Caminhos do - VisitAlgarve
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ROTA DA RIA FORMOSA CENTRO<br />
O desvio para Moncarapacho fica junto ao<br />
largo da Igreja de Estói e bastará percorrer 9<br />
km para lá se chegar.<br />
Apreciem-se as sebes de romãzeiras que só<br />
terminam junto à Olaria de Moncarapacho,<br />
uma empresa familiar de artesãos cria<strong>do</strong>res<br />
de peças típicas. Um local ideal para levar<br />
uma recordação <strong>do</strong> Algarve.<br />
A aldeia possui algumas casas <strong>do</strong> século<br />
XIX e início <strong>do</strong> século XX, e a Igreja matriz<br />
edificada no século XV é uma ampliação da<br />
primitiva capela gótica. O Museu Paroquial,<br />
anexo à Capela <strong>do</strong> Espírito Santo integra,<br />
para além de um conjunto de interessantes<br />
peças de arqueologia e etnografia local,<br />
uma valiosa colecção de imaginária religiosa<br />
<strong>do</strong>s séculos XVI a XVIII, sen<strong>do</strong> a sua principal<br />
atracção o presépio napolitano setecentista<br />
de 45 peças.<br />
Serão apenas 6km até ao cimo <strong>do</strong> Cerro de<br />
S. Miguel (Barranco de S. Miguel), a 411<br />
metros de altura, de onde se vislumbra um<br />
<strong>do</strong>s mais belos panoramas <strong>do</strong> Algarve.<br />
Na breve passagem por Quelfes, encanta o verde das figueiras e das vinhas envolven<strong>do</strong> a povoação<br />
que, nas ruas em torno da igreja, ainda conserva casas de paredes brancas e chaminés rendilhadas. Nas<br />
proximidades, fica a ponte de origem romana reconstruída por diversas vezes onde, em 1808, as tropas<br />
napoleónicas foram derrotadas num combate, ponto de partida para a sublevação de to<strong>do</strong> o Algarve.<br />
Olaria<br />
Vista <strong>do</strong> Cerro de S. Miguel<br />
Uma das cidades que mais atractiva se mostra<br />
<strong>do</strong> Alto <strong>do</strong> Cerro de S. Miguel é Olhão, com as<br />
casas de açoteias e minaretes, uma malha de<br />
cubos brancos que lhe valeu o epíteto de cidade<br />
cubista.<br />
Olhão pede uma visita com vagar, para percorrer<br />
os recantos, os becos, o labirinto de ruelas e<br />
travessas estreitíssimas.<br />
A origem da palavra “Olhão” remonta aos<br />
séculos XV/XVI. O “Logar de Olhão” possuía água<br />
em abundância e atraiu pesca<strong>do</strong>res que ali se<br />
fixaram. O escritor Raul Brandão descreve-a como<br />
“uma cidade entranhada de sal e de sol”.<br />
A visita à cidade <strong>do</strong> mar, deve terminar na<br />
marginal junto à Ria refrescada por jardins e<br />
esplanadas onde se destaca o ambiente colori<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Municipal, que de dia cumpre a<br />
sua tradicional função e de noite acolhe uma<br />
animada vida nocturna. É um espectáculo de<br />
cores aromas e sabores, um prazer para os<br />
senti<strong>do</strong>s.<br />
Olhão<br />
Sardinhas<br />
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ROTA DA RIA FORMOSA CENTRO