Revista2014b

45 - Título: Anestesia em gestantes
Resumo: Resumo
Título: Anestesia em gestantes
Autores: Idinari Rosa, Letícia Gasparini, Marcus Ferrari.
Orientador: Paulo Victhor Bueno Costa
Universidade: Braz Cubas
Palavras chave: Anestésico, gestante, feto.
Introdução: As gestantes constituem um grupo de pacientes que requer certos
cuidados específicos, especialmente com relação ao uso das soluções anestésicas
locais, devendo-­‐se sempre lembrar que no seu atendimento existem dois
indivíduos na cadeira odontológica e não apenas um, como ocorre com as
pacientes não grávidas. Existe um consenso que determina que o anestésico local
de escolha deva ser aquele que proporcione a anestesia mais efetiva à gestante.
Dessa forma, pode-­‐se afirmar que para a administração em gestantes, o
anestésico local deve conter um agente vasoconstritor em sua composição, com o
objetivo de diminuir a absorção do sal anestésico para a corrente sanguínea,
diminuindo sua toxicidade e aumentar o tempo de duração da anestesia.
Os anestésicos locais considerados não seguros na gravidez são a Prilocaína e a
Mepivacaína. Estas drogas não são a melhor escolha durante a gravidez, pois são
rapidamente absorvidas e normalmente são providos de uma solução mais
concentrada, somando assim o seu potencial tóxico
O sal anestésico local injetável mais seguro para as gestantes é a lidocaína, do
mesmo grupo dos anestésicos utilizados no parto. Apesar de nenhum sal
anestésico ser contra-­‐indicado de forma absoluta, este é o que menos atravessa a
placenta e também o mais seguro no que se refere aos riscos de teratogenicidade
(má formação do feto.)
Objetivo: Mostrar de maneira clara os principais anestésicos locais e
vasoconstritores usados na odontologia durante a gravidez, abordando
principalmente a segurança e a efetividade dos mesmos.
Materiais e métodos: Revisão de literatura utilizando artigos coletados em bases
sobre o tema proposto, utilizando as palavras chaves gravidez, anestésico local e
sal anestésico.
Resultados: Para obter um bom resultado em tratamentos odontológicos em
gestantes o profissional precisa saber a melhor conduta e melhor anestésico a
ser utilizado, mas uma coisa é certa: este grupo de pacientes não podem sofrer
dores na cadeira do dentista, pois isso seria prejudicial.
Considerações finais: No tratamento odontológico a gestante é vista como uma
paciente que requer cuidados especiais, porem podemos fazer uso do anestésico
local adequado desde que seja respeitada a época de atendimento (evitar o 1° e o
último trimestre de gravidez), técnica de anestesia correta, horários e duração
das consultas e a utilização de doses mínimas de anestésicos. Assim o
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