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Psicologia e Educação (Escolar)

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escola preparatória

aditias. Heste momento, ter inDcio o 3uar*o ,erDodo do desenoli(en*o< deno(inado ,or Piage*

,erDodo for(al ou ,ro,osicional.

O 3ue carac*eria asica(en*e o ,erDodo 3ue se inicia ,or ol*a dos 11 Z12 anos a

suordinação do real ao ,ossDel< o*ida ,ela dedução necess)ria de i,/*eses for(uladas graças

> co(ina*/ria de o,eraçes 3ue se *ornara( inde,enden*es do concre*o e conse3en*e(en*e

alcançara( fle=iilidade ()=i(a.

ara acançar o nDe de reaiação do pensamento orma ina, a"#mas con)#istas iniciais são

necessrias.

A ei+iidade do pensamento orma se torna possDe "raças I com+inat!ria de operaç(es, )#e

pode ser #tiiada peo s#$eito na tentatia de encontrar #ma so#ção epicatia para #ma sit#açãopro+ema

para a )#a não tem resposta, mas em reação I )#a $ > capa de perce+er ac#nas e, portanto,

se sentir desaiado.

Ce as s#as ormas de a+ordar os pro+emas não se mostram satisat!rias, pois se#s res#tados se

apresentam po#co coerentes e at> contradit!rios, o pr>-adoescente passa a #tiiar, de orma mais

sistemtica, #ma atit#de eperimenta, $ iniciada nas operaç(es concretas, mas ainda não de orma

"eneraiada, )#e > a dissociação de atores.

Ho perDodo concreto, o s#$eito > capa de, #ma e identiicados os atores presentes n#ma dada

sit#ação, dissoci-os para decidir )#a o pape desempenhado por cada #m dees. Ho nDe concreto, o

s#$eito dissocia por ne"ação, o# se$a, ee eimina #m ator, apenas por #ma das ormas de reersi+iidade.

'#ando não pode ec#ir determinado ator, não > capa de an#-o pea o#tra orma de reersi+iidade,

)#e > a reciprocidade. J o s#$eito do perDodo orma > capa de, sim#taneamente, #tiiar as d#as ormas

de reersi+iidade, o )#e he permite o controe sistemtico das in#<ncias, tanto isoadas, )#anto

recDprocas entre os atores.

5 controe dos atores depende, assim, por #m ado, da dissociação dos mesmos e das ormas de

reersi+iidade com as )#ais pode operar, e por o#tro ado da )#aidade das com+inaç (es )#e o s#$eito >

capa de reaiar.

Ainda no perDodo concreto, a criança > capa de com+inar o+$etos, mas de orma não-sistemtica

e, portanto, não-ea#stia.

Ao #trapassar a necessidade de apoiar-se diretamente nos o+$etos, nas reaç(es e nas

cassiicaç(es, h #ma i+eração da orma em reação ao conte?do. *om isso, > possDe ao s#$eito operar

com )#a)#er casse e )#a)#er reação. A "eneraiação dessas operaç(es torna possDe reaiar a

cassiicação de todas as cassiicaç(es, )#e > a com+inat!ria e a constr#ção de reaç(es entre reaç(es,

como >, por eempo, a noção de proporção.

A com+inat!ria e a noção de proporcionaidade são operaç(es de se"#nda pot<ncia, $ )#e se

reaiam so+re as operaç(es concretas )#e se ap!iam no rea. 3empo si"niicatio dessa noa

propriedade co"nitia, pr!pria do perDodo orma, > a possi+iidade de idar com a noção de pro+a+iidade.

*om o adento das operaç(es concretas, o s#$eito começa a ordenar e or"aniar o )#e > possDe e

s#$eito a eis. Aos po#cos, ai desco+rindo )#e so+re determinados enmenos #ma preisão se"#ra não >

possDe, mas pode apenas s#por com nDeis distintos de pro+a+iidade de ocorr<ncia.

Ho entanto, a pena dierenciação entre certea e pro+a+iidade s! > acançada no perDodo das

operaç(es ormais, pois depende da capacidade de pensar em termos de com+inaç(es e proporç(es, a

primeira permitindo ear em consideração todas as associaç(es possDeis entre os eementos em $o"o, e a

se"#nda permitindo ao s#$eito compreender como /LN o# 2L6 são i"#ais entre si.

3ssas noas possi+iidades co"nitias

)#e cond#em I desco+erta da !"ica orma das proporç(es, consistem, portanto, em: 1@ dissociar

a reaidade +r#ta, e, portanto, os conte?dos estr#t#rados apenas peas operaç(es concretas, de

maneira a coordenar os res#tados dessas operaç(es, em #nção das diersas com+inaç(es

possDeisG 2@ coordenar os diersos a"r#pamentos de casses e de reaç(es n#m ?nico sistema

tota. =H3%3R & AY3;, 1NO6, p. 212@

Assim, para ia"et, o pensamento orma não consiste simpesmente na possi+iidade de idar com

en#nciados er+ais, mas sim

n#ma s>rie de possi+iidades operat!rias noas, ormadas por dis$#nç(es, impicaç(es, ec#s(es,

etc., )#e inter<m desde a or"aniação da eperi<ncia e desde a eit#ra dos dados de ato, e se

s#perp(em, nesse terreno, at> aos simpes a"r#pamentos de casse e de reaç(es. =idem, p. N0@

dessa orma )#e se ai tornando possDe a inersão de sentido entre o rea e o possDe.

Ce no perDodo concreto a criança > capa de ima"inar aç(es e eentos possDeis, isso não si"niica

)#e este$a eetiamente eantando hip!teses, $ )#e estas impicam ima"inar como deeria ser o rea, se

#ma determinada condição hipot>tica osse satiseita. 5 possDe, para o pensamento concreto >, como $

mencionado, apenas #m proon"amento do rea. Ho perDodo orma, o rea press#p(e #ma eriicação, ap!s

ter sido tomado como #m entre os casos possDeis.

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