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Psicologia e Educação (Escolar)

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escola preparatória

operaç(es concretas, a conseração de )#antidade s antecede em m>dia dois anos a de conseração de

peso. '#ando a criança > capa de "eneraiar a operação a ponto de apic-a ao noo conte?do, ia"et

considera )#e ho#e #ma decaa"em horionta, o# se$a, #ma m#dança )#aitatia no mesmo est"io. 9m

mesmo est"io comporta, portanto, #ma certa hetero"eneidade de possi+iidades co"nitias. or o#tro

ado, #ma mesma estr#t#ra pode apresentar identidade de conte?do, mas necessitar de nDeis distintos de

#ncionamento, o# se$a, operaç(es )#aitati amente dierentes. 9m mesmo perc#rso )#e compreende

desios e retornos e > reaiado concretamente pea criança no ina do perDodo sens!rio-motor, necessita

do pano da representação menta para ser descrito o# desenhado, o# se$a, para ser reaiado

sim+oicamente.

Heste caso ho#e #ma decaa"em ertica, o )#e si"niica dierença entre est"ios.

adas as caracterDsticas especDicas )#e eidenciam as m#danças )#aitatias entre os perDodos do

desenoimento, opto#-se pea diisão em )#atro "randes ases. 3sta o+seração prende-se ao ato de

)#e, em a"#mas o+ras, ia"et reere-se a tr<s perDodos: sens!rio-motor, operaç(es concretas e

operaç(es ormais. 3m o#tros momentos menciona )#atro perDodos, pois separa a ase )#e ai dos 2 aos

10-11 anos, em perDodo pr> operaciona e operaciona concreto, este iniciando-se aos O-Q anos.

5 s#r"imento da reersi+iidade, )#e torna possDe a operação !"ica, apresenta-se como crit>rio

de dierenciação marcante entre os perDodos, sendo esta a raão para a adoção, neste iro, da diisão em

)#atro perDodos.

No ,ri(eiro ,erDodo< ca(ado sens/rio+(o*or< 3ue co(,reende do nasci(en*o a* ,or ol*a

dos 2 anos< a criança se u*ilia dos es3ue(as de ação no seu relaciona(en*o co( os es*D(ulos. As

aç(es não se s#cedem de orma aeat!ria. A criança se #tiia de ormas )#e se repetem em sit#aç(es

ano"as. Cão sistemas de moimentos e percepç(es coordenados entre si como apanhar o+$etos, sac#di-

os, $#nt-os, )#e se constit#em em es)#ema de re#nião, es)#ema de ordem, etc.

ia"et chama es)#ema de ação Vo )#e n#ma ação > transponDe, "eneraie o# dierencia de

#ma sit#ação I se"#inte, o# se$a, o )#e h de com#m nas diersas repetiç(es o# apicaç(es da mesma

açãoW. =AY3;, 1NO/, p. 16@

e ato, a consoidação peo eercDcio de a"#ns reeos compeos, como o de s#cção, e as

apicaç(es em sit#aç(es )#e ariam em raão das modiicaç(es do meio, ort#itas o# não =s#"ar o dedo, a

mamadeira, etc.@, dão inDcio I ormação dos es)#emas de ação.

A assimiação e a acomodação eo#em de #m estado de indierenciação ca!tica para #m estado

de crescente Ho inDcio, dierenciação #m o+$eto com )#a)#er coordenação > assimiado correatia. pea criança como a"o oerecido I s#a pr!pria ação,

como s#"ar, ohar, a"arrar. Atra>s da coordenação da isão e da apreensão s#r"em, por ota dos 4

meses, comportamentos )#e isam repetir #ma ação, )#e oi cas#a de inDcio, mas )#e, ao prod#ir #m

Vespetc#o interessanteW, a com )#e a criança repita intencionamente, i"ando s#a ação ao eeito

prod#ido. ara ia"et, este > o inDcio, ainda sens!rio-motor, da constr#ção da reação ca#sa e eeito.

5#tra con)#ista importante neste perDodo > a perman<ncia do o+$eto. At> aproimadamente noe

meses o o+$eto s! eiste para a criança )#ando o <. or o+$eto estamos nos reerindo a pessoas,

+rin)#edos, ch#petas, etc.

'#ando a criança, em e de apenas chorar )#ando não <, proc#ra o o+$eto, o a por)#e sa+e

)#e ee contin#a eistindo. 5 m#ndo ai-se tornando mais este por)#e não depende de s#a percepção.

O ,erDodo ,r+o,eracional ou ins*in*io< 3ue ai a,ro=i(ada(en*e dos 2 aos L anos< *e(

co(o (udan

dança

3uali*

li*a*ia

(ais (arcan

can*e

o alcanc

ance da função

se(i/*

i/*ica ica 3ue co(,re

,reende a

linguage(< o 8ogo< a i(i*ação e o deseno. A #nção semi!tica permite I criança a"ir não mais apenas

no pano da ação motora e da percepção, mas ea pode representar #m si"niicante por meio de #m

si"niicado, atri+#indo, inc#sie, mais de #m si"niicado aos o+$etos. '#ando transorma #ma asso#ra em

#m caao, a criança s#+stit#i #m o+$eto a#sente =caao@ e o representa pea asso#ra.

eidente )#e d#rante #m on"o perDodo e com a coer<ncia dos atores do desenoimento, $

anaisados, presentes, ea cada e se epressar mehor por meio da aa, das +rincadeiras das imitaç(es,

como nas representaç(es, etc. capa de aer narratias so+re acontecimentos o# a+#aç(es.

*om con)#istas marcantes, a criança neste perDodo apresenta as se"#intes caracterDsticas:

(es(o co( u( crescen*e ,rogresso na socialiação< a criança (an*(+se co(o refer6ncia

,ara a ,erce,ção do (undo. Piage* ca(ou de ,ensa(en*o egoc6n*rico. O egocen*ris(o

se carac*eria ,or *er o ,r/,rio rio eu co(o foco a*ras do 3ual a criança ,ercee e 8ulga as

si*uaçes. A criança não consegue se colocar no lugar do ou*ro e co(,reender o ,on*o de

is*a des*e ou*ro. Não se *ra*a de egoDs(o< não *e( cono*ação (oral.

nas reaç(es interpessoais )#e a criança ai compreendendo )#e os o#tros tam+>m perce+em as

sit#aç(es de o#tros pontos de ista e ai aos po#cos descentrando o pensamento. ienciar rios

persona"ens em $o"os sim+!icos, dramatiaç(es, tam+>m coa+ora para a descentração do pensamento.

% como tem se# pensamento m#ito marcado pea percepção, este não > capa de inerter, reerter as

aç(es o# preer res#tados. 3sta > a irreersi+iidade do pensamento )#e s! ser acançado com as

operaç(esG

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