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Psicologia e Educação (Escolar)

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escola preparatória

A sicoo"ia, de certa orma $ entro#, de maneira s#+stancia nas representaç(es sociais de

"randes parceas da pop#ação. ;ermos como psicose, o+ia, compeo, retardo menta, mat#ridade,

car<ncia entre o#tros, são re)Kentemente #tiiados em conersas e dia"n!sticos improisados.

Ce não ho#er possi+iidade de re<-os com ri"or conceit#a e ocai-os em dierentes a#tores da

sicoo"ia sistematiada, os conte?dos serão incorporados de orma VcontaminadaW peos conhecimentos

preeistentes.

possDe, inc#sie, a ocorr<ncia de diic#dade de compreensão do )#e se$a sicoo"ia da

3d#cação no c#rso de ormação de proessores. e inDcio, os a#nos podem se sentir mo+iiados peo

conte?do e tentam transormar as a#as em cons#t!rios sentimentais.

% nas %icenciat#ras, as ci<ncias icam com o conte?do - FDsica, Matemtica, %etras, Bioo"ia, etc. - e a

Fiosoia e as *i<ncias #manas Apicadas icam com a tarea de pensar o peda"!"ico.

5 #t#ro proessor não constroi se# conhecimento reacionando orma e conte?do, e as discipinas

da %icenciat#ra se transormam em #m ap<ndice $#staposto ao se# c#rso de ormação proissiona.

$e u( longo ,assado e( 3ue a criança era considerada u( adul*o e( (inia*ura< 3ue< a ,ar*ir

dos se*e anos< a*ingia ia a idade da raão e ,odia ingressar na escola e faer l a co(unão< a* o

reconeci(en*o da i(,or*-ncia de conecer as suas for(as de sen*ir e ,ensar< a Psicologia surge

co(o a ci6ncia 3ue iria funda(en*ar as ,r)*icas ,edag/gicas no sculo HH.

J imos )#e s#a tra$et!ria não oi tran)Kia, com m#itas contro>rsias te!ricas e prticas em se#

pr!prio campo. C#a he"emonia soreria ortes a+aos ace I crescente pressão socia e poDtica res#tante

dos pro+emas recorrentes de easão e repet<ncia )#e, ainda ma pes)#isados em s#as ca#sas intra e

etra-escoares, não conse"#em ser s#perados em "rande parte dos paDses )#e criaram se#s sistemas

ed#cacionais em Pm+ito naciona.

Hos 3stados 9nidos, são reaiados os "randes s#res e est#dos comparatios, dentre os )#ais os

mais importantes são os de *oeman =1N66@, Jencs =1NO2@, Cchiee+ein e Cimmons =1NO8@. 3stes est#dos

são pioneiros e antecedem os Cistemas de Aaiação Haciona e nternacionais.

a 3#ropa e dos 3stados 9nidos s#r"em e são rapidamente di#ndidas teorias ios!icas,

socio!"icas e econmicas )#e passam a atri+#ir I escoa e I #niersidade o pape de reprod#toras das

estr#t#ras socioeconmicas i"entes na sociedade ec#dente.

A escoa, ta como est or"aniada e #ncionando, seria #ma mediadora para a man#tenção dos

dierentes a se"mentos >poca em da )#e sociedade a academia s#as de+ate posiç(es e reaia anteriores. pes)#isas orientadas por teorias crDticas de

Bo#rdie#, Ath#sser, 3sta+et e asseron, BoXes Yintes, YramsciW.

%iros como Reprod#ção, de Bo#rdie# e asseron =1NO4@G deoo"ia e aparehos ideo!"icos de

3stado, de Ath#sser =1NO4@G e A escoa capitaista na França, de Ba#deot e 3sta+et =1NO1@, são idos e

disc#tidos na p!s-"rad#ação com reeos na "rad#ação.

5 racasso escoar de crianças e adoescentes das camadas mais po+res da pop#ação > tam+>m

o+$eto de anise na perspectia das socioin"KDsticas )#e ea+oram teorias da car<ncia, da dierença, do

c!di"o restritio e c!di"o ea+orado, etc. =C5AR3C, 1NQN@

Brandão e o#tros =1NQ4@, ao tratar dos eeitos dos mecanismos de ec#são e seeção,

principamente nos primeiros anos da escoariação, mencionam as dierenças )#aitatias entre as escoas

oerecidas Is crianças de dierentes camadas da pop#ação.

5s eeitos s#r"em na deasa"em s>rie-idade, na ata de perspectias de s#cesso por parte dos

pais, no sentimento de inade)#ação e, por im, na easão ap!s s#cessias tentatias de peo menos

conc#ir o então primeiro "ra# o# peo menos serem aa+etiados.

As crD*

D*icas

> Psic

icologia

fora

ra( radi

dicais< e ela fre3

e3en*

n*e( e(en*e

foi a,on

on*ada

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arregada

de fornec

necer er os (eios

seguro

uros de garan*

an*ir

a discri

cri(inação dos alunos

,ore

res<

,ro(oendo o fracasso escolar.

9m eempo nos a$#dar a constatar o nDe das crDticas eitas a essa discipina o# ao pape da

psicoo"ia escoar:

Hascida e crescida so+ a >"ide oicia de #ma ideoo"ia determi nista e antidia>tica, a psicoo"ia

escoar marco# passo anos a io, repetindo, tae sem o sa+er, os cha(es da ideoo"ia +#r"#esa

ocidenta d#rante toda a metade do s>c#o EE. A soada noção de ' ='#ociente de ntei"<ncia@

tri#no# na academia e daD passo# a #"ar-com#m nas reistas do "rande p?+ico e em todas as

instPncias de com#nicação em )#e a c#t#ra > di#Dda e manip#ada para o #so dos inca#tos.

Racistas e eitistas de rios naipes o# simpes apicadores mecPnicos do ami"erado teste

ançaram mão dessa e de o#tras ta+eas. 3 oram inerir a +aia cota de taento )#e o destino

ce"o teria reserado a ne"ros e a Dndios, a mestiços e a mi"rantes, a aradores e a s#+proetrios

do campo e da cidade.

A psicoo"ia da aprendia"em "anhaa #m pse#do-ri"or, c#$o si"niicado rea era perder em

ac#idade antropo!"ica para aaiar dierenças sociais e c#t#rais eetias. =B5C, 1NQO, p. E@

A )#aidade de ensino se torna, a partir das d>cadas de 80 e 60 do s>c#o EE, #ma preoc#pação

presente em rios paDses.

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