas<br />

do setor. Esperamos que continue a ter uma<br />

postura imparcial, com um objetivo construtivo. A<br />

transformação que o setor atravessa e para a qual<br />

nos estamos a preparar, exige fontes de informação<br />

e conhecimento de teor global, credíveis e<br />

construtivos. Acreditamos que o JO continuará a<br />

criar mecanismos de informação e conhecimento,<br />

que ajudem as empresas do setor a sentirem-se<br />

acompanha<strong>das</strong> em tempo real. Os novos desafios<br />

serão mais facilmente superados se o mercado<br />

estiver munido de informação de qualidade, para a<br />

qual contamos com o JO para muitos e bons anos!<br />

Nuno Wheelhouse Reis<br />

administrador<br />

da Redeinnov<br />

JO apareceu e a diferença de<br />

O acompanhamento a todo o aftermarket<br />

notou-se desde logo. Iniciativas únicas<br />

acompanharam a evolução bombástica de um<br />

meio de comunicação que até então não existia.<br />

Foi formador de muitos outros profissionais nesta<br />

área. Só por isto diz tudo. O papel que tem que<br />

desempenhar no futuro não sei, mas sei o que<br />

está a fazer, e que está a ser bem feito. Uma boa<br />

cobertura a nível nacional e internacional de todo<br />

o aftermarket. Para quem está ao lema <strong>das</strong><br />

empresas, nota-se uma evolução crescente de<br />

meios de comunicação que o JO está a<br />

implementar no desenrolar do seu trabalho.<br />

Rui Lopes<br />

diretor geral da RPL Clima<br />

JO posicionou-se sem dúvida como a<br />

O publicação de referência para o setor<br />

aftermarket em Portugal. Atingir <strong>200</strong> números é<br />

um marco ao alcance de poucas publicações, e<br />

demonstra o valor que os seus leitores profissionais<br />

lhe atribuem. Fornece informação útil sobre<br />

questões atuais do mercado, sem esquecer o<br />

conteúdo técnico cada vez mais importante. Em<br />

suma, considero que, após consultar cada edição<br />

que recebo, sou informada sobre a situação do<br />

mercado pós-venda em Portugal. O aftermarket<br />

está a enfrentar uma fase emocionante, marcada<br />

por uma transformação total. É um processo<br />

gradual que, embora tenha começado há alguns<br />

anos, já é imparável. Ter um meio de comunicação<br />

independente, com uma forte presença no<br />

ambiente digital, é essencial para manter os<br />

profissionais informados sobre as ameaças e<br />

oportunidades que surgem. Creio que este é<br />

precisamente o papel do JO: acompanhar todos nós<br />

que fazemos parte do aftermarket, fornecendo<br />

informações precisas e úteis que nos ajudam nos<br />

desafios que enfrentamos todos os dias.<br />

Marta Alejos<br />

diretora marketing<br />

Schaeffler Iberia<br />

JO tem sido de grande utilidade e um<br />

O parceiro de confiança de todos os<br />

players deste mercado. É uma fonte de<br />

divulgação de notícias e informações, mantendo<br />

os seus leitores mais atualizados. O seu papel<br />

deve continuar a ser o de promoção de novos<br />

produtos e divulgação de novidades,<br />

principalmente técnicas, promover iniciativas de<br />

sucesso com as publicações e as competições,<br />

nomeadamente a revista TOP 100<br />

Distribuidores, a Gala TOP 100, o Melhor<br />

Mecatrónico e Challenge <strong>Oficinas</strong>, e os novos e<br />

esperados com expetativa Aftermarket Summit<br />

e Revista TOP100 – <strong>Oficinas</strong>.<br />

Paulo Pimentel Torres<br />

gerente Vieira & Freitas<br />

ostaria de aproveitar esta oportunidade<br />

G para felicitar e agradecer a todos aqueles<br />

que participaram no <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> ao longo<br />

de todo este tempo. Na Diesel Technic Iberia,<br />

gostámos muito de ler estas <strong>200</strong> edições e<br />

tem-nos servido eficientemente para nos manter<br />

a par de tudo o que se passa no mercado<br />

pós-venda português. Também tem sido muito<br />

útil para comunicarmos os novos produtos <strong>das</strong><br />

nossas marcas e os serviços que temos vindo a<br />

desenvolver para os distribuidores e os seus<br />

clientes de oficinas profissionais. Por esta razão,<br />

sempre sentimos que a DT Spare Parts, a nossa<br />

marca premium, deveria estar presente para<br />

apoiar-vos, e esperamos estar convosco durante<br />

muitos mais anos. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

demonstrou uma excelente capacidade de<br />

adaptação às exigências dos leitores e dos<br />

anunciantes ao longo da sua existência. Portanto,<br />

não temos dúvi<strong>das</strong> de que continuará a servir<br />

como um excelente meio de informação e<br />

representação para todos os intervenientes no<br />

mercado pós-venda.<br />

Joaquín Benito Gallego<br />

diretor marketing Diesel<br />

Technic Iberia<br />

onsidero o JO um meio de comunicação<br />

C essencial para o aftermarket, pelos<br />

conteúdos, pela diversificação da distribuição e<br />

presença “real” que se vê no mercado. No nosso<br />

caso pessoal é <strong>das</strong> publicações com a qual mais<br />

retorno tenho, dos profissionais do setor,<br />

sempre que divulgo ou publicito a minha<br />

empresa ou equipamentos. O papel do JO<br />

continuará a ser muito importante para o setor,<br />

porque estamos numa fase de grandes<br />

mudanças e grandes desafios e reconheço que<br />

não é fácil para uma publicação como o JO<br />

acompanhar essas fases. Mantenham-se na<br />

linha de forte independência face ao mercado, e<br />

isso vai mantê-los no sucesso<br />

José Morgado<br />

diretor geral da Domingos<br />

& Morgado<br />

JO é a publicação de referência e<br />

O essencial na promoção do aftermarket<br />

em Portugal. Fonte de informação independente<br />

e de comprovado rigor e competência na<br />

promoção do setor da venda, manutenção e<br />

reparação de veículos ligeiros e pesados presentes<br />

no aftermarket. Tem sido um meio essencial na<br />

realização de iniciativas para o aftermarket e tem<br />

desafiado todos os atores no desenvolvimento de<br />

um setor muito tradicional. A mudança e os<br />

desafios são constantes, daí a importância de<br />

uma comunicação social ativa e interessado na<br />

defesa intransigente do setor. Enaltecemos as<br />

iniciativas desenvolvi<strong>das</strong> pelo grupo APCom e<br />

contamos com a vossa habitual dinâmica para<br />

continuarmos em conjunto a tornar este setor<br />

cada vez mais atrativo.<br />

Carlos Silva<br />

diretor ven<strong>das</strong> e marketing<br />

Krautli Portugal<br />

O JO CHEGA todos OS MESES À CAIXA DE CORREIO DE MILHARES DE EMPRESAS<br />

DO SETOR, QUE CONSIDERA A SUA LEITURA IMPRESCINDÍVEL PARA SE MANTEREM<br />

atualiZADOS SOBRE as NOVIDADES E TENDÊNCIAS DO AFTERMARKET<br />

14 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


16 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

w w w . m e l h o r m e c a t r o n i c o . p t


Patrocinadores 2022 / 2023<br />

COMPETIÇÃO MELHOR MECATRÓNICO 2022/23<br />

O GRANDE DESAFIO<br />

JÁ COMEÇOU!<br />

A COMPETIÇÃO MELHOR MECATRÓNICO, ORGANIZADA PELO JORNAL DAS OFICINAS, EM PARCERIA COM A<br />

ATEC E APOIO DA EXPOMECÂNICA, COMEMORA A 5ª EDIÇÃO QUE SERÁ ASSINALADA DA MELHOR FORMA,<br />

COM AS PROVAS A DECORRER DURANTE O ANO 2022 E A GRANDE FINAL EM ABRIL DE 2023, NA EXPONOR<br />

A<br />

Competição Melhor Mecatrónico, organizada<br />

pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, em parceria com<br />

a ATEC e apoio da expoMECÂNICA, comemora<br />

a 5ª edição que será assinalada da melhor forma,<br />

com as provas a decorrer durante o ano 2022 e<br />

a Grande Final em abril de 2023, na Exponor, durante<br />

a realização do Salão expoMECÂNICA<br />

Realizada pela primeira vez em 2016, a competição<br />

Melhor Mecatrónico tem vindo a crescer em número<br />

de participantes e patrocinadores, comprovando-se<br />

assim o interesse desta iniciativa ímpar<br />

no panorama do aftermarket nacional. Ao longo<br />

dos anos a Competição evoluiu, e o que até então<br />

tinha sido uma iniciativa organizada pelo <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> em parceria com a ATEC, tornou-se<br />

por mérito próprio uma iniciativa de todo o setor.<br />

Entre os especialistas em mecânica e eletrónica<br />

que trabalham para oficinas independentes e os<br />

que integram oficinas de marca, foram já muitos<br />

os profissionais no ativo que concorreram a esta<br />

iniciativa. É também de destacar os patrocinadores<br />

que aderiram ao Melhor Mecatrónico desde<br />

a primeira hora, sem os quais esta iniciativa não<br />

teria alcançado o sucesso que hoje tem. Para esta<br />

edição contamos com os patrocínios da de Valvoline,<br />

ADParts, Bahco, Interescape, Meyle, Yuasa<br />

Battery, Dayco e Bosch Eletronic Service<br />

A Grande Final, que em 2023 se realiza em pleno<br />

Salão expoMECÂNICA, irá proporcionar uma experiência<br />

única a todos os visitantes, que poderão<br />

ver ao vivo o desempenho dos finalistas nas várias<br />

provas onde participam. Fomos também muito<br />

claros desde o início que a competição tinha de<br />

ser de alto nível, com testes que realmente desafiariam<br />

os participantes. O Melhor Mecatrónico é<br />

certamente a Competição mais exigente realizado<br />

até à data no nosso país, conforme testemunharam<br />

alguns mecânicos que participaram noutras competições<br />

importantes.<br />

Outro grande objetivo desta Competição é fazer<br />

passar a mensagem da importância desta profissão<br />

para o futuro <strong>das</strong> oficinas de reparação, porque é<br />

uma atividade imprescindível nas oficinas modernas,<br />

traz mais valias e aumenta a rentabilidade do<br />

negócio. Estamos convictos, que com a realização<br />

desta Competição e com a sensibilização dos operadores,<br />

o mecatrónico será uma profissão cada<br />

vez mais valorizada. Para além dos prémios que os<br />

finalistas irão receber, a sua valorização pessoal e<br />

o seu reconhecimento público são mais-valias imediatas<br />

que todos os que participarem nesta competição<br />

podem ter.<br />

Funcionamento da Competição<br />

Em traços gerais, a competição constará de um<br />

teste, o qual será dividido em duas partes: uma<br />

prova teórica e outra prática. Na parte teórica, os<br />

concorrentes terão de responder por escrito a diversas<br />

questões elabora<strong>das</strong> pelo Júri, enquanto na<br />

parte prática, terão de efetuar o diagnóstico a um<br />

veículo, detetar as anomalias e corrigi-las. Para a<br />

realização da prova Prática serão utiliza<strong>das</strong> 5 viaturas<br />

+ 5 aparelhos de diagnóstico. Em cada viatura<br />

serão introduzi<strong>das</strong> várias anomalias, que terão<br />

de ser deteta<strong>das</strong> e resolvi<strong>das</strong> pelos concorrentes.<br />

As anomalias introduzi<strong>das</strong> serão iguais para to<strong>das</strong><br />

as viaturas. Estarão à disposição dos concorrentes<br />

aparelhos de diagnóstico, ferramentas e informação<br />

técnica para ajudar na reparação <strong>das</strong> avarias.<br />

FÁCIl de participar<br />

Para participarem nesta competição, os mecatrónicos<br />

apenas têm de fazer a sua inscrição no site do<br />

evento em www.melhormecatronico.pt, durante os<br />

meses de julho a setembro 2022. A partir do início<br />

de outubro serão publicados os questionários de<br />

avaliação. No total, são três questionários que devem<br />

ser respondidos pelos mecatrónicos já inscritos<br />

e que irão estar disponíveis online nos meses de outubro,<br />

novembro e dezembro. O concurso é aberto<br />

a todos os mecatrónicos de Portugal Continental e<br />

Ilhas.<br />

Em janeiro de 2023, o Júri irá avaliar as respostas<br />

de todos os participantes e apurar os oito melhores<br />

classificados que irão disputar a final. Em fevereiro<br />

de 2023 será realizado nas instalações da ATEC<br />

um briefing com todos os finalistas, onde serão<br />

informados <strong>das</strong> regras e procedimentos da Competição,<br />

de modo a poderem preparar-se para as<br />

provas que irão realizar na Master Final. Em abril<br />

de 2023 realiza-se a Grande Final nas instalações<br />

da Exponor, nos dias 14, 15 e 16. Irão ser três dias<br />

intensos, onde os concorrentes terão de fazer valer<br />

os seus conhecimentos e experiência para superar<br />

as diversas provas da Competição.<br />

Serão oferecidos Diplomas de Participação e<br />

Troféus a todos os participantes e os patrocinadores<br />

irão também oferecer prémios a todos os<br />

concorrentes. Se é uma oficina organizada, bem<br />

equipada e com recursos humanos competentes<br />

e atualizados, aproveite esta oportunidade para<br />

participar num evento único e desafiante, onde<br />

A COMPETIÇÃO MELHOR MECATRÓNICO 2022/2023 JÁ COMEÇOU. PARA<br />

PARTICIPAREM NESTA COMPETIÇÃO, OS MECATRÓNICOS TÊM DE FAZER A<br />

SUA INSCRIÇÃO NO SITE DO EVENTO EM WWW.MELHORMECATRONICO.PT<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 17


organização Parceria Apoio<br />

apenas os melhores conseguem chegar<br />

à final.<br />

Ampla divulgação<br />

online e offline<br />

Durante os meses em que decorre a<br />

Competição serão divulgados no site<br />

do evento, no <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e<br />

nas redes sociais todos os desenvolvimentos<br />

da iniciativa, bem como<br />

artigos temáticos sobre a profissão<br />

de mecatrónico, os novos desafios da<br />

profissão e as tendências de mercado<br />

no negócio da reparação e manutenção<br />

automóvel.<br />

A visibilidade da iniciativa vai ser<br />

enorme e nos dias da Grande Final,<br />

os concorrentes vão ser postos à prova<br />

perante uma vasta plateia de profissionais<br />

que vão poder acompanhar<br />

o desenrolar da Competição nas diversas<br />

plataformas online e offline.<br />

As provas serão to<strong>das</strong> realiza<strong>das</strong> ao<br />

vivo durante os dias em que decorre a<br />

expoMECÂNICA, o que irá ser mais<br />

um desafio para os concorrentes que<br />

serão vistos por vários milhares de<br />

profissionais que visitam o salão.<br />

Uma equipa de jornalistas do <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> irá acompanhar o<br />

desenrolar <strong>das</strong> provas para dar toda<br />

a informação ao mercado sobre o<br />

desempenho dos concorrentes, quer<br />

no site do evento, quer com vídeos<br />

online nas redes sociais e YouTube.<br />

Pretende-se assim transmitir ao<br />

mercado a experiência de ver ao vivo<br />

o trabalho dos mecatrónicos e também<br />

conhecer as suas opiniões sobre<br />

a Competição e sobre a evolução desta<br />

profissão, cada vez mais exigente.<br />

A Competição Melhor Mecatrónico<br />

será anunciada no <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

ao longo <strong>das</strong> edições de 2022 e<br />

2023. A reportagem da Competição<br />

com entrevistas aos vencedores e aos<br />

responsáveis da ATEC, será publicada<br />

na edição de maio 2023 do <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. l<br />

Para mais informações e inscrição visite<br />

o site: www.melhormecatronico.pt<br />

A GRANDE FINAL, QUE EM 2023 SE REALIZA EM PLENO SALÃO<br />

EXPOMECÂNICA, vão SER TRÊS DIAS INTENSOS, ONDE OS CONCORRENTES<br />

TERÃO DE FAZER VALER OS SEUS CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIA<br />

NOVO FORMATO AUMENTA EXIGÊNCIA E RIGOR<br />

Carlos Isidro, Presidente Júri Competição Melhor Mecatrónico 2022/2023<br />

arlos Isidro, Presidente do Júri da Competição<br />

Melhor Mecatrónico 2022/2023,<br />

C<br />

não tem dúvi<strong>das</strong> de que a próxima edição, com<br />

um novo formato, elevará a fasquia em relação<br />

às anteriores e promete uma dinâmica superior.<br />

A ATEC é parceira do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> na organização<br />

da 5ª edição da Competição Melhor Mecatrónico,<br />

uma iniciativa ímpar no panorama do<br />

pós-venda automóvel nacional. Pelo número de<br />

concorrentes e patrocinadores, sempre a aumentar<br />

de edição para edição, esta é uma competição<br />

que já se encontra consolidada e reconhecida no<br />

setor da reparação automóvel. Carlos Isidro responde<br />

a algumas questões sobre esta iniciativa.<br />

Porque decidiram ser mais uma vez parceiros<br />

desta Competição e quais as mais valias<br />

que este tipo de iniciativas pode trazer para<br />

o aftermarket em geral e para as oficinas em<br />

particular?<br />

Decidimos continuar a colaborar na dinamização<br />

da Competição do Melhor Mecatrónico,<br />

porque faz todo o sentido enquanto Entidade<br />

de Formação, devido à nossa relação com o setor<br />

automóvel e, claro, porque as edições anteriores<br />

têm sido um sucesso e o feedback do setor, independentemente<br />

de serem concorrentes, oficinas,<br />

parceiros e mesmo patrocinadores, incentivam-<br />

-nos a fazer melhor de edição para edição. Uma<br />

iniciativa como esta é um desafio às oficinas,<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

18 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

K


Patrocinadores 2022 / 2023<br />

UMA INICIATIVA COMO ESTA É UM DESAFIO ÀS OFICINAS, UM DESAFIO PARA<br />

MOSTRAR OS BONS PROFISSIONAIS QUE TÊM A TRABALHAR E COM ISSO<br />

PODEREM GANHAR A CONFIANÇA DE MAIS CLIENTES<br />

um desafio para mostrar os bons profissionais<br />

que têm a trabalhar e com isso poderem ganhar<br />

a confiança de mais clientes. Além disso, esta<br />

competição contribui para que a profissão de<br />

Mecatrónico Automóvel seja devidamente reconhecida<br />

e valorizada pelo setor pela exigência e<br />

perícia técnica necessárias para a exercer.<br />

Que perspetivas traça para esta 5ª edição?<br />

A expectativa em torno da 5ª edição do Melhor<br />

Mecatrónico está bastante alta porque decidimos<br />

desenvolver a Competição durante a expoMECÂ-<br />

NICA e isso aumenta a exigência e o rigor na logística<br />

da organização <strong>das</strong> provas e na preparação<br />

dos espaços para serem continuamente visitados<br />

por centenas de pessoas.<br />

Que mais valias traz este novo formato para a<br />

Competição?<br />

Para os concorrentes este novo formato poderá<br />

ser mais benéfico, na medida em que possibilita<br />

que mais amigos e familiares possam assistir e<br />

demonstrar o seu apoio. A exposição da competição<br />

a um número significativo de público será<br />

um elemento catalisador de maior pressão para<br />

a organização, para a equipa de jurados e para<br />

os concorrentes. No entanto, pela transparência<br />

e equidade na forma como são realiza<strong>das</strong> as provas<br />

estamos convictos que tudo decorrerá com<br />

normalidade e profissionalismo.<br />

Para além da mudança do local da realização<br />

<strong>das</strong> provas, que outras mudanças existirão na<br />

Competição face às anteriores edições?<br />

As mudanças estão relaciona<strong>das</strong> com o facto de<br />

termos de adaptar as provas ao formato da expoMECÂNICA<br />

e respeitando o seu horário. Vamos<br />

ter provas a decorrer nos 3 dias da feira e num<br />

horário mais alargado.<br />

rodape_PBS 2022.pdf 1 21/07/2022 09:31<br />

No mês de fevereiro de 2023 será realizado nas<br />

instalações da ATEC um breafing com todos<br />

os concorrentes finalistas. Qual a importância<br />

deste breafing e o que vai ser apresentado aos<br />

concorrentes?<br />

Pretendemos que este breafing contribua para<br />

que os concorrentes tenham acesso a informação<br />

sobre os veículos, materiais e equipamentos envolvidos<br />

nas provas. Na posse deste conhecimento<br />

prévio, cabe a cada concorrente fazer a sua preparação<br />

técnica para as várias provas a executar<br />

durante a competição. Se esta preparação não for<br />

realizada e tida em conta, dificilmente o concorrente<br />

terá sucesso.<br />

Que tipo de provas vão ser realiza<strong>das</strong> pelos concorrentes<br />

e qual o seu grau de dificuldade?<br />

As provas serão de reparação e diagnóstico e como<br />

não podiam deixar de ser o grau de dificuldade<br />

técnica de cada prova é elevado. Paralelamente, o<br />

tempo afeto à realização de cada prova incrementa<br />

a pressão natural sobre os participantes, a qual<br />

só o conhecimento, a experiência e perícia profissional<br />

poderão atenuar.<br />

Quantos membros compõem o Júri?<br />

Normalmente é sempre afeto um jurado por prova.<br />

Está prevista a realização de 8 provas e um<br />

total de 8 concorrentes.<br />

Que oferta formativa dispõe a ATEC na área da<br />

Mecatrónica Automóvel e como tem sido a evolução<br />

destes cursos e a procura do mercado por<br />

mecatrónicos automóvel?<br />

A ATEC tem uma oferta global para dar resposta<br />

ao mercado, nomeadamente na área de sistemas<br />

de diagnóstico e manutenção automóvel, ar condicionado,<br />

mas o maior foco recai na formação em<br />

veículos elétricos e híbridos. Nesta última área temos<br />

formação relacionada com os riscos e os perigos<br />

associados aos veículos híbridos e elétricos, as<br />

medi<strong>das</strong> necessárias para realizar a manutenção<br />

e a reparação dos veículos elétricos e híbridos em<br />

segurança, como realizar a manutenção e reparação<br />

de veículos híbridos e elétricos, etc.<br />

Adicionalmente, em parceria com a InnoEnergy<br />

e a EBA Academy, estamos a preparar formação<br />

específica na área <strong>das</strong> baterias para o setor automóvel.<br />

Relativamente à procura, felizmente este<br />

ano sentimos uma maior procura por formação<br />

relativamente ao período pandémico, estando a<br />

igualar o período antes da pandemia.<br />

A procura de formação está maioritariamente<br />

relacionada com os avanços tecnológicos na área<br />

elétrica e na área de baterias. A ATEC, em parceria<br />

com cada oficina ou rede oficinal, pode traçar<br />

um plano de formação individualizado para cada<br />

colaborador nos vários sistemas e tecnologias do<br />

setor automóvel.<br />

Como olha a ATEC para a realidade <strong>das</strong> oficinas<br />

em Portugal?<br />

Nós estamos convictos que to<strong>das</strong> as oficinas têm<br />

consciência que as exigências do setor ao nível<br />

tecnológico terão de ser acompanha<strong>das</strong> de planos<br />

de formação técnica por forma a manter os seus<br />

técnicos a par <strong>das</strong> necessidades do mercado e, naturalmente,<br />

garantir a sua sustentabilidade.<br />

Quais os maiores desafios que se colocam hoje<br />

às oficinas a nível de recursos humanos?<br />

Os maiores desafios que as oficinas enfrentam são,<br />

por um lado, investir na constante atualização técnica<br />

dos seus profissionais e, por outro, conseguir<br />

estabelecer um plano para angariar profissionais<br />

qualificados e sensibilizados para a necessidade de<br />

desenvolvimento ao longo da carreira profissional.<br />

Que análise faz da oferta formativa atualmente<br />

existente no mercado?<br />

De um modo geral a oferta formativa para o setor<br />

é de qualidade e ajustada às necessidades do<br />

mercado português. Contudo, é importante que<br />

os profissionais de Mecatrónica Automóvel invistam<br />

na sua preparação técnica e na sua constante<br />

atualização tecnológica por forma a não ficarem<br />

obsoletos num setor que se encontra em franca<br />

expensão tecnológica. Relativamente aos profissionais<br />

da chapa e pintura, na minha opinião, existe<br />

um problema sério de falta de reconhecimento<br />

social destas profissões o que afasta os jovens de<br />

as escolherem, criando uma acentuada falta de<br />

profissionais. É importante valorizar e reconhecer<br />

to<strong>das</strong> as atividades profissionais liga<strong>das</strong> ao setor,<br />

na medida em que to<strong>das</strong> estão interliga<strong>das</strong> e são,<br />

naturalmente, necessárias para manter a competitividade<br />

do setor.<br />

Qual o futuro da profissão Mecatrónico Automóvel<br />

e como vê uma moderna oficina multimarca<br />

a médio e longo prazo?<br />

Atualmente, a maioria <strong>das</strong> oficinas já tem a preocupação<br />

de construir uma boa imagem oficinal<br />

perante o mercado. A otimização de processos<br />

incorporando ferramentas de Lean Management,<br />

a melhoria de técnicas de atendimento ao cliente<br />

e customer care são cada vez mais valoriza<strong>das</strong> e<br />

adota<strong>das</strong> com o objetivo de prestar um serviço de<br />

qualidade aos seus clientes. A tendência para a descontinuidade<br />

dos motores de combustão e os avanços<br />

tecnológicos no setor conduzem a um veículo<br />

automóvel constituído, certamente, cada vez mais,<br />

por sistemas elétricos e eletrónicos e a conceitos de<br />

condução autónoma. Tendo estas considerações em<br />

linha de conta, acreditamos que o caminho será tornar<br />

a oficina num espaço laboratorial.<br />

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20 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

PATROCINADORES >


ECONOMIA CIRCULAR NO AFTERMARKET<br />

FALTA DE COERÊNCIA!<br />

COM O ANÚNCIO OFICIAL DA PROIBIÇÃO DA VENDA DE VEÍCULOS NOVOS COM MOTORES DE COMBUSTÃO,<br />

JÁ A PARTIR DE 2035, A COMISSÃO EUROPEIA REVELA UMA FALTA DE COERÊNCIA NA APLICAÇÃO DA<br />

ECONOMIA CIRCULAR AO SETOR AUTOMÓVEL<br />

A<br />

pressão no sentido de eliminar centenas<br />

de milhões de veículos europeus<br />

num curto período de tempo e, ao<br />

mesmo tempo, o incentivo à reparação<br />

como objetivo prioritário no ambiente<br />

da UE são incongruentes. A pressão atual para a renovação<br />

da frota é uma via traumática para a produção<br />

de resíduos. A verdadeira sustentabilidade na<br />

mobilidade privada seria promover tecnologia para<br />

transformar o que já existe, garantindo ao mesmo<br />

tempo a segurança rodoviária. Salienta ‐se a falta de<br />

ligação entre o estímulo da economia circular no<br />

ambiente geral e o tratamento que está a ser dado<br />

à indústria automóvel, através de regulamentos que<br />

promovem a renovação total do parque automóvel<br />

e o envio de centenas de milhões de veículos para o<br />

ferro ‐velho.<br />

Se a Economia Circular não continuar a garantir<br />

a durabilidade dos veículos, com base na sua reparação,<br />

estamos perante uma nova prática de<br />

greenwashing (prática de marketing verde destinada<br />

a criar uma imagem ilusória de responsabilidade<br />

ecológica). A iniciativa da UE “Consumo<br />

Sustentável de Bens: Promoção da Reparação,<br />

Transformação e Reutilização”, é o primeiro passo<br />

para uma nova diretiva que visa promover uma<br />

utilização mais sustentável dos bens ao longo da<br />

sua vida útil. Entre os objetivos do projeto da legislação<br />

está também o de encorajar os consumidores<br />

a fazerem escolhas sustentáveis, incluindo a<br />

reparação ou transformação de bens em vez da sua<br />

substituição, no quadro do estímulo à economia<br />

circular, uma <strong>das</strong> prioridades da União Europeia.<br />

É reconhecido que o sector tem vindo a realizar a<br />

importante tarefa de reparação e manutenção de<br />

veículos desde há um século, o que torna os automóveis<br />

mais duráveis e fiáveis, salvaguardando ao<br />

mesmo tempo a segurança rodoviária. A UE e os<br />

seus estados membros estão a fazer um grande esforço<br />

para estimular a economia circular; contudo,<br />

os consumidores europeus estão sob enorme pressão<br />

para acelerar a mudança do parque automóvel.<br />

As associações do setor consideram que não é lógico<br />

que haja pressão para eliminar centenas de milhões<br />

de veículos europeus num curto espaço de tempo, ao<br />

mesmo tempo que existe um desejo de estimular a<br />

reparação e a luta contra a obsolescência planeada.<br />

Atualmente, parece não haver outra forma de<br />

avançar no sector automóvel senão encorajar o<br />

lançamento no mercado de novos veículos movidos<br />

principalmente por tecnologias basea<strong>das</strong> na<br />

eletricidade, para substituir a enorme frota europeia<br />

de veículos de combustão destinados ao desmantelamento,<br />

uma rota traumática para efeitos<br />

da produção de resíduos. Alternativamente, outras<br />

possibilidades poderiam ter sido considera<strong>das</strong><br />

como um passo intermédio no sentido de fórmulas<br />

de propulsão sustentáveis. Os organismos europeus<br />

deveriam promover o conhecido RETROFIT, ou a<br />

possibilidade dos consumidores converterem veículos<br />

convencionais, quer a combustíveis fósseis ou<br />

sintéticos menos poluentes (GPL, GNV, E ‐FUEL<br />

ou outras possibilidades), quer adaptando novas<br />

tecnologias que possam surgir do trabalho de investigação<br />

dos fabricantes, o que poderia prolongar a<br />

vida útil de muitos veículos atuais.<br />

Manter e promover linhas de investigação para minimizar<br />

os efeitos poluentes dos veículos de combustão.<br />

Os próprios fabricantes de veículos e os seus<br />

fornecedores têm defendido que este era um caminho<br />

possível e viável para avançar. A Europa precisa<br />

de harmonizar o quadro regulamentar dos estados<br />

membros sobre a conversão para a propulsão elétrica<br />

dos veículos convencionais. É inaceitável que<br />

alguns países, como a França, estejam a trabalhar<br />

nesta questão, enquanto outros não têm qualquer<br />

abordagem.<br />

Num ambiente de economia circular, a reparação<br />

e manutenção do veículo ao longo da sua vida útil<br />

deve ser considerada. Esta opção é particularmente<br />

relevante para a atual nova frota, cuja transformação<br />

futura permitirá o prolongamento do seu ciclo<br />

de vida, a reparação e reutilização e a minimização<br />

de resíduos.<br />

Em relação aos veículos elétricos e suas baterias,<br />

o mercado está a ser forçado a sofrer uma transformação<br />

sem sequer ter consciência de que a tecnologia<br />

atual dos veículos elétricos é suscetível de<br />

ser totalmente transformada num curto espaço de<br />

tempo. Milhões de veículos acabarão novamente no<br />

monte de sucata. Por isso, as Associações do setor<br />

apelam às autoridades europeias:<br />

l Coerência nas abordagens da União Europeia e<br />

na visão que impulsiona os projetos de regulamentação<br />

da economia circular também para o sector<br />

automóvel.<br />

SE A ECONOMIA CIRCULAR NÃO CONTINUAR A GARANTIR<br />

A DURABILIDADE DOS VEÍCULOS, COM BASE NA SUA REPARAÇÃO,<br />

ESTAMOS PERANTE UMA NOVA PRÁTICA DE GREENWASHING<br />

(PRÁTICA DE MARKETING VERDE DESTINADA A CRIAR UMA IMAGEM<br />

ILUSÓRIA DE RESPONSABILIDADE ECOLÓGICA)<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 21


l Coerência para que os regulamentos<br />

relacionados com a economia circular<br />

e, especificamente, com a reparação<br />

de veículos, estejam em conformidade<br />

com a extensa regulamentação que<br />

afeta o automóvel em aspetos específicos<br />

como, por exemplo:<br />

l Dar prioridade à reparação, manutenção<br />

e transformação em detrimento<br />

da substituição sempre que possível<br />

em termos de eficiência ambiental<br />

e económica.<br />

l Acesso a informação técnica e ferramentas<br />

técnicas, tanto físicas como<br />

digitais, necessárias para a reparação.<br />

l Acesso a peças sobressalentes e a<br />

manutenção da sua disponibilidade<br />

durante longos períodos de tempo.<br />

Motor de combustão<br />

desempenha papel de liderança<br />

Para se atingir o objetivo de descarbonização<br />

total, é necessário trabalhar<br />

em to<strong>das</strong> as tecnologias disponíveis,<br />

EXISTEM atualMENTE MAIS DE 1,3 MIL MILHÕES DE VEÍCULOS<br />

COM MOTORES DE COMBUSTÃO EM USO EM todo O MUNDO, O QUE REFLETE<br />

O Facto DE QUE A SUBSTITUIÇÃO DE toda A FROTA MUNDIAL POR OUTRO<br />

TIPO DE PROPULSÃO SERÁ MUITO LENTA E GRADUAL<br />

incluindo o motor de combustão interna,<br />

uma vez que ainda é atualmente<br />

o eixo central da mobilidade em todo o<br />

mundo. Por conseguinte, não devemos<br />

renegá ‐lo, mas sim continuar a investir<br />

na redução <strong>das</strong> suas emissões. Assim,<br />

para se alcançar uma mobilidade<br />

sustentável no futuro, a neutralidade<br />

tecnológica envolve, entre outros, baterias,<br />

híbridos, células de combustível<br />

e o motor de combustão, que representará<br />

67% de todos os veículos novos<br />

vendidos em 2030. Portanto, este tipo<br />

de motorização não deve ser negligenciado,<br />

dado que existem atualmente<br />

mais de 1,3 mil milhões de veículos<br />

com motores de combustão em uso<br />

em todo o mundo, o que reflete o facto<br />

de que a substituição de toda a frota<br />

mundial por outro tipo de propulsão<br />

será muito lenta e gradual.<br />

Neste sentido, destacamos a importância<br />

dos combustíveis sintéticos, os<br />

chamados eFuels, como alternativa<br />

para tornar os veículos de combustão<br />

interna neutros em carbono. O processo<br />

de transição para a neutralidade<br />

tecnológica vai levar algum tempo,<br />

mas o objetivo é torná ‐lo realidade o<br />

mais rapidamente possível. Por seu<br />

lado, ao ajudar a alcançar uma mobilidade<br />

totalmente sustentável no futuro,<br />

há aqueles que, seguindo a abordagem<br />

de neutralidade tecnológica, naturalmente,<br />

apostaram um pouco mais<br />

fortemente no hidrogénio. Estima ‐se<br />

que, até 2030, 20% de todos os novos<br />

veículos elétricos serão movidos a células<br />

de combustível, especialmente em<br />

termos de grandes camiões pesados<br />

dedicados ao transporte de mercadorias<br />

de longa distância.<br />

Sustentabilidade e economia<br />

circular mudam pós ‐venda<br />

Com a atual escassez de matérias‐<br />

‐primas, bem como o aumento dos<br />

custos dos materiais, o recondicionamento<br />

e reparação de componentes<br />

tornar ‐se ‐á mais relevante para a reparação<br />

e manutenção de veículos. Os<br />

fornecedores e distribuidores do setor<br />

automóvel estão a trabalhar em conjunto<br />

na transformação do mercado<br />

pós ‐venda num negócio sustentável<br />

de reparação e manutenção. Seguindo<br />

a visão de uma indústria automóvel<br />

descarbonizada até 2050, tal como<br />

estabelecido pelo Conselho Mundial<br />

para o Desenvolvimento Sustentável<br />

(WBCSD), os fornecedores e distribuidores<br />

de peças aftermarket estão<br />

empenhados em definir critérios de<br />

sustentabilidade no mercado pós‐<br />

‐venda, com propostas num esquema<br />

de classificação e revisões anuais de<br />

desempenho. Os fornecedores e distribuidores<br />

estão convencidos de que<br />

um sector pós ‐venda sustentável é um<br />

pré ‐requisito, mas muito mais será<br />

necessário fazer para atrair mão ‐de‐<br />

‐obra qualificada no sector.<br />

O aftermarket automóvel é uma parte<br />

essencial da indústria automóvel e<br />

um importante contribuinte para os<br />

objetivos de sustentabilidade, mas<br />

estes devem ser complementados<br />

por um quadro regulamentar justo e<br />

estável que apoie uma escolha aberta<br />

aos consumidores no que diz respeito<br />

à utilização e manutenção dos seus<br />

veículos. A eletrificação da propulsão<br />

não é a única solução para reduzir a<br />

pegada de carbono a zero. É essencial<br />

considerar o impacto global de cada<br />

tecnologia de propulsão ao longo do<br />

seu ciclo de vida, desde a extração de<br />

matérias ‐primas à sua reutilização ou<br />

segunda vida e reciclagem final.<br />

Como a indústria contribui<br />

para a mobilidade sustentável?<br />

Reduzir o peso dos veículos é uma <strong>das</strong><br />

linhas de trabalho para avançar no<br />

sentido da mobilidade sustentável. A<br />

redução do peso dos veículos permite<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

22 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

K


PATROCINADORES ><br />

reduzir as emissões entre 20 e 25%,<br />

dado que um peso mais leve dos veículos<br />

resulta num menor consumo<br />

de combustível. E esta é uma linha<br />

de trabalho para uma mobilidade<br />

sustentável que muitos fabricantes<br />

de peças aftermarket estão a seguir,<br />

como é o caso da Brembo, que já produz<br />

discos de travão em carbocerâmica,<br />

que pesa 50% menos do que um<br />

disco de ferro fundido, o que permite<br />

reduzir as emissões de CO 2 em cerca<br />

de 5 g/km. Da mesma forma, um disco<br />

de travão composto, em oposição<br />

aos discos integrais, reduz o peso total<br />

do disco em aproximadamente 15%.<br />

Esta redução de peso tem um impacto<br />

significativo no consumo de combustível,<br />

desempenho e manuseamento<br />

do veículo.<br />

Para a Continental, a mobilidade sustentável<br />

é também uma prioridade. A<br />

este respeito, a Continental impôs ‐se<br />

três desafios principais para conseguir<br />

de I&D dos fabricantes, foram feitas<br />

melhorias em termos de resistência<br />

ao rolamento, indicada no rótulo europeu,<br />

em direção à categoria A, que é<br />

a classificação de eficiência mais elevada,<br />

permitindo que as marcas mais<br />

avança<strong>das</strong> em qualidade ofereçam<br />

menos consumo e pneus mais eficientes.<br />

Também são dignos de nota<br />

os avanços na sustentabilidade dos<br />

materiais utilizados na produção de<br />

pneus. Por este motivo, a Continental<br />

começou a utilizar material de garrafas<br />

PET recicla<strong>das</strong> na produção de<br />

pneus em 2022.<br />

A manutenção preventiva<br />

na proteção do ambiente<br />

Respeitando o direito de cada oficina<br />

a escolher as peças sobressalentes<br />

com que trabalha, a utilização de peças<br />

fabrica<strong>das</strong> com enfoque na mobilidade<br />

sustentável contribui para o<br />

ambiente. Por exemplo, em termos<br />

comendar uma ou outra peça sobressalente<br />

aos proprietários de veículos.<br />

Sobre este ponto, é importante que<br />

os mecânicos estejam conscientes dos<br />

avanços dos fabricantes no desenvolvimento<br />

dos seus produtos, avanços<br />

na investigação, inovação, etc., uma<br />

vez que os seus conselhos, as suas recomendações,<br />

são fundamentais. De<br />

salientar que os clientes que optarem<br />

por uma peça de substituição com um<br />

maior enfoque na sustentabilidade<br />

ambiental terão benefícios adicionais,<br />

tais como poupança no consumo de<br />

combustível, melhor desempenho e<br />

segurança na condução.<br />

Indústria é a chave para<br />

a descarbonização<br />

É necessário empreender o processo<br />

de descarbonização de forma progressiva<br />

e ordenada, com um plano<br />

específico de medi<strong>das</strong> que tenham em<br />

conta fatores ambientais, económicos<br />

forma mais sustentável. O caminho<br />

para a descarbonização ao longo do<br />

ciclo de vida do veículo deve ser feito<br />

de forma progressiva e ordenada, com<br />

um plano específico de medi<strong>das</strong> que<br />

tenham em conta fatores ambientais,<br />

económicos e sociais. E, além disso,<br />

deve permitir que a mobilidade dos<br />

cidadãos continue a ser garantida,<br />

nas suas diferentes modalidades.<br />

Neutralidade tecnológica<br />

é fundamental<br />

A neutralidade tecnológica pode ser<br />

a chave para alcançar o objetivo da<br />

Comissão Europeia de descarbonizar<br />

o sistema de mobilidade europeu até<br />

2050. Para isso é importante manter<br />

uma mente aberta no que diz respeito<br />

a focar não apenas uma ou duas tecnologias<br />

de propulsão para o futuro<br />

da mobilidade sustentável, mas em<br />

toda a diversidade existente: eletrificação,<br />

híbridos plug ‐in, células de<br />

PARA SE ATINGIR O OBJETIVO DE DESCARBONIZAção totAL,<br />

É necessÁRIO TRABALHAR EM TODAS AS TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS,<br />

incluindo O MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA, UMA VEZ QUE AINDA<br />

É ATUALMENTE O EIXO CENTRAL DA MOBILIDADE EM todo O MUNDO<br />

uma condução sem emissões: eliminar<br />

as emissões na estrada, promover<br />

veículos com emissões zero de escape<br />

(ZTEV) e eliminar quaisquer outras<br />

emissões de veículos não relaciona<strong>das</strong><br />

com a combustão. Os pneus são<br />

direta ou indiretamente responsáveis<br />

por 21% do consumo de combustível<br />

e <strong>das</strong> emissões, e graças aos esforços<br />

de rolamentos, existem modelos que<br />

reduzem as emissões de CO 2 através<br />

da redução do atrito. Por outro lado,<br />

uma vela de ignição que gera uma<br />

ignição eficiente assegura uma alta<br />

potência e baixas emissões. O papel<br />

dos mecânicos para a sustentabilidade<br />

ambiental é essencial, pois são eles<br />

os prescritores quando se trata de re‐<br />

e sociais, permitindo ao mesmo tempo<br />

continuar a garantir a mobilidade<br />

dos cidadãos, nas suas diferentes modalidades.<br />

A indústria de componentes<br />

automóveis é um dos sectores que<br />

mais investe em Inovação e Desenvolvimento<br />

(I&D), o que significa que os<br />

veículos são cada vez mais seguros e<br />

mais eficientes e fabricados de uma<br />

combustível de hidrogénio, motores<br />

de combustão interna, combustíveis<br />

sintéticos... Em termos de mobilidade,<br />

estamos a consumir cada vez mais<br />

energia, pelo que é importante que<br />

o que usamos para nos deslocarmos<br />

seja descarbonizado. Para cumprir as<br />

metas de 2050, teremos de reduzir as<br />

emissões numa base diária.<br />

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NOTÍCIAS // DINÂMICA DO SETOR ESCREVE ‐SE DE A A Z<br />

Empresas<br />

AUTOPEÇAS CAB ACOLHE<br />

LIQUI MOLY DAYS<br />

A<br />

Autopeças CAB recebeu no passado dia Liqui Moly junto dos nossos clientes, que assim<br />

25 de julho os Liqui Moly Days, nas sua ficaram a conhecer melhor as novidades e mais<br />

sede localizada no Seixal. Durante um valias que a marca oferece. O evento também<br />

dia, a equipa da Liqui Moly esteve presente nas permitiu uma grande proximidade com o cliente”.<br />

Já para Sadhna Monteiro, diretora comercial<br />

instalações da Autopeças CAB para promover<br />

os produtos da marca e também conviver com e de marketing da Liqui Moly Iberia, “este tipo<br />

os funcionários e clientes. No exterior estavam de ações são eventos fundamentais por diferentes<br />

motivos: pela ligação que a marca consegue<br />

monta<strong>das</strong> ten<strong>das</strong> que tinham expostos diversos<br />

produtos Liqui Moly, apresentados pelos colaboradores<br />

da marca que esclareciam dúvi<strong>das</strong> e res dos nossos produtos, mas também no estrei-<br />

diretamente com aqueles que são os consumido-<br />

aconselhavam as melhores soluções. Para André<br />

Cruz, chefe de serviços “Esta iniciativa Liqui da nossa equipa comercial que estiveram presentar<br />

relações com o nosso parceiro. Os elementos<br />

Moly Days, foi o maior evento que realizámos tes todo o dia tiveram um papel muito importante,<br />

já que fizeram a apresentação dos produtos,<br />

para os clientes e o resultado foi muito positivo,<br />

pois houve uma grande recetividade que todos esclareceram dúvi<strong>das</strong> e explicaram como os produtos<br />

Liqui Moly podem aumentar a rentabili-<br />

que visitaram as nossas instalações nesse dia. Foi<br />

também uma grande oportunidade de divulgar a dade <strong>das</strong> oficinas”.<br />

OFICINAS ROC TORNAM-SE<br />

TOTALENERGIES SERVICES<br />

ROC | TotalEnergies Quartz Auto Services para o segmento de<br />

veículos ligeiros e TotalEnergies Rubia Truck Services para o segmento<br />

de veículos pesados, passa a ser a nova designação <strong>das</strong> oficinas<br />

ROC. O objetivo permanece o mesmo, ou seja, a satisfação do<br />

cliente definida pela confiança - os preços são divulgados de forma<br />

transparente e clara; a qualidade - os produtos da TotalEnergies<br />

são de alta qualidade para atender perfeitamente as necessidades<br />

dos clientes; o acolhimento - as equipas estão ao seu dispor para<br />

cuidar do veículo; e o serviço - as equipas são qualifica<strong>das</strong> para<br />

recomendar o óleo mais adequado para o seu veículo. O objetivo<br />

de crescimento da TotalEnergies Portugal passa por ter uma rede<br />

de mais de 50 pontos de grande qualidade até 2025, sendo que a<br />

adesão a esta rede só é possível para pontos em que a qualidade<br />

do serviço prestado ultrapassa claramente a média do mercado. Ao<br />

tornar-se um TotalEnergies Services, uma oficina passa a usufruir de<br />

uma imagem moderna e dinâmica; um kit de comunicação comercial;<br />

de um módulo de formação técnico-comercial; de campanhas<br />

de marketing ao longo do ano; de roupa de trabalho para os seus<br />

funcionários; de produtos topo de gama com condições exclusivas e<br />

de uma colaboração VIP com a TotalEnergies.<br />

APOSTA NA DIGITALIZAÇÃO E SUSTENTABILIDADE<br />

CONTINENTAL | Dominar a tecnologia complexa, conduzir a digitalização e tornar-se mais sustentável -<br />

estes são os tópicos sobre os quais a Continental se concentrará na Automechanika deste ano, em Frankfurt. A<br />

empresa apresentará soluções adequa<strong>das</strong> na principal feira internacional de pós-venda - incluindo o SINDRI, uma<br />

aplicação que permite a aceitação direta de veículos conveniente e orientada para o cliente. Até agora, os empregados<br />

da oficina realizavam uma inspeção visual e tomavam notas sobre um pedaço de papel - mas o SINDRI digitaliza<br />

o processo e olha profundamente dentro do automóvel. Após uma inspeção automatizada do veículo, todos<br />

os dados são resumidos numa visão geral compacta - para que possíveis problemas e serviços futuros possam ser<br />

discutidos com o cliente e a aprovação da encomenda possa ser obtida. A aplicação recebe dados num dispositivo<br />

compacto de leitura que acede às unidades de controlo através da interface OBD II. O SINDRI disponibiliza os dados<br />

muito mais rapidamente do que os métodos convencionais, para que possam ser utilizados em paralelo com uma<br />

inspeção visual.<br />

24 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


LEVA O PODER DO OE AO PÓS-VENDA<br />

AISIN EUROPE | Na Automechanika Frankfurt deste ano, a AISIN Europe vai destacar que,<br />

enquanto fabricante de Equipamento Original, injeta o mesmo poder, conhecimento e compromisso<br />

com a qualidade na sua oferta de pós-venda. A empresa vai ilustrar isto mesmo anunciando<br />

que alargou a utilização do nome da marca ADVICS – sinónimo de qualidade de Equipamento<br />

Original – para englobar toda a sua carteira de produtos de travagem no âmbito da pós-venda.<br />

“O nosso stand vai destacar a forma como levamos o poder do Equipamento Original do Grupo<br />

AISIN aos nossos clientes do mercado de pós-venda. Advogamos esta mensagem trazendo toda<br />

a nossa carteira de produtos de travagem no âmbito da pós-venda sob a designação ADVICS, em<br />

consonância com a estratégia de Equipamento Original. Além disso, vamos revelar alguns novos<br />

e emocionantes desenvolvimentos do programa ADVICS, que vão ajudar os nossos clientes a propor<br />

peças sobressalentes de Equipamento Original de qualidade, sem preocupações e eficientes”,<br />

explica Bérenger Léonard, Diretor Sénior de Estratégia de Pós-Venda.<br />

INTRODUZ TCMATIC NO PORTFÓLIO<br />

GRUPO AUTOZITÂNIA | A Autozitânia e a Bragalis aumentaram a sua gama de<br />

produtos, com a chegada da TCMATIC, dando seguimento à sua estratégia de aumento de<br />

portfólio com produtos de reconhecida qualidade. A TCMATIC dispõe de uma gama de produtos<br />

que oferecem uma solução integral para a manutenção de caixas de velocidades automáticas,<br />

sendo reconhecida pela elevada qualidade e tecnologia de última geração nos seus Kits de<br />

Manutenção, encontrando-se já disponíveis para venda no Grupo Autozitânia. A TCMATIC é uma<br />

empresa especialista em caixas de velocidades automáticas para automóveis, que alia a qualidade<br />

e tecnologia dos seus produtos à larga experiência em soluções para caixas de velocidades<br />

automáticas para o setor automóvel.<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 25


NOTÍCIAS<br />

EMPRESAS<br />

BOSCH DÁ SUPORTE A<br />

VEÍCULOS ELÉTRICOS E HÍBRIDOS<br />

Na transição para a nova mobilidade, as ven<strong>das</strong><br />

dos motores elétricos experimentaram um rápido<br />

crescimento na última década, atingindo<br />

a maior taxa de incremento em 2021. Assim, durante<br />

o ano passado, 37,6 por cento dos registos de novos<br />

veículos na UE foram veículos elétricos e híbridos,<br />

em comparação com 22,4 por cento em 2020. A Bosch<br />

aposta há muitos anos na eletrificação e é líder em<br />

inovação na condução elétrica, investindo atualmente<br />

mais de 800 milhões de euros neste tipo de propulsão.<br />

Além disso, a sua divisão Bosch Automotive<br />

Aftermarket está preparada para dar suporte a este<br />

tipo de veículo com uma ampla gama de peças, diagnósticos,<br />

equipamentos de oficina e serviços. Para a<br />

manutenção de veículos híbridos e elétricos, a Bosch<br />

oferece uma ampla gama de produtos essenciais para<br />

garantir o seu bom funcionamento e prolongar a sua<br />

vida útil, nomeadamente: baterias de 12 V; Discos e<br />

pastilhas de travão; Escovas limpa para-brisas Aerotwin;<br />

Filtros de habitáculo; Equipamento de diagnóstico<br />

e oficina para veículos híbridos e elétricos.<br />

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26 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


MARCA DO MÊS SETEMBRO NA AUTO RECTO<br />

OSRAM | Há mais de 110 anos que as luzes automóveis Osram são líderes do setor e<br />

ajudam os motoristas a navegar pelo inesperado com produtos de qualidade. Quer seja<br />

um ávido entusiasta por carros que adora sujar as mãos ou apenas deseja manter o seu<br />

veículo, encontrará o que precisa de Osram no portefólio da Auto Recto. A essência da<br />

Osram é definida pela imaginação, profundo conhecimento de engenharia e capacidade<br />

industrial global em tecnologias de sensores e de luz. Cria inovações que permitem que os<br />

seus clientes no setor automóvel mantenham a sua vantagem competitiva. Desta forma,<br />

impulsiona a inovação que melhora significativamente a qualidade de vida em termos de<br />

segurança e comodidade, ao mesmo tempo que reduz o impacto no meio ambiente.<br />

COMEMORA 20 ANOS COM TODA A EQUIPA<br />

GLASSDRIVE | A comemoração dos 20 anos da marca Glassdrive, foi o mote forte da edição do Congresso<br />

Glassdrive 2022, em que a celebração e a recordação foram as emoções presentes ao longo dos três dias<br />

de reencontro desta família. “20 anos são sempre uma marca na história <strong>das</strong> empresas, ficando esta data<br />

eternamente ligada ao percurso da Glassdrive, uma vez que este aniversário coincide com a passagem de<br />

testemunho da Direção Geral da Glassdrive de Licínio Nunes, fundador da rede e seu grande dinamizador, para<br />

Marta Carvalho Araújo que, com o seu apoio, irá prosseguir a sua obra”, referiu o departamento de comunicação<br />

da Glassdrive.<br />

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NOTÍCIAS<br />

EMPRESAS<br />

RELANÇA GULF COM CAMPANHA ESPECIAL<br />

PDAUTO | A PDAuto em associação com a Redeinnov criou uma campanha que relança<br />

a mítica marca de lubrificantes GULF. A estratégia da empresa passa por comunicar a<br />

marca nas redes sociais ativamente com o consumidor final, oferecendo a este uma t-shirt<br />

premium da mítica marca na troca do óleo. Este poderá escolher uma <strong>das</strong> 19 oficinas<br />

aderentes nesta primeira fase, e a campanha terminará no fim de setembro. “Procuramos<br />

apoiar com muito marketing e ofertas de qualidade os nosso clientes profissionais. A GULF<br />

é uma marca de qualidade, centenária e que inspira muitas paixões, procuramos assim<br />

marcar a diferença no mercado demonstrando que estamos ao lado dos nossos clientes”<br />

afirma Paulo Silva administrador da PDAuto. “Este é o início de uma série de iniciativas<br />

que a PDAuto em associação com a Redeinnov irá promover junto dos profissionais e<br />

consumidores finais para dinamizar esta marca que é muito especial” acrescenta ainda<br />

Paulo Silva.<br />

AUMENTO VENDAS NO 1º SEMESTRE<br />

RPL CLIMA | RPL Clima soma e segue. A empresa, especialista em climatização automóvel e frio de<br />

transporte, anunciou que registrou um aumento nas ven<strong>das</strong> no primeiro semestre, em comparação com o<br />

mesmo período de 2021. Rui Lopes, Diretor Geral da RPL Clima desde janeiro <strong>200</strong>0, está muito satisfeito com<br />

o resultado apesar <strong>das</strong> complicações a nível global que temos vivido nos últimos tempos, a verdade é que esta<br />

tendência não chegou a todos os segmentos. “Estamos sempre a trabalhar para oferecer as melhores opções aos<br />

nossos clientes e parceiros, dispomos de várias plataformas para comunicar com nossos clientes. A loja online e<br />

a comunicação via WhatsApp revelaram-se muito importantes, o consumidor mudou de comportamento e nós<br />

também!”, explica Rui Lopes. Com o bom momento, as perspetivas apontam para um novo recorde de ven<strong>das</strong><br />

para o segundo semestre de 2022, graças à estratégia de foco e à criação de oportunidades de negócios por<br />

meio da sua expertise em climatização automóvel.<br />

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28 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


A<br />

Polibaterias lançou um livro sobre os 25 anos<br />

de atividade da empresa, que desde o seu início<br />

tem mantido uma cultura de servir bem o<br />

cliente. O negócio, que inicialmente era apenas local<br />

e regional, foi crescendo e levou à representação da<br />

FIAMM, bem como à distribuição nacional e alguma<br />

exportação, sustentado num crescimento considerável<br />

ano após ano. A parceria com a FIAMM tem<br />

POLIBATERIAS CELEBRA 25 ANOS COM<br />

LANÇAMENTO DE LIVRO<br />

já mais de 10 anos e ambas as empresas desenvolveram<br />

a marca no continente, ilhas e PALOP. “Vemos<br />

hoje com satisfação a notoriedade que a marca alcançou<br />

devido a esta sólida ligação e a um trabalho<br />

feito com rigor e profissionalismo. Temos um produto<br />

de referência, pois as gamas premium da FIAMM<br />

são fabrica<strong>das</strong> e possuem a mesma tecnologia <strong>das</strong><br />

baterias aplica<strong>das</strong> pela marca no mercado original”,<br />

explica o diretor geral, Nuno Guerra. A Polibaterias<br />

continuará a apostar nos distribuidores e na formação<br />

como fundamentais para o crescimento futuro,<br />

sempre com um olhar atento a novas tecnologias e<br />

oportunidades de negócio nesta área. Desejamos os<br />

maiores sucessos e que o percurso de excelência que<br />

a Polibaterias tem seguido se mantenha por outros<br />

25 anos.<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 29


entrevista<br />

OLAF MUSSHOFF, DIRECTOR DA AUTOMECHANIKA FRANKFURT<br />

NÃO HÁ OUTRO<br />

EVENTO COMO ESTE!<br />

É JÁ NO DIA 13 DE SETEMBRO QUE A AUTOMECHANIKA FRANKFURT VOLTARÁ A ABRIR AS PORTAS<br />

AOS VISITANTES. OLAF MUSSHOFF, DIRETOR DA FEIRA, MOSTRA ‐SE OTIMISTA E CONFIANTE<br />

NO SUCESSO DESTA EDIÇÃO QUE RECEBE MAIS DE 2.600 EXPOSITORES DE 70 PAÍSES, AFIRMANDO ‐SE<br />

COMO A PLATAFORMA LÍDER PARA TODO O MERCADO PÓS ‐VENDA AUTOMÓVEL<br />

Após dois anos de interregno devido à pandemia,<br />

a Automechanika Frankfurt voltará a<br />

ser o ponto de encontro internacional para o<br />

aftermarket automóvel. Infelizmente, algumas empresas<br />

faltarão, como por exemplo, da China e da<br />

Rússia. No evento deste ano, a organização coloca<br />

um grande enfoque no intercâmbio e networking<br />

dos participantes, porque é disso que o setor precisa<br />

definitivamente após este longo período de espera.<br />

Foram desenvolvidos alguns novos formatos para o<br />

efeito, como as áreas de networking nos salões de<br />

exposição e a Happy Hour diária após o encerramento<br />

da feira que convidam todos os participantes<br />

a trocar ideias e a confraternizar num ambiente<br />

descontraído. Além disso, a organização fornece aos<br />

expositores e visitantes uma plataforma digital através<br />

da qual todos os participantes podem entrar em<br />

rede com outros profissionais do sector automóvel<br />

antes, durante e depois da feira.<br />

Como foi a adesão <strong>das</strong> empresas para participar<br />

como expositores na feira?<br />

Temos recebido muito encorajamento <strong>das</strong> empresas<br />

expositoras, especialmente do estrangeiro, o que<br />

me deixa muito feliz. Os nossos clientes e parceiros<br />

têm ‐nos dito repetidamente como o contacto<br />

pessoal com o cliente é extremamente importante<br />

para eles. Devido à situação atual, incluindo a pandemia<br />

e a guerra na Ucrânia, existem naturalmente<br />

empresas de certos países que não irão participar.


Globalmente, porém, estou mais do que satisfeito<br />

com a participação por parte dos expositores. De<br />

Portugal, temos a confirmação de quinze empresas<br />

que irão estar presentes como expositores.<br />

Está confiante no sucesso desta edição da Automechanika?<br />

Sim, pois sei pelos nossos clientes - expositores, parceiros,<br />

associações e visitantes - que estão todos ansiosos<br />

pela feira. Devido aos atuais desenvolvimentos<br />

e desafios geopolíticos, tais como a pandemia,<br />

a guerra na Ucrânia, as cadeias de abastecimento<br />

instáveis, o aumento dos preços da energia, a escassez<br />

de semicondutores e de recursos humanos,<br />

é ainda mais importante que a indústria se reúna<br />

para trocar opiniões sobre os atuais desafios, discutir<br />

soluções e criar novas cooperações. Especialmente<br />

nestes tempos, é ainda mais importante que<br />

a indústria se reúna.<br />

Quais são os principais sectores que estarão<br />

presentes?<br />

A Automechanika cobre toda a amplitude do mercado<br />

de pós ‐venda automóvel: desde a carroçaria e<br />

pintura, diagnóstico e reparação, peças sobressalentes<br />

e componentes, eletrónica e conectividade, bem<br />

como lavagem e tratamento de veículos, até à gestão<br />

de concessionários e oficinas, o visitante encontrará<br />

tudo isto no salão.<br />

Quais são os pontos fortes desta edição da Automechanika?<br />

Um ponto forte é a altíssima participação internacional<br />

<strong>das</strong> empresas expositoras; isto mostra como<br />

a Automechanika é importante para o aftermarket.<br />

Esperamos numerosas inovações ao longo de toda<br />

a cadeia de valor do mercado pós ‐venda. Muitos<br />

dos expositores irão apresentar novos produtos e<br />

serviços na Automechanika. Isto significa que os visitantes<br />

poderão conhecer numerosas soluções para<br />

oficinas e para o mercado pós ‐venda, mas também<br />

poderão descobrir soluções inovadoras para os novos<br />

sistemas de propulsão, eletromobilidade e conectividade.<br />

E os produtos inovadores mais notáveis<br />

serão mais uma vez premiados com os Prémios<br />

Inovação Automechanika.<br />

Qual foi a recetividade <strong>das</strong> marcas a esta iniciativa<br />

dos Prémios Inovação?<br />

Temos um número recorde de inscrições: 133 participações<br />

de 99 empresas. A gama de produtos apresentados<br />

é muito ampla, e os temas relacionados<br />

com os novos sistemas de mobilidade e sistemas de<br />

propulsão alternativos também se refletem claramente<br />

nas candidaturas.<br />

trial “Talents4AA”, que visa inspirar jovens talentos<br />

para o aftermarket automóvel, irá apresentar ‐se<br />

pela primeira vez na Automechanika Frankfurt e<br />

fornecerá informações no seu stand sobre a vasta<br />

gama de oportunidades de emprego e carreira no<br />

aftermarket. Temos uma oferta especial na Galleria,<br />

onde os jovens podem informar ‐se sobre to<strong>das</strong> as<br />

profissões do sector automóvel. E para os profissionais<br />

do pós ‐venda, oferecemos um vasto programa<br />

de palestras na Academia Automechanika, centrado<br />

em ‘Innovation4Mobility’, Future Workshop 4.0,<br />

Body & Paint, Classic Cars, Car Wash & Care e Detailing.<br />

Além disso, iremos mais uma vez organizar<br />

oficinas práticas gratuitas sobre gestão de danos por<br />

colisão, juntamente com parceiros de renome.<br />

E em relação aos componentes reconstruídos e<br />

sustentabilidade <strong>das</strong> peças, o que será apresentado?<br />

Em tempos de alterações climáticas e de proteção<br />

ambiental, o tema da economia circular e da reconstrução<br />

está a tornar ‐se cada vez mais importante.<br />

É por isso que a Automechanika, em cooperação<br />

com a Associação de Reconstrutores de Peças<br />

Automóveis (APRA), convida os visitantes para o<br />

“Dia da Reconstrução” em 14.9.2022. Aqui, os peritos<br />

apresentarão tópicos atuais e desenvolvimentos<br />

no campo da economia circular e da reconstrução<br />

de peças. A fim de tornar o tema visível na feira, foi<br />

desenvolvido um logotipo verde de reconstrução<br />

para indicar a oferta do expositor.<br />

Este ano o salão irá destacar os carros clássicos<br />

e caravanas. Qual é a finalidade da aposta nestas<br />

áreas específicas do setor automóvel?<br />

Tanto o negócio do automóvel clássico como o negócio<br />

<strong>das</strong> caravanas, está atualmente a viver um verdadeiro<br />

boom. São negócios adicionais interessantes<br />

para as oficinas. No entanto, a indústria carece<br />

tanto de trabalhadores qualificados como de jovens<br />

talentos. É por isso que a Automechanika Frankfurt<br />

oferece palestras sobre o tema dos automóveis clássicos,<br />

bem como métodos de reparação de caravanas<br />

e demonstrações ao vivo.<br />

Que países estão mais interessados em participar<br />

na Automechanika e que retorno lhes pode oferecer<br />

o investimento na Feira?<br />

Os 3 principais países expositores são a Alemanha,<br />

Itália e Turquia. Na Automechanika Frankfurt, os<br />

expositores entram em contacto com novos visitantes<br />

de todo o mundo. Nunca os conheceriam sem a<br />

Automechanika. Por outras palavras, asseguramos<br />

o trabalho em rede entre os expositores ‐ não a nível<br />

regional, mas a nível internacional. Para os expositores,<br />

uma feira comercial é bem sucedida quando<br />

gera muitos contactos comerciais de alta qualidade<br />

e novas pistas. A Automechanika é o local perfeito<br />

para isso, porque em nenhum outro lugar se encontrará<br />

com tantos empresários de altos cargos.<br />

Que promoção foi feita pela Messe Frankfurt para<br />

encorajar os profissionais a visitarem a Automechanika?<br />

Juntamente com a nossa grande rede internacional<br />

de parceiros e associações, promovemos a Automechanika,<br />

tanto na Alemanha como internacionalmente,<br />

através de todos os canais, tanto impressos<br />

como digitais. Desde cartazes e anúncios em publicações<br />

da especialidade, comunicados de imprensa<br />

e mailings, ao website da Automechanika, boletins<br />

informativos, meios de comunicação social e anúncios<br />

no Google, banners na web e o envolvimento de<br />

influenciadores e presença noutros eventos do setor.<br />

Como podem os expositores tornar a sua presença<br />

na feira mais rentável numa época de grande<br />

incerteza e mudança que o mercado está a viver?<br />

Há certamente algumas coisas em que se pode<br />

poupar, tais como o equipamento do stand. Muitas<br />

coisas mudaram para o digital nos últimos anos, o<br />

que normalmente é menos dispendioso. Mas o mais<br />

importante é saber como as empresas conseguem<br />

tirar o máximo partido da sua participação. E isso<br />

só pode ser feito através de uma boa preparação e,<br />

em particular, de uma boa comunicação no período<br />

que antecede e durante a feira. Isto significa que,<br />

como expositor, devo contactar os meus clientes<br />

desde cedo e convidá ‐los a participar na feira. E no<br />

período que antecede o evento, devo falar da minha<br />

participação na feira e dos novos produtos e soluções<br />

que aí mostrarei - através de relações públicas,<br />

publicidade, marketing online, meios de comunicação<br />

social, etc.<br />

Quais são as expectativas em relação à participação<br />

dos profissionais da reparação automóvel?<br />

A gama de produtos na Automechanika é interessante<br />

para as oficinas em muitos aspetos. Os fabricantes<br />

e fornecedores do aftermarket automóvel irão<br />

apresentar numerosos produtos novos. Além disso,<br />

podem aguardar com expectativa a nova exposição<br />

especial ‘Innovation4Mobility’ para temas futuros e<br />

a apresentação dos vencedores dos Prémios Inovação.<br />

Uma antevisão <strong>das</strong> reparações de amanhã será<br />

oferecida pela Future Workshop 4.0, que mostrará<br />

que equipamento é necessário na oficina para ser<br />

capaz de manter e reparar veículos modernos. Os<br />

tópicos e tendências atuais serão apresentados e<br />

discutidos na Academia Automechanika, a começar<br />

pelo acesso a veículos conectados e eletromobilidade,<br />

diagnóstico de falhas por IA, até à comunicação<br />

social para oficinas. E para aqueles que querem<br />

aprender algo muito prático, recomendo as oficinas<br />

gratuitas de três horas sobre gestão de danos por colisão,<br />

que são diárias.<br />

Em 2022 haverá várias feiras de aftermarket na<br />

Europa. Acha que é viável realizar tantas feiras no<br />

mesmo ano?<br />

Infelizmente, a pandemia desordenou o calendário<br />

da Automechanika Frankfurt e levou à sua realização<br />

em 2022. Perguntámos aos nossos clientes o<br />

que gostariam de ver este ano - e a opinião foi clara:<br />

queriam que a feira se realizasse este ano. Estamos<br />

em contacto com os colegas <strong>das</strong> outras feiras aftermarket<br />

e estou confiante que conseguiremos ajustar<br />

o calendário para os próximos anos. l<br />

A falta de recursos humanos qualificados está a<br />

ser uma preocupação para as empresas do sector.<br />

O que está previsto que aconteça na Automechanika<br />

no âmbito da formação e qualificação dos<br />

recursos humanos para as oficinas?<br />

Temos um leque de oferta muito abrangente nesta<br />

área, porque o tema da formação é um ponto<br />

focal do evento deste ano. A nova iniciativa induswww.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Setembro I 22 31


entrevista<br />

NUNO GAROUPA, BUSINESS DEVELOPMENT MANAGER GIPA<br />

O FUTURO<br />

PREPARA-SE HOJE!<br />

COMO EM TODA A SOCIEDADE, O COVID 19 E AGORA A GUERRA NA UCRÂNIA, TAMBÉM IMPACTARAM NO NEGÓCIO<br />

DAS OFICINAS AUTOMÓVEL. EM ENTREVISTA AO JO, NUNO GAROUPA, BUSINESS DEVELOPMENT MANAGER DA<br />

GIPA, EXPLICA O QUE MUDOU E COMO ESTÃO A SER AFETADAS AS OFICINAS NESTE PERÍODO PÓS-PANDEMIA


O<br />

aumento dos preços, do transporte e o<br />

abastecimento de peças, em especial da<br />

origem, tem dificultado muito a atividade<br />

<strong>das</strong> oficinas, tanto no canal oficial como independente.<br />

O agendamento <strong>das</strong> revisões/reparações<br />

assim como a entrega dos carros ao cliente final<br />

foram as maiores consequências. As oficinas independentes<br />

estão a comprar a outros fornecedores<br />

e a comprar marcas que nunca tinham comprado,<br />

em alguns casos marcas mais baratas ou até recondiciona<strong>das</strong>.<br />

Quais os pontos chave que definem a<br />

atividade do pós-venda automóvel em<br />

Portugal neste período pós-pandemia<br />

que agora estamos a viver?<br />

Os pontos principais são os aumentos de preços<br />

(derivados do aumento da energia / combustíveis<br />

/ transportes), a falta de matérias primas e<br />

diminuição da quilometragem anual. Apesar do<br />

aumento do parque circulante, a sua idade média<br />

tem vindo a aumentar e agora está nos 12,1 anos.<br />

Muitas oficinas independentes estão a trabalhar<br />

com o parque mais antigo, pois a falta de carros<br />

novos e de usados, fez com que o mercado fosse<br />

recuperar aquelas unidades que estavam para<strong>das</strong><br />

há vários anos, daí o aumento na procura de peças<br />

mais antigas ou recondiciona<strong>das</strong>.<br />

O volume de negócio mensal <strong>das</strong> oficinas<br />

no pós-pandemia tem aumentado ou<br />

diminuído?<br />

As oficinas no geral têm aumentado o seu volume<br />

de negócio, o que não significa que estão mais<br />

rentáveis. No entanto, as que tiveram a maior<br />

quebra com a pandemia e estão a recuperar mais<br />

lentamente são as oficinas de chapa & pintura. A<br />

diminuição de acidentes derivado aos novos sistemas<br />

ADAS, pois 50% do parque circulante já tem<br />

pelo menos o nível mais básico e a diminuição do<br />

uso do carro, não ajudam este canal que se não se<br />

restruturar rapidamente terá grandes problemas<br />

de sustentabilidade no futuro.<br />

E quais as principais dificuldades que as<br />

oficinas estão a enfrentar?<br />

As oficinas neste momento estão a sentir mais a<br />

falta de abastecimento <strong>das</strong> peças e os sucessivos<br />

<strong>das</strong> mesmas. Esta falta de abastecimento de peças<br />

varia de operador para operador, pois um concessionário<br />

como só tem um fornecedor principal é<br />

mais afetado em algumas marcas. Enquanto que<br />

uma oficina independente tem em média seis fornecedores<br />

e se um não tem os outros poderão ter.<br />

O mesmo acontece com as casas de pneus, que<br />

embora algumas estejam liga<strong>das</strong> a uma marca,<br />

estão a colocar outras marcas para não perder a<br />

venda, muitas vezes a comprar marcas que nunca<br />

tinham comprado.<br />

O tempo médio dos veículos nas oficinas<br />

tem aumentado. Quais as razões porque<br />

ficam mais tempo nas oficinas?<br />

A falta <strong>das</strong> peças ou o atraso no envio <strong>das</strong> mesmas<br />

será o motivo principal, no entanto a falta de conhecimento<br />

técnico, por falta de formação específica,<br />

um diagnóstico mal realizado, a falta de equipamento<br />

atualizado, para os novos carros híbridos<br />

(HEV/PHEV) que estão a chegar ao mercado independente<br />

também já começam a pesar cada vez<br />

mais. Para combater algumas destas situações, será<br />

necessário ter um bom planeamento da atividade<br />

com uma marcação personalizada, hoje e cada vez<br />

mais as oficinas independentes terão que prestar<br />

um serviço diferenciador, ou seja, dar um serviço<br />

de Concessionário a preços mais acessíveis. l<br />

MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA<br />

Existe atualmente uma grande escassez de mão de obra<br />

qualificada para as oficinas automóvel. O que deve ser<br />

feito para inverter esta situação?<br />

Muitos dos que estão a trabalhar têm condições menos boas e<br />

os melhores estão muito bem pagos, em alguns casos ganham<br />

mais que um engenheiro em início de carreira. O setor aqui<br />

tem que mudar o “chip” e dar melhores condições e contratos,<br />

pois se uma pessoa não tem boas condições e/ou um contrato<br />

aceitável, irá certamente procurar noutra profissão. O mesmo se<br />

passa atualmente na restauração e em especial nas zonas <strong>das</strong><br />

praias, onde não existem pessoas disponíveis para trabalhar<br />

embora existam pessoas desemprega<strong>das</strong> que querem mudar<br />

de atividade. Neste caso a mão de obra, que maioritariamente<br />

era brasileira foi para as obras, pois são melhor pagos e têm<br />

contratos mais longos, o que dá maior estabilidade.<br />

Quais as áreas onde há mais falta de mão de obra<br />

especializada?<br />

Neste momento as áreas onde existem a maior falta de mão de<br />

obra especializada, é a chapa & pintura e a mecânica. A chapa &<br />

pintura foi a que sofreu mais com a pandemia e a que recupera<br />

mais lentamente, enquanto que as outras famílias (mecânica;<br />

manutenção; pneus) este ano já vão passar os níveis de faturação<br />

de 2019, a chapa & pintura, poderá ser só a partir de 2024.<br />

E qual a origem da mão de obra contratada?<br />

Apesar de termos a taxa de desemprego baixa, na prática existem<br />

muitas pessoas sem trabalho. O pouco trabalho que aparece<br />

é para os mais novos que ainda não emigraram. Em Portugal, a<br />

experiência e o conhecimento não são valorizados e muitas chefias<br />

têm medo de colocar pessoas váli<strong>das</strong>. Com esta mentalidade<br />

a evolução será mais lenta. A maior parte da mão de obra vem<br />

dos centros de formação, pois é uma mão de obra mais barata,<br />

mas que depois passados um a dois anos, mudam-se para outras<br />

oficinas a ganhar um pouco mais.<br />

QUADRO I // O custo da pandemia no setor pós-venda em Portugal<br />

A PANDEMIA NÃO SÓ ABALOU A POPULAÇÃO PORTUGUESA, MAS O PÓS-VENDA TAMBÉM FOI AFETADO CONSIDERAVELMENTE, ONDE AS PERDAS FORAM<br />

SIGNIFICATIVAS NESTES ÚLTIMOS DOIS ANOS<br />

O custO da pandemia (2020 – 2021)<br />

FONTE: GIPA<br />

-153.000<br />

carros<br />

-15.600<br />

Milhões<br />

-1,5<br />

Milhões<br />

-405<br />

Milhões<br />

€<br />

MATRÍCULAS<br />

Algo mais de 150 mil<br />

carros vendidos a menos<br />

do que o esperado nos<br />

últimos dois anos, embora<br />

felizmente isso não se<br />

traduza em perda do<br />

parque circulante<br />

QUILOMETRAGEM<br />

O parque Português<br />

deixou de percorrer 15.600<br />

milhões de quilómetros<br />

nestes dois anos, o que é<br />

-13% do que o esperado<br />

ENTRADAS NA OFICINA<br />

Nestes dois anos as<br />

oficinas deixaram de ter<br />

quase 1,5 milhões de<br />

entra<strong>das</strong> (-11% sobre as<br />

que teriam sido feitas)<br />

MERCADO DO PÓS-VENDA<br />

Nestes dois anos, o pósvenda<br />

deixou de gerar 405<br />

milhões de euros, -12%<br />

do que teria gerado<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 33


NUNO GAROUPA<br />

CARACTERIZAÇÃO DO PARQUE AUTOMÓVEL<br />

A idade média do parque automóvel continua a<br />

aumentar, sendo atualmente mais de 12 anos<br />

para veículos ligeiros e mais de 15 anos para<br />

veículos de mercadorias. Considera que esta<br />

situação é benéfica para as oficinas?<br />

A idade média do parque circulante (dos ligeiros<br />

de passgeiros e 4x4/SUV) é atualmente de 12,1<br />

anos, ou seja, dos veículos que circulam nas<br />

nossas estra<strong>das</strong> e que realizam algum tipo de<br />

manutenção. Esta situação beneficia mais as<br />

oficinas independente que trabalham mais com este<br />

tipo de parque circulante. A estrutura do parque<br />

mudou, está a mudar e irá continuar a mudar, logo<br />

as nossas estratégias de marketing também terão<br />

que mudar. Já não podemos realizar exatamente as<br />

mesmas campanhas do passado, quando vivemos<br />

em tempos que a faturação ou se mantém ou está<br />

a diminuir e a margem também, ou seja o pouco<br />

dinheiro que temos hoje deve ser muito bem<br />

empregue no cliente alvo que se quer conquistar.<br />

Atualmente deveríamos estar a realizar campanhas<br />

específicas aos nossos clientes alvo e não para o<br />

mercado total.<br />

Estará o mercado a ficar com extremos, isto é,<br />

carros muito recentes e carros com muita idade?<br />

Neste momento o parque circulante está a ficar com<br />

mais carros velhos e com muita idade, ou seja, 19%<br />

do parque circulante são carros com mais de 20 anos<br />

e 56% do parque circulante são carros com mais<br />

de 10 anos. Embora se esteja a matricular menos<br />

carros nos últimos dois anos, as importações estão a<br />

aumentar e estão a ir menos carros para os abates,<br />

pois existe muita falta de carros novos e usados para<br />

venda. O parque circulante para carros até 3 anos<br />

tem estado a diminuir nos últimos 2 anos. Relembro<br />

que o parque está em processo de hibridização e<br />

não eletrificação. Estamos a matricular mais carros<br />

híbridos e alguns 100% elétricos.<br />

Qual tem sido a evolução do uso do carro neste<br />

período pós-pandemia? A quilometragem anual<br />

está a aumentar ou a diminuir?<br />

A quilometragem anual tem vindo a diminuir<br />

deste 2018, mesmo antes da pandemia, mas<br />

registamos que em 2021, cresceu pouco mas ainda<br />

está longe dos valores de 2019. Esta realidade é<br />

essencialmente devido, ao teletrabalho, às novas<br />

formas de realizar reuniões (através do Teams/<br />

Zoom), as novas formas de mobilidade e a alguns<br />

confinamentos. Esta recuperação está ser muito<br />

lenta e pelo que sentimos do mercado, atravás<br />

<strong>das</strong> nossas medições trimestrais da atividade, a<br />

que chamamos “Aftermarket Business Climate”, a<br />

tendência é que continuará a ser lenta.<br />

Qual o investimento médio que os condutores<br />

portugueses estão a fazer na manutenção dos<br />

seus veículos? Está a crescer ou a diminuir em<br />

relação ao período pré-pandemia?<br />

O custo médio em relação a 2019, aumentou apenas<br />

8€, os carros que gastam mais são os de 7 a 9 anos<br />

e os que gastam menos são os de + de 15 anos.<br />

Estes custos médios de entra<strong>das</strong> na oficina variam<br />

mediante o tipo de operação e o tipo de canal. Nas<br />

operações mais dispendiosas temos a reparação<br />

após um acidente com uma média de 888€ e a<br />

menos dispendiosa é a mudança de óleo com uma<br />

média de 119€. Nos canais, a oficina de chapa &<br />

pintura é a que em média fatura mais por entrada<br />

com 783€, enquanto a que em média fatura menos<br />

é o Autocentro com 180€.<br />

Quadro III // A evolução do parque circulante dos alternativos<br />

OS VEÍCULOS HÍBRIDOS E ELÉTRICOS ESTÃO A AUMENTAR, MAS O SEU PESO NO PARQUE CIRCULANTE AINDA É RESIDUAL. IMPORTA SUBLINHAR<br />

QUE OS VEÍCULOS HÍBRIDOS SÃO VEÍCULOS ICE E QUE SÓ OS VEÍCULOS PHEV TÊM DE SER RECARREGADOS UTILIZANDO AS FERRAMENTAS ADEQUADAS<br />

EVOLUÇÃO DO PARQUE CIRCULANTE PELOS NOVOS<br />

TIPOS DE MOTORES<br />

174.700<br />

EVOLUÇÃO DO PARQUE CIRCULANTE TOTAL PELOS<br />

NOVOS TIPOS DE MOTORES<br />

Parque circulante total por tipo de motor<br />

Peso sobre o parque circulante total<br />

3,8%<br />

118.600<br />

40.600<br />

2,6%<br />

174.700<br />

59.<strong>200</strong><br />

83.000<br />

16.100<br />

25.000<br />

116.300<br />

1,4%<br />

1,9%<br />

83.000<br />

118.600<br />

100% Elétrico (BEV)<br />

Híbrido (HEV+PHEV)<br />

Gas<br />

10.100 79.400<br />

59.<strong>200</strong><br />

54.600<br />

Total novos<br />

tipos motor<br />

39.000<br />

10.100<br />

12.300<br />

14.<strong>200</strong><br />

17.800<br />

2019 2020 2021 2022 2019<br />

2020<br />

2021<br />

2022<br />

FONTE: ACAP/GIPA<br />

ESCASSEZ DE PRODUTOS E AUMENTO DE PREÇOS<br />

As oficinas têm tido mais dificuldade em<br />

encontrar as peças que procuram. Quais as<br />

peças em que existe mais dificuldade e até<br />

quando se prevê que esta situação continue?<br />

As peças que existe maior dificuldade em encontrar<br />

são as peças de origem e em particular as de chapa.<br />

As oficinas de pneus, como têm a sua atividade<br />

mais centrada nos pneus e não trabalham tanto<br />

as peças de origem, têm tido mais problemas no<br />

fornecimento de pneus. Este problema já existia<br />

antes de ter começado a guerra da Rússia com a<br />

Ucrânia, no entanto agora está pior.<br />

Devido ao aumento dos custos da matériaprima,<br />

dos fretes marítimos e rodoviários e da<br />

escassez de oferta, as peças têm aumentado<br />

de preço. Qual tem sido o aumento médio do<br />

custo <strong>das</strong> peças que habitualmente as oficinas<br />

compram?<br />

O aumento médio varia muito de produto para<br />

produto e conforme as marcas, no entanto através<br />

dos nossos estudos anuais, podemos dizer que<br />

os produtos que aumentaram mais em Portugal,<br />

foram: o Ad-blue em 71%, as embraiagens em<br />

18%, as tintas 16%, as peças de chapa em 14%,<br />

as pastilhas de travões em 13%, os pneus 12%,<br />

os lubrificantes em 9%, os aditivos em 8% e<br />

as baterias em 8%. Neste momento, nalguns<br />

fabricantes, se o volume de encomenda for maior<br />

o preço será maior, ou seja a procura é maior que<br />

a oferta.<br />

Com o agravar da situação económica do<br />

país devido à inflação e à queda do poder de<br />

compra <strong>das</strong> famílias, as oficinas já estão a<br />

sentir a diminuição dos clientes. O que podem<br />

fazer para inverter esta situação?<br />

A prioridade <strong>das</strong> oficinas neste momento é<br />

procurarem mais fornecedores que primeiro<br />

tenham o produto em stock, realizem várias<br />

entregas diárias e que tenham preços competitivos;<br />

Ajustar o número de produtivos e não produtivos, o<br />

problema é quando uma oficina emprega familiares<br />

(que não produzem); Ter horários mais flexíveis,<br />

pois a nova distribuição está aberta durante os fins<br />

de semana e durante a semana serve os clientes<br />

em alguns casos até às 21h, desta forma o cliente<br />

não terá que faltar ao trabalho para realizar uma<br />

manutenção ou pequena reparação. Melhorar a<br />

oferta dos serviços prestados (oferta 360) será outra<br />

forma, embora a maior parte <strong>das</strong> vezes exige um<br />

investimento.<br />

Considera que os utilizadores vão privilegiar as<br />

marcas low-coast em detrimento <strong>das</strong> premium,<br />

como alternativa à escalada de preços?<br />

Através dos nossos estudos de mercado para o<br />

mercado Português, que realizamos desde 1993,<br />

e analisando as tendências de mercado após as<br />

várias crises, podemos dizer que os clientes nestes<br />

períodos estão cada vez mais sensíveis ao preço e<br />

desta forma procuram mais as marcas “low-cost”. As<br />

marcas que ainda não têm um produto “low-cost”,<br />

estão a lançar novas marcas ou a pensar em fazê-lo.<br />

34 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


NOVOS MODELOS DE NEGÓCIO<br />

Uma <strong>das</strong> consequências da pandemia foi deixar<br />

de se pensar no automóvel apenas como um<br />

bem de posse, mas mais num instrumento<br />

de mobilidade. Que impacto está a ter esta<br />

mudança de mentalidade dos consumidores no<br />

negócio automóvel em geral e no aftermarket<br />

em particular?<br />

Esta mudança de mentalidade, é uma realidade<br />

que já vemos desde 2018, com a chegada em<br />

massa <strong>das</strong> trotinetas, bicicletas elétricas, etc.. Os<br />

consumidores hoje têm bastante mais soluções<br />

de mobilidade do que tinham no passado. Nas<br />

grandes cidades já vemos ciclovias só para alguns<br />

destes novos meios. Os próprios novos serviços de<br />

entregas em casa, já estão ser feitos (em alguns<br />

casos) através destes novos meios, e de manhã<br />

já vemos cada vez mais pessoas a usarem estes<br />

meios para irem trabalhar. Através desta mudança<br />

registamos que o número médio de quilómetros<br />

por condutor tem vindo a diminuir desde 2018,<br />

e que isso está a ter um efeito negativo no<br />

pós-venda, designadamente menos manutenção.<br />

Muitos operadores, que realizaram estudos com<br />

a GiPA há vários anos sobre esta temática, hoje<br />

oferecem a estes novos utilizadores produtos<br />

e serviços, que lhes permitem ir aumentando<br />

a faturação e estar presentes num mercado<br />

de nicho. Assim como o mundo é dinâmico, o<br />

mercado também, e quem não antecipa o futuro<br />

irá certamente ficar no passado.<br />

Como vê uma moderna oficina multimarca a<br />

médio e longo prazo?<br />

Entendo como moderna uma oficina integrada<br />

numa rede e com uma oferta de serviços 360º<br />

e um leque muito mais abrangente de soluções<br />

para o cliente final. Uma oficina que não ofereça<br />

um serviço completo de pneus, chapa & pintura,<br />

lavagem, ckeck-up ao óleo (para os híbridos),<br />

carregamento ultra rápido para carros elétricos,<br />

ar-condicionado e serviço de calibrar o sistema<br />

ADAS, muito dificilmente se manterá nesta<br />

atividade. Já não podemos estar nesta atividade<br />

porque gostamos de automóveis, temos que<br />

produzir e ser rentáveis. É essencial ter um<br />

serviço muito forte de pós-venda para fidelizar<br />

mais clientes num mercado que está a diminuir,<br />

e onde apenas os mais fortes e informados irão<br />

sobreviver.<br />

Oferecer um serviço diferenciado, unicamente<br />

orientado para a satisfação do cliente final,<br />

realizar contratos de manutenção, extensões<br />

de garantias, vender seguros, apoio técnico na<br />

compra de um usado, assistência na casa do<br />

cliente (serviço móvel), serviço de viatura de<br />

cortesia, vender acessórios, vender carros em<br />

segunda mão e ter efetivamente um programa<br />

de marcação on-line, tal como é feito pelos<br />

concessionários de marca, que irão passar a ser<br />

Agentes muito brevemente...<br />

Para tudo isto ser possível, para além de muita<br />

disponibilidade financeira, ter a melhor equipa<br />

é fundamental. As empresas foram, são e<br />

serão sempre as pessoas, com capacidade para<br />

formar uma equipa qualificada, competente<br />

e profissional. É importante lembrar que um<br />

funcionário bem pago, com prémios, com bom<br />

ambiente de trabalho, com contrato e uma boa<br />

liderança muito dificilmente muda de empresa.<br />

Quais são os cenários mais prováveis para<br />

2022, que possam condicionar (positiva ou<br />

negativamente) o aftermarket em Portugal?<br />

O prolongamento da atual guerra da Russa<br />

com Ucrânia ou abertura de novas frentes, a<br />

inflação, os preços dos transportes e a falta de<br />

matéria prima, serão certamente fatores que irão<br />

condicionar este 2022.<br />

Estão a aparecer novas marcas de automóveis na<br />

Europa, essencialmente da China ou dos EUA, que<br />

por estratégia irão vender diretamente on-line e<br />

procuram redes de oficinas com uma dimensão<br />

Ibérica/Europeia ou até mundial, para realizarem<br />

o pós-venda dessas marcas.<br />

Depois de um levantamento da realidade do<br />

mercado, será necessário repensarmos todo o<br />

negócio, adaptar, ajustar ou até mudar o modelo<br />

de negócio, cada vez mais as grandes empresas<br />

estão a alterar os seus modelos de negócio,<br />

para modelos híbridos, ou seja, o que funciona<br />

bem, não se mexe e o que necessita de grandes<br />

alterações ajusta-se.<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 35


NUNO GAROUPA<br />

REDES DE OFICINAS<br />

Desde o início do ano já foram criados em<br />

Portugal seis novos conceitos de redes oficinais.<br />

Considera que esta tendência vai continuar?<br />

Esta moda de abrir redes de oficinas vai continuar,<br />

mas por outro lado vemos outros a juntar as redes,<br />

pois custa muito promover duas a três marcas em vez<br />

de uma. Hoje em dia uma casa de peças de média<br />

dimensão tem ou pensa criar uma rede de oficinas,<br />

mas esquece-se de criar uma estrutura para dar o<br />

apoio que o cliente oficina necessita. Não basta ter<br />

uma pessoa em teletrabalho para atender o telefone.<br />

As redes de oficinas, terão que começar a pensar<br />

como estavam organizados os importadores de<br />

automóveis e dar esse paço em frente. Atenção que<br />

já temos algumas redes a trabalhar nesse sentido. As<br />

redes terão que ter uma dimensão ibérica/europeia<br />

ou até mundial. Existe ainda um grande caminho<br />

para as redes, onde o conhecimento da realidade do<br />

mercado e <strong>das</strong> futuras tendências é vital.<br />

Quais as grandes vantagens que a oficina pode<br />

ter ao integrar uma rede oficinal?<br />

A pergunta deveria ser feita ao contrário, quais são<br />

as desvantagens em não pertencer... Agora e cada<br />

vez mais faz sentido uma oficina independente<br />

integrar uma rede oficinal, as principais grandes<br />

vantagens são o acesso a informação técnica dos<br />

fabricantes, formação continua, acordos mais<br />

vantajosos com a maioria dos fornecedores, acesso<br />

a uma imagem corporativa, ter um plano de<br />

comunicação, ajuda no marketing local e regional,<br />

ajuda em ferramentas de gestão, acordos com as<br />

gestoras de frotas nacionais ou internacionais,<br />

campanhas especiais de pós-venda com preços<br />

fechados, ajuda no processo da digitalização, ajuda<br />

na compra de equipamentos para modernizar<br />

a oficina e atrair mais clientes, ferramentas ou<br />

programas de fidelização do cliente (“call-center”)<br />

mais abrangentes, acessoramento juridico,<br />

acessoramento ambiental, acesso a sistemas de<br />

satisfação cliente, programas orçamentários,<br />

programas de credito ao cliente final, programas<br />

de satisfação de clientes, viaturas de substituição,<br />

ou seja oferecer mais serviços diversificados ao<br />

cliente final.<br />

Hoje em dia é obrigatório a oficina ser membro<br />

de uma rede oficinal ou pode sobreviver<br />

mantendo-se independente, sem quaisquer<br />

ligação a uma rede?<br />

Claro que poderá sobreviver sem ligação a uma<br />

rede, mas irá ter que fazer “o caminho <strong>das</strong> pedras”<br />

durante muitos anos e esperar que não apareça<br />

outra crise económica. Caso queira juntar-se a uma<br />

rede, a escolha é cada vez mais complicada, existem<br />

várias soluções que teoricamente funcionam,<br />

mas que na realidade é só marketing. Temos no<br />

nosso leque de clientes redes de oficinas, que nos<br />

encomendam estudos de mercado para entender<br />

melhor o mercado, servir melhor as oficinas e o<br />

cliente final.<br />

VEÍCULOS ELÉTRICOS<br />

Como está a ser a adaptação <strong>das</strong> oficinas<br />

independentes aos veículos elétricos? Estão<br />

já prepara<strong>das</strong> a nível de recursos humanos,<br />

equipamentos e ferramentas, para dar<br />

assistência a estes veículos?<br />

Muito poucas oficinas independentes estão a<br />

adaptar-se aos veículos BEV (100% elétricos),<br />

pois as atuais 40.600 unidades, que circulam<br />

nas estra<strong>das</strong> portuguesas, se forem distribuí<strong>das</strong><br />

pelas 8.000 oficinas independentes, irá dar<br />

cerca de 5 veículos para cada oficina, somando<br />

o investimento necessário realizar (de 40.000€<br />

a 60.000€), mais a diminuição do custo médio<br />

por carro, faz com que as oficinas estejam<br />

a adiar este investimento. Algumas <strong>das</strong><br />

reparações dos veículos elétricos são realiza<strong>das</strong><br />

“on-line” (para a maior parte <strong>das</strong> atualizações<br />

de software) ou através de um serviço móvel<br />

que vão a casa do cliente. A eletrificação está<br />

em processo, mas muito antes temos já a<br />

hibridização, que também exige formação,<br />

equipamentos e ferramentas específicas.<br />

Os carros elétricos têm menos 60 a 70%<br />

da manutenção da que têm atualmente<br />

os carros com motor a combustão. O que<br />

devem as oficinas fazer para compensar esta<br />

quebra de negócio?<br />

Não existe nenhum modelo “standard” para<br />

todos os operadores, nestes casos temos que<br />

realizar um estudo de mercado caso a caso,<br />

a que nós chamamos estudos “Ad-Hoc”, que<br />

realizamos em específico para cada cliente<br />

mediante as suas reais necessidades.<br />

Mediante alguns estudos que realizamos<br />

para alguns clientes interessados nesta<br />

temática, podemos dizer que a alteração<br />

radical do modelo de negócio, mais serviços<br />

personalizados ao cliente, com uma oferta 360,<br />

serão as principais alterações a realizar.<br />

A reparação <strong>das</strong> baterias dos veículos<br />

elétricos vai ser uma oportunidade de<br />

negócio para as oficinas independentes.<br />

O que devem fazer para se tornarem<br />

especialistas neste novo serviço que agora<br />

nasce?<br />

Até já existem alguns especialistas que<br />

anunciam no OLX um serviço de “Reparação de<br />

Híbridos e Elétricos & Reparação de Baterias<br />

com garantia”. Este novo serviço, assim como<br />

as manutenções a carros elétricos acarreta<br />

um investimento que certamente ainda não<br />

será rentável realizar neste momento. Apesar<br />

dos aumentos <strong>das</strong> matrículas de carros 100%<br />

elétricos, relembro que 99,2% do nosso parque<br />

circulante ainda são automóveis de combustão<br />

interna.<br />

RENTING NO PÓS-VENDA<br />

E ACORDOS COM SEGURADORAS<br />

As gestoras de frotas têm feito mais acordos<br />

com as oficinas independentes para dar<br />

assistência aos veículos em renting?<br />

Considera que estes acordos são benéficos<br />

para as oficinas independentes multimarca?<br />

As gestoras de frotas, assim como todo o<br />

mercado, está em constante mudança, pois a<br />

implementação de novos modelos de negócio,<br />

são a alternativa para sobreviver ou para as<br />

empresas estarem competitivas. Assim sendo,<br />

as gestoras de frota têm feito mais acordos com<br />

redes de oficinas independentes ou já com a<br />

nova distribuição. Estes acordos serão sempre<br />

mais vantajosos para as oficinas que necessitam<br />

de muitos clientes, pois desta forma conseguem<br />

algum volume adicional de entra<strong>das</strong>, mas<br />

com uma margem mais reduzida. Relembro<br />

que a tendência do mercado aponta para um<br />

aumento considerável do renting a empresas e<br />

especialmente a particulares, pois no Renting<br />

não é necessário dar entrada, apenas pagar a<br />

primeira prestação. Através desta facilidad e e<br />

da simplicidade do processo, o cliente vai para<br />

o mais barato e fácil. Convém sempre recordar<br />

que no final do contrato o carro deverá estar<br />

em ótimas condições especialmente de chapa e<br />

pintura, caso contrário poderá ter que pagar uma<br />

quantia avultada.<br />

Quais os critérios que as oficinas<br />

independentes devem cumprir para serem<br />

parceiros <strong>das</strong> gestoras de frotas?<br />

Os principais critérios são a localização, a<br />

variedade de serviços prestados (chapa &<br />

pintura; pneus; AC, calibração do sistema<br />

ADAS), as viaturas de substituição, os<br />

preços especiais (mão-de-obra e peças); os<br />

técnicos qualificados; as instalações com<br />

boa apresentação; rapidez na execução dos<br />

trabalhos; etc... Pertencer a uma rede também<br />

é um critério importante, pois as gestoras<br />

não querem falar com <strong>200</strong> oficinas mas com 2<br />

pessoas que coordenam o trabalho e o serviço<br />

dessas mesmas oficinas.<br />

As seguradoras continuam a reduzir<br />

o preço da mão de obra que pagam<br />

às oficinas pelos seus. O que podem<br />

fazer as oficinas independentes para<br />

conseguirem acordos mais favoráveis com<br />

as seguradoras?<br />

As oficinas que trabalham a chapa & pintura,<br />

têm cada vez menos clientes, pois como já<br />

mencionamos, o número de acidentes tem<br />

vindo a diminuir, devido ao menor uso do<br />

carro e porque os veículos têm cada vez mais<br />

sistemas ADAS - desde o início de Julho todos<br />

os novos veículos homologados deverão ter<br />

pelo menos 8 novos sistemas do ADAS - logo<br />

o futuro nesta área não é muito animador,<br />

desta forma a dependência <strong>das</strong> companhias<br />

de seguros será cada vez maior, onde 81% dos<br />

clientes finais escolhe a oficina para realizar a<br />

reparação de chapa & pintura.<br />

O SETOR DA REPARAÇÃO TEM QUE MUDAR O “CHIP” E DAR MELHORES<br />

CONDIÇÕES E CONTRATOS AOS COLABORADORES, POIS SE UMA PESSOA<br />

NÃO TEM BOAS CONDIÇÕES E/OU UM CONTRATO ACEITÁVEL, IRÁ<br />

CERTAMENTE PROCURAR NOUTRA PROFISSÃO<br />

36 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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entrevista<br />

MARCELO SILVA, DIRETOR EXECUTIVO DA AUTO DELTA<br />

HÁ QUE ZELAR PELAS NORMAS<br />

não ESCRITAS DO MERCADO:<br />

A HONESTIDADE, A LISURA E A<br />

COMPETITIVIDADE SAUDÁVEL<br />

A AUTO DELTA ANUNCIOU NO INÍCIO DE JUNHO A ENTRADA NO SEU CAPITAL SOCIAL POR PARTE<br />

DA CREST CAPITAL PARTNERS ATRAVÉS DO FUNDO CREST II. EM ENTREVISTA AO JO, MARCELO SILVA,<br />

ATUAL DIRETOR EXECUTIVO DA EMPRESA, EXPLICA O OBJETIVO DESTA OPERAÇÃO E ANALISA<br />

A SITUAÇÃO ATUAL DO COMÉRCIO DE PEÇAS EM PORTUGAL, PRINCIPAIS TENDÊNCIAS E DESAFIOS<br />

Marcelo Silva começa por esclarecer que “o<br />

momento que vivemos na Auto Delta foi<br />

a entrada do fundo Crest II no nosso capital<br />

e não uma aquisição. Este movimento vai ‐nos<br />

permitir aceder a ferramentas para diversificarmos<br />

a nossa oferta e fortalecermo ‐nos perante o<br />

aftermarket. Aquando do anúncio da entrada no<br />

capital, a ideia que passou e tem ficado é que esta<br />

é uma evolução, e não uma revolução, na atividade<br />

da Auto Delta, permitindo ‐nos crescer e dar uma<br />

resposta ainda mais eficaz no dia ‐a‐dia”.<br />

O diretor executivo reforça que “esta movimentação<br />

não foi uma venda mas sim uma abertura para<br />

a entrada no capital social da Auto Delta por parte<br />

da Crest e há um conjunto de razões muito forte<br />

que nos levou a ser recetivos a tal: em primeiro<br />

lugar, o fortalecimento da empresa perante o mercado<br />

e a aquisição de ferramentas que nos permitirão,<br />

cada vez mais, fazer a diferença no setor em<br />

que estamos inseridos; depois, a identificação do<br />

fundo com o que são os valores da Auto Delta: o<br />

trabalho, a honestidade, o sentido de compromisso<br />

e a busca por novas e inovadoras soluções com<br />

que o mercado possa beneficiar; por último, permite<br />

dar o maior destaque aos fundadores da Auto<br />

Delta: Catarina Luísa e Armindo Romão. Esta caminhada<br />

de 45 anos deve ‐se ao seu planeamento,<br />

sentido de oportunidade, capacidade de trabalho<br />

e de sacrifício bem como às suas capacidades de<br />

gestão e de organização de recursos humanos.”<br />

Mais do que músculo financeiro ou uma outra capacidade<br />

de investir, a grande mais ‐valia que esta<br />

“mudança” trará para a Auto Delta é a manutenção<br />

da sua filosofia, implantada desde a fundação, em<br />

to<strong>das</strong> as movimentações que fizer e comportamentos<br />

assumidos perante o mercado. A sustentabilidade<br />

e o rigor financeiro, aliado à disponibilização<br />

de soluções inovadoras manter ‐se ‐á pois foi assim<br />

que a Auto Delta chegou até aos dias de hoje.<br />

Player de referência<br />

A Auto Delta, com mais de 20.000 m2 de área de<br />

arrumação entre os armazéns de Leiria e Castelo<br />

Branco, para mais de 110.000 referências abertas<br />

e uma equipa com cerca de 110 elementos, assume‐<br />

‐se de pleno direito como um dos principais distribuidores<br />

de peças e acessórios para automóveis no<br />

mercado nacional. Para além da disponibilização<br />

de peças, para o que conta com um conjunto de<br />

marcas de grande qualidade e cuja reputação é inquestionável,<br />

a Auto Delta também é um dos dinamizadores<br />

nacionais <strong>das</strong> redes de oficinas CGA Car<br />

Service e Multi Oficina Service. Atualmente, mais<br />

do que disponibilizar peças, a Auto Delta proporciona<br />

a todo o aftermarket um conjunto de soluções<br />

muito forte e capazes de, diariamente, fazer a<br />

diferença para quem nelas aposta.<br />

Se há alguns anos poderíamos indicar facilmente<br />

uma ou outra gama mais forte dentro do seu portefólio,<br />

a verdade é que atualmente a Auto Delta<br />

procura ter uma solução de A a Z, capaz de satisfazer<br />

na plenitude os seus parceiros comerciais. Por<br />

outro lado, a inovação tecnológica dos automóveis<br />

de hoje em dia, faz com que especializações mais<br />

determina<strong>das</strong> em alguma gama de produto sejam<br />

até contraproducentes para o dia ‐a ‐dia da empresa<br />

e da oferta que proporciona ao mercado. Seguindo<br />

a estratégia de identificar soluções que possam<br />

fazer a diferença nalgum momento no nosso<br />

mercado, a Auto Delta tem programa<strong>das</strong> diversas<br />

novidades, que a seu tempo serão anuncia<strong>das</strong>. Estas<br />

novidades serão, à semelhança do que foi feito<br />

num passado recente com marcas como a Elring,<br />

IPD/Hepu, Bilstein ou há bem pouco tempo com a<br />

Yuasa, garantes de qualidade e fiabilidade a todo o<br />

aftermarket, à imagem do que tem sido desde sempre<br />

a oferta da Auto Delta.<br />

Digitalização essencial<br />

A digitalização do negócio, através de plataformas<br />

B2B assume uma importância cada vez maior<br />

para a Auto Delta, conforme refere Marcelo Silva<br />

“A nossa plataforma B2B foi lançada no já longínquo<br />

ano de <strong>200</strong>7 quando a necessidade de ter<br />

38 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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MARCELO SILVA<br />

A AUTO DELTA ASSUME ‐SE DE PLENO DIREITO COMO UM<br />

DOS PRINCIPAIS DISTRIBUIDORES DE PEÇAS E ACESSÓRIOS<br />

PARA AUTOMÓVEIS NO MERCADO NACIONAL E PODERÁ TORNAR ‐SE AINDA<br />

MAIS COMPETITIVA NUM MERCADO JÁ DE SI ALTAMENTE DESAFIANTE<br />

uma presença digital ainda não era<br />

algo entendido como essencial. Ainda<br />

assim, acreditámos na solução e<br />

fizemos esta aposta que se revelou<br />

completamente certeira. Da<strong>das</strong> as<br />

ferramentas e capacidade de resposta<br />

mais eficaz que a aposta nesta plataforma<br />

nos proporcionou, podemos<br />

sem sombra de dúvida considerar<br />

que tem sido essencial para obtenção<br />

dos resultados para os quais temos<br />

vindo a trabalhar ao longo dos anos”.<br />

A fidelização dos clientes é um trabalho<br />

contínuo de toda a equipa que<br />

tem orgulho em poder distribuir<br />

o leque de marcas com que a Auto<br />

Delta conta neste momento, to<strong>das</strong><br />

elas possuidoras de soluções de gran‐<br />

de qualidade e nas quais o mercado<br />

confia fortemente. “A nossa equipa<br />

tem sido capaz de responder aos desafios<br />

que o nosso crescimento se lhes<br />

colocou: seja a equipa de compras, o<br />

call center e a equipa comercial, o<br />

conjunto responsável pela logística,<br />

o financeiro e, tão importante nos<br />

dias de hoje, o sector de pós ‐venda,<br />

todos eles estão a conseguir fazer a<br />

diferença, trabalhando ativamente<br />

para os resultados apresentados pela<br />

Auto Delta”, sublinha Marcelo Silva.<br />

A Auto Delta promove, de forma<br />

regular e em parceria com as marcas<br />

que distribui, campanhas de incentivos<br />

e descontos junto dos seus<br />

parceiros comerciais que tem rece‐<br />

ANÁLISE DO MERCADO DA DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS EM PORTUGAL<br />

TEMOS DE ESTAR TODOS PREPARADOS PARA OS MAIS<br />

DIVERSOS DESAFIOS QUE SE NOS VÃO COLOCAR<br />

Dada a incerteza que vivemos de momento,<br />

parece ‐nos que o mercado da distribuição de<br />

peças em Portugal na generalidade, se encontra<br />

num momento de análise de oportunidades e<br />

cálculo dos desafios que estão pela frente. Há<br />

oportunidades a surgir, é um facto e os fenómenos<br />

de concentração deverão tornar ‐se mais frequentes<br />

contribuindo para um tecido empresarial mais<br />

forte e capaz de enfrentar a entrada de novos<br />

players. Brevemente tudo poderá acelerar, até<br />

devido à situação volátil que vivemos, e temos<br />

de estar todos preparados para os mais diversos<br />

desafios que se nos vão colocar.<br />

Iberização vai continuar...<br />

É do conhecimento geral que a entrada de<br />

distribuidores de peças espanhóis no mercado<br />

português iria começar a sentir ‐se mais tarde ou<br />

mais cedo, ainda que não seja até agora tão forte<br />

como isso. Em primeiro lugar, a integração e o<br />

aprofundamento da influência da União Europeia<br />

e da liberdade de circulação de capitais e mercadorias<br />

proporciona uma maior capacidade de<br />

entrada noutros mercados; depois, os fenómenos<br />

de concentração que se têm visto do lado de lá da<br />

fronteira fortalecem players que agora olham para<br />

o nosso mercado já como uma oportunidade de<br />

rentabilização. A situação inversa também se tem<br />

verificado, o que é de salientar pelo que acredito<br />

que esta “iberização” deverá continuar a fazer ‐se<br />

sentir.<br />

... e concentração também<br />

Apesar de até agora apenas se terem verificado<br />

algumas operações desse tipo, acredito que os<br />

fenómenos de concentração, seja através da<br />

aquisição de distribuidores ou retalhistas e ainda<br />

a junção de retalhistas em grupos de compras<br />

deverá continuar a verificar ‐se até pelo ganho<br />

de escala e de capacidade de investimento que,<br />

sozinhos, seria muito mais difícil alcançar. Os<br />

fabricantes de componentes também estão num<br />

processo de concentração. É uma situação que, da<strong>das</strong><br />

as devi<strong>das</strong> comparações, é muito semelhante.<br />

Os fabricantes procuram hoje em dia disponibilizar<br />

uma oferta global que seja facilmente<br />

identificável até pelo condutor e proprietário do<br />

automóvel. Desta forma, o distribuidor poderá<br />

trabalhar de uma forma quase exclusiva com estes<br />

grandes grupos que, para além do óbvio ganho<br />

financeiro, crescem de uma forma brutal ao nível<br />

de conhecimento técnico e do mercado onde estão<br />

inseridos. Estes fabricantes vendem para a origem<br />

e para o aftermarket, e esta é uma realidade que<br />

Auto Delta já conhece há bastante tempo. Grande<br />

parte <strong>das</strong> marcas que comercializamos disponibilizam<br />

um produto igual ao original, ou seja, a<br />

única diferença prende ‐se com a falta do símbolo<br />

da marca do automóvel para o qual se destina. Até<br />

ver temos sido bem ‐sucedidos em trabalhar com<br />

insígnias deste calibre pois representam para o<br />

mecânico algo que ele conhece perfeitamente e<br />

ao qual reconhece a qualidade devida.<br />

O custo da logística<br />

O custo logístico da entrega <strong>das</strong> peças nas oficinas<br />

é um dos pontos mais polémicos do nosso mercado.<br />

Se compensa ou não, não há uma resposta<br />

igual para todos até pelos diferentes posicionamentos<br />

no mercado. Se a verdade é que o custo<br />

financeiro pode ser elevado, até pelo aumento do<br />

preço dos combustíveis, a não distribuição poderá<br />

levar a que o cliente procure outra solução ou<br />

parceria. Por outro lado, a pandemia modificou a<br />

forma de trabalhar de muitas oficinas e retalhistas<br />

que agendam o seu trabalho de outra forma e<br />

permitem uma maior flexibilidade e controlo de<br />

custos que até então não existiria. Esta é uma<br />

resposta que será diferente dependendo do tipo<br />

de abordagem exercida.<br />

40 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


REDES DE OFICINAS CGA CAR SERVICE<br />

E MULTI SERVICE OFICINA<br />

bido uma aceitação e recetividade<br />

excecional. “Esta é uma abordagem<br />

muito importante pois, para além do<br />

apoio propriamente dito, podemos<br />

influenciar positivamente o mercado<br />

através do maior destaque dado a<br />

determinados produtos ou soluções”,<br />

assegura o responsável.<br />

Enfrentar as DIFICULDADES<br />

Perante a enorme desregulação que se<br />

vive no mercado, com o aumento de<br />

custos <strong>das</strong> peças, dos fretes marítimos<br />

e rodoviários e da escassez de oferta<br />

de produto, a Auto Delta não ficou<br />

de braços cruzados e levou a cabo<br />

uma série de ações que possam fazer<br />

a diferença: analisando diariamente<br />

a variação de preços e levando esta<br />

incerteza em linha de conta quando<br />

estão em cima da mesa opções de futuro<br />

para a Auto Delta. “Tendo este<br />

cenário sido imprevisível para todos,<br />

a verdade é que, muito derivado da<br />

nossa filosofia de base, temos conseguido<br />

ultrapassá ‐lo calculando muito<br />

cuidadosamente quais são as oportunidades<br />

que devem ser prossegui<strong>das</strong>,<br />

sempre sem colocar em causa o desempenho<br />

global da empresa”, afirma<br />

Marcelo Silva.<br />

Relativamente ao aumento constante<br />

do custo <strong>das</strong> peças “acredito que<br />

irá continuar, muito por culpa da incerteza<br />

com a situação que se vive na<br />

Ucrânia mas também, e não menos<br />

importante, à potencial resposta do<br />

Banco Central Europeu à crescente<br />

inflação que temos vindo a testemunhar.<br />

Ainda assim, este é um fenómeno<br />

complexo para o qual não há<br />

respostas simples e cuja resposta do<br />

mercado não poderá ser de retração,<br />

sob pena de todos nos ressentirmos”,<br />

alerta o responsável.<br />

A escassez de oferta de produto é outra<br />

<strong>das</strong> dificuldades com que o mercado<br />

se debate e “também aqui não<br />

existe uma resposta simples e que<br />

defina uma ação presente e futura a<br />

tomar. Estou em crer que a retoma<br />

na produção poderá ser observada<br />

mais brevemente que uma eventual<br />

estabilização de preços, mas é algo<br />

que com um mercado global como<br />

este, é muito difícil responder cabalmente”.<br />

Investir<br />

e diversificar a oferta<br />

Com uma faturação superior a 32<br />

milhões de Euros em 2021, a Auto<br />

Delta está no TOP 10 dos maiores<br />

distribuidores de peças em Portugal<br />

e o seu objetivo mantém ‐se muito<br />

claro “continuarmos a trilhar o nosso<br />

caminho respeitando a filosofia<br />

de base passada pelos fundadores<br />

Catarina Luisa e Armindo Romão.<br />

Este passa por dar uma resposta de<br />

qualidade inquestionável ao mercado<br />

sempre tendo em atenção a sustentabilidade<br />

financeira da empresa<br />

para que, dessa forma, possamos<br />

continuar a investir e a diversificar a<br />

nossa oferta ao aftermarket”, assegura<br />

Marcelo Silva.<br />

“Os desafios que se nos colocam são<br />

em tudo semelhantes aos restantes<br />

distribuidores do aftermarket nacional:<br />

continuar a disponibilizar<br />

soluções de qualidade num mercado<br />

cada vez mais competitivo e com<br />

soluções tecnológicas que há alguns<br />

anos apenas existiriam na nossa imaginação.<br />

Depois, há que zelar pelas<br />

normas não escritas do mercado: a<br />

honestidade, a lisura e a competitividade<br />

saudável; é necessária uma<br />

adaptação diária a um aftermarket<br />

em permanente mutação, seja ao<br />

nível da tecnologia disponibilizada<br />

ou quanto aos players que se nos enfrentam<br />

diariamente”, conclui. l<br />

AQUI PRIVILEGIA ‐SE<br />

A RELAÇÃO OFICINA‐<br />

‐RETALHISTA ‐DISTRIBUIDOR<br />

O conceito <strong>das</strong> redes de oficinas CGA Car<br />

Service e Multi Service Oficina promovido<br />

pela Auto Delta nasceu em Espanha e segue<br />

uma premissa de que qualquer oficina em atividade<br />

poderá entrar numa rede que, de uma<br />

forma bastante mais simples que as redes<br />

concorrentes no nosso mercado, lhe permitirá<br />

trabalhar em cooperação e beneficiar de uma<br />

conjunto de privilégios que trabalhando de<br />

forma totalmente independente poderá ser<br />

mais complicado alcançar. Esta é uma rede<br />

ibérica com uma dimensão muito significativa<br />

e cujas perspetivas de crescimento, com tudo<br />

o que isso pode advir, são muito proveitosas.<br />

Aqui privilegia ‐se a relação oficina ‐retalhista‐<br />

‐distribuidor, permitindo que o elo intermédio<br />

desta cadeia, tantas vezes menosprezado,<br />

possa ganhar rentabilidade com a adesão dos<br />

seus clientes.<br />

A difusão da rede em Portugal não começou<br />

com a entrada da Auto Delta no grupo CGA<br />

mas conheceu uma forte dinamização com<br />

a nossa aposta. Este é o exemplo de um tipo<br />

de serviço diferenciador que começámos a<br />

disponibilizar e que acaba por beneficiar uma<br />

camada do tecido empresarial do aftermarket<br />

nacional que, fruto da nossa ação e dos nossos<br />

parceiros comerciais, tem vindo a crescer<br />

a olhos vistos detendo, de momento, já um<br />

número muito interessante de oficinas aderentes.<br />

Para além do trabalho em cooperação<br />

que temos testemunhado até através da ação<br />

<strong>das</strong> próprias oficinas, temos de destacar, entre<br />

outro tipo de aspetos diferenciadores, tanto a<br />

disponibilização de informações e serviços de<br />

apoio técnico e ainda a garantia ibérica dos<br />

serviços de reparação prestados.<br />

Serviço global<br />

Neste momento, a rede CGA Car Service e<br />

Multi Oficina Service contam com cerca de 90<br />

oficinas aderentes espalha<strong>das</strong> por Portugal<br />

Continental e Regiões Autónomas. Através<br />

da CGA Car Service e Multi Oficina Service, os<br />

aderentes têm acesso a plataformas de apoio<br />

técnico, uma linha de apoio técnico, ferramentas<br />

de análise que representam o que<br />

de mais avançado existe no mercado e ainda<br />

acesso a formação técnica: online, presencial,<br />

prática ou teórica, a escolha é da oficina.<br />

As oficinas aderentes da rede CGA Car Service<br />

prestam um serviço global de reparação<br />

automóvel, desde a simples manutenção até<br />

à reparação de eventuais sinistros e pintura<br />

automóvel. Qualquer oficina, seja qual for a<br />

sua especialização, pode aderir a esta rede<br />

e, com ela, continuar a crescer no espaço<br />

geográfico onde está inserida. A formação<br />

técnica é um pilar desta rede de oficinas até<br />

devido ao facto de estarmos perante um ciclo<br />

de evolução sem precedentes no que toca à<br />

tecnologia automóvel. Para além da resposta<br />

a veículos que hoje estão a enfrentar a sua<br />

primeira manutenção ou reparação, a verdade<br />

é que também já há resposta para tecnologias<br />

automóveis que possam ser necessárias a<br />

curto ou médio prazo numa qualquer oficina<br />

nacional.<br />

Comunicação ativa<br />

Para além da óbvia presença através de site,<br />

páginas de redes sociais e nos meios de<br />

comunicação especializado, há que destacar<br />

a aplicação, passível de ser descarregada nos<br />

locais habituais, que permite a qualquer proprietário<br />

marcar reparações ou manutenções<br />

na sua viatura bem como falar diretamente<br />

com a sua oficina de eleição. Olhando para<br />

a oficina em si, através de um login no site,<br />

têm acesso a uma imensidão de informação<br />

técnica útil para o seu dia ‐a ‐dia funcionando<br />

como uma ferramenta de trabalho diária<br />

para qualquer estabelecimento de reparação<br />

automóvel. O objetivo que temos em mente<br />

para a rede de oficinas CGA Car Service é o<br />

mesmo que temos para a Auto Delta: crescer<br />

sustentadamente através da disponibilização<br />

de serviços de excelência e que se distingam<br />

da concorrência fazendo com que, diariamente,<br />

as oficinas olhem para a CGA Car Service<br />

como uma excelente aposta para o futuro e<br />

capaz de responder aos desafios do mercado.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 41


Entrevista<br />

ERIC GONZÁLEZ<br />

DIRETOR GERAL INFOPRO DIGITAL AUTOMOTIVE<br />

QUEREMOS POSICIONAr ‐NOS<br />

COMO UM FORNECEDOR 360º<br />

PARA O PÓS ‐VENDA<br />

A INFOPRO DIGITAL AUTOMOTIVE É UMA EMPRESA FORNECEDORA DE DADOS TÉCNICOS<br />

AUTO ONLINE, PRESENTE NO NOSSO PAÍS DESTE SETEMBRO 2020. O JORNAL DAS OFICINAS<br />

FALOU COM ERIC GONZÁLEZ, DIRETOR ‐GERAL DA INFOPRO DIGITAL AUTOMOTIVE PARA O SUL DA EUROPA,<br />

QUE APRESENTOU ALGUMAS DAS SOLUÇÕES DISPONÍVEIS NO PORTEFÓLIO DA EMPRESA E NOS CONTOU<br />

COMO PODE AUMENTAR A EFICIÊNCIA OPERATIVA DAS OFICINAS COM ESTES PRODUTOS<br />

A<br />

transição para a era digital há muito que<br />

vem acontecendo e é cada vez mais importante<br />

para as empresas fortalecerem a sua<br />

presença online, com ferramentas que não só lhes<br />

facilitem o trabalho, como também permitam um<br />

contacto mais próximo com o cliente. No caso <strong>das</strong><br />

oficinas, estes são instrumentos imprescindíveis,<br />

que permitem tirar o melhor partido possível da<br />

operação diária, dos funcionários e até dos stocks,<br />

com menor intervenção humana.<br />

É nesse sentido que nasce, em <strong>200</strong>1, a Infopro<br />

Digital Automotive, com o objetivo claro de criar<br />

um ecossistema único para os profissionais do<br />

pós ‐venda automóvel. A empresa fornece o acesso<br />

a toda a informação técnica necessária, assim<br />

como ajuda os clientes a otimizarem a gestão do<br />

seu negócio com recurso a softwares especializados.<br />

A base da Infopro Digital é a empresa francesa<br />

ETAI, constituída em 1946, editora desde então da<br />

Revista Técnica do Automóvel. O processo de crescimento<br />

incluiu, ao longo dos anos, a integração<br />

de várias outras empresas, especializa<strong>das</strong> em softwares<br />

dedicados a áreas específicas do pós ‐venda<br />

automóvel, possibilitando encontrar soluções para<br />

to<strong>das</strong> as necessidades dos clientes.<br />

A Infopro DIGITAL AUTOMOTIVE hoje<br />

Hoje a empresa tem uma equipa de 850 pessoas,<br />

de 11 países, opera em 35 mercados e conta com<br />

oito centros de Investigação e Desenvolvimento.<br />

Ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, Eric González afirma que<br />

“fornecemos à oficina ferramentas digitais que cobrem<br />

to<strong>das</strong> as suas necessidades de software, seja<br />

qual for o tipo da oficina: desde catálogos de peças<br />

como o Atelio Aftermarket International, até um<br />

software completo de gestão como o Atelio Pro e<br />

bases de dados de informação técnica específica<br />

para cada tipo de veículo: automóveis (Atelio<br />

Doc), veículos pesados e comerciais ligeiros (Atelio<br />

Data Truck) e motos (Atelio Data Moto)”.<br />

No caso do software Atelio Doc, é possível obter<br />

toda a informação relativa às diferentes operações<br />

de manutenção, reparação e diagnóstico do veículo<br />

inserindo a matrícula ou o número do chassis<br />

do mesmo. Os dados, procedimentos e aju<strong>das</strong> ao<br />

diagnóstico estão disponíveis em dez línguas. Já o<br />

Atelio Aftermarket International é um catálogo de<br />

peças originais e de aftermarket para automóveis,<br />

que permite à oficina ter informação sobre peças<br />

equivalentes pesquisando por referência e dimensão,<br />

consultar informação técnica e de manutenções<br />

(incluindo os intervalos oficiais) e fazer orçamentos.<br />

Aos distribuidores, possibilita comercializar o stock<br />

e fidelizar oficinas. De acordo com o responsável,<br />

esta solução, “vinculada com o nosso módulo de comércio<br />

eletrónico (B2B) entre oficina e distribuidor,<br />

permite ‐lhes fazer a compra e venda de peças com<br />

as condições comerciais estabeleci<strong>das</strong> entre ambos”.<br />

O Atelio Aftermarket International está disponível<br />

em três níveis de subscrição, que começam no<br />

Ótimo, com catálogo e cruzamento de referências,<br />

depois o nível de Rendimento, que conta também<br />

com planos de manutenção e orçamentos e, por<br />

fim, o nível Especialista, que tem ainda informação<br />

técnica.<br />

Em Portugal, os produtos da Infopro Digital Automotive<br />

são comercializados através da Infortrónica,<br />

que assume a responsabilidade da assistência<br />

pós ‐venda. Já na comercialização dos produtos<br />

ERP para distribuidores, a empresa espanhola<br />

conta com uma equipa de lusófonos que asseguram<br />

que a comunicação não é um problema no<br />

momento de implementar estas soluções. Para<br />

Eric González, “o mercado português é estratégico”<br />

para a empresa, por si só, mas também “porque<br />

muitos clientes espanhóis têm operação em Portugal<br />

ou estão a pensar em lançar aqui o seu negócio.<br />

Por isso, há algum tempo que decidimos investir<br />

em Portugal e, de facto, continuamos a fazê ‐lo para<br />

lançar novos produtos”. Recentemente, a Infopro<br />

Digital Automotive lançou no mercado português<br />

programas específicos para distribuidores: IsiParts<br />

(ERP) e o i2i (Sistema de venda online B2B).<br />

Eficiência operativa<br />

As peças representam mais de 30% da média dos<br />

pedidos de reparação, razão pela qual a gestão<br />

<strong>das</strong> mesmas e dos inventários assume tamanho<br />

significado na eficiência operativa <strong>das</strong> oficinas. O<br />

catálogo de peças Atelio Aftermarket International<br />

identifica os veículos tendo em conta mais de 94<br />

mil variantes e, segundo o nosso entrevistado, é<br />

“duas vezes mais completo do que outros catálo‐<br />

42 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


A INFOPRO DIGITAL<br />

AUTOMOTIVE É LÍDER<br />

EUROPEU EM INFORMAÇÃO<br />

TÉCNICA PARA AS OFICINAS.<br />

ESTÁ ATUALMENTE PRESENTE<br />

EM 35 PAÍSES E TEM UMA<br />

EQUIPA DE 850 PESSOAS<br />

A TRABALHAR A PARTIR<br />

DE 11 NAÇÕES DIFERENTES


gos do setor”. O resultado é evidente:<br />

“uma identificação precisa <strong>das</strong><br />

peças, evitando ‐se devoluções, com<br />

a consequente poupança de tempo<br />

e vantagens associa<strong>das</strong>”, afirma. Já<br />

no que diz respeito à produtividade,<br />

a Infopro Digital Aftermarket tem<br />

no mercado o Atelio Pro, que é um<br />

software de gestão para as oficinas<br />

de mecânica e chapa. Este programa<br />

permite traçar a atividade completa<br />

da oficina, desde o controlo do trabalho<br />

dos seus funcionários, à sua<br />

rentabilidade e eficiência. A solução<br />

deve chegar a Portugal no final do<br />

terceiro trimestre deste ano.<br />

Eric González considera que o que<br />

distingue o software da Infopro Digital<br />

Automotive da concorrência é a<br />

qualidade da informação técnica disponibilizada:<br />

“O Atelio Doc combina<br />

informação de qualidade de várias<br />

origens: a original do construtor do<br />

veículo e a que vem de fontes próprias,<br />

como a nossa Revista Técnica<br />

do Automóvel ou os nossos manuais<br />

especializados (climatização, caixas<br />

de velocidades, chapa, etc.), com fotos<br />

reais do processo nesse veículo”,<br />

comenta, explicando que as montagens<br />

e desmontagens <strong>das</strong> peças são<br />

descritas no Atelio Doc com o máximo<br />

detalhe, para melhorar a compreensão<br />

<strong>das</strong> operações e agilizar a<br />

operação.<br />

O diretor ‐geral defende ainda que é<br />

preciso ter em conta a cobertura de<br />

informação técnica que consta no<br />

Atelio Doc e que também é muito<br />

distinta da que surge na concorrência,<br />

pois “não só dispomos de dados<br />

no que respeita à manutenção, mas<br />

também abarcamos desde a distribuição<br />

a processos de desmontagem<br />

de caixas de velocidades, suspensões,<br />

elementos da direção, interiores<br />

como embelezadores de portas,<br />

retrovisores, consolas centrais e,<br />

inclusivamente, a iluminação, a carroçaria,<br />

como desmontar a terceira<br />

luz de travão, faróis de Xénon e de<br />

nevoeiro, tetos de abrir…”, elenca.<br />

O Atelio Doc é ainda “o único programa<br />

que dispõe de uma assistência<br />

documental ligada diretamente<br />

ao mesmo. Se não localizar alguma<br />

informação, pode solicitá ‐la diretamente<br />

no software sem ter de fazer<br />

uma chamada, o que se traduz em<br />

agilidade, poupança de tempo e de<br />

dinheiro”, remata.<br />

Transformação digital<br />

A Infopro Digital Automotive<br />

assume ‐se com um aliado de peso<br />

para as oficinas no momento de fazerem<br />

a tão necessária transformação<br />

digital. Com um portefólio extenso de<br />

soluções varia<strong>das</strong> no âmbito <strong>das</strong> reparações<br />

e <strong>das</strong> manutenções, como já<br />

vimos, conta também com softwares<br />

que permitem pôr completamente de<br />

parte a caneta, o papel e até as simples<br />

folhas de cálculo. Toda a operação <strong>das</strong><br />

empresas parceiras passa a ser digitalizada,<br />

logo a começar no processo<br />

de compra de peças ao distribuidor,<br />

que deixa de ser feito ao telefone, por<br />

e ‐mail ou por qualquer outra via. Assim,<br />

a compra é realizada de forma<br />

100% sincronizada com o stock do<br />

distribuidor. Neste seguimento, Eric<br />

González adianta que será lançada<br />

nos próximos meses, em Portugal e<br />

Espanha, uma solução que ajudará<br />

as oficinas a aumentar a faturação<br />

com recurso ao marketing preditivo:<br />

“A solução indica à oficina, de forma<br />

automática, quais dos seus veículos‐<br />

‐clientes deveriam voltar para manutenção,<br />

inspeção, etc. Este software<br />

chama ‐se Atelio FID”, revela.<br />

Pela sua natureza, estes são programas<br />

que estão em constante evolução<br />

e, de uma forma mensal, a Infopro<br />

Digital Automotive adiciona melhorias<br />

nas funcionalidades disponíveis<br />

e novos conteúdos. Atualmente, está<br />

focada no lançamento de várias novidades<br />

para o mercado português.<br />

Apoio ao cliente<br />

Um dos reforços mais evidentes dos<br />

últimos meses tem sido na equipa<br />

de formação. Esta partilha diariamente<br />

com os clientes webinars, de<br />

todos os produtos que a empresa<br />

vende, que podem ser acedidos no<br />

horário que mais convenha a cada<br />

profissional. Assim, estes podem tirar<br />

o melhor partido dos programas<br />

que, de qualquer modo, já surgem<br />

com “um manuseamento muito intuitivo”,<br />

refere González. A Infopro<br />

Digital Automotive dispõe ainda de<br />

vídeos de curta duração, pensados<br />

para esclarecer dúvi<strong>das</strong> concretas<br />

sobre algum dos programas. Por outro<br />

lado, quando se trata de soluções<br />

ERP para o distribuidor, as equipas<br />

costumam deslocar ‐se fisicamente às<br />

suas instalações durante vários dias,<br />

principalmente antes de começarem<br />

a operar.<br />

Se, ainda assim, os clientes que têm<br />

a solução Atelio Doc precisarem do<br />

apoio da Infopro Digital Automotive,<br />

têm sempre à sua disposição um<br />

serviço de Assistência Documental<br />

através da própria aplicação e,<br />

num curto espaço de tempo (média<br />

de 2H30), a informação ser ‐lhes ‐á<br />

enviada pela equipa técnica. Com o<br />

mesmo fim existe também uma linha<br />

de apoio telefónico. O apoio técnico<br />

pode ser contratado de forma independente<br />

do Atelio Doc.<br />

Chegar mais longe<br />

Questionado sobre a forma utilizada<br />

pela empresa para chegar a mais<br />

clientes, o diretor ‐geral responde que<br />

INFOPRO DIGITAL<br />

AUTOMOTIVE<br />

Diretor geral Eric González<br />

Morada Ctra. de l’Hospitalet 147<br />

– Cornellá de Lobregat, Barcelona<br />

Telefone 0034 93 373 71 00<br />

Email eric.gonzalez@infoprodigital.com<br />

Site www.etai.es<br />

DA ETAI À INFOPRO<br />

DIGITAL AUTOMOTIVE<br />

As primeiras ferramentas digitais de orçamentos<br />

e de métodos de reparação da empresa foram<br />

cria<strong>das</strong> em <strong>200</strong>2 e, em <strong>200</strong>5, era lançado<br />

o primeiro catálogo eletrónico de peças de<br />

substituição. Apenas um ano mais tarde, a Infopro<br />

Digital Automotive crescia com a aquisição da<br />

Autronica, uma fornecedora de dados técnicos em<br />

Itália. Já em 2012, a Infopro Digital Automotive<br />

adquire a Inovaxo, um líder francês de software<br />

de gestão nos setores de pneus e <strong>das</strong> peças<br />

de substituição. O nome atual, Infopro Digital<br />

Automotive surge em 2019, da fusão da ETAI<br />

com to<strong>das</strong> as filiais, e hoje integra também a Ordi<br />

3000, criador de software de gestão, o Grupo<br />

HaynesPro, fornecedor líder de conteúdos e dados<br />

para o mercado automóvel e a Isi Condal, que<br />

desenvolve, em Espanha, um software de gestão<br />

para os distribuidores de peças.<br />

atualmente conta com “a Infortrónica,<br />

um parceiro em Portugal que nos<br />

ajuda na difusão e venda <strong>das</strong> nossas<br />

soluções. Por outro lado, contamos<br />

com uma equipa de marketing que<br />

lança mensalmente ações de marketing<br />

off e online para assegurar a<br />

máxima difusão possível <strong>das</strong> nossas<br />

soluções. Além disso, costumamos<br />

participar na expoMECÂNICA com<br />

um stand próprio”, diz. Para o exercício<br />

de 2022, Eric González afirma<br />

que foram estabelecidos três grandes<br />

objetivos para Portugal e Espanha: os<br />

dois primeiros relaciona<strong>das</strong> com a integração<br />

<strong>das</strong> três empresas da Península<br />

Ibérica (ETAI Ibérica, Isi Condal<br />

e HaynesPro). “Em primeiro lugar, já<br />

realizámos a integração <strong>das</strong> equipas,<br />

embora obviamente seja um processo<br />

contínuo, especialmente devido aos<br />

planos de crescimento que definimos<br />

na região. Em segundo lugar, temos<br />

um objetivo de marca muito claro. O<br />

mercado já conhece as nossas marcas<br />

separadamente, mas queremos<br />

posicionar ‐nos como um fornecedor<br />

de 360º para pós ‐venda, e isso é algo<br />

que só pode ser conseguido unindo<br />

as equipas e os ativos que temos na<br />

Infopro Digital Automotive na Pensínsula<br />

Ibérica. Por fim, do ponto de<br />

vista empresarial, temos um plano de<br />

crescimento muito importante para a<br />

região”, conclui. l<br />

44 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


provam<br />

Cada bateria<br />

afirma ser a<br />

melhor do<br />

mercado.<br />

As nossas<br />

baterias<br />

provam<br />

isso<br />

isso<br />

quando<br />

necessário.<br />

<br />

<br />

<br />

.<br />

quando<br />

necessário.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

C riando o futuro – o caminho da Exide:<br />

Criando futuro - o caminho da Exide<br />

C – Exide:<br />

Inovação Confiabilidade<br />

Inovação Confiabilidade Sustentabilidade Alta Performance<br />

In<br />

Su s tentabilidade<br />

<br />

Sust<br />

Alta Performance<br />

<br />

exidegroup.com<br />

exidegroup.com


entrevista<br />

CARLOS GONÇALVES,<br />

DIRETOR DA FILOURÉM<br />

É FUNDAMENTAL<br />

UMA COMUNICAÇÃO<br />

SINCERA,<br />

TRANSPARENTE<br />

E CONSISTENTE


A FILOURÉM INICIOU O ANO 2022 COM A INTRODUÇÃO DE NOVAS MARCAS NO SEU PORTFÓLIO. ESTE<br />

REFORÇO PRENDE ‐SE ESSENCIALMENTE COM A NECESSIDADE DE TER UMA OFERTA CADA VEZ MAIOR, MAIS<br />

VASTA E MAIS APELATIVA PARA QUEM PROCURA OS SEUS PRODUTOS E SERVIÇOS. EM ENTREVISTA AO JO,<br />

CARLOS GONÇALVES EXPLICA OS OBJETIVOS DESTE ALARGAMENTO DA OFERTA E AUMENTO DE STOCK<br />

Com o intuito de alargar o seu portfólio e<br />

consequentemente aumentar a oferta aos<br />

seus clientes, a Filourém tem acrescentado,<br />

desde o início do ano, novas marcas à sua oferta.<br />

Com esta estratégia, pretende ter diferentes alternativas<br />

para a mesma referência, seja para colmatar<br />

ruturas de stock de uma determinada marca,<br />

seja para ter diversas opções ao nível da relação<br />

preço/qualidade.<br />

SKF, Dayco, Bendix e Gauss, são algumas <strong>das</strong><br />

novas marcas comercializa<strong>das</strong> para Filourém. Qual<br />

a razão de terem apostado nestas marcas?<br />

Estas marcas vêm no seguimento de uma estratégia<br />

que visa o alargamento da nossa oferta e em<br />

tornar o nosso portfólio mais abrangente, dinâmico<br />

e diversificado. Se por um lado a SKF, Dayco e<br />

Bendix são marcas de 1.º equipamento, que muito<br />

nos orgulha adicionar ao nosso stock, mas que são<br />

linhas de material que já possuíamos e nos permite<br />

ter mais alternativas de elevada qualidade; já a<br />

GAUSS acaba por ser uma inovação numa tipologia<br />

de material que não estava muito explorada<br />

internamente e tem sido uma agradável surpresa,<br />

pelo feedback positivo dos clientes ao nível da qualidade<br />

e pelo preço competitivo.<br />

Considera que para crescer têm de aumentar o<br />

vosso portfólio de marcas?<br />

Sim, sem dúvida. No setor do Aftermarket, não<br />

avançar, não crescer ou inovar, na maioria <strong>das</strong> vezes<br />

é sinónimo de um decréscimo acelerado. Como falamos<br />

um pouco nas questões anteriores, o alargamento<br />

da oferta e aumento de stock é fundamental.<br />

Se no início do ano tivemos o alargamento com as<br />

marcas que já referimos, entretanto adicionámos<br />

também a VALEO, FTE e 3 RG. Hoje, uma <strong>das</strong><br />

maiores exigências do mercado é “TER” produto e<br />

deixa ‐nos muito satisfeitos ter três ou quatro soluções<br />

diferentes de forma a satisfazer o nosso cliente,<br />

O aumento do número de marcas e de referências<br />

exige mais espaço de armazenamento. Como<br />

estão a resolver esta situação para aumentar o<br />

vosso stock?<br />

Sem dúvida que o aumento de stock necessita de<br />

mais recursos espaciais; a nossa ideia assentou<br />

em duas estratégias cumulativas: 1) construção de<br />

dois novos espaços, aumentando a área útil de armazenamento<br />

e 2) otimização e reorganização dos<br />

espaços que já tínhamos, isto foi absolutamente vital.<br />

A curto prazo queremos aumentar pelo menos<br />

em 30% o espaço disponível.<br />

Como é constituída a oferta atual da Filourém, a<br />

nível de marcas e gamas de produtos?<br />

Mantemos as nossas marcas tradicionais (Japko,<br />

Birth, Febi, Mahle, Bremsi, Topran), as novidades<br />

já referi<strong>das</strong> entre muitas outras marcas que<br />

complementam a nossa oferta e que nos ajudam<br />

a manter um stock equilibrado. A nossa gama<br />

refere ‐se essencialmente à parte mecânica, varia<strong>das</strong><br />

linhas de material e para a maioria dos veículos<br />

europeus e asiáticos.<br />

Quais as marcas e produtos mais fortes que a<br />

Filourém tem no seu portfólio?<br />

Para nós, to<strong>das</strong> as marcas são importantes. Pensamos<br />

que esta complementaridade entre os diversos<br />

fornecedores com as respetivas linhas de material<br />

é fundamental para o nosso equilíbrio e para ter<br />

uma oferta atrativa para o nosso cliente. No entanto,<br />

poderemos destacar algumas marcas como a<br />

Japko, Birth, Mahle, Bremsi, Febi e Bendix.<br />

Está previsto o lançamento de mais novas marcas<br />

ainda este ano?<br />

Este ano já fizemos um esforço considerável no<br />

sentido de aumentar o nosso stock, em quantidade,<br />

qualidade e em novas marcas, mas é sempre<br />

uma questão a considerar. Não fechamos a porta a<br />

oportunidades que possam ser mais valias para os<br />

nossos clientes e consequentemente para nós.<br />

E o lançamento de uma marca própria, já foi considerado?<br />

De facto, já foi considerado, mas tendo em conta o<br />

foco nas obras em curso e no alargamento do nosso<br />

portfólio de marcas já existentes, teremos que<br />

equacionar esse cenário no futuro.<br />

E uma rede própria de oficinas?<br />

Para já, é algo que não está nos nossos planos de<br />

curto ‐médio prazo; poderá ser uma realidade, mas<br />

neste momento não está nas nossas prioridades.<br />

A digitalização do negócio, através de plataformas<br />

B2B assume uma importância cada vez maior na<br />

relação com os vossos clientes retalhistas. Como<br />

define a vossa plataforma B2B a nível de rapidez<br />

e eficiência?<br />

É algo ingrato sermos nós a qualificar a nossa<br />

plataforma porque estamos muito satisfeitos com<br />

ela, mas podemos defini ‐la como clara, rápida e<br />

eficiente. A transparência e assertividade é fundamental<br />

para nós e para isso só pretendemos que<br />

apareçam nas pesquisas, itens do nosso portfólio.<br />

Desejamos que exista sempre stock, mas mesmo<br />

que apareça a “vermelho”, são só produtos que<br />

existem realmente na Filourém, não aparecendo o<br />

que não comercializamos.<br />

O que tem feito a Filourém a nível de formação<br />

técnica para os seus clientes, de forma a ajudá­<br />

‐los a estarem atualizados com as novas tecnologias?<br />

Em 2019, quando começámos a pensar numa estratégia<br />

de formação técnica para os nossos clientes,<br />

apareceu o Covid, que nos levou a recuar um<br />

pouco; entretanto iniciámos as remodelações nas<br />

infraestruturas e não temos realizado as formações<br />

que gostaríamos. Estão a ser prepara<strong>das</strong> e teremos<br />

novidades muito em breve.<br />

Qual é a vossa estratégia de relacionamento com<br />

os clientes. Quantos comerciais têm a visitar os<br />

vossos parceiros do retalho?<br />

Proximidade. As empresas, as instituições, as escolas<br />

não são só números, são forma<strong>das</strong> por pessoas.<br />

É fundamental uma comunicação sincera, transparente<br />

e consistente. Mesmo em situações mais<br />

delica<strong>das</strong> somos frontais e tentamos melhorar. Relativamente<br />

a comerciais, neste momento temos<br />

quatro a visitar os nossos clientes.<br />

O que os clientes mais valorizam na Filourém?<br />

Aqui, estamos tentados a dizer que são eles as pessoas<br />

mais indica<strong>das</strong> para responder (risos…). No<br />

entanto, penso que a proximidade que acabámos<br />

de referir é importante, bem como alguns produtos<br />

muito específicos que nós temos; chamamos os<br />

“nichos” de mercado que nos criam oportunidades<br />

de negócios e depois vendemos naturalmente também<br />

os outros produtos mais tradicionais e correntes.<br />

Penso que o nosso site também é bastante in‐<br />

A FILOURÉM, COM O INTUITO DE ALARGAR O SEU PORTFÓLIO E<br />

CONSEQUENTEMENTE AUMENTAR A OFERTA AOS SEUS CLIENTES, TEM<br />

ACRESCENTADO, DESDE O INÍCIO DO ANO, NOVAS MARCAS À SUA OFERTA<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 47


CARLOS GONÇALVES<br />

AUMENTO E DIVERSIFICAÇÃO DO STOCK, SERVIÇO PRESTADO<br />

COM CLAREZA, EFICIÊNCIA E RAPIDEZ, RELAÇÃO E EMPATIA<br />

COM OS CLIENTES E EXCELENTE RELAÇÃO QUALIDADE ‐PREÇO<br />

DOS PRODUTOS SÃO OS PILARES DE SUCESSO DA FILOURÉM<br />

tuitivo e prático para consultas, além<br />

<strong>das</strong> novidades e campanhas que regularmente<br />

vamos publicitando.<br />

Como estão a conseguir fidelizar os<br />

vossos clientes numa altura em que<br />

a concorrência é cada vez maior?<br />

Esta questão poderia ser um resumo<br />

de vários pontos que abordámos até<br />

aqui: aumento e diversificação do<br />

stock, serviço prestado com clareza,<br />

eficiência e rapidez, relação e empatia<br />

com os nossos clientes (a “proximidade”<br />

que temos referido), relação<br />

qualidade ‐preço do nosso material…<br />

Temos também a nossa plataforma<br />

que nos aproxima e simplifica o<br />

trabalho dos nossos parceiros, bem<br />

como o respeito com que trabalhamos<br />

com todos ao agentes.<br />

Promovem campanhas de incentivos<br />

e descontos junto dos clientes?<br />

Qual tem sido a sua aceitação?<br />

Sim, sem dúvida. É uma estratégia<br />

de incentivo às compras junto dos<br />

clientes e que variam consoante os<br />

meses do ano e a própria dinâmica<br />

do mercado. A aceitação tem sido<br />

positiva na maioria dos casos e algumas<br />

campanhas até superaram as<br />

expectativas.<br />

Como a Filourém está a lidar com a<br />

enorme desregulação que se vive no<br />

mercado, com o aumento dos custos<br />

da matéria ‐prima, dos fretes marítimos<br />

e rodoviários e da escassez de<br />

oferta de produto?<br />

São factos presentes e atuais; temos<br />

tentado combater esses constrangimentos<br />

com o alargamento e aumento<br />

do stock (oferta de mais marcas<br />

que possam ir colmatando as falhas),<br />

com uma programação mais antecipada<br />

<strong>das</strong> encomen<strong>das</strong> e uma análise<br />

muito cuidada <strong>das</strong> compras, de uma<br />

forma geral.<br />

O custo médio <strong>das</strong> peças vai continuar<br />

a aumentar em 2022. Que<br />

efeitos esta situação poderá trazer<br />

para o mercado?<br />

O setor, mesmo com as dificuldades<br />

dos últimos tempos, tem sabido<br />

adaptar ‐se às circunstâncias e continua<br />

dinâmico e enérgico; com a escassez<br />

de produto e aumento <strong>das</strong> matérias<br />

primas e custos de transporte<br />

<strong>das</strong> mercadorias, tem que haver uma<br />

grande (e difícil) predição <strong>das</strong> necessidades<br />

do mercado, consequente<br />

ajuste e reforço do stock nesse sentido.<br />

Esta visão de antecipação e planeamento<br />

não exclui a necessidade<br />

de nos adaptarmos às contingências<br />

e surpresas que possam surgir.<br />

Considera que os utilizadores vão<br />

privilegiar as marcas low ‐cost em<br />

detrimento <strong>das</strong> premium, como<br />

alternativa à escalada de preços?<br />

É uma questão algo imprevisível,<br />

mas diria que, quem estava na dúvida<br />

ou que costumava alternar entre<br />

tipologias de produto/marcas, poderá<br />

optar mais por marcas “low ‐cost”;<br />

a fatia dos consumidores que sempre<br />

se manteve ligado às marcas premium,<br />

pensamos que irá continuar<br />

nesse caminho.<br />

Face às dificuldades com os transportes<br />

e à falta de matérias primas,<br />

até quando poderá haver escassez<br />

de oferta de produto?<br />

Difícil de fazer esse tipo de previsão…<br />

É quase futurologia… Tentamos<br />

não estar sempre a referenciar<br />

duas grandes questões que nos têm<br />

rodeado nos últimos meses, mas que<br />

acabam por interferir sobremaneira<br />

na questão da escassez do produto.<br />

Esperamos que tudo se resolva da<br />

melhor maneira, em primeiro lugar<br />

por uma questão de saúde pública,<br />

por uma questão humanitária, de<br />

paz e dignidade e depois veremos se<br />

a produção e distribuição estabiliza.<br />

As devoluções de peças continuam<br />

a ser um dos maiores problemas dos<br />

distribuidores. O que estão a fazer<br />

para resolver esta situação?<br />

É um tema muito importante, diria<br />

mesmo um assunto algo sensível. Podemos<br />

ver quase como um desafio do<br />

setor mas com o ritmo frenético do<br />

negócio, com a quantidade e diversidade<br />

de players que existe no mercado,<br />

é difícil haver uma unanimidade<br />

ou concertação nesta questão. Temos<br />

as nossas diretrizes, mas admito que<br />

temos que atualizar e redimensionar<br />

as nossas regras no campo <strong>das</strong> devoluções.<br />

Irão sempre existir, cabe a<br />

todos minimizar o impacto <strong>das</strong> mesmas!<br />

Quais são os objetivos para este ano<br />

2022, a nível de ven<strong>das</strong>?<br />

De uma forma muito simples e frontal,<br />

obviamente que o nosso objetivo<br />

passa por aumentarmos as ven<strong>das</strong>.<br />

Definimos uma meta e gostaríamos<br />

muito que essa subida se situasse na<br />

casa dos 15%; pensamos que um objetivo<br />

ambicioso, pode ser um combustível<br />

importante no nosso trabalho<br />

diário, sem que isso nos desvie<br />

dos nossos valores e focando ‐nos<br />

cada vez mais na proximidade com<br />

os nossos clientes. No entanto, gostaríamos<br />

de deixar uma nota: o crescimento<br />

que gostaríamos de observar<br />

na nossa empresa, não se mede<br />

apenas nas “ven<strong>das</strong>”, mas também no<br />

aumento <strong>das</strong> nossas infraestruturas,<br />

otimização dos processos internos e<br />

melhoria nos recursos humanos. l<br />

48 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


entrevista<br />

JORGE COSTA PINTO, ADMINISTRADOR MF PINTO<br />

É NA EXPORTAÇÃO<br />

QUE CONTAMOS<br />

CONTINUAR A CRESCER<br />

A MF PINTO CELEBROU DEZOITO ANOS NO PASSADO MÊS DE JUNHO E ENTROU NA IDADE ADULTA<br />

DETERMINADA EM CONTINUAR A CRESCER, DESIGNADAMENTE NOS MERCADOS EXTERNOS, TENDO<br />

REFORÇADO A SUA EQUIPA DE EXPORTAÇÃO E AUMENTADO O PORTFÓLIO DE MARCAS<br />

Para Jorge Costa Pinto, administrador da MF<br />

Pinto “há duas maneiras de crescer: ou aumenta<br />

a gama ou aumenta os mercados<br />

e internacionaliza-se. No nosso caso fazemos as<br />

duas coisas”. Seguindo esta estratégia, a empresa<br />

iniciou o ano com a introdução de duas novas marcas,<br />

designadamente a Bendix e a Stanadyne. “São<br />

marcas Premium que nos permitem diversificar a<br />

oferta, beneficiando no caso da Bendix do relançamento<br />

da marca a nível Europeu, e no caso da Stanadyne<br />

distribuir oficialmente um produto que já<br />

trabalhávamos há muitos anos”, refere Jorge Costa.<br />

O aumento do número de marcas e de referências<br />

exigiu mais espaço de armazenamento, tendo<br />

redimensionado em 2019 a capacidade <strong>das</strong> suas<br />

instalações, tanto na Abrunheira como na Maia.<br />

A principal área de negócio continua a ser a injeção<br />

diesel, os turbocompressores e as máquinas de<br />

equilíbrio de geometrias de Turbos CIMAT, aos<br />

quais acrescentou a travagem, aditivos, compressores<br />

de A/C, filtros de habitáculo, válvulas EGR,<br />

alternadores e motores de arranque, suspensões<br />

convencionais e suspensões pneumáticas. No segundo<br />

semestre de 2022 será lançada uma nova<br />

gama de produto na área dos lubrificantes.<br />

As marcas mais representativas estão relaciona<strong>das</strong><br />

com a injeção diesel e turbocompressores, destacando-se<br />

a Bosch, Denso, Delphi, Stanadyne,<br />

Borgwarner Turbo Systems, Melett, Garrett, IHI e<br />

MHI. “Não podemos esquecer também os equipamentos<br />

CIMAT que distribuímos em exclusivo em<br />

Portugal, máquinas de equilíbrio e de afinação de<br />

geometrias, que é uma parte importante do nosso<br />

negócio”, sublinha Jorge Costa.<br />

Relativamente à marca DTS Electric, que distribui<br />

em exclusivo para Portugal, este responsável afirma<br />

que “tem várias vantagens ser distribuidor exclusivo<br />

da DTS Electric, desde logo porque somos<br />

responsáveis pelas ven<strong>das</strong> no país e podemos dar<br />

um melhor serviço aos clientes, um serviço diferenciado,<br />

tanto comercial como técnico. Estamos<br />

mandatados pela marca para a trabalhar a 100%,<br />

sem desvios e não perdendo o foco noutras marcas<br />

que poderíamos trabalhar em simultâneo.”<br />

Mais perto dos clientes<br />

Os clientes interagem diariamente com a empresa<br />

através dos vários canais digitais disponíveis “sinal<br />

de que cada vez mais as pessoas estão a aderir às<br />

novas tecnologias, o que nos deixa particularmente<br />

satisfeitos”, refere Jorge Costa, que acrescenta “Temos<br />

um canal direto para tratamentos de garantia<br />

e apoio técnico a equipamentos de turbocompressores<br />

CIMAT”. Para manter o contacto presencial<br />

APESAR DA CONJUNTURA DIFÍCIL, A EXPORTAÇÃO ESTÁ atUALMENTE<br />

A FUNCIONAR EM PLENO, E A MF PINTO ESTÁ ainda PRESENTE<br />

EM ESPANHA COM A DIESEL TURBO SYSTEMS, QUE PRODUZ A MARCA<br />

dts, COM UM BALANÇO CLARAMENTE POSITIVO<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 51


JORGE<br />

COSTA PINTO<br />

NOS ÚLTIMOS ANOS, A MF PINTO INICIOU UMA ESTRATÉGIA<br />

DE DIVERSIFICAÇÃO DE GAMAS QUE NÃO DEPENDAM DO TIPO<br />

DE MOTOR, PARA COMPENSAR EVENTUAIS PERDAS DE FATURAÇÃO<br />

QUE OS VEÍCULOS ELÉTRICOS POSSAM ORIGINAR<br />

com os clientes, possui cinco comerciais<br />

no terreno que cobrem o país<br />

inteiro, de norte a sul. Pontualmente<br />

faz promoções específicas com o objetivo<br />

de oferecer um melhor preço<br />

ao cliente em troca de uma determinada<br />

quantidade, normalmente de<br />

referências com muita rotação.<br />

A enorme desregulação que se vive<br />

no mercado, com o aumento dos<br />

custos da matéria-prima, dos fretes<br />

marítimos e rodoviários e da escassez<br />

de oferta de produto tem criado dificuldades<br />

à empresa, que foi obrigada<br />

a criar novas rotinas “transformámos<br />

por exemplo cargas aéreas em<br />

marítimas, aumentámos os preços<br />

dos portes em Portugal e estamos a<br />

pensar criar uma taxa logística para a<br />

distribuição nacional, ainda que este<br />

tema ainda não esteja fechado”, revela<br />

Jorge Costa.<br />

Uma parte importante <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> da<br />

MF Pinto é para o estrangeiro, e para<br />

reforçar esta aposta vai estar presente<br />

como expositor mais uma vez na<br />

Automechanika Frankfurt. “Acreditamos<br />

que é por aqui que podemos<br />

crescer, sendo que já reforçámos este<br />

ano a equipa de exportação com a<br />

entrada de mais colaboradores. Exportamos<br />

neste momento para vinte<br />

e sete países de uma forma regular e<br />

o objetivo é continuar a crescer sustentadamente<br />

e a ganhar quota de<br />

mercado em Portugal, reforçando<br />

igualmente a nossa aposta de vários<br />

anos no negócio internacional”, assegura<br />

Jorge Costa.<br />

Iberização do mercado<br />

Para o administrador da MF Pinto,<br />

a iberização do comércio de peças é<br />

uma realidade, mas pensa que “também<br />

poderá ser no sentido inverso<br />

ou seja empresas de capital português<br />

operarem no mercado espanhol.<br />

Nós já fazemos isso há alguns<br />

anos”. Acredita que a concentração<br />

do negócio da distribuição de peças<br />

vai continuar e vamos ter fabricantes<br />

cada vez maiores e com gamas mais<br />

extensas. “O que está a acontecer é<br />

isso, fabricantes maiores com mais<br />

gama, com escala maior e que operam<br />

em mais mercados”, afirma.<br />

Sobre as novas estratégias de distribuição<br />

<strong>das</strong> marcas oficiais, este<br />

responsável alerta que o impacto no<br />

aftermarket “depende muito do posicionamento<br />

do preço, isto é, se essas<br />

marcas entrarem com preços muito<br />

agressivos então o aftermarket será<br />

fortemente penalizado, é inevitável!”<br />

A perda de margem na comercialização<br />

<strong>das</strong> peças é outro assunto<br />

que preocupa Jorge Costa “é um dos<br />

grandes desafios que as empresas<br />

têm hoje em dia, que só poderá ser<br />

alterado com uma gestão rigorosa<br />

que não ponha em causa a sobrevivência<br />

da própria empresa. Há muitos<br />

gestores que aparentemente não<br />

compreendem isto e essas empresas<br />

vão ter muita dificuldade em sobreviver<br />

no médio prazo, não tenho a<br />

menor dúvida”.<br />

No atual panorama financeiro e económico,<br />

as peças reconstruí<strong>das</strong> têm<br />

ganho mais protagonismo e o administrador<br />

da MF Pinto afirma que “já<br />

são uma parte muito importante do<br />

negócio do aftermarket, e continuarão<br />

a sê-lo cada vez mais. Preço mais<br />

competitivo e garantia do fabricante<br />

são argumentos muito fortes sobretudo<br />

num país muito sensível ao preço,<br />

onde a maioria <strong>das</strong> pessoas não<br />

tem muitos recursos financeiros.”<br />

Em muitas empresas, o custo logístico<br />

da entrega <strong>das</strong> peças nas oficinas<br />

era oferecido como argumento comercial<br />

há pouco tempo. “Neste momento,<br />

é incomportável para muitas<br />

empresas assumir esse custo, existindo<br />

aliás novas taxas logísticas a serem<br />

cobra<strong>das</strong> aos clientes como forma de<br />

mitigar esses custos”. Sobre as ven<strong>das</strong><br />

online, Jorge Costa não concorda<br />

que a oficina deve montar a peça que<br />

o cliente comprou na internet. “É<br />

como levar o bife para o restaurante<br />

e pedir para o grelhar, não faz sentido.<br />

A oficina tem as competências<br />

técnicas para fazer o diagnóstico da<br />

avaria, recomendar uma reparação<br />

e adquirir as peças necessárias para<br />

a fazer. O que acontece muitas vezes<br />

é que os preços são inflacionados<br />

pelas oficinas e é sobretudo isso que<br />

faz com que os clientes procurem na<br />

internet preços mais acessíveis”. l<br />

52 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


entrevista<br />

ARLINDO GONÇALVES, CEO DA GUISOFT<br />

FAZER MAIS, COM<br />

MENOS ESFORÇO!<br />

FUNDADA EM <strong>200</strong>1, A GUISOFT TEM O FOCO DA ATIVIDADE NA ÁREA DO DESENVOLVIMENTO<br />

DE SOLUÇÕES CLOUD, COM DESTAQUE PARA O SETOR DAS OFICINAS, ATRAVÉS DO OFFICEGEST.<br />

EM ENTREVISTA AO JO, ARLINDO GONÇALVES APRESENTA TODAS AS POTENCIALIDADES DESTE<br />

SOFTWARE DE GESTÃO, CUJO OBJETIVO É PERMITIR QUE A OFICINA FAÇA MAIS, COM MENOS ESFORÇO<br />

A<br />

aposta da Guisoft no desenvolvimento de<br />

soluções Cloud teve início há seis anos,<br />

numa época em que ainda poucos acreditavam<br />

numa inevitabilidade: A Cloud (“nuvem”) é o<br />

futuro <strong>das</strong> soluções tecnológicas. E dessa iniciativa<br />

arrojada surgiu o OfficeGest, uma solução de gestão<br />

360º para empresas exigentes e com foco no<br />

sucesso. No que diz respeito aos recursos humanos<br />

a trabalhar na empresa, prevê duplicar a capacidade<br />

instalada no curto médio prazo, nas áreas de<br />

desenvolvimento e pós ‐venda, para acompanhar o<br />

crescimento previsto a dois dígitos.<br />

Como caracteriza a vossa solução integrada de<br />

gestão de oficinas Officegest?<br />

Acreditamos que temos a solução standard nesta área.<br />

Focamo ‐nos muito nas integrações, na produtividade<br />

operacional, na analítica administrativa, em automatismos<br />

e na comunicação/interação com os clientes<br />

<strong>das</strong> oficinas. Cada vez mais, o cliente e a sua satisfação<br />

são a chave do sucesso de qualquer empresa. Por isso,<br />

demonstrar eficiência, clareza, informação técnica e<br />

boa comunicação durante as várias etapas da interação<br />

com as viaturas, e antecipar as necessidades dos<br />

clientes, são mais valias para ambos: Para as oficinas<br />

porque os nossos algoritmos permitem identificar<br />

novas oportunidades de negócio, e para os clientes,<br />

porque se sentem acompanhados, e por consequência<br />

com confiança na oficina com que trabalham.<br />

A Guisoft optou por migrar a sua oferta de software<br />

para a “nuvem”. Quais as vantagens desta<br />

opção para os clientes?<br />

Segurança no acesso, garantias de rastreio de ati‐<br />

vidade, cópias de segurança em tempo real (temos<br />

uma vantagem aqui: somos a única solução na<br />

nuvem que disponibiliza ao cliente o seu backup,<br />

dando assim garantias de confiança e continuidade),<br />

disponibilidade de operação em qualquer lugar<br />

(em qualquer dispositivo com conectividade),<br />

garantias de atualização de serviço e produto, facilidade<br />

na interação com sistemas de orçamentação<br />

e identificação de dados, maior agilização de processos<br />

e mais formas de comunicação com o cliente,<br />

são apenas algumas <strong>das</strong> vantagens.<br />

Quais as áreas da oficina que estão cobertas pelo<br />

software de gestão OfficeGest?<br />

Todos os departamentos, desde a mecânica, chaparia,<br />

elétrico… sempre com a possibilidade de<br />

filtrar informações de forma dinâmica, para que<br />

seja simples para os mecânicos identificarem o<br />

que fazer, em que viatura, qual a prioridade, e em<br />

quanto tempo sugerido. Sendo que to<strong>das</strong> estas informações<br />

podem ser integra<strong>das</strong> de forma simples<br />

na contabilidade, automatizando todo o fluxo de<br />

informação, desde a necessidade do cliente para<br />

uma viatura, até ao cálculo da rentabilidade e produtividade<br />

dos recursos humanos.<br />

Como o OfficeGest gere a gestão de peças e do<br />

inventário dentro da oficina?<br />

A gestão de stock é feita em tempo real, equacionando<br />

regras diferentes (porque cada gestor de oficina<br />

pode ter a sua imagem de gestão). Por exemplo,<br />

é possível que ao ser lançada uma peça numa ordem<br />

de serviço, validar o stock antes, validar se existem<br />

peças adquiri<strong>das</strong> a fornecedores que não constam<br />

em ordens de serviço, garantir que os serviços faturados<br />

têm o documento associado de baixa de material,<br />

fazer uma eficiente faturação para as seguradoras,<br />

fazer um cálculo assertivo <strong>das</strong> necessidades<br />

para as viaturas em parque, não encomendando peças<br />

desnecessárias, fazer uma correta gestão de cascos<br />

e sua antiguidade na oficina, e muito mais. Cada<br />

vez mais a margem <strong>das</strong> peças é menor no mercado,<br />

por isso criámos uma ferramenta que ajuda a que<br />

nada se perca, incluindo uma gestão de processos de<br />

devolução, onde estão, qual a responsabilidade, etc.<br />

É uma componente que exige cuidado às oficinas,<br />

mas é uma importante parte da sua rentabilidade.<br />

A produtividade é um dos eixos fundamentais<br />

de qualquer oficina de reparação de veículos. É<br />

possível medir a produtividade da oficina com o<br />

OfficeGest?<br />

Sim. Com várias abordagens, dependendo do modelo<br />

de negócio de cada uma. Poderei olhar para<br />

uma Ordem de Serviço e validar os tempos previstos<br />

pelas ferramentas de tempários, comparar<br />

com o tempo efetivamente gasto, com um custo<br />

diferenciado por departamento ou recurso humano,<br />

juntando as margens de cada peça inserira na<br />

viatura. A partir destes detalhes, é possível escalar<br />

para diferentes análises administrativas.<br />

Como é feita a integração do OfficeGest com as<br />

plataformas de peças e soluções de orçamentação<br />

existentes no mercado?<br />

De várias formas e parametrizações. Podemos<br />

abrir de forma independente ferramentas de orçamentação,<br />

já com a viatura identificada, e depois<br />

O SOFTWARE DE GESTÃO OFFICEGEST ESTÁ CENTRADO NA ORGANIZAÇÃO<br />

DOS PROCESSOS DA OFICINA DE MODO A QUE ELA POSSA SER MAIS<br />

PRODUTIVA E RENTÁVEL, ELIMINANDO A PERDA DE TEMPO QUE ESTÁ<br />

assOCIADA A UMA SÉRIE DE PROCESSOS BUROCRÁTICOS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 55


ARLINDO<br />

GONÇALVES<br />

O OFFICEGEST É UMA SOLUÇÃO NA NUVEM QUE PERMITE GERIR<br />

A TOTALIDADE DE UMA OFICINA COBRINDO AS ÁREAS DA TESOURARIA,<br />

RECURSOS HUMANOS, CONTABILIDADE, CRM, ENTRE OUTRAS.<br />

FUNCIONA, EM QUALQUER BROWSER, ESTANDO A SOLUÇÃO<br />

PERMANENTEMENTE ATUALIZADA<br />

importar a substância, seja por artigos<br />

genéricos, seja criando os artigos<br />

identificados nessas ferramentas,<br />

tudo de forma ágil e rápida. Garantimos<br />

que um cliente consegue receber<br />

uma cotação em tempo record, ficando<br />

com toda a informação necessária<br />

no ERP, seja para efetivar negócio,<br />

seja para potenciar futuras ven<strong>das</strong><br />

pela utilização do CRM.<br />

É possível a importação do histórico<br />

de atividade, na gestão <strong>das</strong> viaturas,<br />

<strong>das</strong> soluções anteriormente usa<strong>das</strong><br />

para o OfficeGest?<br />

Sim. Esse é um esforço que fazemos,<br />

pois o histórico é essencial. Garantimos<br />

que com o início operacional deixa<br />

de ser necessário olhar para qualquer<br />

solução do passado, tendo toda<br />

a informação integrada e pronta para<br />

usar como se tivesse sido ali gerada, e<br />

assim poder emitir recibos para clientes,<br />

validar extratos de contas correntes,<br />

consultar visitas às oficinas com<br />

histórico de intervenções, etc.<br />

O que diferencia o software de gestão<br />

OfficeGest <strong>das</strong> outras soluções<br />

existentes no mercado?<br />

Com o Officegest disponibilizamos<br />

uma solução focada no mercado automóvel,<br />

com mais mobilidade, mais<br />

comunicante e interativo. Digitalizamos<br />

todo o processo dentro da oficina,<br />

desde a entrada da viatura até ao fecho<br />

contabilístico. Proporcionamos assim<br />

uma maior eficiência nos processos da<br />

empresa, com mais automatismos e<br />

versatilidade na integração com outros<br />

sistemas, (muitos deles já na Cloud).<br />

Existe algum conceito de IA (Inteligência<br />

Artificial) aplicado ao software<br />

de gestão OfficeGest?<br />

Ter bases de dados de informação incorreta<br />

ou sem ser trabalhada é um<br />

erro. No OfficeGest dinamizamos a<br />

recolha de informação de forma simplificada,<br />

e depois sobre ela desenvolvemos<br />

um conjunto de automatismos<br />

inteligentes que, sem a intervenção<br />

humana, permitem a interação com<br />

clientes ou potenciais clientes, em momentos<br />

distintos dos processos, com<br />

ou sem a existência da viatura, seja por<br />

email ou SMS. Queremos que o sistema<br />

trabalhe pelo cliente, com as suas<br />

regras, em seu nome, mas sem que seja<br />

necessária a sua intervenção. Isto é IA.<br />

Que apoio a Guisoft dá aos clientes<br />

a nível de atualização de software e<br />

formação?<br />

Em aplicações offline, cada vez que<br />

é atualizado uma aplicação, é necessária<br />

uma intervenção individual em<br />

cada cliente, com os riscos inerentes<br />

aos envolvimentos técnicos de cada<br />

cliente. No nosso caso, to<strong>das</strong> as atualizações<br />

são automáticas e sem intervenção<br />

humana, libertando assim os<br />

recursos para a formação necessária<br />

recorrente <strong>das</strong> atualizações.<br />

Como é disponibilizada a formação<br />

aos clientes?<br />

Além da nossa Academia Online, onde<br />

os nossos clientes podem consultar<br />

dezenas de vídeos com tutoriais de<br />

funcionalidades e de diferentes áreas<br />

de negócio, fazemos periodicamente<br />

webinars. Hoje existe uma possibilidade<br />

de proximidade, facilitada por<br />

diferentes ferramentas tecnológicas,<br />

reduzindo a necessidade de deslocações<br />

físicas, sempre complementares<br />

quando necessária.<br />

Possuem helpdesk para ajudar os<br />

clientes a esclarecer dúvi<strong>das</strong> e dar<br />

informações?<br />

Sim, está disponível em vários níveis<br />

de suporte, com sistema de tickets e<br />

análise de tempo de resposta da nossa<br />

parte. É inclusivamente possível ao<br />

cliente dentro do seu sistema consultar<br />

o histórico de interações com<br />

o heldpdesk, tenha sido por telefone,<br />

por email, ou diretamente no menu<br />

“ajuda”, validando o status de cada<br />

ponto e as suas respostas.<br />

É possível o cliente testar o software<br />

antes de assumir um compromisso?<br />

Sim. Possuímos versões de demonstração<br />

para que os clientes possam<br />

testar a operacionalidade. Pode ser<br />

solicitada diretamente no nosso site<br />

em wwww.officegest.pt<br />

O que pretende fazer para promover<br />

e divulgar o OfficeGest junto <strong>das</strong><br />

oficinas automóvel?<br />

Além de várias parcerias de sucesso,<br />

o nosso crescimento tem acontecido<br />

muito pelo “Passa a palavra”, num<br />

crescimento sustentável e que tem surpreendido<br />

pela positiva. Sempre fomos<br />

aquela entidade quase “desconhecida”<br />

e que surpreende pela solução, e<br />

dessa forma ganha posição. Pretendemos<br />

agora dinamizar a nossa imagem,<br />

seja em publicações da especialidade,<br />

seja com uma interação mais ativa no<br />

mundo digital.<br />

Quais as expetativas de negócio<br />

para 2022?<br />

Para 2022 vamos continuar a apostar<br />

significativamente no ramo automóvel,<br />

onde temos como objetivo um<br />

crescimento a dois dígitos nos próximos<br />

anos, o que fará do OfficeGest a<br />

solução standard e de referência nesta<br />

área, é já esse o feedback dos nossos<br />

parceiros. A nossa expetativa é que<br />

doravante o gestor da oficina pondere<br />

como primeira opção o OfficeGest ao<br />

adquirir a sua ferramenta de gestão. l<br />

GUISOFT<br />

CEO Arlindo Gonçalves<br />

Morada R. Eng. João Manuel Belo<br />

Rodeia 9B, 2415-792 Leiria<br />

Telefone 211 450 250<br />

Email arlindo@guisoft.net<br />

Site www.officegest.com<br />

56 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


SIGA A SUA ESTRADA EM SEGURANÇA COM AISIN<br />

www.japopecas.pt


Produto<br />

NOTÍCIAS<br />

NOVA IMAGEM CORPORATIVA<br />

MEWA INOVA A SUA MARCA<br />

A<br />

empresa de serviços têxteis Mewa, apresentou a sua nova<br />

imagem corporativa. Com um design moderno e inovador,<br />

foi criada com base na sua identidade e com orientação<br />

para o futuro. Nos últimos anos, o Grupo Mewa, tem crescido muito<br />

a nível internacional ao conquistar clientes e aumentar as quotas<br />

de mercado. Como pioneira na economia circular e na reutilização<br />

de têxteis para fábricas e oficinas, a empresa avança com o termo<br />

“Textilsharing” – partilha de têxteis – rumo a uma maior visibilidade<br />

da marca. Em colaboração com a agência Martin et Karczinski, a<br />

nova imagem foi desenvolvida a partir da autoperceção da Mewa<br />

como empresa familiar orientada por valores e tradicionalmente<br />

inovadora. A agência de Munique é especializada em gestão holística<br />

de marcas, design corporativo, estratégia e transformação.<br />

«O mundo em que operamos tem mudado de forma sustentável – e<br />

nós temos mudado com ele. Assim, chegou o momento em que ficou<br />

claro: No âmbito da nossa estratégia para a visibilidade da marca, a<br />

nossa imagem também tem de evoluir», explica Michael Kümpfel,<br />

o Diretor de Marketing & Ven<strong>das</strong> da Mewa, uma empresa com uma<br />

história de gestão familiar de mais de cem anos. A estratégia da<br />

marca inclui deixar para trás a posição de “campeã escondida” e<br />

conferir à marca Mewa uma visibilidade autoconfiante em público.<br />

«Temos orgulho nas nossas origens e no facto de, ao longo de mais<br />

de cem anos, preservarmos o hábito de questionar as coisas e de<br />

pensar no futuro: O que é novo, onde há potencial, do que precisam os<br />

mercados e os clientes e como será o mundo de trabalho de amanhã?<br />

É isso que também queremos contar na nossa história de marca»,<br />

informa Michael Kümpfel.<br />

De acordo com a identidade da empresa composta por valores, visão<br />

e missão, foram inovados todos os elementos de marca visíveis<br />

como o logótipo, o tipo de letra corporativa, a cor e a imagem. O<br />

logótipo da marca, a flor, representa os valores de pureza e higiene,<br />

representa também o ambiente e a sustentabilidade e simboliza o<br />

desenvolvimento, o crescimento e a inovação. O novo lettering da marca<br />

Mewa relembra fios cruzados, já que as letras “M” e “W” seguem fios de<br />

tecelagem imaginários no seu alinhamento e criam, assim, a ligação aos<br />

têxteis que tornaram a empresa grande e ainda hoje a caracterizam.<br />

«Com as atuais 46 localizações internacionais, podemos usar, com<br />

orgulho, “Mewa” como marca e não apenas como abreviatura, »,<br />

explica Oliver Gerrits, o Diretor do Departamento de Marketing &<br />

Comunicação. A nova fonte, sem serifa, da empresa foi desenvolvida<br />

exclusivamente para a Mewa em colaboração com a agência<br />

typemates. Também aqui a empresa optou por combinar a inovação e<br />

a tradição: O tipo de letra é moderno, claro e exato, e o nome da letra<br />

liga-a às raízes, já que se chama como a família fundadora: Gebauer.<br />

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ECOFORCE.<br />

FAZ UMA CONDUÇÃO SUSTENTÁVEL,<br />

PENSA NO TEU FUTURO.<br />

Um coração verde bate dentro dos automóveis mais evoluídos.<br />

O conceito de mobilidade está em constante evolução: conte<br />

com a tecnologia FIAMM para apoiar essa mudança. A nova<br />

gama de baterias ecoFORCE suporta as necessidades energéticas<br />

dos automóveis mais modernos. Os sistemas Start&Stop e<br />

Brake Energy presentes em automóveis micro-híbridos exigem<br />

um uso muito intenso da bateria: A FIAMM tem a solução ideal<br />

para continuar a viajar com eficiência.<br />

www.polibaterias.com<br />

geral@polibaterias.com<br />

www.fiamm.com


PREVINE O PROBLEMA DA LSPI<br />

LIQUI MOLY | Há vários anos que a sigla LSPI é usada no setor para designar a<br />

“low speed pre-ignition”. A LSPI pode causar uma combustão não controlada do motor,<br />

especialmente em novos modelos de automóveis, resultando em danos sérios no motor.<br />

Mas, graças ao DFI Cleaner da LIQUI MOLY é possível prevenir este problema. Trata-se de<br />

um aditivo de limpeza especial que é colocado no depósito. Contém polieteramina (PEA)<br />

como substância ativa. A PEA ativa é um produto de limpeza químico altamente eficaz e que<br />

remove os sedimentos mais resistentes que se formam nos injetores, nos pistões e na câmara<br />

de combustão, e se for usada regularmente, também protege a longo prazo contra novos<br />

sedimentos de resíduos de carbono. Estes sedimentos são considerados um fator essencial<br />

para a ocorrência de LSPI. O DFI Cleaner pode ser utilizado em to<strong>das</strong> as manutenções.<br />

Este produto é tão eficaz que só precisa de ser utilizado a cada 5.000 Km, destinando-se<br />

especialmente a motores a gasolina de 4 tempos, quer sejam de injeção direta, quer sejam de<br />

injeção no coletor de admissão.<br />

APOSTA EM NOVA QUARTZ BOX<br />

TOTALENERGIES | A TotalEnergies alarga o seu portfólio com a Quartz Box,<br />

uma solução inédita para oficinas. A sua oferta inicial de produto será composta por oito<br />

lubrificantes de motor avançados, abrangendo as principais especificações dos fabricantes<br />

de veículos do mercado. A Quartz Box possui uma bolsa interna otimizada e durável que<br />

oferece alta resistência à perfuração, e dentro da qual o lubrificante é armazenado. Colocado<br />

dentro de uma caixa de papelão com capacidade para 20 litros, o produto é despejado através<br />

da torneira concebida para manter as características de alto fluxo diretamente do saco,<br />

reduzindo o derramamento e facilitando a vida dos mecânicos. Simples e resistente, podem<br />

ser empilha<strong>das</strong> seis peças de Quartz Box nas prateleiras, libertando, dessa forma, espaço na<br />

oficina. A Quartz Box é um conceito de embalagem ecoeficiente, pensado para aumentar a<br />

sustentabilidade através da utilização de menos plástico e papelão reciclável, oferecendo aos<br />

clientes uma solução de armazenamento inovadora e logística otimizada.<br />

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Notícias<br />

Produto<br />

GAMA E REPUTAÇÃO<br />

QUALIDADE E CONFIABILIDADE<br />

A BENDIX ESTÁ<br />

AINDA MELHOR<br />

Reconhecida pelos resultados no setor dos travões, desde 1924,<br />

a Bendix é agora apoiada pela TMD Friction - um fabricante líder<br />

mundial de equipamento original para o segmento da fricção.<br />

Isto representa uma maior garantia de qualidade, maior cobertura<br />

de veículos e uma maior gama de produtos.<br />

Tenha agora uma opção de travagem de qualidade superior.<br />

LANÇA NOVas CORREIAS PARA PESADOS<br />

CONTINENTAL | A Continental expandiu a sua gama de correias com nervuras<br />

em V para veículos comerciais em cerca de 30 referências. Em muitos modelos, essas<br />

correias acionam, por exemplo, bombas de água ou ventiladores. São, portanto, cruciais<br />

para a refrigeração fiável do motor sob condições extremas. Em alguns veículos, por<br />

exemplo, nos modelos Volvo 8700, 9700, 9900, bem como em camiões da MAN TGA ou<br />

SCANIA, também acionam o compressor de ar condicionado – e, assim, aumentam o<br />

conforto e a segurança dos motoristas. No total, retalhistas, oficinas de veículos pesados<br />

e frotistas com oficina própria podem agora contar com mais de 250 variantes de correia<br />

com nervuras em V da Continental, inclusive para camiões e autocarros da Mercedes-<br />

Benz, MAN, DAF, Iveco, Volvo e Scania. Isto permite satisfazer de forma fiável a grande<br />

maioria dos requisitos de reparação dos grandes fabricantes no mercado europeu.<br />

Mais informações em<br />

www.bendix-braking.com<br />

Encontre a peça certa rapidamente com o Brakebook.<br />

Disponível on-line e na versão de aplicativo, o sistema de<br />

catálogo baseado na web foi desenvolvido usando dados<br />

de catálogo atualizados e oferece opções de pesquisa<br />

fáceis de usar.<br />

www.bendix.brakebook.com<br />

SUBSCREVA A<br />

NOSSA NEWSLETTER!<br />

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SENSORES TPMS PARA TESLA<br />

HERTH+BUSS | A Tesla mudou os seus sensores <strong>das</strong> ro<strong>das</strong> como parte do lifting<br />

facial do Tesla Modelo 3 a partir de finais de 2020. Em vez dos sensores TPMS de 433<br />

MHz anteriormente utilizados na Europa, a Tesla mudou para sensores TPMS que<br />

comunicam com a eletrónica de controlo do veículo via Bluetooth 2,4 GH. A Tesla está<br />

essencialmente a utilizar um sistema ativo de monitorização da pressão dos pneus. Com<br />

um TPMS ativo, são instalados sensores que medem permanentemente a pressão e a<br />

temperatura. Todos os dados são enviados para a unidade central de controlo através<br />

de Bluetooth. A fim de oferecer aos seus clientes a solução certa para os modelos<br />

mais recentes Tesla, a Herth+Buss adicionou os sensores de roda Bluetooth à gama<br />

Elparts. Os sensores podem ser utilizados tanto em jantes de alumínio como de aço. São<br />

fornecidos por unidade e a válvula está também incluída no âmbito da entrega.


ELETRIFICA MERCADO PÓS-VENDA<br />

COM PRODUTOS SUSTENTÁVEIS<br />

ZF | A ZF Aftermarket apresenta lançamentos de peças e soluções de serviço para a Próxima<br />

Geração da Mobilidade no salão Automechanika. A Próxima Geração da Mobilidade, com veículos<br />

eletrificados, autónomos e definidos por software, está a transformar totalmente o mercado. Na<br />

Automechanika de Frankfurt, a ZF apresentará novas gamas de produtos e conceitos de serviço<br />

inovadores para apoiar oficinas, distribuidores e frotas nesta jornada de transformação. “A penetração<br />

abrangente de veículos com funções de conectividade, software e unidades elétricas abre caminho<br />

para uma verdadeira revolução no pós-venda. To<strong>das</strong> as oficinas devem estar prepara<strong>das</strong> para isso<br />

agora. A antecipação <strong>das</strong> próximas mudanças e uma preparação pró-ativa são fatores de sucesso<br />

fundamentais para todos no mercado pós-venda”, explica Philippe Colpron, Head da ZF Aftermarket.<br />

A ZF é pioneira do mercado pós-venda sustentável com o seu portfólio alargado de produtos<br />

reconstruídos. Por exemplo, caixas de velocidades, sistemas de direção, eixos, conversores de binário,<br />

embraiagens, pinças de travão e peças de motor são reconstruí<strong>das</strong> em 22 fábricas e locais de serviço<br />

em 12 países. A ZF Aftermarket traz essa experiência de déca<strong>das</strong> para o seu portfólio alargado de<br />

produtos reconstruídos.<br />

APRESENTA PRODUTO LIMPEZA ECRÃS E VISEIRAS<br />

LIQUI MOLY | A LIQUI MOLY apresenta um novo produto de limpeza para todo o tipo de ecrãs<br />

e viseiras num formato prático de transportar. Os ecrãs táteis fazem parte do quotidiano de todos:<br />

smartphones, tablets e sistemas de navegação são apenas alguns exemplos. E ficam cobertos de<br />

impressões digitais em pouco tempo. A LIQUI MOLY desenvolveu um agente de limpeza com uma<br />

tecnologia inovadora de microfluidos para remover a sujidade leve tipicamente encontrada nestes<br />

locais, como impressões digitais. Para além dos ecrãs dos smartphones, tablets, computadores<br />

portáteis, PCs e televisores, o Líquido de Limpeza para Visores da LIQUI MOLY é também adequado<br />

para óculos, lentes de câmaras, viseiras de capacete e a maioria <strong>das</strong> superfícies não-absorventes.<br />

A correta aplicação do produto é decisiva para o sucesso da limpeza. Não agitar o frasco antes da<br />

utilização, mas segurá-lo sempre de cabeça para baixo e aplicar o líquido diretamente na superfície<br />

a ser limpa ou usar um pano limpo de microfibra.<br />

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Notícias<br />

Produto<br />

KITS DE ESCOVas PLANAS SÃO UM SUCESSO<br />

TRICO | Há apenas alguns meses, o fabricante de escovas TRICO lançou kits de<br />

escovas planas para a sua linha premium Exact Fit e já estão a provar ser um sucesso<br />

junto dos clientes. Os kits de escovas de equipamento original (OE) de qualidade<br />

premium da TRICO estão disponíveis ao público desde janeiro de 2022 e provaram ser<br />

fáceis de aprovisionar, comercializar e instalar, pois apenas um código de artigo tem<br />

as duas escovas dianteiras para o veículo. Embalado numa caixa ecológica, a linha é<br />

composta por apenas 95 referências – 73 kits de ajuste direto para aplicações de escovas<br />

planas de equipamento original e 22 kits de ‘retrofit’ para aplicações melhora<strong>das</strong> e<br />

híbri<strong>das</strong> - cobrindo no total mais de 95% do parque automóvel de escovas planas.<br />

A introdução destes kits de escovas planas foi um divisor de águas para a TRICO.<br />

Enquanto anteriormente vendia exclusivamente as escovas de equipamento original<br />

individualmente, agora os clientes têm o benefício de comprar um kit completo com<br />

tudo o que precisam, com a garantia de que estão a comprar exatamente o mesmo<br />

produto de qualidade que a marca entrega aos fabricantes de veículos em toda a Europa.<br />

LANÇA NOVOS ELEVADORES DE JANELAS<br />

MAGNETI MARELLI | Magneti Marelli Parts & Services anunciou o lançamento <strong>das</strong> mais recentes adições<br />

à sua gama de elevadores de janela. O lançamento consiste em 48 referências, a maioria delas são mecanismos<br />

elevadores de para-brisas sem motor e cobrem aplicações muito populares no nosso mercado, tais como VW<br />

T-CROSS, PEUGEOT 308 II, 3008 e 5008 e também aplicações asiáticas bem conheci<strong>das</strong> como TOYOTA C-HR (X1),<br />

HYUNDAI KONA e HYUNDAI i10 I (PA). Com este lançamento, a gama de elevadores de janelas atinge 1.400<br />

referências, incluindo mecanismos sem motor, mecanismos com motor, elevadores de janelas com painel e<br />

motores de elevadores de janelas. To<strong>das</strong> as referências já se encontram disponíveis nos armazéns da marca.<br />

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DESTACA COMUTADOR COLUNA DIREÇÃO<br />

DIESEL TECHNIC | Quando o pedal da embraiagem é acionado, o movimento do<br />

pistão faz com que a pressão se acumule no cilindro mestre da embraiagem, que é passado<br />

através da linha hidráulica para o cilindro escravo. A partir daqui, a pressão é retransmitida<br />

para o mecanismo de liberação, que abre a embraiagem e, assim, interrompe o fluxo<br />

de potência do motor para a transmissão. Superfícies de rolamento livres de rebarba e<br />

materiais de vedação de alta qualidade garantem um longo ciclo de vida. Outra vantagem<br />

é que os cilindros mestre e escravo já estão conectados, pré-preenchidos e sangrados,<br />

prontos para uso. Isso reduz o tempo para a substituição e reparação <strong>das</strong> peças. A DIESEL<br />

TECHNIC recomenda substituir as vedações dos cabos de conexão antes da montagem,<br />

verificar o sistema do pedal quanto a danos e funcionamento, assim como a função da<br />

ativação elétrica e o suprimento de ar.<br />

DESENVOLVE PRIMEIRO FILTRO DE AUTO-LIMPEZA<br />

MANN-FILTER | Desenvolvido pela MANN-FILTER, o ENTARON XR, é o primeiro filtro de autolimpeza<br />

que prolonga o intervalo de serviço em até 25 vezes. Este filtro de ar para máquinas agrícolas<br />

irá poupar tempo e dinheiro aos profissionais, proporcionar segurança e uma eficiência de filtração de<br />

99,997%. Os benefícios adicionais do novo ENTARON XR incluem, por exemplo, um intervalo de serviço<br />

que é até 25 vezes mais longo, menos tempo de paragem e menos desgaste do motor, uma vez que a<br />

resistência do fluxo de ar (queda de pressão) é reduzida devido ao facto de o filtro estar sempre a funcionar<br />

com um filtro sem carga. Quanto ao funcionamento deste novo filtro MANN-FILTER, a empresa explica que<br />

o sistema é gerido por sensores de pressão que irão ativar automaticamente a limpeza por impulsos. Uma<br />

válvula solenóide ligada a um reservatório de ar comprimido desencadeia um aumento de pressão do ar<br />

comprimido que é dirigido para o filtro de ar através de um bocal, resultando num processo de limpeza que<br />

remove pó e partículas de sujidade da superfície do elemento filtrante. O pó libertado é então removido<br />

pelo sistema de ventilação ou escape através da válvula de descarga.<br />

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Atualidade<br />

EMPRESAS DE TACÓGRAFOS EM RISCO DE SOBREVIVÊNCIA<br />

SOLUÇÃO FALHADA<br />

E PREJUDICIAL!<br />

AS NOVAS REGRAS PARA O CONTROLO METROLÓGICO (TACÓGRAFOS E TAXÍMETROS) IMPOSTAS PELO<br />

INSTITUTO PORTUGUÊS DE QUALIDADE (IPQ) ESTÃO A SER MUITO CONTESTADAS E JÁ HÁ EMPRESAS<br />

IMPEDIDAS DE EXERCER A ATIVIDADE, POR NÃO SE ENCONTRAREM DEVIDAMENTE QUALIFICADAS. OS<br />

EMPRESÁRIOS PROMETEM MANIFESTAR-SE, CASO A TUTELA NÃO ATUE RAPIDAMENTE


A<br />

situação está a tornar-se insustentável<br />

para dezenas de empresas nacionais que<br />

se dedicam à instalação, reparação e verificação<br />

de aparelhos metrológicos – tacógrafos e<br />

taxímetros – que se veem, há quase dois anos, a<br />

braços com novas regras para poderem continuar<br />

a exercer a sua atividade.<br />

Tudo começou em setembro de 2020, quando o<br />

IPQ informou, por carta, estas empresas de que<br />

deveriam qualificar-se como Organismo de Verificação<br />

Metrológica (OVM), para poderem continuar<br />

no ramo. Em causa estava um processo não<br />

só complexo, como também dispendioso e algo<br />

indefinido que, desde logo, foi contestado pela<br />

ARAN, que não só questionou a sua conformidade<br />

com a legislação europeia, como também enviou<br />

um comunicado ao Governo a reclamar a revogação<br />

imediata desta deliberação do IPQ. Mas, desde<br />

então, pouco mudou.<br />

A rede nacional de cerca de <strong>200</strong> empresas capacita<strong>das</strong><br />

para prestar estes serviços acabou por ser<br />

inibida de exercer sem saber exatamente os procedimentos<br />

a adotar, os requisitos a cumprir e até<br />

mesmo sem um período transitório para poder assegurar<br />

a adequada adaptação.<br />

Eduardo Leal, gerente da Electro Picotense, conta<br />

que depois de gastar mais de seis mil euros para<br />

se candidatar a OVM, está atualmente desqualificado,<br />

sem poder selar tacógrafos e sem qualquer<br />

solução à vista. Ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, o empresário<br />

explicou que o IPQ se tem mostrado inacessível,<br />

sem dar resposta aos pedidos de reunião<br />

<strong>das</strong> empresas, ou sequer aos pedidos de esclarecimento<br />

do Tribunal, na sequência da providência<br />

cautelar que foi apresentada por cerca de uma<br />

centena de empresas, tudo “porque as pessoas do<br />

IPQ não estão à vontade para o fazer”, diz. O gestor<br />

critica a falta de transparência do organismo<br />

público no processo, afirmando que, “entretanto,<br />

já mudaram algumas regras, porque o despacho<br />

estava cheio de irregularidades e inconformidades.<br />

E continua a tê-las! Como é que eu me candidato<br />

a OVM sem saber a que sou obrigado? O<br />

IPQ não torna isso público!”. A Electro Picotense<br />

“foi desqualificada em dezembro, qualificada em<br />

fevereiro e de novo desqualificada em março. Estou<br />

desde 1 de abril sem selar um tacógrafo. Eu<br />

e dezenas de colegas!”, exclama, sem esconder a<br />

revolta pela situação que pode ter graves consequências<br />

para o setor.<br />

Acontece que, à luz <strong>das</strong> novas regras, mesmo que<br />

as empresas cumpram todos os requisitos para ser<br />

um Organismo de Verificação Metrológica, apenas<br />

obterão a qualificação as entidades necessárias e<br />

que se justifiquem para a cobertura nacional deste<br />

controlo. Além disso, o IPQ pretende que “quem<br />

instala e repara [Reparador/Instalador] não realize,<br />

em simultâneo, a sua verificação [OVM]”. Em<br />

termos práticos, perante uma avaria num tacógrafo,<br />

o transportador tem de deslocar o veículo até<br />

ao Reparador/Instalador mais próximo, seguindo<br />

depois para um OVM, até poder ter de novo o veículo<br />

pronto a circular, com todos os custos extra<br />

que isso acarreta, entre consumos, imobilização da<br />

viatura e tempo de trabalho dos motoristas. “Há<br />

camiões que estão dez dias à espera para selar um<br />

tacógrafo, assim como os táxis. Segundo as novas<br />

regras, quem sela tacógrafos não os pode vender.<br />

No entanto, é do conhecimento geral que as OVM<br />

já estão a montar tacógrafos através de outros nomes<br />

que criaram”, expõe Eduardo Leal, ao mesmo<br />

tempo que sublinha que “o IPQ está a provocar ilegalidades<br />

e concorrência desleal. O cliente perdia<br />

duas horas na nossa oficina para fazer um serviço e<br />

hoje, se tiver o tacógrafo avariado, tem de reparar<br />

num lado e selar noutro. Eu posso vender e instalar<br />

o tacógrafo, mas ele depois tem que ir a uma<br />

OVM ou a um Reparador/Instalador Autorizado,<br />

para o selar. Isto pode demorar 10 dias, depois de<br />

já ter o problema do tacógrafo resolvido. É matar<br />

as empresas! Quanto é que isto não custa às empresas<br />

de transporte?”, questiona.<br />

A Associação Comercial e Industrial de Mirandela<br />

(ACIM) é uma <strong>das</strong> várias associações do país que<br />

subscreveu um abaixo-assinado a pedir a suspensão<br />

imediata do referido despacho. A ACIM denuncia<br />

que esta medida do IPQ leva a que o distrito<br />

de Bragança esteja sem qualquer entidade para<br />

aferir ou reparar um tacógrafo ou um taxímetro,<br />

podendo acontecer que um camionista de Miranda<br />

do Douro tenha de fazer 700 quilómetros para<br />

realizar uma simples verificação do tacógrafo.<br />

A ARAN, por outro lado, aponta que a impossibilidade<br />

de as empresas continuarem a verificar os<br />

instrumentos de medição terá, por consequência<br />

direta e necessária a redução dos respetivos volumes<br />

de negócios, a perda de investimentos (muitos<br />

deles recentes), a dispensa de trabalhadores e até<br />

poderá ditar eventuais encerramentos.<br />

Para Eduardo Leal, a maior dificuldade que o setor<br />

enfrenta na atualidade são precisamente os institutos<br />

públicos que, lamenta, “eram os que deviam<br />

estar ao nosso lado e são quem nos cria mais problemas<br />

e prejuízo. Entre taxas e impostos, 20% de<br />

cada serviço que fazemos num tacógrafo vai diretamente<br />

para o IPQ, que deveria apoiar-nos e ser<br />

nosso parceiro, mas é quem nos tem criado mais<br />

dificuldades e problemas”.<br />

De acordo com a sociedade de avogados CMB<br />

– Carlos M Barroso, especialista em Direito dos<br />

Transportes, que representa várias empresas de<br />

transporte, a falta de capacidade de resposta do<br />

novo sistema e os constrangimentos que o mesmo<br />

está a criar, determinará a paralisação de viaturas<br />

com enormes e graves consequências para os<br />

transportadores e para a sociedade em geral, podendo<br />

mesmo “passar a viver uma grave crise na<br />

distribuição e na circulação de pessoas e bens”.<br />

Face ao problema que parece estar a tornar-se<br />

numa grande bola de neve, as empresas garantem<br />

que, caso o Governo não altere a posição do IPQ,<br />

que entendem como “solução falhada e prejudicial<br />

ao interesse público”, farão uma grande manifestação<br />

nas entra<strong>das</strong> e no centro de Lisboa, que envolverá<br />

veículos pesados e ligeiros. l<br />

HÁ CAMIÕES QUE ESTÃO DEZ DIAS À ESPERA PARA SELAR UM TACÓGRAFO.<br />

SEGUNDO AS NOVAS REGRAS, QUEM SELA TACÓGRAFOS NÃO OS PODE<br />

VENDER. NO ENTANTO, É DO CONHECIMENTO GERAL QUE AS OVM JÁ ESTÃO<br />

A MONTAR TACÓGRAFOS ATRAVÉS DE OUTROS NOMES QUE CRIARAM<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 65


A CANDIPEÇas É O PRIMEIRO<br />

RETALHISTA DE PEÇas<br />

A ADERIR AO CONCEITO<br />

N!SHOP AUTOPARTS. A LOJA<br />

DE ALMEIRIM JÁ DISPÕE DE<br />

IMAGEM ASSOCIADA A ESTE<br />

CONCEITO, SEGUINDO-SE<br />

as DUas RESTANTES EM<br />

ALVERCA E PORTO ALTO<br />

empresas


KRAUTLI DESENVOLVE CONCEITO N!SHOP<br />

MAIS APOIO<br />

ÀS OFICINAS<br />

COM A ABERTURA DA PRIMEIRA N!SHOP EM PORTUGAL - O RETALHISTA CANDIPEÇAS,<br />

EM ALMEIRIM -, A KRAUTLI DÁ INÍCIO AO DESENVOLVIMENTO DO NOVO CONCEITO NEXUS SHOP<br />

(N! SHOP AUTOPARTS) DIRIGIDO AOS RETALHISTAS DE PEÇAS E AOS SEUS CLIENTES OFICINAIS<br />

O<br />

novo conceito N!Shop é dirigido a retalhistas<br />

de peças e propõe acesso às redes de oficinas<br />

Nexus Auto e Profissional Plus. São redes diferenciadoras,<br />

sendo a Nexus Auto um conceito mais<br />

premium, com proteção geográfica e acesso total a<br />

to<strong>das</strong> as soluções desenvolvi<strong>das</strong> para as oficinas, enquanto<br />

a rede Profissional Plus é um conceito low<br />

coast, não tem proteção geográfica, nem acesso a to<strong>das</strong><br />

as ferramentas.<br />

“Todos os retalhistas de peças que tenham capacidade<br />

de empreendedorismo e vontade de crescer no<br />

negócio do comércio de peças, são bem vindos a integrar<br />

o conceito N!Shop, que tem como principal objetivo<br />

profissionalizar as oficinas e aumentar as suas<br />

competências através do acesso às diferentes ferramentas<br />

e serviço que terá á sua disposição”, afirma<br />

Rui Ribeiro, responsável pelo desenvolvimento do<br />

novo conceito N!Shop Autoparts em Portugal.<br />

Para a krautli Portugal, o conceito N!Peças será uma<br />

importante ferramenta de fidelização de clientes,<br />

conforme sublinha Carlos Silva, diretor de marketing<br />

“Hoje em dia não podemos apenas vender peças, é<br />

necessário acrescentar valor, e com este novo conceito<br />

de lojas de peças conseguimos dar uma resposta<br />

efetiva às necessidades <strong>das</strong> oficinas e ajudar no seu<br />

crescimento e evolução. Sozinhos não vamos a lado<br />

nenhum, mas juntos somos mais fortes”.<br />

“Sendo sócio do grupo Serca, a Krautli decidiu ser a<br />

representante exclusiva do conceito N!Shop em Portugal.<br />

Aproveitamos as sinergias para desenvolver<br />

uma rede de lojas de peças única em Portugal, que<br />

consegue disponibilizar tudo o que de mais atual<br />

existe em termos de informação técnica, aquisição<br />

de peças e formação, tudo debaixo da insígnia Nexus,<br />

que atualmente é o maior grupo de compras do mundo”,<br />

acrescenta Carlos Silva.<br />

Apoio total AOS membros dAS redes<br />

Ao aderir aos conceitos oficinais Nexus Auto e Profissional<br />

Plus, as oficinas ficam a dispor de um leque<br />

de serviços únicos, onde se destacam os cursos de<br />

formação ministrados pelo parceiro Car Academy,<br />

que também presta todo o apoio técnico através de<br />

serviço de Help Desk que resolve todos os problemas<br />

que as oficinas possam ter a nível de diagnóstico de<br />

viaturas ou outros. De referir que todos os cursos de<br />

formação e informação técnica relevante ficam disponíveis<br />

na cloud, para serem consultados sempre<br />

que a oficina necessite.<br />

Rui Ribeiro destaca ainda o grande potencial da Web<br />

Shop que está disponível para o mercado em geral<br />

“Trata-se de uma potente plataforma de e-commerce,<br />

que para além de compra de peças, permite à oficina<br />

elaborar orçamentos para os clientes finais, com<br />

comparativos de preços <strong>das</strong> peças originas e aftermarket,<br />

tempários <strong>das</strong> marcas e planos de manutenção<br />

oficiais. Desta forma a oficina consegue oferecer<br />

um serviço mais completo, profissional, transparente<br />

e isento de erros”.<br />

Para Rui Candeias, gerente da Candeiaspeças, o<br />

primeiro retalhista português a aderir ao conceito<br />

N!Shop, “A opção de integrar este projeto foi uma<br />

decisão natural, fruto da confiança e de muitos anos<br />

de parceria que mantenho com a Krautli Portugal.<br />

Quando o conceito me foi apresentado aderi de imediato,<br />

pois é uma solução que já procurava há muito<br />

tempo e fazia falta para podermos apoiar os nossos<br />

clientes oficinas. Temos mais duas lojas, em Alverca<br />

e Porto Alto, onde também vamos implementar o<br />

conceito e brevemente vamos ter oficinas a aderir às<br />

redes Nexus Auto e Profissional Plus”.<br />

Apoio internacional<br />

Em 2013, a Serca tomou a decisão de ampliar a sua<br />

visão e fazer alianças estratégicas para beneficiar<br />

dos casos de êxito, dispor de maior poder de compra<br />

e partilhar experiências no desenvolvimento do<br />

negócio. Em 2014, juntamente com 8 empresas de<br />

outros países, incluindo a Krautli Portugal, o grupo<br />

Serca torna-se sócio fundador da Nexus Automotive<br />

International, um grupo que se tornou numa referência<br />

e do qual a Serca beneficia de soluções exclusivas<br />

e inovadoras. Atualmente este grande consórcio<br />

de empresa tem uma faturação anual superior a 28<br />

biliões de euros, mais de 220 empresas associa<strong>das</strong> e<br />

presença em 138 países dos 6 continentes.<br />

Relativamente ao grupo Serca, foi fundado há 35<br />

anos, reúne 56 parceiros de distribuição em Espanha<br />

e Portugal, conta com uma área de armazenagem de<br />

250.000 m 2 , 100.000 referências em stock e 2.<strong>200</strong><br />

empregados. O grupo possui atualmente três redes de<br />

oficinas: SPG Talleres, Nexus Auto e Profissional Plus,<br />

e mais de 1.500 oficinas em Espanha e Portugal.<br />

Resultado da colaboração com a Nexus, o grupo vai<br />

incorporar o Next SErtec, um programa de compras<br />

B2B com o qual pretende revolucionar o setor<br />

pós-venda. Por outro lado, o grupo tem uma grande<br />

preocupação pelo ambiente e procura orientar to<strong>das</strong><br />

a sua atividade para a sustentabilidade, tornando a<br />

distribuição mais ecológica e responsável. O mercado<br />

português é uma parte fundamental do grupo Serca<br />

para aumentar a sua presença no mercado ibérico, a<br />

nível de oferta de produtos e serviços, sendo já líder<br />

no nosso mercado em volume de negócios. l<br />

SERVICE NEXT – VALOR<br />

ACRESCENTADO PARA OS CLIENTES<br />

O conceito de lojas de peças N!Shop Autoparts oferece através<br />

da sua linha de negócio Service Next, vários serviços de valor<br />

acrescentado, que permitem aumentar a rentabilidade de todos<br />

os intervenientes, melhorando o serviço, captura e fidelização de<br />

clientes. O ambiente NEXT consiste em:<br />

Next Academy - Técnicos docentes certificados e com planos de<br />

formação<br />

teórico-práticos com veículos próprios<br />

Next Academy Cloud - Vai mais adiante do que a formação, é a<br />

plataforma que oferece soluções à medida para o dia a dia da oficina<br />

Next Academy ReEvolución - Serviço de formação por<br />

videoconferência<br />

Next Conrol SErtec - Programa de compras desenvolvido pela<br />

Serca, único no Mercado<br />

Next Web - Criação de páginas web específicas para oficinas<br />

Next Data - Assessoria, venda de programas de informação técnica<br />

e orçamentação para oficinas.<br />

Next Control - Programa de gestão na nuvem para consultar o<br />

estado do negócio a partir de qualquer sítio<br />

Next Assist - Serviço integral de consultoria e assistência técnica.<br />

APP disponível<br />

N!SHOP AUTOPARTS<br />

Responsável Rui Ribeiro<br />

Morada Parque Marinhas de D. Ana, Armazém 4<br />

2629-001 Póvoa de Sta. Iria<br />

Telemóvel 914 673 888<br />

Email r.p.ribeiro@krautli.pt<br />

Site www.krautli.pt<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 67


Podcast JO<br />

DAR VOZ AO AFTERMARKET<br />

DESCARBONIZAÇÃO E<br />

MOBILIDADE INTELIGENTE<br />

NUM CONTEXTO DE UMA EMERGÊNCIA CLIMÁTICA CRESCENTE, O<br />

SETOR AUTOMÓVEL TEM ENFRENTADO CADA VEZ MAIS DESAFIOS.<br />

SUSTENTABILIDADE E DESCARBONIZAÇÃO SÃO PALAVRAS DE ORDEM, QUE<br />

DE FORMA PERSISTENTE, TÊM VINDO CADA VEZ MAIS A FAZER PARTE DO<br />

NOSSO LÉXICO DA ÚLTIMA DÉCADA. COMO TAL, O JORNAL DAS OFICINAS<br />

DEDICOU O ÚLTIMO PODCAST DE AGOSTO DO “DAR VOZ AO AFTERMARKET” À<br />

“DESCARBONIZAÇÃO E MOBILIDADE INTELIGENTE”<br />

No setor automóvel, estes conceitos assumem<br />

ainda maior importância pelo facto de a mobilidade<br />

ser um dos maiores “contribuintes”<br />

para as emissões poluentes, nomeadamente de CO2,<br />

que estão associa<strong>das</strong> ao aquecimento global e à emergência<br />

climática. Para debater estes temas contamos<br />

com convidados como Gisela Mendes, Coordenadora<br />

de Sistemas Inteligentes de Energia da EDP New,<br />

Luís Tiago Ferreira, Responsável pela Inovação da<br />

Mobilidade Elétrica da E-Redes e António Pereira<br />

Joaquim, Relações Públicas da Nissan Portugal.<br />

Atualmente 83% <strong>das</strong> emissões provêm do consumo<br />

de energia. A mobilidade, que representa 19% <strong>das</strong><br />

emissões, é a grande consumidora de petróleo. Como<br />

podemos então transitar para uma mobilidade mais<br />

inteligente e descarbonizada? Gisela Mendes, Coordenadora<br />

de Sistemas Inteligentes de Energia da<br />

EDP New, explica que “é importante seguir à regra<br />

a limitação da temperatura mundial abaixo dos 2ºC,<br />

ou seja, dentro de 1,5ºC, de facto, esta meta só será<br />

possível alcançar, se agirmos todos de forma conjunta<br />

e concertada através de uma expansão mais signi-<br />

ficativa <strong>das</strong> energias renováveis como forma de evitar<br />

as emissões de gases de efeitos estufa provoca<strong>das</strong> pelos<br />

comestíveis fosseis. Muito provavelmente vamos<br />

ainda ter que complementar estas medi<strong>das</strong> com soluções<br />

de captura e de armazenamento de carbono,<br />

vamos ter que eletrificar setores como a indústria,<br />

os transportes e os edifícios”. Para a coordenadora, é<br />

necessário “realizarmos isto num efeito global e com<br />

um ritmo muito mais elevado se realmente quisermos<br />

atingir a neutralidade carbónica em 2050”.<br />

Luís Tiago Ferreira, Responsável pela Inovação da<br />

Mobilidade Elétrica da E-Redes também é da opinião<br />

que Portugal está no bom caminho mas ainda<br />

há um longo caminho a percorrer “Anualmente temos<br />

mais de 60% da produção vinda de energias<br />

renováveis, são bons resultados, no entanto, a transição<br />

energética, é um caminho que ainda está a<br />

meio, no caso da mobilidade elétrica, ainda estamos<br />

no início, certamente ainda há muitos desafios a<br />

conquistar”, comentou.<br />

Também António Pereira Joaquim, Relações Públicas<br />

da Nissan Portugal, reconhece o caminho percorrido<br />

nesta área pelo nosso país, no entanto apresentou-se<br />

reticente “estamos no bom caminho, no<br />

entanto, acho um pouco difícil de alcançar a neutralidade<br />

carbónica em 2050 com as medi<strong>das</strong> atuais.<br />

Temos atualmente um parque automóvel na roda<br />

dos 6 milhões e meio de veículos ligeiros, vendemos<br />

anualmente cerca de 175 mil automóveis, deste valor<br />

apenas 10% são elétricos. Ou seja, mesmo que<br />

vendêssemos 175 mil automóveis elétricos demoraríamos<br />

38 anos a alterar todo o parque automóvel<br />

em Portugal, o que significa só chegar lá em 2060,<br />

já temos 10 anos de atraso”, comentou.<br />

Questionada pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> sobre a possibilidade,<br />

de num futuro próximo os veículos elétricos<br />

puros serem a única solução, Gisela Mendes não<br />

poderia estar mais convicta, no entanto, esclarece<br />

que ainda há muitas dúvi<strong>das</strong> para esclarecer face a<br />

este tema “As pessoas ainda têm algumas questões<br />

relativamente à bateria e à performance da bateria,<br />

para que estas questões desapareçam, é necessário<br />

que as cidades se adaptem, tanto as estruturas públicas,<br />

como as priva<strong>das</strong>”. Para fazer face a esta problemática,<br />

a Coordenadora revelou o mais recente<br />

projeto da EDP New que pretende facilitar a massificação<br />

de veículos elétricos para contribuir para a<br />

transição energética e neutralidade carbónica.<br />

Também Luís Tiago Ferreira, no microfone do “Dar<br />

Voz ao Aftermarket” referiu o empenho da E-RE-<br />

DES em conquistar o automóvel elétrico ‘puro e<br />

duro’ rapidamente, para isso, a empresa já se encontra<br />

a trabalhar “na ligação dos postos de carregamento<br />

à rede elétrica para permitir o crescimento<br />

da mobilidade elétrica”, garantiu.<br />

Antes do microfone do “Dar Voz ao Aftermarket” se<br />

desligar, António Pereira Joaquim, revelou ao JO<br />

que a Nissan Portugal está todos os dias a investir<br />

neste ecossistema elétrico do futuro e por este motivo,<br />

não lhes restam dúvi<strong>das</strong> de que o automóvel elétrico<br />

será o futuro “é a única opção que conta com<br />

zero emissões”. “Atualmente iniciamos um investimento<br />

de mais de mil milhões de euros na nossa<br />

fábrica em Inglaterra para a tornar auto suficiente,<br />

com energias renováveis, é na forma como produzimos<br />

estes mesmos automóveis que está o segredo<br />

para conseguirmos alcançar a mobilidade elétrica<br />

que tanto desejamos”. Para além deste investimento,<br />

segundo o Relações públicas da marca, a Nissan<br />

prepara-se para gastar, já nos próximos cinco anos,<br />

cerca de 16 mil milhões de euros, mais do dobro daquilo<br />

que investiram ao longo da última década, em<br />

automóveis elétricos.<br />

Nós avisámos que o Podcast de agosto ia dar que falar,<br />

não perca na íntegra a conversa com os nossos<br />

entrevistados e descubra mais sobre o tema do momento.<br />

Para isso, aceda à seção de Podcasts em www.<br />

jornal<strong>das</strong>oficinas.com e esteja sempre atualizado! l<br />

O DESÍGNIO DE UMA MOBILIDADE MAIS SUSTENTÁVEL E DESCARBONIZADA<br />

NÃO SERÁ POSSÍVEL SEM UMA AMBICIOSA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA<br />

GLOBAL, QUE NOS LIBERTE DA DEPENDÊNCIA DOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS<br />

68 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Empresas<br />

NOTÍCIAS<br />

SCHAEFFLER INAUGURA<br />

NOVA SEDE CENTRAL<br />

EM FRANKFURT<br />

A<br />

divisão Automotive Aftermarket<br />

da Schaeffler inaugurou<br />

oficialmente a sua nova<br />

sede central na área de Gateway<br />

Gardens, em Frankfurt, Alemanha,<br />

no dia 21 de julho de 2022. A secção<br />

Automotive Aftermarket é responsável<br />

pelo negócio mundial de<br />

peças sobressalentes da Schaeffler<br />

e a sua contribuição é muito importante<br />

para o sucesso global da<br />

Schaeffler AG. A mudança reforçou,<br />

por um lado, a sede central global<br />

de Automotive Aftermarket e, por<br />

outro, a sua transferência para um<br />

ambiente de trabalho novo e moderno.<br />

Em cerca de 6.000 metros<br />

quadrados dedicados a escritórios,<br />

o conceito New Work ganha força<br />

e, por conseguinte, distingue-se <strong>das</strong><br />

estruturas antiqua<strong>das</strong>. Isto significa,<br />

entre outras coisas, adaptar o ambiente<br />

de trabalho às necessidades<br />

dos colaboradores e apoiar o trabalho<br />

híbrido, no escritório, em casa,<br />

ou em deslocações. O novo conceito<br />

implementa-se com base em espaços<br />

de trabalho ágeis, num ambiente de<br />

escritórios multi-espaço e oferta de<br />

diferentes postos de trabalho modernos<br />

em módulos abertos e fechados.<br />

Além <strong>das</strong> 240 áreas de trabalho padrão,<br />

os cerca de 350 colaboradores<br />

em Frankfurt têm acesso a numerosas<br />

áreas de colaboração, salas de reuniões,<br />

salas de projetos e cabinas telefónicas,<br />

assim como a outras opções<br />

de postos de trabalho alternativos.<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 69


NOTÍCIAS<br />

EMPRESAS<br />

NOVA ASSINATURA<br />

“A SUA MOBILIDADE NAS MÃOS DO COSTUME”<br />

CONTISERVICE | No ano em que se assinalam seis anos sobre a chegada da Conti-<br />

Service ao mercado, a rede de oficinas da Continental assume um novo posicionamento<br />

e uma nova assinatura – “A sua mobilidade nas mãos do costume”. Na opinião de Sandra<br />

Melo, responsável pela rede, este novo posicionamento pretende que “as oficinas ContiService<br />

sejam vistas como um espaço no qual os automobilistas encontram as mais diversas<br />

soluções para a sua mobilidade, desde a manutenção automóvel à mudança de pneus. Ao<br />

mesmo tempo que transmitimos uma mensagem de proximidade e de relação efetiva com<br />

os clientes”, refere. A responsável pela rede destaca ainda o facto do novo posicionamento<br />

colocar em evidência uma característica fundamental no negócio da mobilidade: a confiança<br />

“que nos leva a escolher uma determinada oficina, em detrimento de outra, e a regressar<br />

a esse ponto de venda sempre que o nosso automóvel precisa de manutenção. A expressão<br />

nas mãos do costume realça um fator essencial: este é um negócio feito por pessoas para<br />

pessoas”, afirma Sandra Melo.<br />

APRESENTA NOVA PLATAFORMA DIGITAL<br />

AS PARTS | Para impulsionar a transformação digital em curso na AS Parts, a marca grossista de peças<br />

aftermarket para ligeiros do Grupo Nors, foi lançada uma nova plataforma de identificação de peças. Esta plataforma<br />

contém a opção de compra integrada, funcionalidade relevante como mais uma solução tecnológica<br />

para apoiar a atividade dos clientes aftermarket e passa a estar integrada no novo site institucional da AS<br />

Parts – www.asparts.pt/. A plataforma foi cuidadosamente desenvolvida com o objetivo de responder a to<strong>das</strong><br />

as necessidades dos clientes aftermarket num só canal: desde a consulta de stocks, até ao pós-venda. O site<br />

tem área reservada ao cliente, que inclui funcionalidades como a consulta de histórico de compras, a logística<br />

de devoluções e o tracking de encomen<strong>das</strong>. É importante salientar esta promoção da digitalização de forma<br />

transversal, o que possibilita adaptar os processos habituais às novas realidades do mercado.<br />

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VANTAGENS DE ADESÃO AO PORTAL TECRMI<br />

TIPS4Y | A Tips4y está a divulgar uma campanha de adesão ao Portal de Informação<br />

Técnica da TecRMI, que oferece o acesso à pesquisa por matrícula no primeiro ano de<br />

subscrição para novos utilizadores. Considerando que a complexidade técnica dos veículos<br />

automóveis aumentou exponencialmente nestes últimos anos, sobretudo em viaturas<br />

eletrifica<strong>das</strong> e híbri<strong>das</strong> (numa tendência que se vai acentuar no futuro) torna-se crítico<br />

contribuir para aumentar a eficiência <strong>das</strong> oficinas e identificar o trabalho correto à primeira<br />

tentativa. O portal TecRMI permite aceder num único local e de forma padronizada a cerca<br />

de quatro milhões de instruções de reparação e perto de oito milhões de dados técnicos dos<br />

fabricantes (OE), cobrindo praticamente a totalidade do parque automóvel.<br />

O TecRMI Online foi desenvolvido para aumentar a qualidade do trabalho de diagnóstico,<br />

reparação e manutenção, apresentando-se agora ao mercado com fatores muito diferenciadores<br />

que o posicionam como excelente ferramenta online nesta área para as oficinas.<br />

70 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


www.liqui-moly.com<br />

@liquimoly<br />

@liquimolyiberia<br />

RENOVADA E MAIS INTUITIVA DO QUE NUNCA<br />

APP EUROMAIS | A App Euromais foi novamente atualizada e surge agora mais<br />

completa de forma a proporcionar uma experiência mais intuitiva ao utilizador com<br />

melhorias no próprio layout. A grande novidade desta nova versão, é a pesquisa de<br />

matrícula por fotografia ou através de um carregamento de imagem, que permite obter<br />

um orçamento mais preciso e eficiente. Acesso a campanhas exclusivas; informação e<br />

imagem detalhada dos pneus com acesso ao stock existente; pedidos de orçamento de<br />

peças auto com fluxo de aprovação; um novo menu “Conta” onde pode facilmente consultar<br />

e encontrar um histórico dos seus pedidos de orçamento, também fazem parte <strong>das</strong><br />

novidades mais recentes. Recorde-se ainda que to<strong>das</strong> as semanas existem na App ofertas<br />

exclusivas, a preços competitivos, e que para usufruir <strong>das</strong> mesmas basta fazer download<br />

do aplicativo, ativar as notificações e ficar atento.<br />

Gosta de beber<br />

um bom vinho<br />

num copo sujo?<br />

O óleo novo<br />

também prefere<br />

um motor limpo.<br />

A limpeza interna LIQUI MOLY é fundamental<br />

para qualquer motor. Limpa o seu interior<br />

e remove depósitos, sujidade e borras de<br />

óleo. Só assim o óleo de motor novo pode<br />

desenvolver todo o seu potencial.<br />

REFORÇA PRESENÇA DA OLIPES EM PORTUGAL<br />

RM OIL | A campanha de branding para oficinas mecânicas, lançada pela RM Oil,<br />

distribuidora da Olipes no norte de Portugal, continua a somar novos estabelecimentos.<br />

A HR Mecânica Auto, localizada na localidade de Seroa - Paços de Ferreira, concelho do<br />

Porto, já ostenta a identificação da marca Olipes na sua fachada. A RM Oil selecionou esta<br />

oficina dentro da estratégia de identificação promovida pela Olipes, que visa promover e<br />

aumentar a notoriedade da marca em excelentes oficinas mecânicas profissionais, além de<br />

valorizar tanto a qualidade do serviço quanto os produtos que oferecem para a satisfação<br />

dos clientes. Os profissionais da HR Mecânica Auto prestam serviços de mecânica geral nas<br />

suas instalações desde 2016, com grande dedicação às trocas de óleo. Oferecem mecânica<br />

rápida, diagnóstico, carroçaria, preparação para a IPO, suspensões e trocas de pneus. Hélder<br />

Ribeiro, proprietário da HR Mecânica Auto, é muito claro nas razões pelas quais recomenda<br />

a Olipes. “Para a manutenção dos veículos dos nossos clientes, contamos sempre com<br />

os lubrificantes Olipes pela excelente relação qualidade/preço dos seus produtos, pela<br />

sua assessoria técnica e pelo seu excelente serviço pós-venda. Também pela rapidez e<br />

eficiência do seu serviço logístico, que nos garante a receção <strong>das</strong> encomen<strong>das</strong> sempre<br />

atempadamente”, assegura.<br />

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Vantagens: o motor limpo funciona com<br />

mais eficácia após a mudança de óleo,<br />

de forma mais silenciosa e com menor<br />

consumo e emissões poluentes.<br />

LAVE SEMPRE O MOTOR ANTES<br />

DE CADA MUDANÇA DE ÓLEO!<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 71


NOTÍCIAS<br />

EMPRESAS<br />

INTEGROU O CONCEITO “AUTO CHECK CENTER”<br />

MDÓRIA | A MDória surge de um contexto familiar, o pai do gerente já era mecânico com empresa aberta<br />

há algumas déca<strong>das</strong> e naturalmente o atual gerente Marcos Dória assumiu esta arte como profissão. Através<br />

do comercial da Create tiveram conhecimento da rede de oficinas “Auto Check Center” e decidiram integrar<br />

esta rede pois “Achamos que o conceito ACC é uma mais valia por estar enquadrado com a nossa dinâmica de<br />

trabalho e postura no mercado. Procuramos encontrar um parceiro de negócios que nos acrescente valor, tanto<br />

a nível de proveito financeiro, formação constante, apoio técnico, campanhas, etc…e o conceito “AutoCheckCenter”,<br />

responde a estas necessidades”, sublinha Marcos Dória. Relativamente ao futuro do mercado da<br />

reparação automóvel, este responsável está com alguma apreensão por causa do aumento <strong>das</strong> VE, mas ainda<br />

assim otimista “porque temos uma estrutura bem sólida, tanto a nível de infraestruturas modernas e dota<strong>das</strong><br />

de equipamento e ferramentas atualiza<strong>das</strong>, como a nível de equipa de recursos humanos motivada, jovem e<br />

apta a abraçar novos desafios”, conclui.<br />

CERTIFICADA COMO ENTIDADE FORMADORA<br />

BOMBÓLEO | A Bombóleo conquistou o certificado de entidade formadora pela<br />

DGERT- Direção Geral do Emprego e <strong>das</strong> Relações do Trabalho, na área de construção e<br />

reparação de veículos a motor. A empresa é importadora e distribuidora dos principais<br />

fabricantes mundiais de peças e equipamentos automóvel desde 1959. Todos os anos a<br />

Bombóleo tem um plano de formação para os seus clientes, que pelo efeito da pandemia<br />

esteve suspenso, mas está a contratar recursos humanos para a área da formação, que<br />

é uma grande aposta para este ano. “ O Grupo Bombóleo faz tudo o que estiver ao seu<br />

alcance para que o cliente se encontre satisfeito com os seus produtos e serviços. Não<br />

temos nenhum segredo, mas apenas muito trabalho, dedicação, seriedade e prontidão<br />

dos nossos colaboradores para prestarmos um bom serviço e transmissão de confiança<br />

aos nossos clientes. Estes têm sido os pilares do Grupo há 61 anos”, refere Paulo Marques,<br />

administrador da Bombóleo.<br />

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72 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


GALARDOADA COM ESTATUTO GOLD PELA AISIN<br />

JAPOPEÇAS | A Japopeças, maior distribuidor AISIN Português, foi galardoada com o estatuto Gold Member<br />

durante o evento AFA (Aisin Family Association) que teve lugar na Bélgica e Alemanha entre os dias 27 e 31<br />

de Junho. A cerimónia de entrega do galardão decorreu no dia 30 de Junho na Bélgica, sede da AISIN Europe,<br />

tendo sido entregue pelas mãos do presidente da AISIN Europe Mr. Akimitsu Azuma ao Administrador e Diretor<br />

Geral da Japopeças, Luis Costa e Luis Almeida respetivamente. O evento promovido pelo fabricante Japonês<br />

reuniu os maiores distribuidores mundiais da AISIN Europe figurando a Japopeças como único representante<br />

nacional tendo estado representados também os seguintes países: Algéria, África do Sul, Reino-Unido, Turquia,<br />

Polónia, Hungria, Grécia e Espanha. Luis Costa salienta que tendo em conta a reduzida dimensão do mercado<br />

português quando comparado com os mercados representados neste evento, esta distinção constitui um feito<br />

notável, recordando que o estatuto Gold Member só foi atribuído a um total de 7 empresas de 5 Países. Acresce<br />

a este facto que a Japopeças integra este grupo exclusivo de distribuidores há mais de uma década, feito que só<br />

é possível pelo trabalho contínuo e consistente no desenvolvimento da marca AISIN no mercado português, em<br />

sintonia com os valores nipónicos da própria marca.<br />

AMPLIA PARCERIA<br />

COM B-PARTS PARA 10 PAÍSES EUROPEUS<br />

MISTER-AUTO | A Mister-Auto ampliou a sua parceria com B-Parts para mais 10<br />

países europeus. Esta oferta está agora disponível para os clientes da Mister-Auto em Itália,<br />

Alemanha, Bélgica, Países Baixos, Áustria, Irlanda do Norte, Suécia, Dinamarca, Finlândia<br />

e Noruega. Depois dos ótimos resultados com a parceria em França, Portugal e Espanha,<br />

a Mister-Auto e a B-Parts decidiram expandir o serviço para mais 10 países Europeus.<br />

Assim, desde 1 de julho que os clientes italianos, alemães, belgas, holandeses, austríacos,<br />

irlandeses, suecos, dinamarqueses, finlandeses e noruegueses podem encomendar no site<br />

da Mister-Auto mais de 4,5 milhões de peças originais usa<strong>das</strong> provenientes da economia<br />

circular nas sete gamas de produtos disponibiliza<strong>das</strong> pela B-Parts: airbags, colisão, elétrica<br />

e eletrónica, interior, iluminação, motor e transmissão, ou suspensão. To<strong>das</strong> as peças disponibiliza<strong>das</strong><br />

pela B-Parts são provenientes de mais de 100 fornecedores, distribuídos por sete<br />

países Europeus (Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha, Países Baixos e Lituânia).<br />

Este grupo restrito de fornecedores permite à B-Parts garantir a qualidade <strong>das</strong> peças OEM<br />

usa<strong>das</strong>, o cuidado com o embalamento e a rapidez do processo.<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 73


NOTÍCIAS<br />

EMPRESAS<br />

APOSTA EM NOVA IMAGEM CORPORATIVA<br />

EUROL | Cada vez mais, o mundo exige soluções inovadoras para um mundo<br />

melhor e mais limpo. Neste sentido, a Eurol não apenas assume a sua responsabilidade,<br />

como quer desempenhar um papel mais ecológico quando se trata de<br />

lubrificantes. Assim, o novo logotipo, inclui uma identidade corporativa adaptada<br />

e uma nova promessa da marca. O logotipo da Eurol foi subtilmente alterado<br />

e atualizado sem que o seu reconhecimento tenha sido afetado. A legibilidade<br />

do logotipo foi melhorada e um tom mais escuro de azul dá ao logotipo mais<br />

contraste. A promessa da marca ‘Quality is in Our Nature’ foi alterada para ‘Powering<br />

Performance’ e assim, passa a encaixar-se perfeitamente nas ambições da<br />

empresa. O pay-off (slogan) Powering Performance é usado ao lado do logotipo.<br />

Esta frase comunica em duas palavras o que a Eurol representa.<br />

PRIMEIRAS 10 OFICINAS 100% GRO LANÇADAS EM PENAFIEL<br />

GRO | Foi num ambiente festivo que a PDAuto, em parceria com a marca de lubrificantes GRO, apresentou, durante o<br />

RacingFest, em Penafiel, as primeiras 10 oficinas que integram a rede de estabelecimentos totalmente dedicados à GRO<br />

em Portugal. Para o efeito foi criado um espaço reservado criando a zona VIP do evento desportivo por onde passaram<br />

cerca de duas centenas de pessoas, entre responsáveis <strong>das</strong> oficinas, suas famílias, colaboradores e clientes. O responsável<br />

da PDAuto, Paulo Silva faz um balanço positivo do evento que permitiu chegar a novos públicos e mercados. “Foi um<br />

sucesso, tendo proporcionado uma surpresa para todos os presentes. Pretendemos iniciar uma tradição de usar o evento<br />

como encontro anual com parceiros e os seus clientes” Ainda segundo Paulo Silva, a escolha do “Racing Fest” para o lançamento<br />

do conceito pioneiro de oficinas em Portugal prende-se pela “diversidade e ecletismo” <strong>das</strong> modalidades motoras<br />

associa<strong>das</strong> ao evento desportivo e por Penafiel representar uma “cidade neutra” às 10 oficinas que estão localiza<strong>das</strong> de<br />

Freixo de Espada à Cinta até à Póvoa do Varzim. A GRO é uma marca da COGELSA, empresa fundada há mais de um século<br />

em Barcelona. Está presente em mais de 30 países na Europa, Ásia, África, América Latina e recentemente abriu delegação<br />

nos EUA com a marca GRO.<br />

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26ª EDIÇÃO EQUIP AUTO PARIS CHEGA EM OUTUBRO<br />

EQUIP AUTO | A 26ª edição da EQUIP AUTO Paris 2022 vai acontecer na Expo Porte de Versailles já nos próximos<br />

dias 18 a 22 de outubro. A organização, revelou a programação completa e confirmou a mobilização de<br />

um ecossistema que irá abranger o mercado aftermarket e serviços para mobilidade conectada. Segundo o departamento<br />

de comunicação da feira, 95% da sua área de 80.000m já está reservada. A EQUIP AUTO Paris 2022<br />

confirmou a venda de quase todo o seu espaço de exposição disponível e reiterou a sua previsão de cerca de<br />

1.000 expositores e marcas em exposição. Philippe Baudin, presidente da EQUIP AUTO, afirmou: “Estamos muito<br />

satisfeitos com a forma como esta 26ª edição da EQUIP AUTO Paris foi recebida. O feedback dos expositores<br />

sobre o programa é muito animador e confirma as escolhas que fizemos, com o objetivo de reunir uma ampla<br />

gama de players, representativos do que a nossa indústria automotive e de mobilidade é hoje e será amanhã.”<br />

Enquanto um inquérito GiPA confirma que o recrutamento é a principal preocupação dos reparadores para os<br />

próximos dois anos, e outro pela FIEV, realizado para a EQUIP AUTO Paris, sublinha a resiliência do aftermarket<br />

com ven<strong>das</strong> de 14 mil milhões de euros previstas entre agora e 2030, a EQUIP AUTO Paris teve que conceber um<br />

programa rico e abrangente de conteúdo que fosse propício aos negócios dos seus públicos profissionais.<br />

REALIZOU TRACK DAY<br />

NO AUTÓDROMO DO ESTORIL<br />

JAPOPEÇAS | A Japopeças realizou no passado dia 26 de Junho no circuito do Estoril<br />

um track day ao volante de um Civic Type R e de um Citroen C1 de competição contando<br />

com a participação de convidados e colaboradores, integrado no evento “Driving Days”.<br />

Os 2 carros participam nos troféus “Civic Atomic Cup” e “C1 Learn & Drive” respetivamente,<br />

competições organiza<strong>das</strong> pela Motor Sponsor e que contam com a AISIN e a Japopeças<br />

como Sponsors. Ao todo, 11 condutores tiveram a oportunidade de ser pilotos por um dia<br />

conduzindo em pista ambos os carros divididos por 16 turnos de condução de 20 min nos<br />

4,36 Km e 13 curvas deste circuito. Luis Almeida, Diretor Geral da Japopeças não podia<br />

estar mais satisfeito no final de um dia com adrenalina à mistura que acabou sem nenhum<br />

acidente. A Japopeças agradece o apoio da AISIN e da Motor Sponsor na concretização deste<br />

dia memorável que cumpriu todos os objetivos a que se propunha.<br />

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EQUIPA MAIOR<br />

OFICINA DE PORTUGAL<br />

Com 12.700 m 2 de área coberta totalmente ocupada e mais de 20.000 m 2 de parque de apoio, a RF Auto é<br />

atualmente a maior oficina automóvel existente em Portugal. A PCC – Pinto da Costa & Costa, Lda., foi o fornecedor<br />

escolhido para equipar esta unidade, graças à sua grande capacidade técnica e profissionalismo <strong>das</strong> equipas<br />

ARF Auto iniciou a atividade nas novas<br />

instalações situa<strong>das</strong> no Carregado<br />

em abril de 2022, e desde então<br />

tem ultrapassado todos os objetivos<br />

estabelecidos, estando atualmente<br />

com uma média de 400 veículos recondicionados por mês.<br />

Na seção de pintura estão a ser intervencionados 25 veí-<br />

76 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


PUBLIREPORTAGEM<br />

equipamentos que comercializa, pois já equiparam<br />

outra oficina que possuo. Estamos muito satisfeitos<br />

com o desempenho dos equipamentos e<br />

por isso não quisemos mudar e escolhemos novamente<br />

a PCC para equipar as novas instalações. Já<br />

conhecemos a sua forma de trabalhar e os processos<br />

de utilização e manutenção dos equipamentos, o que<br />

torna tudo mais fácil”, afirma.<br />

A unidade de recondicionamento conta com<br />

duas cabinas de pintura, uma moderna misturadora<br />

de tintas, onze zonas de preparação e<br />

respetivos equipamentos de lixagem e centrais<br />

de aspiração. Trinta colaboradores garantem todo o<br />

trabalho de recondicionamento, desde que o veículo<br />

entra nas instalações até ser entregue ao cliente como<br />

novo, não sem antes passar por uma rigorosa inspeção<br />

de qualidade.<br />

“O equipamento escolhido é o acertado para o serviço<br />

que prestamos. É um grande investimento, mas dá-nos<br />

garantia de um trabalho eficiente e produtivo. Hoje em<br />

dia o importante é as unidades não pararem e estarem<br />

cem por cento operacionais”, diz Ricardo Ferreira.<br />

ta regular dos seus técnicos às instalações da RF<br />

Auto, onde procedem à manutenção e calibração<br />

de todos os equipamentos.<br />

A limpeza é a imagem de marca da RF Auto, por isso<br />

todos os dias é realizada uma limpeza profunda às instalações<br />

de modo a mantê-las sempre impecáveis “Se<br />

a oficina estiver permanentemente limpa, garantimos<br />

uma vertente social muito importante, que é a saúde e<br />

bem estar dos colaboradores, e isso para nós é a grande<br />

prioridade”, sublinha Ricardo Ferreira.<br />

Para conseguir manter motivada a numerosa equipa<br />

de colaboradores, Ricardo Ferreira oferece as melhores<br />

condições salariais e laborais. O espaço amplo e moderno,<br />

pintado de branco, está concebido para transmitir<br />

um ambiente confortável, e apesar de estarmos<br />

dentro de uma oficina não sentimos nenhum cheiro<br />

desagradável nem falta de limpeza. “Damos condições<br />

de trabalho acima da média, mas pedimos aos colaboradores<br />

uma entrega total e um comportamento<br />

equivalente”, afirma. De modo a reforçar os quadros de<br />

pintores e bate chapas, Ricardo Ferreira estabeleceu<br />

uma parceria com o CEPRA, que irá ministrar cursos de<br />

formação interna para estes profissionais.<br />

LAYOUT MODERNO E 100% EFICAZ<br />

Todo o layout da oficina foi concebido por Ricardo Ferreira,<br />

que contou com a experiência da PCC para melhorar<br />

alguns pormenores de modo que tudo ficasse a<br />

funcionar corretamente. “A opinião dos técnicos da<br />

PCC foi fundamental para operacionalizar todos<br />

os postos de trabalho e respetivos equipamentos.<br />

Num projeto desta dimensão, não podemos dar-<br />

-nos ao luxo de errar só porque queremos levar a nossa<br />

ideia avante. Temos de dialogar e ouvir a opinião dos<br />

especialistas, como é o caso da PCC”, refere.<br />

Todos os equipamentos instalados são de fácil utilização<br />

e manuseamento, nomeadamente os sistemas de<br />

lixagem, assim como as cabinas de pintura. A nível dos<br />

equipamentos instalados, destaca-se ainda a central<br />

de aspiração, que garante um trabalho sempre limpo<br />

e isento de poeiras. A PCC garante o bom funcionamento<br />

de todos os equipamentos através da visiculos<br />

por dia e a tendência é o volume aumentar até<br />

ao final do ano. O ritmo de trabalho tem aumentado<br />

na proporção da entrada de viaturas na oficina, tendo<br />

já sido necessário começar a trabalhar por turnos, de<br />

modo a conseguir cumprir com os prazos de entrega<br />

estabelecidos com o cliente CarNext, um dos principais<br />

Marketplace de automóveis usados na Europa. “Estamos<br />

direcionados para grandes grupos e marcas. É<br />

com eles que trabalhamos. São clientes exigentes que<br />

sabem o que querem e exigem qualidade e rapidez”,<br />

refere Ricardo Ferreira, gerente da RF Auto.<br />

EQUIPAMENTOS À ALTURA<br />

DAS EXIGÊNCIAS<br />

O elevado ritmo de reparação da RF Auto exige equipamentos<br />

à altura <strong>das</strong> exigências, a nível de qualidade,<br />

fiabilidade, resistência e durabilidade, por isso Ricardo<br />

Ferreira não hesitou em recorrer aos serviços da PCC<br />

para equipar toda a seção de recondicionamento da<br />

oficina. “Conheço bem a PCC e a qualidade dos<br />

Ricardo ferreira destaca<br />

o profissionalismo,<br />

capacidade técnica<br />

e comercial <strong>das</strong> equipas<br />

da pcc, que considera<br />

ser uma empresa<br />

claramente dimensionada<br />

para projetos<br />

de envergadura<br />

e com um know how<br />

muito vincado que<br />

tranquiliza o investidor<br />

FUTURO RISONHO E AMBICIOSO<br />

Relativamente ao futuro da RF Auto, Ricardo Ferreira<br />

está confiante no trabalho realizado pela equipa e na<br />

sua capacidade de adaptação a novas tecnologia e<br />

modelos de negócio, como é o caso dos veículos elétricos,<br />

dispondo já de postos de carregamento de baterias<br />

e ferramentas especiais para trabalhar em segurança<br />

nestas viaturas. “Vamos continuar a crescer a nível<br />

de instalações, recursos humanos e equipamentos de<br />

qualidade. Temos de estar sempre preparados para a<br />

mudança. com vontade de trabalhar e nunca baixar os<br />

braços, porque dos fracos não reza a história. Relativamente<br />

à parceria com a PCC será para manter e<br />

reforçar, designadamente o acordo de manutenção<br />

e assistência aos equipamentos instalados”,<br />

conclui Ricardo Ferreira.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 77


A ELECTRO PICOTENSE É UMA OFICINA CHECKSTAR MAGNETI MARELLI,<br />

DESDE A CRIAÇÃO DA REDE, E EDUARDO LEAL NÃO PODERIA ESTAR MAIS<br />

SATISFEITO COM A PARCERIA QUE JÁ SOMA MAIS DE VINTE ANOS, NA QUAL<br />

DESTACA “O IMPORTANTE FATOR HUMANO”


Oficina<br />

do Mês<br />

ELECTRO PICOTENSE<br />

UM PASSO À FRENTE<br />

PICOTO, NO CONCELHO DE LEIRIA, É A LOCALIDADE QUE DÁ O NOME À ELECTRO PICOTENSE, UMA OFICINA<br />

DA REDE CHECKSTAR, DA MAGNETI MARELLI. O JORNAL DAS OFICINAS FALOU COM EDUARDO LEAL,<br />

O SÓCIO FUNDADOR, QUE SEMPRE SE ESFORÇOU POR ESTAR UM PASSO À FRENTE DO MERCADO<br />

Aproxima ‐se o 31.º aniversário da Electro Picotense<br />

e o gerente, Eduardo Leal, sabe<br />

que celebrará este marco com uma empresa<br />

sólida, que oferece uma grande diversidade de<br />

serviços, capaz de enfrentar não só as reparações<br />

elétricas, com que começou a trabalhar, mas também<br />

reparações mecânicas, de ares condicionados,<br />

tacógrafos, ou até frio de transporte, área em que se<br />

diferenciam, na região.<br />

“O nosso ADN sempre foi a parte elétrica e é daí<br />

que nasce o nome, mas as coisas evoluem e desde<br />

<strong>200</strong>3/<strong>200</strong>4 começámos a implementar a parte da<br />

mecânica, tanto de ligeiros como de pesados, para<br />

completar. Foi uma evolução contínua, procurei<br />

estar em coisas diferentes, para não estagnar. Hoje,<br />

se estivesse só com a parte elétrica, a vender baterias<br />

e reparar motores de arranque ou alternadores,<br />

não era suficiente”, declara, esclarecendo que<br />

se mantêm nas mesmas instalações praticamente<br />

desde a fundação, em 1991. Na altura, a empresa<br />

foi criada em sociedade, com Eduardo Leal a adquirir<br />

a totalidade <strong>das</strong> quotas sete anos mais tarde.<br />

A Electro Picotense é uma oficina Checkstar,<br />

Magneti Marelli, desde a criação da rede, e<br />

Eduardo Leal não poderia estar mais satisfeito<br />

com a parceria que já soma mais de vinte anos,<br />

na qual destaca “o importante fator humano”. O<br />

responsável afirma que sempre encontrou, do outro<br />

lado, uma rede “acessível e pouco complicada,<br />

sem exigências, com muita disponibilidade para<br />

fornecer informação técnica e ajudar, através do<br />

call center – que será um dos melhores em Portugal<br />

– a resolver problemas técnicos”, assegura.<br />

Também a formação ministrada pela Checkstar<br />

merece nota positiva por parte de Eduardo Leal,<br />

que considera fundamental ter o pessoal “com a<br />

maior formação possível para poderem estar à<br />

vontade com as avarias que nos aparecem”. A rede<br />

promove ações de formação mensalmente, havendo<br />

ainda, a cada semana, “dois dias de interação<br />

muito rápida sobre situações muito diferentes,<br />

online”, explica.<br />

ELECTRO PICOTENSE<br />

Gerente Eduardo Leal<br />

Morada Picoto, Nº 393 (junto à E. N. 109)<br />

2425-813 Souto da Carpalhosa<br />

Telefone 244 613 557<br />

Email geral@electropicotense.com<br />

Site www.electropicotense.com<br />

Atenção ao cliente<br />

A Electro Picotense coloca ao dispor dos clientes<br />

veículos de substituição, se necessário, e, sempre<br />

que possível, devolve ao proprietário a viatura lavada<br />

e limpa. A oficina trabalha segundo o conceito de<br />

receção ativa e quando os funcionários notam que o<br />

carro precisa de reparações urgentes ou menos urgentes,<br />

informam o cliente, recomendando os trabalhos<br />

essenciais. O gerente realça o caso da mudança<br />

de óleo <strong>das</strong> caixas automáticas, “que está muito na<br />

moda dizer ‐se que as valvulinas são vitalícias, mas<br />

nós recomendamos a mudança de óleo, porque há<br />

muitos problemas de caixas que surgem por falta de<br />

manutenção e de mudança de óleo da valvulina. É<br />

mais um serviço que oferecemos, e que evita muitos<br />

problemas e custos para o cliente”, alerta.<br />

Por regra, a oficina só trabalha com “material de<br />

primeira linha, raramente com marcas low ‐cost.<br />

Sempre que o cliente pede outro produto, nós recomendamos<br />

evitar as linhas brancas, porque é<br />

só problemas, tanto para as oficinas como para o<br />

cliente. O produto Marelli, por exemplo, é montado<br />

de origem em muitas marcas e as pessoas não<br />

sabem”, nota Eduardo Leal, que tem como principal<br />

fornecedor o grupo Bombóleo.<br />

No que à fidelização dos clientes diz respeito, o responsável<br />

refere que não tem sido hábito promover<br />

campanhas além <strong>das</strong> que a rede Checkstar desenvolve<br />

e aproveita para reconhecer o trabalho que<br />

tem vindo a ser feito pelo responsável da rede, Rui<br />

Cotrim, que “está de parabéns, porque a rede estava<br />

um pouco adormecida e agora está num bom<br />

caminho”, elogia Eduardo Leal.<br />

Na Electro Picotense 60% dos clientes são empresas<br />

e 40% particulares, mas este perfil não resulta de<br />

acordos empresariais e sim da “relação com clientes<br />

assíduos, que já conhecemos há muitos anos. Para<br />

nós é uma mais valia trabalharmos com empresas<br />

grandes e de renome, porque são empresas que prezam<br />

pela boa manutenção e prevenção, o que hoje é<br />

muito importante nas viaturas”, entende. A oficina<br />

dá aos clientes um «feedback» sobre cada reparação,<br />

faz um acompanhamento pós ‐venda e, quando<br />

são carros que visitam regularmente a empresa, é<br />

possível relembrar as revisões a fazer.<br />

Aposta no futuro<br />

Desde o início do ano, a Electro Picotense tem feito<br />

uma maior divulgação dos seus serviços nas redes sociais,<br />

que sempre foram um meio de chegar a novos<br />

clientes. Além disso, Eduardo Leal garante que “o<br />

nosso foco foi sempre estar à frente <strong>das</strong> novas tecnologias<br />

e desafios e assim continuamos”, diz, referindo‐<br />

‐se às viaturas híbri<strong>das</strong> e elétricas. Já neste mês de<br />

setembro, será instalada uma box “para reparação<br />

<strong>das</strong> baterias, além da manutenção de rotina dos carros<br />

elétricos, como a substituição do anticongelante<br />

para arrefecimento <strong>das</strong> baterias, a manutenção do ar<br />

condicionado e outros consumíveis normais”. Com a<br />

crescente circulação de veículos elétricos, Eduardo<br />

Leal não hesitou investir em infraestrutura e formação<br />

para poder dar assistência certificada a estes veículos.<br />

Daqui a 4/5 anos, o gerente espera que 40%<br />

dos carros que entrem na oficina sejam elétricos, ainda<br />

que preveja ter cada vez mais clientes de motor a<br />

combustão fidelizados. Nesta altura, revela, “fatura‐<br />

‐se mais, mas ganha ‐se menos. E nós temos de estar<br />

do lado dos clientes, assim como os fornecedores têm<br />

de estar do nosso lado. Temos de nos apoiar uns aos<br />

outros”, remata. l<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 79


produto<br />

STC EXPANDE SEU CATÁLOGO DE DOBRADIÇAS E PUXADORES DE PORTA<br />

A STC, FORNECEDOR EUROPEU DE PEÇAS SOBRESSALENTES DE BORRACHA E METAL<br />

PARA O SETOR AUTOMÓVEL, AUMENTOU CONSIDERAVELMENTE O NÚMERO DE REFERÊNCIAS<br />

DE DOBRADIÇAS E PUXADORES DE PORTA, COM O OBJETIVO DE FORNECER AOS SEUS CLIENTES<br />

O MAIS AMPLO E PROFUNDO CATÁLOGO DO MERCADO<br />

A<br />

nova família de peças sobressalentes<br />

para portas inclui<br />

mais de 400 referências e cobre<br />

uma vasta gama de artigos, tais<br />

como perfis, guias, rolamentos, atuadores,<br />

braços pneumáticos, pinos de<br />

bloqueio, fechaduras, puxadores e<br />

dobradiças.<br />

Foi precisamente nestes dois últimos<br />

itens que a STC redobrou os<br />

seus esforços nos lançamentos mais<br />

recentes. Nos puxadores <strong>das</strong> portas,<br />

costumavam existir 23 referências, e<br />

agora foram acrescenta<strong>das</strong> mais 88,<br />

elevando o número total de códigos<br />

para 111. Nas dobradiças <strong>das</strong> portas,<br />

A OFERTA MAIS AMPLA<br />

DO MERCADO<br />

dentes, contaminação interna, e má<br />

lubrificação.<br />

Quanto às dobradiças <strong>das</strong> portas,<br />

existe também uma grande variedade<br />

de produtos, uma vez que dependendo<br />

de cada marca de carro, e<br />

mesmo de cada modelo, a referência<br />

requerida varia. Estas peças são importantes<br />

não só para permitir aos<br />

passageiros entrar e sair do carro,<br />

mas também para proteger o habitáculo<br />

contra o ruído externo e a entrada<br />

de ar durante a condução. As<br />

dobradiças <strong>das</strong> portas da STC proporcionam<br />

conforto e facilidade de<br />

utilização, são lubrifica<strong>das</strong> para uma<br />

o último lançamento incluiu 139 novas<br />

peças, elevando o número para<br />

um total de 222 referências nesta família.<br />

Um espetacular aumento para<br />

satisfazer to<strong>das</strong> as necessidades do<br />

mercado.<br />

Em relação aos puxadores <strong>das</strong> portas,<br />

deve assinalar ‐se que os sintomas<br />

mais comuns que indicam que<br />

se recomenda a substituição destas<br />

peças sobressalentes são o bloqueio<br />

da porta, dificuldade em abrir e fechar,<br />

e alguns sons estranhos quando<br />

se opera a porta. As causas mais<br />

comuns de tais falhas são danos mecânicos<br />

devidos a panca<strong>das</strong> ou acilonga<br />

duração de abertura e fecho, e<br />

trata<strong>das</strong> especialmente para evitar a<br />

ferrugem.<br />

A STC, graças ao seu meticuloso desenvolvimento<br />

de produtos e à verificação<br />

exaustiva de todos os artigos<br />

no seu laboratório de qualidade, oferece<br />

peças sobressalentes de qualidade,<br />

comparáveis às referências originais,<br />

mas a um preço muito mais<br />

competitivo. Como diz o seu slogan,<br />

a STC quer continuar a ser o melhor<br />

caminho, e para isso estão constantemente<br />

a expandir o seu catálogo,<br />

tanto em amplitude como em profundidade.<br />

l<br />

A STC AUMENTOU CONSIDERAVELMENTE O NÚMERO<br />

DE REFERÊNCIAS DE DOBRADIÇAS E PUXADORES DE PORTA, COM O<br />

OBJETIVO DE FORNECER AOS SEUS CLIENTES O MAIS AMPLO E PROFUNDO<br />

CATÁLOGO DO MERCADO<br />

80 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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KAVO PARTS |<br />

Como um dos primeiros fornecedores do mercado de reposição, a Kavo Parts<br />

acrescentou cabos de carregamento à sua gama. As referências cobrem 99,9% da<br />

gama de veículos elétricos e estão agora em stock no fornecedor dos Países Baixos.<br />

Patrick Stormmesand, Diretor de Ven<strong>das</strong> da KAVO, explica porquê. “Desde o início<br />

deste ano, para além de sermos um especialista asiático e um especialista em<br />

amortecedores, somos também um especialista em peças para veículos elétricos,<br />

e por isso não podem faltar cabos de carregamento na nossa gama. O mercado de<br />

manutenção de carros elétricos está ainda no seu início. No entanto, o número de<br />

VE na estrada está a aumentar rapidamente, especialmente na Europa Ocidental.<br />

Se não se quiser ficar para trás, é preciso agir rapidamente. Nós fizemos isso. E a<br />

Kavo Parts é o único fornecedor até à data com referências de cabos de carregamento<br />

no TecDoc”. Os cabos de carregamento são de alta qualidade e asseguram<br />

um carregamento rápido e seguro e tudo isto a preços competitivos, tal como é<br />

habitual na KAVO.<br />

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82 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


DUPLO BATENTE HIDRÁULICO<br />

NO MERCADO DE REPOSIÇÃO<br />

KYB | Numa altura em que a suspensão ativa se está a tornar uma realidade nos<br />

automóveis de passageiros e com soluções semi-ativas presentes em mais segmentos do que<br />

nunca, uma colaboração entre a KYB e a Citroën introduziu um novo conceito de suspensão<br />

baseado em amortecedores passivos mas capaz de abordar o elevado desempenho dos<br />

sistemas semi-ativos a um custo muito mais competitivo. Foi desenvolvido e instalado como<br />

primeiro equipamento no Citroën C5 Aircross, que foi lançado em 2017. O veículo foi nomeado<br />

para o prémio Car of the Year 2019 e ganhou o prémio CarWow Comfort Award 2019. Na<br />

sequência deste desenvolvimento altamente bem sucedido, a KYB também recebeu um<br />

prémio Supplier Excellence da PSA. Até agora, esta tecnologia só foi instalada de fábrica em<br />

veículos novos; no entanto, em 2022 estará disponível como peça de reposição da KYB Europe<br />

sob os números de peça 3348095 e 3448033. A KYB é a única empresa a oferecer tais peças no<br />

mercado pós-venda. Existem atualmente mais de 150.000 Aircross C5 nas estra<strong>das</strong> europeias<br />

equipa<strong>das</strong> com o sistema de duplo batente hidráulico.<br />

APRESENTA CORREIA INDUSTRIAL HT POWER CARBON<br />

DAYCO | Os engenheiros da Dayco conceberam e desenvolveram uma nova correia de distribuição - HT<br />

Power Carbon - que cumpre os requisitos <strong>das</strong> máquinas industrias de alto desempenho e complementa as<br />

suas atuais ofertas HT Power e HT Power Plus. A nova correia tem as suas origens na Dayco Racing, onde<br />

a empresa fornece correias denta<strong>das</strong> para aplicações de alto desempenho e engloba características, tais<br />

como dentes revestidos de PTFE e cor<strong>das</strong> internas de alta resistência, de conceção semelhante às correias<br />

denta<strong>das</strong> Dayco HT ‘brancas’ que são forneci<strong>das</strong> como equipamento original aos fabricantes de veículos em<br />

todo o mundo.<br />

Contudo, estas características foram ainda mais aperfeiçoa<strong>das</strong> para incorporar um cordão híbrido de<br />

carbono, perfil de dente específico (Perfil G) e fibras de aramida de borracha HNBR, para a tornar a correia<br />

dentada mais forte, mais flexível, mais resistente ao calor e ao óleo e durável, disponível para aplicações de<br />

alto desempenho. As correias HT Power Carbono vêm embala<strong>das</strong> individualmente em embalagens de alta<br />

qualidade e distintivas, refletindo a marca Dayco mundialmente reconhecida.<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 83


Notícias<br />

Produto<br />

ACRESCENTA MARCA DR!VE+! ao PORTFÓLIO<br />

RPA | A RPA – Rui & Paulo Almeida, introduz nova marca de Filtros no seu portefólio, a<br />

DR!VE+. A RPA aposta assim na diferenciação, ser o parceiro ideal para os profissionais do ramo<br />

automóvel, fornecendo uma solução de qualidade que satisfaça to<strong>das</strong> as suas necessidades. Em<br />

stock conta, por agora, com Filtros de Ar, Óleo, Habitáculo e Combustível, podendo ser expandido<br />

a qualquer momento a outros produtos da marca. A DR!VE+ posiciona-se como marca uma forte,<br />

com qualidade garantida e imagem única, capaz de competir com outras marcas do mercado de<br />

aftermarket.<br />

OFERECE MAIS DE 1.100 REFERÊNCIAS PARA CAMIÕES<br />

NRF | A NRF tem sido um fabricante de referências de gestão térmica há muitos anos. Por<br />

conseguinte, compreende plenamente os requisitos de desempenho que os seus produtos devem ter.<br />

A NRF oferece mais de 1.100 peças para camiões, incluindo radiadores, compressores, condensadores<br />

e muito mais. Os radiadores para aftermarket são fabricados nas mesmas linhas de produção que as<br />

referências originais e com materiais de primeira qualidade. Após a produção, todos os radiadores são<br />

minuciosamente testados. Estes testes simulam operações da vida real e condições <strong>das</strong> estra<strong>das</strong>. A<br />

NRF garante o máximo desempenho e um funcionamento longo e sem problemas. Para as oficinas as<br />

principais vantagens são a alta qualidade e desempenho <strong>das</strong> peças, a montagem fácil, aumento da<br />

rentabilidade e satisfação total do cliente.<br />

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84 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


ESPECIALISTAS EM<br />

SISTEMAS DE ESCAPES,<br />

CATALISADORES E<br />

FILTROS DE PARTÍCULAS<br />

ALARGA GAMA DE PRODUTOS<br />

BGA | O fornecedor de aftermarket automóvel BGA expandiu a sua oferta de produtos<br />

com 22 novas referências em várias categorias de produtos - válvulas de controlo de óleo,<br />

correntes temporiza<strong>das</strong>, termóstatos, bombas de água e bombas de direção assistida.<br />

A marca investe continuamente na investigação e desenvolvimento dos seus novos<br />

componentes para o mercado de reposição automóvel, assegurando que as aplicações<br />

mais recentes são cobertas com novos produtos que são lançados todos os meses. Novas<br />

válvulas de controlo de óleo foram introduzi<strong>das</strong> para Ford, Land Rover, Kia, Hyundai,<br />

Jaguar, Mazda, Volvo, Mercedes, Peugeot, Citroen, Audi & VW com modelos populares<br />

como o Ford Focus 2012-2017 e Range Rover Discovery Sport 2017 em diante.<br />

Os termóstatos BGA (BG Automotive) foram alargados com aplicações para Audi, Seat,<br />

Skoda, VW BMW, Fiat, Alfa Romeo, Mercedes, Nissan, Renault, Volvo, Citroen, Peugeot, e<br />

Ford com ‘CT0930’ a partir <strong>das</strong> séries BMW 1 & 2 2019 e 5 séries 2017-2020. A sua gama<br />

de lubrificação foi ainda mais alargada com o cárter ‘SP0128’ abrangendo aplicações como<br />

Audi A3 2012-2016 e VW Golf 2016-2018.<br />

Consulte o nosso<br />

catálogo Tecdoc<br />

Veja todos os produtos que<br />

temos disponíveis!<br />

Cleaning<br />

Procedure for<br />

Diesel-Particle<br />

Filters<br />

JÁ FALA PORTUGUÊS<br />

Regular<br />

Surveillance<br />

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ID 0000045901<br />

YUASA BATTERY | A Yuasa Battery, é uma marca dedicada à comercialização<br />

de baterias e carregadores presente no mercado português. A partir de agora, já<br />

é possível visitar o site da marca em língua portuguesa. O novo website da Yuasa<br />

Battery permite a todos os visitantes acesso a informações sobre toda a gama de<br />

produtos e encontrar os principais distribuidores com quem a marca trabalha.<br />

Possibilita ainda, descarregar todos os catálogos, com informações detalha<strong>das</strong> sobre<br />

as caraterísticas dos produtos existentes. “Fiquem a conhecer a nossa empresa, a<br />

sua história e as principais marcas com as quais trabalhamos. Encontrar a bateria<br />

certa para o seu veículo, através da matrícula da viatura, fornecerá as informações da<br />

bateria que necessita e que vai de encontro às especificações do fabricante”, revelou<br />

o departamento de comunicação da Yuasa Battery Portugal. Pode visitar o site em<br />

www.yuasa.pt<br />

Descubra a nossa solução de<br />

Limpeza de Filtros de<br />

Partículas<br />

A única solução certificada com<br />

TÜVRheinland®!<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 85


Notícias<br />

Produto<br />

LANÇA ARMÁRIOS DE TRABALHO<br />

KROFTOOLS | A Kroftools adicionou ao seu catálogo um novo armário com<br />

referência 8681, e um canto caso seja pretendido unir dois armários em paredes perpendiculares.<br />

Atualmente, a Kroftools dispõe de uma gama de ferramentas e equipamentos<br />

com mais de 2.500 referências. Desde a simples chave-de-fen<strong>das</strong> aos mais sofisticados<br />

meios de elevação, procura atualizar constantemente a oferta nos mercados em que<br />

está presente, tendo adicionado recentemente roupas técnicas ao portefólio, bem<br />

como adaptou a linha de produtos dedicados à iluminação. “Os nossos clientes, quando<br />

escolhem os nossos produtos, sabem que vão ter ao seu dispor uma ferramenta de<br />

elevada performance que lhes vai proporcionar um serviço de excelência”, afirma José<br />

Bárbara, diretor-geral da empresa, que tem apostado numa forte dinamização do canal<br />

de Youtube, com vídeos demonstrativos, tutoriais e esclarecimentos sobre os produtos<br />

comercializados.<br />

APRESENTA GAMA SENSORES DE PRESSÃO<br />

ALFA E-Parts | A nova marca da BBB Europe para componentes elétricos e eletrónicos destaca-se com<br />

217 referências de sensores de pressão de qualidade comprovada. Uma <strong>das</strong> características diferenciadoras da<br />

Alfa e-Parts é a sua amplitude de gama, com 10 famílias e 13 sub-famílias cobrindo quase 100 tipos de produtos.<br />

Uma <strong>das</strong> famílias de destaque da Alfa e-Parts é a família de sensores de pressão com 217 tipos diferentes:<br />

sensores de pressão de coletor de admissão, sensores de pressão de ar (ajuste de altitude), e sensores de pressão<br />

e temperatura do ar de admissão. Estes componentes, que medem a pressão de ar na admissão, a fim de regular<br />

a mistura ar/combustível, encontram-se no interior do compartimento do motor, ligados ao coletor de admissão<br />

do motor por meio de um tubo flexível e a jusante do acelerador de admissão, ou montados diretamente sobre<br />

o coletor. Alfa e-Parts fornece informações técnicas sobre como diagnosticar falhas causa<strong>das</strong> por sensores de<br />

pressão danificados, tais como marcha lenta sem carga instável, perda de potência do motor, ou a sensação de<br />

solavancos. Além disso, são destaca<strong>das</strong> as principais razões de falha: falta de vedação, problemas no conector,<br />

invasão de corpos estranhos, ou capilaridade de óleo.<br />

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86 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


A<br />

OSRAM desenvolveu uma ampla gama de<br />

produtos profissionais que podem fornecer<br />

bateria de longa duração para aplicações<br />

de 12V, 24V e fazer frente às necessidades<br />

dos veículos que estão equipados com dispositivos<br />

eletrónicos, com tecnologia em constante evolução<br />

e muito exigentes na bateria do veículo. Para<br />

as exigentes necessidades dos profissionais, a OS-<br />

OSRAM BATTERYCHARGE PRO<br />

PARA UTILIZAÇÃO INTENSIVA<br />

RAM desenvolveu uma gama de equipamentos de<br />

carregamento e teste de baterias para oficinas, que<br />

resistem ao trabalho árduo diário. A nova gama<br />

BATTERYcharge PRO foi concebida para uma<br />

utilização intensiva e prolongada em oficinas e<br />

outros ambientes profissionais. Utilizando a mais<br />

recente tecnologia, a gama OSRAM PRO pode não<br />

só carregar baterias, mas também, dependendo do<br />

estado da bateria, até permitir o teste de diagnóstico<br />

do alternador. Os OSRAM BATTERYcharge<br />

PRO são carregadores de bateria profissionais e<br />

inteligentes adequados para uma ampla gama de<br />

tipos de bateria para veículos de 12V e 24V, ideais<br />

para usar quando veículos diferentes e até frotas<br />

inteiras necessitam de manutenção, especialmente<br />

em oficinas ou showrooms.<br />

DESENVOLVE CAMPANHA “PARA O TEU CAMIÃO”<br />

VARTA | É durante os calorosos meses de verão que as baterias dos camiões são postas à<br />

prova. Com isto em mente, a Clarios, líder mundial em soluções de armazenamento de energia,<br />

lançou recentemente a bateria VARTA ProMotive AGM. Com uma vida útil seis vezes superior<br />

à <strong>das</strong> baterias convencionais, a ProMotive AGM é a bateria mais adequada para alimentar as<br />

altas exigências de energia dos camiões modernos, independentemente <strong>das</strong> temperaturas. E<br />

agora, além de fornecer energia fiável para os camiões, a VARTA ProMotive AGM lançou uma<br />

campanha para levar um participante à final do Campeonato Europeu de Camiões em Espanha<br />

com a campanha VARTA “Para o Teu Camião”. Com esta iniciativa, a VARTA pretende premiar<br />

todos aqueles que adquirirem duas baterias ProMotive AGM entre 15 de julho e 15 de setembro<br />

de 2022. O prémio direto é um casaco oficial da equipa de competição de Antonio Albacete,<br />

a T Sport Bernau. Complementarmente, cada participante terá também a oportunidade de<br />

participar num sorteio de quatro pacotes de bilhetes VIP para a grande final do Campeonato<br />

Europeu de Camiões que se realizará no Circuito de Jarama (Madrid) nos dias 1 e 2 de outubro.<br />

ACRESCENTA 320 NOVIDADES AO CATÁLOGO<br />

METALCAUCHO | A Metalcaucho continua a aumentar a sua oferta para fornecer aos clientes o<br />

mais amplo catálogo do mercado. Neste último lançamento, destacam-se mais uma vez os componentes<br />

de direção, com 76 novas bombas de direção assistida (já tem 123 no catálogo), e 33 cremalheiras<br />

de direção (a gama já tem 120 referências). Os coletores de admissão também figuram de forma<br />

proeminente neste novo lançamento, com 10 novas referências adiciona<strong>das</strong>. No entanto, a família<br />

de produtos que mais cresce é a <strong>das</strong> dobradiças <strong>das</strong> portas, com 139 novos artigos, tendo agora uma<br />

variedade de 222 referências. Pode descarregar o catálogo em formato PDF a partir do site da marca.<br />

O PDF com os novos produtos é um instrumento de trabalho prático para os profissionais do sector.<br />

Clicando no número de referência abre a loja online Metalcaucho onde pode ver a informação completa<br />

da peça e do seu stock. To<strong>das</strong> as referências estarão disponíveis no TecDoc<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 87


Técnica<br />

&Serviço<br />

PLATAFORMAS VEÍCULOS ELÉTRICOS<br />

EVOLUÇÃO<br />

ESTRUTURAL<br />

O AVANÇO DA MOBILIDADE ELÉTRICA MODIFICA TODAS AS PEÇAS<br />

E COMPONENTES QUE COMPÕE OS AUTOMÓVEIS; ENTRE ELES, UM DOS MAIS<br />

IMPORTANTES É A PLATAFORMA (CARROÇARIA)


Colaboração CESVIMAP<br />

www.cesvimap.com<br />

AS PLATAFORMAS MODULARES CONVENCIONAIS PERMITEM<br />

ECONOMIZAR CUSTOS COM A PADRONIZAÇÃO DE COMPONENTES<br />

E ECONOMIAS DE ESCALA, MAS TAMBÉM POSSUEM UM PROBLEMA<br />

QUANDO SE TRATA DE DESENVOLVER UM AUTOMÓVEL ELÉTRICO<br />

O<br />

desenvolvimento de plataformas<br />

para veículos eletrificados<br />

está a ser alvo de fabricantes<br />

em um duplo sentido:<br />

A. Adaptar plataformas de veículos<br />

de combustão a veículos eletrificados.<br />

B. Desenvolver plataformas específicas<br />

para veículos eletrificados.<br />

As plataformas modulares convencionais<br />

permitem economizar custos<br />

com a padronização de componentes<br />

do para conseguir mais autonomia:<br />

peso maior, mais consumo energético<br />

e menos autonomia; além disso,<br />

o comportamento dinâmico muda.<br />

Quanto maior for o tamanho, mais<br />

espaço será retirado da bagageira.<br />

Por esta razão, alguns fabricantes de<br />

automóveis desenvolveram plataformas<br />

específicas para veículos eletrificados.<br />

Nas plataformas dedica<strong>das</strong>, a bateria<br />

é instalada debaixo do piso do veícue<br />

economias de escala, mas também<br />

possuem um problema quando se<br />

trata de desenvolver um automóvel<br />

elétrico, principalmente pelas baterias,<br />

uma vez que as plataformas desenvolvi<strong>das</strong><br />

para térmicos não foram<br />

projeta<strong>das</strong>, desde o início, para acomodar<br />

baterias de tração de veículos<br />

elétricos.<br />

O problema é importante porque os<br />

fabricantes constroem baterias de<br />

tração com peso e tamanho eleva-<br />

lo, sem retirar espaço aos passageiros<br />

ou à bagagem, eliminando o túnel<br />

central, uma vez que nem as linhas<br />

de exaustão e nem as linhas de transmissão<br />

são necessárias. Uma abordagem<br />

diferente é desenvolver modelos<br />

elétricos utilizando arquiteturas<br />

modulares convencionais. É possível<br />

considerar que as plataformas térmicas<br />

adapta<strong>das</strong> a elétricos oferecem<br />

valores de autonomia suficiente para<br />

os veículos elétricos. Assim, funcio-<br />

1<br />

2<br />

1 / Plataforma dedicada E-GMP para veículo elétrico Hyundai<br />

2 / Plataforma EMP2 adaptada para multiutilizadores (veículos térmicos,<br />

híbridos e elétricos) do grupo PSA<br />

3 / Peças fabrica<strong>das</strong> em aço UHSS na plataforma EMP2, por PSA Group<br />

4 / Lexus UX 300e<br />

3<br />

4<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 89


TÉCNICA<br />

&SERVIÇO<br />

5 6<br />

7 8<br />

5 / Proteção da bateria Audi e-tron 55 Quattro 6 / Proteção da bateria de tração por meio de longarinas no Mercedes Benz EQC 7 / Proteção da bateria de<br />

tração por meio de longarinas de alumínio extrudido no Volvo XC40 8 / Elementos de proteção contra impactos laterais de aço de ultra-alta resistência no<br />

habitáculo dos passageiros e junto à bateria de tração no TESLA Model 3<br />

NAS PLATAFORMAS DEDICADAS, A BATERIA É INSTALADA DEBAIXO DO PISO<br />

DO VEÍCULO, SEM RETIRAR ESPAÇO aos PassaGEIROS OU À BAGAGEM,<br />

ELIMINANDO O TÚNEL CENTRAL, UMA VEZ QUE NEM as LINHAS DE<br />

EXAUSTÃO E NEM as LINHAS DE TRANSMISSÃO SÃO NECESSÁRIAS<br />

na sobre as plataformas tradicionais<br />

com maior volume de fabrico, que<br />

aumenta as economias de escala.<br />

Plataformas multiutilizador<br />

(térmicos, híbridos e elétricos)<br />

Neste tipo de plataforma, as baterias<br />

ficam aloja<strong>das</strong> em posição central e<br />

traseira, debaixo do banco traseiro.<br />

Como nos veículos elétricos, é alcançado<br />

um centro de gravidade baixo e<br />

uma distribuição adequada do peso,<br />

uma vez que o motor está localizado<br />

à frente e a bateria atrás, sem afetar<br />

negativamente a habitabilidade do<br />

veículo ou a capacidade de carga do<br />

compartimento da bagageira.<br />

Caraterísticas:<br />

• A presença no eixo dianteiro de um<br />

motor elétrico acompanhado de um<br />

motor térmico (híbridos) ou de um<br />

motor elétrico independente torna<br />

necessário reforçar a estrutura com<br />

peças adicionais de aço UHSS. Na<br />

parte traseira, devido à presença da<br />

bateria de alta tensão, é necessário<br />

construir uma estrutura de aço de<br />

UHSS para proteger dos impactos<br />

laterais e posteriores, o que aumenta<br />

o número de peças UHSS.<br />

• Realocação dos componentes. Na<br />

maioria dos veículos, o motor térmico<br />

é montado na frente e protege<br />

contra impactos frontais. Nos elé-<br />

tricos, alguns têm motores elétricos<br />

nos eixos, eliminando a posição do<br />

motor térmico da parte dianteira.<br />

Por este motivo, é necessário reforçar<br />

a carroçaria para impactos frontais<br />

e manter os padrões de segurança.<br />

Um exemplo é a plataforma da Volvo<br />

XC40 elétrico. Para poder continuar<br />

a usar a plataforma CMA, a Volvo<br />

projetou a parte frontal, devido à<br />

ausência de um motor de combustão<br />

interna. A realidade é que as zonas<br />

de deformação programada não são<br />

as mesmas se houver um motor no<br />

meio, se houver um espaço quase vazio<br />

ou se houver um motor elétrico<br />

onde costumava estar o térmico.<br />

• Equilíbrio de pesos. O aumento de<br />

peso pela bateria de tração pode ser<br />

aliviado, por exemplo, substituindo<br />

o material do piso da plataforma de<br />

aço por alumínio.<br />

Plataformas dedica<strong>das</strong><br />

O elemento principal de um automóvel<br />

elétrico, a bateria de tração,<br />

componente volumoso e pesado, foi<br />

movido para debaixo do piso do habitáculo<br />

para permitir um centro de<br />

gravidade mais baixo e um piso completamente<br />

plano. Este tipo de estrutura<br />

conhecida como “skateboard”<br />

ou “patins”, é a opção principal para<br />

os fabricantes na hora de desenvolver<br />

novas carroçarias para veículos<br />

90 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


elétricos. Esta estrutura elétrica<br />

condiciona as caraterísticas da<br />

plataforma:<br />

dos, uma vez que o veículo nunca<br />

se deslocará sem este elemento colocado.<br />

1. É necessário proteger a bateria<br />

de tração dos impactos laterais e<br />

choques na parte inferior do veículo.<br />

A bateria de alta tensão é protegida<br />

de várias maneiras:<br />

A. A plataforma tem duas longarinas,<br />

entre as quais se situa a bateria<br />

de tração, na zona do habitáculo<br />

de passageiros. Está protegida<br />

por uma estrutura de travessas que<br />

se desmonta com a própria bateria,<br />

como ocorre no Lexus UX 300e.<br />

B. Há duas longarinas de alumínio<br />

extrudido nas laterais da bateria,<br />

que normalmente fazem parte da<br />

caixa da bateria e fornecem proteção<br />

contra impactos laterais. Uma<br />

travessa dianteira protege de objetos<br />

na estrada.<br />

C. As laterais do veículo são reforça<strong>das</strong><br />

com peças de aço de ultra<br />

resistência a limite elástico, independentemente<br />

do resto da<br />

carroçaria ser feita de aço ou alumínio.<br />

D. A bateria atua como elemento<br />

estrutural; portanto, os materiais<br />

da carroçaria podem ser aligeira-<br />

2. Motores elétricos situados nos<br />

eixos<br />

A sua presença e o elevado binário<br />

motor desses motores, em comparação<br />

com os térmicos a partir<br />

de baixas rotações, implica que se<br />

deva reforçar seus suportes e fixações<br />

da plataforma para evitar<br />

sua deformação. Um exemplo é o<br />

Tesla Model Y, em que as fixações<br />

da suspensão dianteira e traseira<br />

têm grandes suportes de alumínio<br />

moldado. Definitivamente, os fabricantes<br />

de veículos querem oferecer<br />

uma vasta gama de sistemas<br />

de propulsão (térmica, híbrida e<br />

elétrica) para o mesmo modelo<br />

de veículo, pelo que estão a modificar<br />

as plataformas modulares<br />

para beneficiar <strong>das</strong> economias de<br />

escala. Com o passar do tempo, a<br />

tendência é o desenvolvimento de<br />

cada vez mais plataformas dedica<strong>das</strong><br />

para modelos com sistemas<br />

de propulsão específicos, especialmente<br />

100% elétricos. Talvez<br />

o futuro pertencerá ao hidrogénio<br />

e seremos mais uma vez confrontados<br />

com a necessidade de plataformas<br />

para alojar tanques de alta<br />

pressão. l<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Nós damos uma mãozinha<br />

Não fazemos<br />

manutenção automóvel,<br />

mas fazemos a manutenção<br />

da sua terminologia!<br />

TRADUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA<br />

Criamos e traduzimos manuais técnicos à melhor<br />

relação qualidade/preço do mercado. Temos<br />

profissionais especializados em várias áreas<br />

da indústria e uma tecnologia que nos permite<br />

criar projetos à medida de cada cliente.<br />

CONHEÇA O PROGRAMA PARCEIRO JABA<br />

Através da identificação e alinhamento de to<strong>das</strong><br />

as traduções antigas do parceiro JABA, é criada<br />

uma base de dados que permite detetar to<strong>das</strong><br />

as repetições em novos projetos e baixar<br />

consideravelmente o valor final do documento,<br />

mantendo a terminilogia e o estilo<br />

de comunicação já existentes. Um programa<br />

criado a pensar em si!<br />

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Vila Nova de Gaia | Telf: 227 729 455/6/7/8 | Fax: 227 729 459<br />

Mail: portugal@jaba-translations.pt | Web: jaba-translations.pt


NOTÍCIAS // A ÁREA MAIS COLORIDA DO AFTERMARKET<br />

repintura<br />

AXALTA REFINISH APRESENTA A SUA APOSTA NO FUTURO DA REPINTURA AUTOMÓVEL<br />

IMPULSIONAR A INOVAÇÃO<br />

A<br />

Axalta Refinish apresentou na última edição<br />

do Simpósio Internacional de Reparação<br />

de Colisão (IBIS) 2022 realizado no<br />

Mónaco, várias <strong>das</strong> suas mais recentes novidades<br />

inovadoras. A tecnologia Fast Cure Low Energy da<br />

Axalta teve um lugar de destaque graças às suas<br />

vantagens de poupança de energia, bem como às<br />

inovações de reparação de veículos elétricos (VE) e<br />

à sua marca de serviços empresariais, Drivus. Além<br />

disso, a Axalta Refinsh realçou o primeiro processo<br />

de mistura de cores automático da indústria através<br />

do Daisy Wheel 3.0.<br />

Jim Muse, Vice President na Axalta Refinish na<br />

Europa, Médio Oriente e África (EMEA), afirmou,<br />

“Axalta Drives Innovation foi o nosso tema no IBIS<br />

no Mónaco, mas é algo que incorporamos todos os<br />

dias para os nossos clientes para tornar o processo de<br />

reparação de pintura mais rápido, mais fácil e mais<br />

rentável. Impulsionamos o desempenho de to<strong>das</strong> as<br />

marcas de repintura no nosso portfólio. Além disso,<br />

impulsionamos as tecnologias <strong>das</strong> nossas tintas<br />

rápi<strong>das</strong>, eficientes e de alta qualidade, bem como as<br />

nossas soluções empresariais integra<strong>das</strong> e digitais.”<br />

A Axalta apoia as oficinas que estão a ter dificuldades<br />

com o aumento exponencial do preço da<br />

energia com a sua tecnologia Fast Cure Low Energy.<br />

Esta tecnologia baseia-se na química interna<br />

revolucionária que diminui os tempos de processamento<br />

e está comprovada que reduz o custo de<br />

energia de uma cabina de pintura a gás de combinação<br />

direta em aproximadamente 75% com base<br />

num ciclo de secagem normal de 30 minutos a 60º<br />

C. É o único sistema de repintura que pode ser seco<br />

a baixas temperaturas de secagem ou a uma temperatura<br />

de ar de 20º C e ter ainda a produtividade<br />

dos sistemas tradicionais. Estas capacidades de<br />

poupança de energia são muito atrativas para as<br />

oficinas de colisão.<br />

A reparação de VEs é outro desafio enfrentado pela<br />

indústria que a Axalta Refinish está a atacar de<br />

frente. À medida que o mundo deixa de utilizar veículos<br />

com motores de combustão interna em prol<br />

de VEs, a Axalta Refinish quer que as suas oficinas<br />

estejam prepara<strong>das</strong>. Por conseguinte, desenvolveu<br />

um pacote de reparação de VEs específico que oferece<br />

às oficinas as ferramentas e os produtos de que<br />

necessitam para cumprir os requisitos únicos deste<br />

setor automóvel em crescimento.<br />

A Drivus é uma marca de serviços empresariais da<br />

Axalta que foi recentemente lançada para o mercado<br />

de repintura automóvel na EMEA. Concebida<br />

para se centrar nos desafios específicos enfrentados<br />

pelas oficinas, a Drivus tem como alvo produtividade,<br />

desempenho e lucros para garantir que as oficinas<br />

desenvolvem melhores negócios. O crescente<br />

portfólio de serviços inclui consultoria personalizada<br />

e serviços digitais inovadores.<br />

92 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


CHEGOU<br />

O SIMPLEX<br />

DA OFICINA<br />

O 360º SCAN É UM PROGRAMA INOVADOR DESENVOLVIDO<br />

PELA IMPOESTE, PARA QUE A SUA OFICINA ALCANCE<br />

A MÁXIMA PRODUTIVIDADE E RENTABILIDADE!<br />

PISTOLA SATAJET X 5500 FUTURO<br />

Sata | O verde é mais do que uma cor para a SATA. O verde SATAjet X 5500 FUTURO não é apenas<br />

uma referência à natureza, ele é também um símbolo de harmonia e esperança para o futuro. A SATA<br />

está a trabalhar por um futuro sustentável e conectado que faça o máximo <strong>das</strong> potencialidades da<br />

transformação digital. A edição especial deste ano SATAjet X 5500 FUTURO assemelha-se ao lema do<br />

stand que a marca vai ter na Automechanika em Frankfurt. Os circuitos em forma de globo na pistola<br />

de representam a tecnologia que liga as pessoas e assim permite o mundo globalizado do futuro. A<br />

cor verde radiante com os componentes pretos não só parece harmonioso, representa o alinhamento<br />

<strong>das</strong> ações da marca com a sustentabilidade e a preservação da natureza. Para a SATA o crescimento<br />

sustentável é de grande importância e uma parte integrante <strong>das</strong> suas atividades diárias. Isto inclui a<br />

consistente conservação dos recursos e prevenção do desperdício. A título de exemplo, produz parte<br />

da eletricidade com os seus próprios sistemas fotovoltaicos e conseguiu reduzir o volume de resíduos<br />

em cerca de 20% nos últimos 5 anos.<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

GESTÃO<br />

OFICINAL<br />

INTEGRADA<br />

GODZILLA BLACK<br />

Car Repair System | A marca de produtos para a repintura automóvel Car Repair System<br />

lançou o Godzilla Black, um revestimento acrílico bicomponente com um acabamento resistente<br />

e efeito rugoso/texturizado. Ideal para revestir superfícies sujeitas a elevada mecânica, expostas<br />

a impacto, fricção e abrasão ao longo do tempo, o Godzilla Black é uma tinta concebida para a<br />

aplicação em diferentes áreas do automóvel ou veículos industriais., tais como locais de carga de<br />

camiões e carrinhas, assim como outras áreas da carroçaria de todos os tipos de veículos sujeitos<br />

a s estas condições. O produto consegue a sua máxima resistência mecânica num curto período<br />

de tempo, resistindo a impactos e arranhões. Também se destaca pela sua excelente resistência<br />

aos agentes químicos, em conformidade com o regulamento <strong>200</strong>4/42/CE. Pode ser aplicado em<br />

revestimentos de contentores; interiores de atrelados, carrinhas e caravanas; revestimento protetor<br />

externo; plataformas; painéis de metal externos; guarda-lamas; chassis e outros componentes.<br />

FACILIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO<br />

REDUÇÃO DE DESPERDÍCIOS<br />

OPTIMIZAÇÃO DE STOCKS<br />

REDUÇÃO DE CUSTOS<br />

AUMENTO DA PRODUTIVIDADE<br />

AUMENTO DE RENTABILIDADE


Gestão<br />

OFICINAS EM ALERTAS VERMELHO<br />

NOS ÚLTIMOS MESES O PAÍS TEM ESTADO EM ALERTA VERMELHO DEVIDO<br />

AO PERIGO DOS INCÊNDIOS E EXCESSO DE CALOR. AS OFICINAS TAMBÉM<br />

TÊM OS SEUS ALERTAS VERMELHOS, QUE INDICAM QUE ALGUMA COISA ESTÁ<br />

A CORRER MAL E É NECESSÁRIO TOMAR MEDIDAS PARA EVITAR O PIOR<br />

Adaptar ‐se às mudanças e à evolução<br />

do setor e do mercado<br />

deve ser um dos objetivos principais<br />

de qualquer negócio ou empresa,<br />

portanto, de qualquer oficina. Para<br />

isso, é importante a autocrítica, reconhecer<br />

e identificar tudo aquilo em<br />

que ficámos para trás, por assim dizer.<br />

Cada oficina deve tomar consciência<br />

daquilo que vale em termos de recursos<br />

humanos e enquanto organização.<br />

No fundo, consiste num processo de<br />

autoavaliação. Neste artigo, apresentamos<br />

10 indícios que indicam que<br />

uma oficina precisa de se modernizar.<br />

Perda de receitas<br />

O primeiro indício e o mais evidente<br />

de que algo não está a funcionar<br />

bem na oficina é a perda de receitas.<br />

Sabemos disso, não é preciso ser um<br />

génio para chegar a esta conclusão,<br />

mas também há que avaliar as causas<br />

que levaram a esta consequência.<br />

ATUALIZAR<br />

OU ENCERRAR<br />

Perda de clientes<br />

O indício anterior é ainda mais reforçado<br />

se já não vão à oficina os clientes<br />

que iam anteriormente, ou seja,<br />

quando se começa a perder clientes<br />

que estavam fidelizados.<br />

Os nossos serviços<br />

não estão à altura<br />

Chegados a este ponto, há que avaliar<br />

se foi posta em prática uma política<br />

adequada... Disponibilizámos os serviços<br />

adequados a um preço competitivo?<br />

O que oferece a concorrência<br />

que nós não oferecemos? Ou talvez<br />

estejamos a falhar no tratamento dos<br />

clientes ou nos prazos <strong>das</strong> reparações.<br />

As oficinas mais próximas<br />

aumentaram o número de<br />

clientes<br />

Possivelmente, a concorrência oferece<br />

algo que nós não estamos a oferecer.<br />

O mais provável é que tenhamos<br />

ficado para trás nalgum momento,<br />

sobretudo, se existirem oficinas nas<br />

proximidades cujo número de clientes<br />

está a aumentar (ainda mais se tal<br />

acontecer à nossa custa!).<br />

Falta de pessoal ou falta de<br />

otimização de processos<br />

A mudança e evolução também se<br />

pode referir a questões de pessoal e,<br />

atenção, não implica que seja algo negativo.<br />

Pode ser pelo facto de a oficina<br />

estar a crescer e serem necessários mais<br />

profissionais ou ser preciso restruturar<br />

a organização dos funcionários.<br />

Equipamento obsoleto<br />

perante a nova procura<br />

A indústria automóvel avança a<br />

passos de gigante e não estaremos<br />

preparados se não tivermos o equipamento,<br />

as peças e o pessoal necessário<br />

para trabalhar com os modelos<br />

mais atuais.<br />

Falta de eficiência e perda<br />

de rentabilidade<br />

Pior ainda é se a nossa maquinaria,<br />

os equipamentos ou as ferramentas<br />

estão obsoletas ou deteriora<strong>das</strong>, nos<br />

impedem de realizar as reparações<br />

corretamente em termos de tempo e<br />

forma, e reduzem a rentabilidade de<br />

cada tarefa.<br />

Não cumprimos a legislação<br />

Há que prestar atenção às normas legais<br />

no que diz respeito à humidade,<br />

ventilação ou gestão de recursos na<br />

oficina. Se não cumprimos as regras<br />

neste sentido, a atualização é mais<br />

que obrigatória.<br />

Somos invisíveis<br />

Não há nada pior para a imagem de<br />

um negócio do que a mesma não ser<br />

reconhecível. Ao falarmos de imagem<br />

referimo ‐nos à imagem corporativa,<br />

à imagem da marca: as cores,<br />

os símbolos, os logótipos e os valores<br />

que a caracterizam.<br />

Não temos website<br />

Hoje em dia é muito mais difícil<br />

projetar esta imagem de marca caso<br />

se evite a internet e as novas tecnologias.<br />

Ter um website é importante<br />

ou, pelo menos, estar presentes nos<br />

portais de pesquisa de oficinas, nas<br />

redes sociais, etc. Uma renovação<br />

neste aspeto pode dar à oficina uma<br />

ajuda muito necessária. l<br />

94 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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