Revista Apólice #289
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EVENTO<br />
CCS/SP<br />
Roberto Santos participa de almoço<br />
do Clube dos Corretores<br />
O<br />
Clube dos Corretores de Seguros<br />
de São Paulo (CCS-SP) recebeu<br />
Roberto Santos, CEO do Grupo<br />
Porto e presidente do Conselho Diretor<br />
da CNseg, em seu almoço mensal. Ele comentou<br />
o bom momento do Grupo, que<br />
registrou crescimento em número de<br />
negócios e clientes, e abordou, ainda, na<br />
condição de conselheiro da CNseg, temas<br />
que estão movimentando o mercado.<br />
Além de Santos, representaram<br />
a Porto no evento Emerson Valentim,<br />
diretor Comercial de SP Capital e Metropolitana,<br />
Luiz Arruda, vice-presidente<br />
de Marketing, Clientes e Dados, e outros<br />
membros da equipe que atende aos corretores<br />
de seguros em São Paulo. O almoço<br />
contou, ainda, com as presenças<br />
do presidente do Sincor-SP, Boris Ber,<br />
do vice-presidente da Fenacor, Manuel<br />
Matos, e do ex-superintendente da Susep,<br />
Alexandre Camillo, dentre outras autoridades.<br />
O Open Insurance é uma cópia<br />
do Open Banking, porém, sem<br />
a mesma necessidade. “O<br />
mercado de seguros já é aberto,<br />
tem o corretor como consultor<br />
e contratos com vigência anual,<br />
condições que não existem<br />
na relação entre banco e<br />
correntista.”<br />
ROBERTO SANTOS, da CNseg<br />
Luiz Arruda, Boris Ber, Álvaro Fonseca, Roberto Santos e Emerson Valentim<br />
O executivo dedicou parte de sua apresentação a temas que<br />
estão desafiando o mercado. Um deles é o SRO (Sistema de Registro<br />
de Operações), que foi criado há dois anos pela Susep para o envio<br />
de informações das operações de seguros. Segundo ele, preocupa o<br />
mercado a concentração de cerca de 90% das informações em um<br />
dos três players homologados, que, além disso, sequer conseguiu<br />
repassá-las à Susep. “São dados de nossos clientes que estão circulando<br />
nas mãos de terceiros. Hoje, o SRO não se propõe para aquilo<br />
que foi criado”, disse.<br />
Na visão de Santos, o Open Insurance é uma cópia do Open<br />
Banking, porém, sem a mesma necessidade. “O mercado de seguros<br />
já é aberto, tem o corretor como consultor e contratos com vigência<br />
anual, condições que não existem na relação entre banco<br />
e correntista”, disse. Uma das figuras do Open Insurance, a SPOC<br />
(Sociedade Processadora de Ordem do Cliente), criada para substituir<br />
a SISS (Sociedade Iniciadora de Serviços de Seguro), não tem<br />
razão de existir, segundo o executivo, já que nenhuma empresa<br />
ainda foi homologada.<br />
Embora reconheça alguns avanços, como a desobrigação<br />
da participação de grandes riscos, um feito da gestão do ex-superintendente<br />
Camillo, Santos questiona a finalidade da SPOC, que, a<br />
seu ver, tem consumido recursos e tempo das seguradoras. “Por que<br />
encaminhar dados dos clientes para uma sociedade processadora<br />
se o corretor já faz isso? A imagem que tenho é a de que estamos<br />
construindo uma estrada hipermoderna, com investimentos pesados,<br />
pela qual não vai passar carro nenhum”, disse.<br />
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