Psicologia e Educação (Escolar)
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escola preparatória
A percepção $amais a"e soinha: s! desco+rimos a propriedade de #m o+$eto acrescentando a"o
I percepção. 3 o )#e he acrescentamos não > senão, precisamente, #m con$#nto de )#adros
!"ico-matemticos, )#e tornassem possDeis apenas as eit#ras perceptDeis. =1NO/, p. OQ@
'#ando se anaisa as propriedades de #m mapa eando em conta os conceitos de ronteira,
escaa, reeo, diis(es internas, estamos passando do i"#ratio para o operat!rio: 5 )#e > #m mapa7 5
)#e ee est representando7 '#ais são se#s atri+#tos7
or o#tro ado, para eempiicar com a representação do espaço, pode-se airmar )#e at> acançar
a possi+iidade de intera"ir com o+$etos +i e tridimensionais a criança e o ad#to necessitam constr#ir o
conceito de espaço e as possi+iidades de s#a representação em desenhos, ma)#etes e mapas por meio
de rias aç(es, reconstr#indo o espaço, acançando noas ei"<ncias, como red#ção de tamanho,
respeito I proporção, reaç(es topo!"icas, etc.
Heste caso, o conhecimento > a+straDdo da ação =)#e ordena, re?ne, cac#a proporç(es@G ser a
atiidade do s#$eito )#e constr#ir o conhecimento da ase prtica I ded#ção operat!ria posterior.
Heste caso, temos a a+stração reeia )#e ai do aer para o compreender. Ce as aç(es são
partihadas, na saa de a#a o a#no o+$etia o )#e est aendo e as ra(es por )#e o e, er+aiando
para coe"as e proessor. Assim, as oport#nidades de constr#ir conhecimento, são ininitamente maiores.
Hão ser a ação pea ação rotineira e sim domDnio do )#e est aendo.
eo eposto, ica eidenciado )#e Piage* a*riui ,a,el indis,ens)el ao fa*or e=,eri6ncia< o
3ue não ,oderia dei=ar de ocorrer den*ro da ,osição cons*ru*iis*a 3ue es*aelece analogia en*re o
desenoli(en*o e,igen*ico< org-nico e (en*al.
9ma e mencionados os atores de ordem +io!"ica e o "rande aor atri+#Ddo Is aç(es do s#$eito,
reemos como podemos eempiicar os aspectos interpessoais e c#t#rais en)#anto atores do
desenoimento.
;odos n!s sa+emos )#e as crianças, antes de entrar na escoa, por meio de prticas c#t#rais
ariadas conhecem a"#ns n?meros - reatios I conta"em de idade, dias e meses, notaç(es de endereço,
)#antias em dinheiro, etc. - mas > po#co a po#co )#e eas ão acertando as )#antidades e seriando-as
corretamente. por meio de cassiicaç(es =cinco > sempre a casse das cinco #nidades@ e seriaç(es =$
sa+em contar em ordem at> inte@ )#e os a#nos ão constr#indo, sim#taneamente, o conceito de n?mero
e or"aniando-os em #m sistema de n#meração )#e se"#e #ma !"ica matemti ca =n 1@, mas )#e eio
ass#mindo dierentes modeos ao on"o da hist!ria das ciiiaç(es, como são eempos os c!di"os
n#m>ricos maias, e"Dpcios e romanos, entre o#tros.
Ce em #m primeiro momento, )#ando ainda sempre conta somando 1, os a#nos $ estão se
ha+iitando para sa+er )#a > o n?mero maior e )#a o menor )#ando dois n?meros inteiros hes são
apresentados, ao prosse"#ir na escoariação, serão desaiados a não mais contar de #m em #m, mas a
a"r#p-os de de em de, cem em cem, mi em mi, e assim por diante.
A"#mas ha+iidades noas serão necessrias para epressar essa noa compet<ncia: contar por
a"r#pamentos. 5s a#nos )#e $ diem os n?meros "randes precisam tam+>m sa+er escre<-os. m#ito
re)Kente nesse noo desaio os iniciantes escreerem 2.000./00.804 ao in>s de escreerem
corretamente 2/84.
As notaç(es n#m>ricas se"#em re"ras )#e precisam ser entendidas e não decoradas. As
conc#s(es esta+eecidas por cada c#t#ra podem parecer ar+itrrias Is crianças. A"#mas são, o#tras não.
3screemos as paaras por etenso, mas os n?meros não. *ada a"arismo ass#me #m aor de acordo
com a posição )#e oc#pa no n?mero, como no eempo anterior.
'#ando os a#nos ão se tornando cada e mais a#tnomos para escreer )#a)#er n?mero, não
es)#ecem )#e o V2W si"niica, ao mesmo tempo, dois mi e d#as mi #nidades. ;er aprendido o aor
posiciona por meio de #ma constr#ção inteect#a e c#t#ra a+re aos s#$eitos da aprendia"em ormas
cada e mais simpes e econmicas de idar com o a"oritmo para aer operaç(es matemticas.
or o#tro ado, escreemos as paaras e os n?meros da es)#erda para a direita mas )#ando
amos armar a conta no a"oritmo da soma e da s#+tração temos )#e aer ao contrrio, o# se$a, da direita
para a es)#erda.
essa orma, dentro da teoria de ia"et, a eperi<ncia en)#anto ação do s#$eito e a aprendia"em
en)#anto a)#isição de conhecimento, o# ormas de at#ação, são atores de desenoimento, mas não são
s#icientes para epic-o, pois ao ator e)#ii+ração > atri+#Ddo o pape de a#to-re"#ação e inte"ração dos
demais atores.
Ce por #m ado os mecanismos de or"aniação e adaptação $ mencionados são com#ns I esp>cie
h#mana, por o#tro, os indiDd#os pertencem a meios sociais distintos.
Hesse sentido, ia"et aderte )#e, tão importante )#anto dierenci ar no terreno psico+io!"ico as
potenciaidades epi"en>ticas das e)#ii+raç(es eetias, > dierenciar os atores sociais, coordenaç(es
interindiid#ais e transmiss(es ed#catias e c#t#rais.
As coordenaç(es interindiid#ais são com#ns a toda sit#ação de ida em "r#po, $ )#e certas
ormas de contatos sociais, como troca de inormação, ormas de coa+oração e oposição aem parte do
processo de sociaiação indispense a )#a)#er sociedade. 5 intercPm+io entre pessoas da mesma
aia etria o# entre "eraç(es >, portanto, #ma constante, independente das caracterDsticas partic#ares de
cada c#t#ra.
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