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Revista2014b

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20 - Título: Amálgama <br />

Resumo: Autores: Jéssica Carla da Silva; Lourenço Francisco de Oliveira Júnior e <br />

Janaina Rezende Francisco. <br />

Orientador: Paulo Victhor Bueno Costa <br />

Instituição: UBC – Universidade de Braz Cubas – São Paulo – Mogi das Cruzes. <br />

Palavras chaves: Amálgama, mercúrio, toxicidade. <br />

Introdução <br />

O amálgama dentário tem sido utilizado há anos e ainda é um dos materiais <br />

restauradores de eficiente ação, devido ao baixo custo, excelente resistência <br />

mecânica, maior duração e técnica de manipulação de baixa complexidade em <br />

dentes posteriores, além do fator socioeconômico nos dias atuais. <br />

Composto de prata, mercúrio e estanho e esse tipo de material utilizado <br />

ainda por muitos dentistas é motivo de controvérsias, devido a contaminação <br />

dos solos no descarte incorreto e muitas vezes no manuseio inadequado pelo <br />

profissional da área pode acarretar contaminação pelo mercúrio, onde o mesmo <br />

é absorvido pelo organismo do paciente . <br />

Porém outros profissionais da área justificam o seu uso, com o embasamento na <br />

resistência do material e a durabilidade do mesmo, há relatos na literatura de <br />

restaurações em amálgama em pacientes há décadas e em ótimo estado. <br />

O profissional deve tomar cuidado no manuseio do amálgama, um dos meios <br />

de se evitar a contaminação é usar o isolamento para que o mercúrio seja <br />

depositado somente na restauração sem que o mesmo entre em contato com a <br />

mucosa. <br />

Outro meio simples de realizar o procedimento sem que haja contaminação é <br />

fazer o uso do amálgama em lugares limpos ; armazenar e depositar os restos do <br />

amálgama em lugares corretos para que não haja contaminação dos lençóis <br />

freáticos e também fazer o uso de Epi’s para segurança do paciente e do <br />

profissional . <br />

No paciente a toxicidade do mercúrio pode levar desde reações alérgicas, tremor, <br />

ataxia, troca de personalidade, perda de memória, insônia, ansiedade, fadiga, <br />

depressão, dores de cabeça, irritabilidade, transmissão nervosa vagarosa, perda <br />

de peso, perda de apetite, problemas gastrointestinais, estresse psicológico e <br />

gengivite. <br />

Estudos comparativos coletaram amostras de sangue e saliva de pacientes <br />

com restaurações em amálgama e pacientes sem a restauração de amálgama e os <br />

resultados não apontaram diferenças significativas nos níveis de mercúrio <br />

dosados em ambos os grupos analisado, para desmistificar o uso do amálgama e <br />

o males que ele provavelmente traz com o passar do tempo. <br />

<br />

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