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Psicologia e Educação (Escolar)

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escola preparatória

5#tro nDe de interacionismo se d na reação s#$eito =-@ o+$eto do conhecimento, na medida em

)#e o s#$eito e o o+$eto s! eistem na reação.

Heste momento, recorremos a #m te!rico e a #m especiaista em ne#roci<ncia.

9m eempo de post#ra interacionista > ornecido por Picon+;iiVre, )#ando airma:

A ,si3uia*ria a*ual u(a ,si3uia*ria social< no sen*ido de 3ue não se ,ode ,ensar e( u(a

dis*in

*inção

en*re

indiD

iDduo

e socied

iedade. R u(a as*raçã

ação<

u( reduci

ucionis(o 3ue não

,ode(os acei*ar ,or3ue *e(os a sociedade den*ro de n/s. Nossos ,ensa(en*os< nossas

ideias< nosso con*e=*o geral < na realidade< u(a re,resen*ação ,ar*icular e indiidual de

co(o ca,*a(os o (undo de acordo co( u(a f/r(ula ,essoal< de acordo co( nossa

is*/ria ,essoal e de acordo co( o (odo ,elo 3ual esse (eio a*ua sore n/s e n/s sore

ele. =*5H-R^R3, 1NQ6, p.8N@

$a()sio, por s#a e, no capDt#o de se# iro $ citado, 5 erro de escartes epica:

Ao nascer, o c>re+ro h#mano inicia se# desenoimento dotado de imp#sos e instintos )#e

inc#em não apenas #m it isio!"ico para a re"#ação do meta+oismo, mas tam+>m dispositios

+sicos para aer ace ao conhecimento e ao comportamento socia. Ao *er(

r(inar

o

desenoli(en*o infan*il< o crero encon*ra+se do*ado de nDeis adicionais de es*ra*gias

,ara a sorei6ncia

ncia.

A ase neurof

rofisiol/gica

dessas

sas es*ra*

ra*gias

ad3uir

uiridas encon*

on*ra+ ra+se

en*rel

relaçada

co( o

re,er*/rio ins*in*io< e não s/ (odifica seu uso co(o a(,lia seu alcance. 5s mecanismos ne#rais

)#e s#stentam o repert!rio s#pra-instintio podem assemehar-se na s#a concepção orma "era aos )#e

re"em os imp#sos +io!"icos e ser tam+>m restrin"idos por esses ?timos. No en*an*o< re3uere( a

in*erenção da sociedade ,ara se *ornare( a3uilo e( 3ue se *orna(< e es*ão ,or isso relacionados

*an*o co( u(a de*er(inada cul*ura co(o co( a neuroiologia geral. A>m disso, ora esse d#po

condicionante, as es*ra*gias su,ra+ins*in*ias de sorei6ncia cria( algo e=clusia(en*e u(ano:

u( ,on*o de is*a (oral 3ue< en3uan*o necess)rio< ,ode *ranscender os in*eresses do gru,o ou a*

(es(o da ,r/,ria es,cie. =AMSC5, 1NN6, p. 184-8@

Assim, ser ci sa+er #tiiar-se de #ma teoria )#e tento# epicar como se constroi o

conhecimento tratando de #m s#$eito co"nitio )#ando nossos a#nos são tam+>m s#$eitos aetios,

c#t#rais e sociais7 *omo icam as dierenças indiid#ais )#e res#tam de tantas condiç(es pessoais e

socioeconmicas e c#t#rais7 Ce > o s#$eito )#e constroi "radatiamente s#as estr#t#ras co"nitias, )#a

ser o pape do proessor7 '#a a dierença de at#ação de #m proessor )#e orienta s#a interenção

peda"!"ica peo constr#tiismo e os )#e se"#em post#ras inatistas o# am+ientaistas7 *onse"#imos

sempre ser coerentes7

3stas )#est(es so+re a importPncia da c#t#ra e da in"#a"em, do pape da 3d#cação, a <nase em

o+$etos Dsicos o# si"nosLo+$etos c#t#rais diidem est#diosos pia"etianos e "otsianos.

A>m de *astorina, a#tores como %a ;aie, Ferreiro, %erner, trataram do tema.

Menees, no teto VA socioo"ia de Jean ia"et: #ma resposta Is )#est(es irritantes7W, ornece

dados +io"ricos e est#dos importantes para s#perar eLo# peo menos conrontar os ar"#mentos )#e

<em em ia"et #m inatista )#e s! se preoc#po# com o s#$eito epist<mico.

or o#tro ado, o#tros a#tores disc#tem e apro#ndam o si"niicado dos termos internaiação

mediada #tiiados por "ots para epicar a passa"em dos processos interpessoais para os

intrapessoais. Hesses tra+ahos proc#ram escarecer )#e não se trata de #ma posição associacionista, de

mera c!pia da reaidade c#t#ra na )#a as crianças seriam recipientes passios da sociaiação.

'#anto aos m>todos de pes)#isa #tiiados peos co"nitiistas, os mesmos apresentam dierenças

e semehanças entre si, mas dier"em radicamente dos m>todos da sicometria e dos eperimentos de

%a+orat!rios, $ mencionados.

A ,ergun*a 3ue nor*eaa o *raalo de ines*igação de Piage* e colaoradores era: W!o(o se

,assa de u( coneci(en*o (enor ,ara u( coneci(en*o (aior< ou se8a< co(o ocorre( (udanças

3uali*a*ias e 3uais são elasX

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Ha medida em )#e o m>todo depende da nat#rea do o+$eto est#dado, a dimensão "en>tica oi

preista pea apicação de eperimentos, em corte transersa, a dierentes crianças e adoescentes em

pe)#enos interaos de idade.

5 m>todo por ee criado, cDnico-eperimenta, res#to# de #m processo de constr#ção ap!s rias

tentatias +em-s#cedidas e o#tras r#strantes.

3ntre 1N1Q e 1N21, ia"et, ao est#dar sicoo"ia em aris, reaia as se"#intes atiidades como

orma de esta+eecer a +ase empDrica )#e permitiria esta+eecer as i"aç(es entre a Bioo"ia e a

3pistemoo"ia:

5 preciso ter clarea /ue "enética, neste caso, não se re.ere a "ens, mas sim "ênese# ia"et estuda, comparando as crianças em di.erentes

etapas do desenvolvimento, como os es/uemas se desenvolvem# 8rata9se da "ênese e desenvolvimento das operaç!es mentais /ue tornam o

con-ecimento mais elaorado#

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