Revista2014b
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Resumo: Introdução: <br />
65 - Título: ACIDENTES EM ANESTESIOLOGIA <br />
Anestesia local é definida como um bloqueio reversível da condução nervosa, <br />
determinando perda de sensações, em nível local, sem alterações do nível de <br />
consciência. Quando usados da forma recomendada, os anestésicos locais são <br />
drogas relativamente seguras, porém há várias possíveis complicações <br />
associadas à sua administração. O movimento inesperado do paciente no <br />
momento da penetração da agulha pode ocasionar quebra. Agulhas mais finas e <br />
curvadas são mais suscetíveis à quebra. Para prevenir, devem-‐se usar agulhas de <br />
maior calibre em injeções que exijam uma penetração mais profunda e evitar <br />
introduzir a agulha até o canhão. <br />
Uma agulha pode ficar romba após várias injeções, causando dor. Para prevenir <br />
deve-‐se: seguir corretamente às técnicas apropriadas de injeção, usar agulhas <br />
afiadas, usar anestésico tópico antes da injeção; injetar anestésicos locais <br />
lentamente; certificar-‐se de que a temperatura da solução está correta. O <br />
traumatismo de qualquer nervo pode levar a anestesia persistente. A agulha <br />
pode traumatizar a bainha nervosa durante a injeção. Quando introduzida em <br />
um forame, também aumenta a probabilidade de lesão do nervo. A hemorragia <br />
no interior ou ao redor do rebordo da bainha neural é outra causa, aumenta a <br />
pressão sobre o nervo. O trismo é uma restrição da abertura normal da boca que <br />
ocorre por um traumatismo dos músculos ou dos vasos sanguíneos na fossa <br />
infratemporal. Pode-‐se prescrever tratamento com calor, bochechos com solução <br />
salina morna, analgésicos e, se necessário, relaxantes musculares para tratar a <br />
fase inicial do espasmo muscular. <br />
O hematoma desenvolve-‐se após incisão de artéria e geralmente cresce <br />
rapidamente até a instituição do tratamento, devido à pressão sangüínea <br />
significativamente maior na artéria. Como medidas de prevenção ter o <br />
conhecimento da anatomia envolvida na injeção proposta. <br />
O edema é causado por traumatismo durante a aplicação da injeção, infecção, <br />
alergia e hemorragia que seria o deslocamento do sangue para os tecidos moles <br />
produzindo tumefação. <br />
As prevenções necessárias seriam o cuidado e o manuseio do arsenal de <br />
anestesia local, aplicar uma injeção atraumática e fazer uma avaliação adequada <br />
antes do procedimento. <br />
Descamação epitelial através de aplicações de anestésico tópico por um período <br />
prolongado nos tecidos gengivais e o abscesso estéril resultante do uso do <br />
anestésico local com vasoconstritor, pode causar necrose aparecendo mais nos <br />
tecidos do palato duro. <br />
Como prevenção deve-‐se usar anestésico tópico somente quando for necessitado <br />
e evitar anestésico local muito concentrado. A paralisia de alguns de seus ramos <br />
terminais ocorre sempre que for administrado bloqueio do nervo infraorbitário <br />
ou quando forem infiltrados os caninos maxilares. A paralisia quase sempre pode <br />
ser evitada, seguindo a técnica correta de bloqueio do nervo alveolar inferior. A <br />
extremidade da agulha em contato com o osso impede a possibilidade de injetar <br />
anestésico local na parótida. <br />
Objetivo: <br />
<br />
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