08.02.2017 Views

Dezembro/2015 - Condominium 02

Grupo Jota Comunicação

Grupo Jota Comunicação

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

WWW.REVISTACONDOMINIUM.COM.BR<br />

Entrevista<br />

ECONOMIA<br />

Lâmpadas de LED reduzem<br />

conta do condomínio<br />

Ano I • N°<strong>02</strong><br />

<strong>Dezembro</strong> <strong>2015</strong><br />

Euclésio Manoel Finatti,<br />

do Sinduscon (PR)<br />

Pet<br />

Serviço delivery com<br />

hora marcada<br />

Convívio<br />

Mantenha a harmonia<br />

nas assembleias<br />

Segurança<br />

Moradores atentos<br />

fazem a diferença


SOLUÇÕES<br />

COMPLETAS<br />

EM SEGURANÇA<br />

E VIGILÂNCIA<br />

O Grupo Potencial é formado por profissionais com<br />

mais de 10 anos de atuação em segurança<br />

patrimonial, industrial e empresarial.<br />

Trabalhamos com total transparência, ouvindo e<br />

propondo soluções, para oferecer o melhor serviço.<br />

Estamos sempre atentos às inovações tecnológicas<br />

do setor e à conduta dos nossos colaboradores,<br />

o que nos permite orientar a correta postura<br />

no atendimento ao cliente.<br />

SOLICITE AGORA SEU<br />

ORÇAMENTO<br />

• Vigilância Armada<br />

• Vigilância Desarmada<br />

• Segurança Pessoal Privada<br />

• Monitoramento de Alarme<br />

• Bombeiro Civil<br />

• Brigadista<br />

• Controladores de Acesso<br />

• Vigias<br />

• Porteiros<br />

• Orientador de Público<br />

• Zeladoria<br />

• Limpeza e Conservação<br />

Rua José Clementino Bettega, 418<br />

Capão Raso | Curitiba | PR<br />

(41) 3016-0651<br />

www.grupopotencial.com


04 Editorial<br />

sumário<br />

06 Notas<br />

12 Especial<br />

22 Saúde<br />

24 Segurança<br />

28 Pet<br />

32 Case<br />

36 Feira<br />

38 Gente que cuida<br />

40 Comportamento<br />

42 Perfil<br />

44 Jurídico<br />

46 Entrevista<br />

50 Serviços<br />

www.revistacondominium.com.br 03


editorial<br />

Ano I | Edição nº 2 | Novembro <strong>2015</strong><br />

A imagem que ilustra a<br />

capa desta edição traz uma<br />

vista aérea da cidade de<br />

Curitiba (PR), produzida<br />

pelo fotógrafo Valterci<br />

Santos<br />

Diretores<br />

Comercial: Fábio Alexandre Machado<br />

Executivo: Pedro Bartoski Jr.<br />

revistacondominium@revistacondominuim.com.br<br />

Departamento Comercial<br />

Marcelo Marcet de Andrade - Teaser Comunicação<br />

comercial@revistacondominuim.com.br<br />

De olho na<br />

Economia<br />

Redação<br />

Editor: Rafael Macedo<br />

editor@jotacomunicacao.com.br<br />

Larissa Angeli<br />

Marina de Capistrano<br />

jornalismo@jotacomunicacao.com.br<br />

Com o aumento da tarifa de energia elétrica todos<br />

já sentiram o peso na conta de luz. Para quem mora<br />

em condomínio não adianta cuidar apenas do próprio<br />

apartamento, os desperdícios em áreas comuns também<br />

podem trazer surpresas desagradáveis no fim do<br />

mês. Mas, como você confere nesta edição da Revista<br />

CONDOMINIUM, contornar o aumento tarifário é<br />

possível. Com mudanças no consumo e substituições<br />

de lâmpadas incandescentes e fluorescentes por LED,<br />

alguns síndicos já conseguiram reduzir consideravelmente<br />

os gastos com energia.<br />

Veja, também, os cuidados necessários em áreas<br />

comuns para evitar casos de dengue entre moradores.<br />

Ações simples são fundamentais para proteger<br />

o condomínio, um local propício para a proliferação<br />

do mosquito transmissor da doença. Nesta edição<br />

confira, ainda, as mudanças na NBR 16.280, norma<br />

que trata dos requisitos para elaboração de obras e<br />

reformas nas edificações. Além das reportagens sobre<br />

comportamento, segurança e arquitetura, o Leitor<br />

confere a entrevista com Euclésio Manoel Finatti,<br />

vice-presidente de área técnica do Sinduscon-PR<br />

(Sindicato da Indústria da Construção Civil).<br />

Ótima leitura e Boas Festas!<br />

Projeto Gráfico<br />

Supervisão: Fabiana Tokarski<br />

Fabiano Mendes<br />

Bruce Cantarim<br />

Fernanda Domingues<br />

criacao@jotacomunicacao.com.br<br />

Colaboradores<br />

Fotógrafo: Valterci Santos<br />

www.revistacondominium.com.br<br />

A Revista <strong>Condominium</strong> é uma publicação<br />

da JOTA Editora<br />

Rua Maranhão, 5<strong>02</strong> - Água Verde<br />

CEP 80610-000 - Curitiba (PR) - Brasil<br />

Fone/Fax: +55 (41) 3333-1<strong>02</strong>3<br />

A Revista CONDOMINIUM é uma publicação independente, dirigida ao<br />

público curitibano, síndicos e condôminos da capital paranaense e Região<br />

Metropolitana. A CONDOMINIUM não se responsabiliza por conceitos<br />

emitidos em artigos e colunas assinadas, por serem de responsabilidade de<br />

seus autores. A utilização e reprodução pode ser feita desde que informada<br />

e citada a fonte. A Revista CONDOMINIUM também não se responsabiliza<br />

por fotos de divulgação, bem como, por anúncios e imagens enviadas por<br />

terceiros, por entender serem de responsabilidade de seus produtores.<br />

04


notas<br />

Acessibilidade<br />

A acessibilidade é um assunto que tem que receber atenção de todos os<br />

setores da sociedade. E, nos condomínios, isso não pode ser diferente.<br />

Todavia, existe uma série de problemas na implantação para as pessoas<br />

que possuem dificuldades de locomoção. Os edifícios antigos são os<br />

maiores problemas, pois foram construídos em uma época em que não<br />

existiam projetos de calçadas rebaixadas e rampas de acesso. E isso se<br />

torna um grande obstáculo e um motivo de muito constrangimento para<br />

algumas pessoas. E em condomínios, a obrigatoriedade é a mesma,<br />

pois todos têm direito à acessibilidade, uma responsabilidade que o<br />

síndico deve ter em mente. As áreas comuns apresentam os maiores<br />

desafios: salão de festas, piscina, academia, salão de jogos, entre outros.<br />

Foto: divulgação<br />

Brincadeira<br />

segura<br />

Foto: divulgação<br />

Os playgrounds, além de divertir as crianças, ajudam a desenvolver<br />

a musculatura, a coordenação motora, a socialização e o equilíbrio<br />

emocional. O mercado oferece variedade de produtos, como<br />

balanço, escorregador, trepa-trepa, casinha e equipamentos com<br />

multibrinquedos, que cabem em locais com tamanhos reduzidos<br />

de até 2 por 4 m² (metros quadrados). Para que a segurança das<br />

crianças seja garantida, além de adquirir produtos dentro dos padrões<br />

estabelecidos pela Abnt (Associação Brasileira de Normas<br />

Técnicas), os cuidados com os equipamentos devem ser constantes,<br />

fazendo parte da rotina de manutenção do condomínio.<br />

A equipe de manutenção também deve estar atenta à limpeza,<br />

parafusos soltos, ferrugens em estruturas metálicas e partes<br />

soltas. Brinquedos mal conservados podem causar acidentes e<br />

a responsabilidade pela manutenção do playground é do síndico.<br />

Água<br />

limpa e saudável<br />

Sediada em Curitiba (PR), a Unisul Refrigeração oferece aos seus<br />

clientes os benefícios de consumir água limpa e de qualidade, por<br />

meio de produtos, como filtros, bebedouros, purificadores de água,<br />

refresqueiras e máquinas de gelo. Além das peças, também fornece<br />

assistência técnica e serviços de manutenção, dando aos clientes a<br />

certeza de que serão bem atendidos. Com atendimento diferenciado,<br />

sempre focando na necessidade de seus clientes, a empresa garante<br />

satisfação e qualidade.<br />

Foto: divulgação<br />

06


Doutor em<br />

tecnologia<br />

Seu smartphone quebrou? A Dr. Fix conserta. Durante anos, a empresa<br />

atuou no mercado curitibano, vendendo computadores e prestando manutenção<br />

em computadores e notebooks. Em 2010, vendo que o mercado<br />

de informática já não era mais baseado apenas em computadores e<br />

notebooks, a empresa se tornou uma das primeiras do Brasil a trabalhar<br />

com smartphones e tablets da Apple e também iniciou as atividades como<br />

importadora e distribuidora de peças de reposição para smartphones,<br />

tablets e notebooks. No mesmo ano, decidiu não só atuar na cidade sede<br />

da empresa, mas para o Brasil inteiro, por meio de site e loja virtual. Em<br />

2014, a Dr. Fix completou 10 anos de mercado, prestando assistência técnica<br />

com qualidade. Além disso, foi a primeira empresa no Brasil a utilizar<br />

um conceito de total transparência com o cliente. Na maioria dos casos,<br />

realiza os consertos na frente do cliente. Estes e outros serviços o Leitor<br />

confere no site: www.drfix.com.br<br />

Foto: divulgação<br />

Atenção aos<br />

aquecedores<br />

Foto: CONDOMINIUM<br />

Apesar de não existir lei nem fiscalização, a manutenção de aquecedores a<br />

gás em condomínios deve ser feita uma vez ao ano. A Aquetec Aquecedores,<br />

além de instalar o equipamento, realiza venda, assistência técnica e manutenção<br />

em aquecedores de todas as marcas. Com profissionais treinados<br />

e qualificados, a empresa garante serviços e produtos de qualidade. Um<br />

exemplo é o modelo Rinnai REU 16<strong>02</strong>, que apresenta controle eletrônico<br />

de temperatura, maior vida útil e acionamento com menor pressão de água,<br />

gerando economia para o consumidor. Além disso, a Aquetec disponibiliza<br />

pacotes de manutenção exclusivos para condomínios, com 90 dias de garantia<br />

e, ainda, manutenção e troca dos medidores de gás.<br />

Condomínios<br />

precisam ter Cnpj<br />

Um condomínio precisa cuidar de seu departamento pessoal: contratar e<br />

demitir funcionários, pagar e demonstrar o pagamento dos encargos. Apesar<br />

do condomínio não ser uma empresa propriamente, ele possui obrigações<br />

de personalidade jurídica. O condomínio firma contratos de manutenção com<br />

fornecedores, faz o recolhimento de impostos, possui obrigações acessórias,<br />

entre outros. Ou seja, tem obrigações legais bastante semelhante às empresas<br />

e precisa ter rígidos procedimentos de operação e controles para evitar a criação<br />

de passivos que podem comprometer inclusive o patrimônio do síndico e, em<br />

última instância, dos próprios condôminos. Por essa razões é obrigatório que o<br />

condomínio tenha Cnpj. Fica a dica.<br />

Foto: divulgação<br />

www.revistacondominium.com.br 07


notas<br />

Edifício<br />

eficiente<br />

Foto: divulgação<br />

Com um projeto que conquistou a pré-certificação ambiental Leed (Leadership<br />

in Energy and Environmental Design) nível Ouro, concedida<br />

pelo GBC Brasil (Green Building Council), o Llum, novo empreendimento<br />

da Construtora e Incorporadora Laguna, de Curitiba (PR), investe<br />

em iluminação natural e terá 7,6% de sua energia gerada por painéis<br />

fotovoltaicos, que convertem luz solar em energia elétrica. O Llum é<br />

o primeiro residencial do país a atingir o nível Ouro do importante selo<br />

ambiental, presente em 143 países. No que diz respeito ao padrão<br />

estabelecido pela norma brasileira de desempenho de edificações, as<br />

residências do edifício consomem 25% menos energia, e o condomínio<br />

35% menos. O empreendimento alcança números ainda mais<br />

impressionantes quando se trata de consumo de água, ficando abaixo<br />

até mesmo dos padrões estabelecidos pelo Leed. Nos apartamentos<br />

o consumo é 20,7% menor, e no condomínio é 75,5% mais baixo do<br />

que estabelece o organismo internacional, o que gera uma economia<br />

de 80 litros por dia. O Llum está localizado em uma das áreas mais<br />

nobres de Curitiba, a Avenida Visconde de Guarapuava, no Batel.<br />

Tranquilidade<br />

aos síndicos<br />

Dia 30 de novembro é comemorado o Dia do Síndico, e a Revista CONDOMINIUM não<br />

poderia deixar esta data passar em branco. Sabemos que o cumprimento desta função<br />

nem sempre é acompanhado de elogios e felicitações. Porém, este é o momento para<br />

homenagear todos os síndicos atuantes, nossos leitores! Nós, da CONDOMINIUM,<br />

acreditamos muito na importância de se exercer uma sindicância responsável e colaborativa<br />

e também nos sentimos extremamente felizes por fazer parte do seu cotidiano.<br />

Parabéns pelos 365 dias de dedicação à frente do seu condomínio, e obrigado por nos<br />

dar a honra de merecer a sua confiança e poder ajudá-lo nesta tarefa tão importante.<br />

A CM Premium, administradora de condomínios, oferece, por meio<br />

da administração condominial, tranquilidade e segurança aos síndicos<br />

e moradores. Com uma equipe capacitada e uma estrutura<br />

física de 700 m² (metros quadrados) de área construída, a empresa<br />

garante assessoria total ao grupo gestor do condomínio (síndicos<br />

e conselheiros), além de atualização constante em processos de<br />

atendimento, questões legais e contábeis, manutenção, conservação<br />

e demais aspectos da gestão condominial. A CM Premium<br />

também oferece as informações aos condôminos, garantindo assim<br />

a confiança dos moradores em relação à gestão.<br />

Parabéns<br />

Foto: divulgação Foto: divulgação<br />

08


www.cmpremium.com.br<br />

A MAIOR ESTRUTURA DE<br />

ADMINISTRAÇÃO CONDOMINIAL<br />

DE CURITIBA E REGIÃO<br />

COMPETÊNCIA • AGILIDADE • TRANSPARÊNCIA<br />

GESTÃO CONDOMINIAL: ASSESSORIA COMPLETA AO SÍNDICO;<br />

SETOR DE RELACIONAMENTO: CAPACITAÇÃO PERSONALIZADA NA<br />

PREVENÇÃO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMA;<br />

GESTÃO FINANCEIRA ESTRATÉGICA: AUXÍLIO NO PLANEJAMENTO<br />

FINANCEIRO DO CONDOMÍNIO;<br />

TRANSPARÊNCIA: GARANTE A CREDIBILIDADE AO GRUPO GESTOR DO<br />

CONDOMÍNIO;<br />

SETOR DE ASSEMBLEIAS: PROFISSIONAIS CAPACITADOS PARA O<br />

ACOMPANHAMENTO DO SÍNDICO NA ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO<br />

DE ASSEMBLEIAS;<br />

SERVIÇOS DA ADMINISTRADORA:<br />

RECURSOS HUMANOS: SERVIÇO COMPLETO NO CUIDADO DOS<br />

FUNCIONÁRIOS E ACOMPANHAMENTO DE TERCEIRIZADOS;<br />

FINANCEIRO E CONTÁBIL: TODAS AS ROTINAS QUE ENVOLVEM A<br />

VIDA FINANCEIRA DO CONDOMÍNIO;<br />

MANUTENÇÃO PREDIAL: APOIO E ACOMPANHAMENTO NA ROTINA DE<br />

MANUTENÇÃO PREVENTIVA, CORRETIVA E EMERGENCIAL;<br />

COBRANÇA: ACOMPANHAMENTO E AÇÕES PARA REDUZIR<br />

INADIMPLÊNCIA;<br />

AUDITORIAS: ANÁLISE DETALHADA NA PRESTAÇÃO DE CONTAS.<br />

COMERCIAL@CMPREMIUM.COM.BR - 41 3<strong>02</strong>3.9033 / 9817.6761<br />

Rua Desembargador Motta, 3562 • Mercês • Curitiba/PR<br />

Contamos com as mais variadas<br />

especializações de terceirização<br />

de serviços gerais<br />

LIMPEZA E<br />

CONSERVAÇÃO<br />

ZELADORIA<br />

PORTARIA<br />

24HRS<br />

JARDINAGEM<br />

SERVIÇO DE<br />

RECEPÇÃO<br />

WWW.CMSERV.COM.BR<br />

COMERCIAL1@CMSERV.COM.BR - 41 3339.6899


notas<br />

20 anos de<br />

mãos à obra<br />

Existem fatores que nunca faltaram nos 20 anos de trabalho da Elevasul<br />

Locadora de Equipamentos, entre eles: planejamento, transformação,<br />

dedicação e respeito. Hoje, ao completar duas décadas no mercado, a<br />

empresa orgulha-se, renova-se e festeja com modéstia, mas acredita<br />

que todos podem e devem esforçar-se para construir um país melhor.<br />

Além da constante atualização na parte de aluguel de equipamentos,<br />

na loja de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual), a Elevasul<br />

mantém há 2 anos uma variada linha de produtos voltada aos síndicos<br />

e condomínios, como destaca Marcelo Coutinho, um dos sócios. “As<br />

roçadeiras, aparadores, sopradores e lavadoras da marca Stihl, por<br />

exemplo, facilitam muito o dia a dia dentro do condomínios. Assim<br />

como outros itens disponíveis aqui. Trata-se de qualidade, praticidade<br />

e respeito com nossos clientes.”<br />

Foto: divulgação<br />

Novos<br />

desafios<br />

Foto: divulgação<br />

A Kutassy Engenharia é resultado da experiência de mais de 20 anos de atuação<br />

nos diversos segmentos do mercado da construção civil. Ao longo desta<br />

caminhada, sem abrir mão dos valores, os trabalhos realizados consolidaram a<br />

capacidade técnica de execução de obras no prazo e com qualidade, de acordo<br />

com as necessidades dos clientes nas mais diversas exigências e técnicas construtivas<br />

projetadas nos segmentos de construções industriais, retrofit, corporativo,<br />

reformas comerciais, lojas de shopping, manutenções prediais e restaurantes.<br />

Além disso, soluções sustentáveis e técnicas construtivas modernas aliadas às<br />

novas tecnologias de uso d’água e geração/utilização de energia estão nos novos<br />

desafios a serem encarados e colocados à disposição do mercado de forma<br />

financeiramente viável.<br />

Administrar com<br />

planejamento<br />

Quando as contas do condomínio estão agrupadas nos demonstrativos dos<br />

boletos, fica a pergunta: “o que e onde é possível economizar?” A Leal Administradora<br />

de Condomínios estuda um planejamento para cada condomínio,<br />

destacando o que deve ser feito para uma administração segura, sob ponto<br />

de vista legal, atendendo às leis federais, estaduais, municipais, cuidando com<br />

rigor de suas obrigações fiscais, ambientais, trabalhistas e tantas outras. Diante da complexidade de regras é fundamental<br />

que o condomínio tenha orientação adequada. “Atentamos para as relações com os funcionários próprios e terceirizados,<br />

quanto aos direitos trabalhistas, e também chamamos atenção para detalhes de educação ambiental”, salienta Eliane Nunes<br />

Leal, uma das sócias da administradora. Outro ponto importante está na capacidade de manter um serviço de assessoria<br />

contínua para síndicos e conselhos condominiais, tornando a gestão mais inteligente e eficiente, mesmo diante de um leque<br />

tão variado de assuntos a serem resolvidos.<br />

Foto: divulgação<br />

10


‘<br />

R<br />

Formas de pagamentos


especial<br />

Responsabilidade<br />

DIVIDIDA<br />

CONDÔMINOS DEVEM SE REPORTAR AO<br />

SÍNDICO SOBRE QUALQUER ALTERAÇÃO<br />

OU REFORMA EM SUAS UNIDADES, QUE<br />

PODE SER VETADA CASO A OBRA OFEREÇA<br />

RISCOS AO CONDOMÍNIO<br />

Fotos: divulgação<br />

12


www.revistacondominium.com.br 13


especial<br />

ntrou em vigor, em setembro, a Emenda<br />

1 que altera a norma de reformas em<br />

E<br />

edificações. O texto, elaborado pela<br />

Comissão de Estudo de Reformas em Edificações<br />

da Abnt (Associação Brasileira de Normas<br />

Técnicas), confere mais segurança para todos<br />

os condôminos, que agora precisam obedecer<br />

uma série de procedimentos antes de realizarem<br />

uma reforma em suas unidades e têm o<br />

dever de se reportar ao síndico sobre a obra.<br />

O objetivo é evitar acidentes, dividindo assim<br />

a responsabilidade pelas intervenções nas edificações,<br />

mesmo que fora das áreas comuns.<br />

O texto também define a obrigatoriedade<br />

da descrição, de forma objetiva, dos processos<br />

de reforma, atendendo aos regulamentos exigíveis<br />

para a execução das obras e a previsão<br />

de recursos necessários para o planejamento<br />

da reforma, tais como materiais, técnicos,<br />

financeiros e humanos.<br />

Desta forma, a partir de agora, o síndico<br />

deve gerir o sistema e não necessita, obrigatoriamente,<br />

contratar um especialista para<br />

analisar os pedidos de reforma, ou verificar a<br />

obra no seu encerramento, passando a responsabilidade<br />

do morador de entregar toda a<br />

documentação, apresentar responsável técnico,<br />

quando necessário, e cumprir as normas, legislação<br />

e regras do condomínio.<br />

“A diferença com a inclusão da Emenda 1 é<br />

a maior atenção com a segurança da edificação<br />

e das áreas comuns”, explica o arquiteto e urbanista,<br />

Celso Saito, membro do CAU-PR (Conselho<br />

de Arquitetura e Urbanismo do Estado do<br />

Paraná). Segundo ele, entre outros itens, estão<br />

estabelecidas as condições de preservação dos<br />

sistemas de segurança da edificação durante<br />

a reforma, a apresentação das modificações<br />

que impactem na segurança da edificação e/ou<br />

seu entorno e sistemas da edificação à análise<br />

da incorporadora, construtora e do projetista,<br />

descrição dos processos de reforma atendendo<br />

aos regulamentos do condomínio, informações<br />

sobre o planejamento da reforma, quanto aos<br />

recursos materiais, técnicos, financeiros e<br />

humanos.<br />

A Emenda ainda prevê que os sistemas<br />

de segurança das áreas privativas deverão ser<br />

mantidos ou previstos sistemas alternativos<br />

de forma a não comprometer a segurança<br />

da edificação ou condomínio, das instalações<br />

ou dos usuários. E também que as saídas de<br />

emergência não poderão ser obstruídas durante<br />

a reforma.<br />

Em linhas gerais, a emenda simplifica a normalização<br />

de obras em unidades autônomas,<br />

mantendo, no entanto, a necessidade do condomínio<br />

autorizar a entrada de funcionários para<br />

obra e de guardar os documentos que alteram<br />

o manual padrão do condomínio e suas plantas.<br />

Desde sua publicação, em 18 de março de 2014,<br />

com vigência a partir de 18 de abril do mesmo<br />

ano, a NBR 16.280 causou certa dor de cabeça<br />

entre os administradores de condomínio.<br />

No entanto, a versão <strong>2015</strong> altera o papel do<br />

síndico na gestão das obras nas áreas privativas:<br />

elas deverão vir acompanhadas de um plano de<br />

reforma, contratado pelo condômino, elaborado<br />

por um profissional habilitado e formalizado junto<br />

ao condomínio. As responsabilidades pelas<br />

obras, o cumprimento do plano, a garantia de<br />

não interferir nos sistemas ou na segurança<br />

da edificação, tampouco na rotina do prédio,<br />

ficarão a cargo do profissional contratado pelo<br />

morador.<br />

Celso aponta que o síndico continua tendo<br />

participação e responsabilidade nas obras de<br />

reforma em seu condomínio. “O proprietário do<br />

14


www.revistacondominium.com.br 15


especial<br />

16


apartamento ou sala comercial a ser reformado<br />

deverá submeter ao condomínio informações<br />

técnicas sobre o que será realizado na reforma<br />

como alterações na configuração do imóvel,<br />

impactos na estrutura e instalações elétricas e<br />

hidráulicas, riscos que poderão ocorrer na reforma,<br />

e também informações administrativas<br />

da reforma como prazos, horários de trabalho,<br />

forma de chegada de materiais e destinação de<br />

resíduos, identificação de empresas e equipes<br />

que trabalharão na obra.” O projeto de reforma<br />

e o plano de reforma deverão ser entregues<br />

junto da RRT (Registro de Responsabilidade<br />

Técnica) do arquiteto responsável pelo projeto<br />

e execução para o condomínio. “Após uma análise<br />

técnica o condomínio aprovará ou poderá<br />

solicitar informações técnicas adicionais para<br />

assegurar que não haja riscos ou transtornos<br />

tanto aos vizinhos quanto aos condôminos,<br />

visando a segurança da edificação e minimização<br />

de impactos na rotina dos condôminos”,<br />

destaca Celso.<br />

www.revistacondominium.com.br 17


especial<br />

Entenda<br />

A Emenda veio modificar o texto da NBR<br />

16.280, em vigor desde 2014, que regulamenta<br />

as reformas em edificações, tanto na parte das<br />

unidades como nas áreas externas. Antes desta<br />

regulamentação muitas vezes nem o vizinho,<br />

nem o síndico, nem o próprio proprietário do<br />

imóvel sabiam o que, como, quando e por quem<br />

seriam feitos os serviços de reforma, muitas<br />

vezes causando transtornos e por vezes risco<br />

para todos, inclusive para o próprio ocupante<br />

do imóvel. “Esta transparência implica em<br />

maior planejamento e comunicação entre os<br />

envolvidos na reforma, principalmente entre os<br />

arquitetos e engenheiros com o condomínio,<br />

algo que antes não era formalizado e por isso<br />

gerava uma série de conflitos e transtornos<br />

não somente para o condomínio e síndico, mas<br />

também para o próprio proprietário do imóvel”,<br />

assegura Celso.<br />

A norma é benéfica para os condomínios,<br />

de acordo com o arquiteto. “Trata-se da formalização<br />

orientativa de como devem ser<br />

apresentados os documentos e processos da<br />

reforma dentro de uma edificação ou condomínio,<br />

envolvendo as pessoas responsáveis<br />

e imputando-lhes a devida responsabilidade,<br />

dando transparência e informações para que<br />

não haja omissões de riscos que poderiam ser<br />

desconhecidos pelos síndicos, riscos estes<br />

muitas vezes graves.”<br />

O estudo começou após o desabamento<br />

do edifício Liberdade, no Rio de Janeiro (RJ). O<br />

edifício passava por uma reforma, ao cair, levou<br />

consigo duas construções vizinhas. Dezessete<br />

pessoas morreram.<br />

Embora as normas da Abnt não sejam leis,<br />

se houver algum acidente, o síndico e o morador<br />

que fez a reforma serão responsabilizados, já<br />

que a jurisprudência, ao longo do tempo, mostra<br />

que o caminho correto a ser seguido é o de<br />

obedecer às normas da Abnt, mesmo que as<br />

mesmas não tenham força de lei.<br />

Quando se vive em uma coletividade, como<br />

um condomínio, existem situações de reformas<br />

que aparentemente são inofensivas ou<br />

não oferecem riscos aos demais condôminos,<br />

como, por exemplo, a troca de piso de um<br />

apartamento, levando o morador a pensar que<br />

não se faz necessário pedir autorização para o<br />

síndico para esta simples intervenção.<br />

Entretanto, a questão principal não é a troca<br />

do piso por um material semelhante, mas<br />

a remoção do piso antigo com a utilização de<br />

marretas e ferramentas de alto impacto. Se<br />

houver o uso desse tipo de ferramenta, é importante<br />

que a substituição seja feita por uma<br />

empresa especializada, e que a mesma forneça<br />

um ART (Anotação de Responsabilidade Técnica)<br />

ou RRT.<br />

Caso o morador se negue a apresentar a<br />

ART e resolva seguir com a obra, o síndico<br />

pode parar o serviço de diversas formas. O<br />

ideal, porém, é fazer um pedido formal e protocolado<br />

da ART ou RRT. Depois disso, caso<br />

não seja atendido, ele pode pedir o embargo<br />

da obra na prefeitura, ou fazer um BO (Boletim<br />

de Ocorrência) relatando o problema. Outra<br />

saída é simplesmente não deixar o material ou<br />

os funcionários da unidade em reforma entrar<br />

no condomínio.<br />

Como segurança é assunto de interesse de<br />

todos, os próprios moradores podem cobrar do<br />

síndico a fiscalização correta da NBR 16.280,<br />

seja por meio de uma comissão de obras que<br />

ajude o síndico a receber os projetos e ARTs<br />

ou RRTs, ou pelas assembleias de condomínio.<br />

Assim, a norma tem sido classificada como<br />

um avanço para o setor, porque cria um plano de<br />

gestão de reformas, tanto para áreas comuns<br />

quanto privadas.<br />

18


Foto: arquivo pessoal<br />

“ESTA TRANSPARÊNCIA IMPLICA<br />

EM MAIOR PLANEJAMENTO E<br />

COMUNICAÇÃO ENTRE OS ENVOLVIDOS<br />

NA REFORMA, PRINCIPALMENTE ENTRE<br />

OS ARQUITETOS E ENGENHEIROS COM<br />

O CONDOMÍNIO, ALGO QUE ANTES<br />

NÃO ERA FORMALIZADO E POR ISSO<br />

GERAVA UMA SÉRIE DE CONFLITOS E<br />

TRANSTORNOS NÃO SOMENTE PARA O<br />

CONDOMÍNIO E SÍNDICO, MAS TAMBÉM<br />

PARA O PRÓPRIO PROPRIETÁRIO DO<br />

IMÓVEL”<br />

CELSO SAITO,<br />

MEMBRO DO CAU-PR (CONSELHO DE ARQUITETURA E<br />

URBANISMO DO ESTADO DO PARANÁ)<br />

www.revistacondominium.com.br 19


especial<br />

Custos<br />

O ideal é que o condomínio, para se precaver,<br />

também conte com um especialista para<br />

analisar as obras que serão feitas nas unidades<br />

autônomas. Como contratar esse serviço envolveria<br />

custos, é importante discutir sobre quem<br />

arcará com ele. Uma assembleia pode debater<br />

o tema e deliberar que o morador que estiver<br />

tocando uma obra em sua unidade deverá arcar<br />

com os custos de uma consultoria independente,<br />

escolhida pelo condomínio, para analisar a<br />

obra em questão, dando mais transparência e<br />

segurança na aprovação das alterações.<br />

Outra opção é que o condomínio arque com<br />

o custo, o que poderia elevar um pouco o valor<br />

da taxa condominial. Há ainda a possibilidade de<br />

se contar com apenas um profissional: um engenheiro<br />

ou arquiteto que preste esse serviço<br />

tanto para o morador como para o condomínio.<br />

A votação necessária para essa deliberação<br />

é a maioria simples dos presentes na assembleia,<br />

ou seja, 50% mais um dos condôminos<br />

participantes, considerando a fração ideal de<br />

cada. Vale lembrar que esse tipo de parecer<br />

pode ser dado por um profissional recomendado<br />

pela administradora de condomínio, mas<br />

que esse tipo de serviço geralmente não está<br />

incluído na taxa mensal cobrada comumente<br />

por esse tipo de prestadora de serviço.<br />

20


Àreas<br />

Comuns<br />

No caso de obras e reformas em áreas<br />

comuns do condomínio, a mudança é menos<br />

impactante, já que depende apenas do síndico,<br />

e este sempre teve que ter em mãos uma ART<br />

(Anotação de Responsabilidade Técnica) para<br />

qualquer tipo de obra na edificação.<br />

(41) 3233-0078<br />

Para condomínios<br />

residenciais e<br />

comerciais<br />

ADMINISTRAR É DAR ATENÇÃO AO<br />

SEU PATRIMÔNIO E AO BEM-ESTAR DAS<br />

PESSOAS. SOLICITE NOSSA PROPOSTA.<br />

Gestão, Relatórios e Controladoria<br />

Editais, Assembleias e Atas<br />

Cobranças, Contabilidade e RH<br />

Cadastro no CNPJ<br />

Conta Corrente, Poupança e Aplicações<br />

Suporte em Legislação<br />

Manutenção Predial<br />

SERVIÇOS<br />

ATENDIMENTO<br />

CONDOMÍNIO<br />

ON-LINE<br />

Gestão em vários<br />

níveis com total<br />

assessoria ao Síndico<br />

Muita dedicação e<br />

atenção aos<br />

mínimos detalhes<br />

Opção do website<br />

exclusivo para o<br />

seu condomínio<br />

www.lealcondominios.com.br<br />

contato@lealcondominios.com.br


saúde<br />

Dengue:<br />

proteja seu<br />

condomínio<br />

AÇÕES SIMPLES SÃO FUNDAMENTAIS PARA EVITAR A<br />

PROLIFERAÇÃO DO MOSQUITO TRANSMISSOR DA DOENÇA<br />

Fotos: CONDOMINIUM<br />

C<br />

ondomínios são locais muito propícios<br />

para a proliferação da dengue, já que há<br />

uma grande concentração de pessoas,<br />

além da diversidade de locais onde o mosquito<br />

transmissor da doença, Aedes Aegypti, pode<br />

se reproduzir. Segundo dados da Funasa (Fundação<br />

Nacional de Saúde), 90% dos focos da<br />

dengue estão nas residências. Por isso, em<br />

muitas cidades, a Vigilância Sanitária efetua<br />

vistoria nos condomínios, com possibilidade<br />

de aplicação de multas quando observadas<br />

irregularidades que possibilitem a proliferação<br />

do mosquito transmissor.<br />

Esse foi o caso do condomínio Villaggio<br />

Genova, localizado no bairro Santa Quitéria,<br />

onde a Vigilância Sanitária esteve no mês de<br />

outubro, após uma denúncia de suspeita de<br />

dengue entre os moradores.<br />

Segundo o publicitário Celso Martins, atual<br />

síndico do condomínio, a visita foi uma surpresa.<br />

“Só fiquei sabendo quando eles chegaram<br />

no condomínio. E como fazemos a prevenção<br />

22


CUIDADOS NECESSÁRIOS NAS ÁREAS<br />

COMUNS DOS CONDOMÍNIOS<br />

correta contra a dengue, sempre informando<br />

os moradores sobre as medidas para evitar<br />

casos e preservar a todos, a visita foi inesperada”,<br />

conta.<br />

Ele explica que um morador realizou uma<br />

denúncia junto à Vigilância Sanitária, de que na<br />

região havia uma suspeita de dengue. “O que<br />

acontece é que no torno de nosso condomínio<br />

há uma comunidade e já houve algumas invasões,<br />

além de um rio e áreas de preservação.<br />

Portanto, houve uma denúncia, mas da parte<br />

externa de nosso condomínio.” Entretanto,<br />

a Vigilância Sanitária realizou análises dentro<br />

do Villaggio Genova. “Já que eles estavam<br />

aqui, solicitei que fizessem também uma vistoria,<br />

para alertar os moradores. Assim, eles<br />

visitaram todos os apartamentos, um a um,<br />

deixando um comprovante de vistoria, e certificando-se<br />

de que dentro do condomínio não<br />

havia nenhuma irregularidade”, ressalta Celso.<br />

MORADORES, TRANSFORMEM O<br />

COMBATE À DENGUE EM HÁBITO:<br />

DESCARTE ADEQUADAMENTE TUDO QUE<br />

ACUMULA ÁGUA<br />

MANTENHA BEM TAMPADOS TONÉIS E<br />

BARRIS DE ÁGUA<br />

MANTENHA CALHAS, CANOS E RALOS<br />

DESENTUPIDOS<br />

COLOQUE AREIA NOS PRATOS DE VASOS<br />

DE PLANTAS<br />

DEIXE GARRAFAS E VASILHAMES DE<br />

CABEÇA PARA BAIXO<br />

NÃO DEIXE PNEUS ONDE POSSAM<br />

ACUMULAR ÁGUA<br />

TAMPE AS LIXEIRAS<br />

Ralos externos e canaletas de drenagens para água<br />

da chuvas: usar tela de nylon para proteção ou colocar sal<br />

semanalmente;<br />

Ralos internos de esgoto: colocar tampa abre-e-fecha<br />

ou tela de nylon (trama de um milímetro) ou, ainda, duas<br />

colheres de sopa de sal, no mínimo, semanalmente;<br />

Lajes e marquises: manter o escoamento de água<br />

desobstruído e sem depressões que permitam acúmulo de<br />

água, eliminando eventuais poças após cada chuva;<br />

Calhas: manter sempre limpas e sem pontos de<br />

acúmulo de água;<br />

Fossos de elevador: verificar semanalmente se existe<br />

acúmulo de água, providenciando o escoamento por<br />

bombeamento;<br />

Vasos sanitários sem uso diário: manter sempre<br />

tampados, acionando a descarga e semanalmente; caso<br />

não possuam tampa, vedar com saco plástico aderido<br />

com fita adesiva. Não sendo possível a vedação, acionar a<br />

válvula semanalmente, adicionando a seguir duas colheres<br />

de sopa de sal;<br />

Caixas de descarga sem tampa e sem uso diário:<br />

tampar com filme plástico ou saco plástico aderido com<br />

fita adesiva;<br />

Pratos e pingadeiras de vasos de plantas: substituir a<br />

água por areia grossa no prato ou pingadeira, até a borda;<br />

Caixas d’água: mantê-las vedadas (sem frestas),<br />

providenciando sua limpeza periodicamente;<br />

Piscinas em período de uso: efetuar o tratamento<br />

adequado com cloro;<br />

Piscinas sem uso frequente: reduzir o máximo<br />

possível o volume de água e aplicar, semanalmente, cloro<br />

na dosagem adequada ao volume de água;<br />

Recipientes descartáveis: acondicionar em sacos<br />

de lixo e disponibilizá-los para coleta rotineira da limpeza<br />

pública;<br />

Bromélias: substitua por outro tipo de planta que<br />

não acumule água. Enquanto esta providência for adotada,<br />

regar abundantemente com mangueira sob pressão, duas<br />

vezes por semana.<br />

www.revistacondominium.com.br 23


segurança<br />

Segurança<br />

Especializada<br />

EQUIPAMENTOS TECNOLÓGICOS AJUDAM<br />

NA PREVENÇÃO DE INVASÕES EM<br />

CONDOMÍNIOS, MAS A PARTICIPAÇÃO<br />

DE MORADORES E FUNCIONÁRIOS BEM<br />

TREINADOS É ESSENCIAL<br />

24


O Grupo Potencial,<br />

no mercado há 10<br />

anos, possui hoje 150<br />

funcionários. A parte<br />

operacional é 24 horas,<br />

com média de 35 a<br />

40 postos de serviços<br />

sendo atendidos<br />

U<br />

ma das preocupações de quem vive<br />

nas grandes cidades são os assaltos.<br />

Muitas pessoas, inclusive, optam por<br />

morar em condomínios verticais por se sentirem<br />

mais seguras. Entretanto, nos últimos<br />

tempos, nem eles têm escapado dos ataques<br />

de grupos invasores que se aproveitam da<br />

entrada de algum morador ou de prestadores<br />

de serviço para assaltar. Mas quais cuidados e<br />

ações são necessários para evitar tais situações<br />

no condomínio?<br />

O ponto de partida, sem dúvida, é a prevenção.<br />

Neste aspecto, o diretor da Capital<br />

Segurança, que pertence ao Grupo Potencial<br />

Serviços, Alisson Martins, aponta três pilares<br />

responsáveis por garantir a segurança no<br />

condomínio: pessoas conscientes, medidas e<br />

equipamentos de segurança.<br />

Segundo ele, a Ronda Eletrônica é um<br />

serviço eficaz. “Com a Ronda Eletrônica é possível<br />

reduzir custos e evitar prejuízos causados<br />

por atos de vandalismo e tentativa de roubo,<br />

pois proporciona eficiência no controle dos<br />

serviços prestados pelos vigilantes, sabendo<br />

exatamente se eles estão no local nos horários<br />

programados”, explica Alisson.<br />

Este sistema permite ainda o envio de relatórios,<br />

que são coletados periodicamente em<br />

cada posto de serviço. “De 15 em 15 minutos<br />

a central passa um rádio para o profissional.<br />

Isso permite que o vigilante fique sempre<br />

atento”, destaca.<br />

Além disso, três ou quatro tags são instaladas<br />

pelo condomínio e um dentro da portaria,<br />

como esclarece Alisson. “São colocados estes<br />

dispositivos dentro da portaria,<br />

para que o porteiro<br />

não saia de seu posto, e ainda<br />

os dispositivos distribuídos<br />

pelo condomínio, para<br />

que o tático realize a ronda,<br />

que é disponível 24 horas,<br />

apesar de ser mais utilizada<br />

no período da noite.”<br />

Segundo Alisson, o serviço<br />

mais procurado pelos<br />

condomínios hoje são as<br />

câmeras de vigilância. “A<br />

instalação de câmeras é o<br />

que chama a atenção dos<br />

condomínios. Outro destaque<br />

é o sistema de comodato<br />

que disponibilizamos.<br />

Quando o síndico avalia que<br />

esta instalação é muito cara, por exemplo,<br />

fazemos a instalação, cobrando apenas a mão<br />

de obra. E após o contrato finalizado, retiramos<br />

as câmeras”, explica.<br />

Foto: divulgação<br />

“Com a Ronda Eletrônica<br />

é possível reduzir custos e<br />

evitar prejuízos causados<br />

por atos de vandalismo e<br />

tentativa de roubo, pois<br />

proporciona eficiência<br />

no controle dos serviços<br />

prestados pelos vigilantes,<br />

sabendo exatamente se eles<br />

estão no local nos horários<br />

programados”<br />

www.revistacondominium.com.br 25


segurança<br />

Muito além dos<br />

Equipamentos<br />

Uma vez que a segurança é considerada<br />

um sistema, ela não funciona isoladamente<br />

apenas com o auxílio de equipamentos. Eles<br />

fazem parte de um processo maior e funcionam<br />

como ferramentas para ajudar na proteção local.<br />

Isso significa que, além dos equipamentos<br />

de segurança corretos e medidas como investir<br />

em guarita segura, câmeras e softwares, é<br />

preciso treinar os funcionários do condomínio<br />

e conscientizar os moradores com relação às<br />

regras adotadas.<br />

Alisson assegura que não basta o condomínio<br />

estar equipado se o morador é desatento ou<br />

não tem consciência dos riscos. “Dou palestras<br />

nos condomínios sobre a importância e dicas de<br />

segurança. O que podemos evitar pelo lado de<br />

fora, as situações de emergência, entre outras.”<br />

Normalmente o acesso de criminosos é<br />

facilitado pela postura inadequada de empregados<br />

e moradores. “É pelo funcionário que vai<br />

colocar o lixo na rua e deixa o portão aberto ou<br />

o morador que sai sem trancar a porta”, acrescenta<br />

Alisson. “Por isso, disponibilizamos e<br />

investimos na capacitação de profissionais para<br />

condomínios. “O diferencial está na qualidade<br />

do serviço prestado e, por consequência, na<br />

formação destes profissionais”, completa.<br />

Mesmo assim, Alisson alerta que o trabalho de<br />

vigilantes e porteiros só será eficiente com o<br />

apoio e orientação da gestão do prédio.<br />

Síndico:<br />

Como se<br />

prevenir<br />

• É importante definir códigos de emergência<br />

entre os profissionais e moradores para<br />

identificar situações de perigo. Luzes, sons,<br />

gestos, palavras ou dispositivos eletrônicos<br />

podem ser utilizados;<br />

• Reuniões periódicas para discutir assuntos de<br />

segurança no condomínio ajudam a prevenir<br />

deslizes. Aproveite a oportunidade para<br />

conversar sobre problemas que ocorreram,<br />

analisar a possibilidade de instalar novos<br />

equipamentos de segurança e alertar<br />

moradores sobre situações de risco;<br />

• Todos devem estar informados sobre as<br />

normas de segurança. Elas devem ser<br />

decididas em assembleias e divulgadas;<br />

• Todos os condôminos devem conhecer<br />

e participar do sistema de segurança do<br />

condomínio. A eficiência dele depende disso;<br />

• Algumas simulações de situações de risco<br />

podem detectar falhas na segurança do<br />

condomínio e prevenir futuras situações de<br />

perigo.<br />

26


Dicas<br />

A grande maioria das invasões por bandidos<br />

ocorre na guarita, que precisa ter bons profissionais<br />

e equipamentos para controlá-la. De<br />

acordo com Alisson, a guarita deve ter visão<br />

para o acesso de pessoas e carros. “Cerca de<br />

90% de todas as invasões a condomínios começam<br />

na área de saída ou entrada de pedestres<br />

e veículos. Por isso, esses são os pontos<br />

que necessitam maior atenção no sistema de<br />

segurança dos edifícios”, aponta.<br />

Uma dose extra de atenção deve ser dispensada<br />

aos veículos, que podem ser clonados<br />

pelos criminosos. “O porteiro precisa verificar<br />

quem está dirigindo o veículo. Não custa nada<br />

abaixar o vidro e se identificar”, frisa Alisson.<br />

CONHEÇA A NOVA GERAÇÃO<br />

DE MÓDULOS LED!<br />

o DOBRO de EFICIÊNCIA e GARANTIA<br />

que as lâmpadas de LED NORMAIS<br />

Muito mais iluminação com<br />

até 80% DE ECONOMIA na<br />

conta de luz de seu<br />

CONDOMÍNIO!<br />

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA COM<br />

BAIXO CUSTO DE INVESTIMENTO<br />

Módulos e lâmpadas de led<br />

podem adaptar-se em<br />

soquetes e luminárias já<br />

existentes<br />

Contamos com PROFISSIONAIS<br />

ESPECIALIZADOS para as<br />

instalações de nossos<br />

materiais<br />

Eng. Ricardo Blauth, Msc<br />

CREA 55581/D-Pr<br />

www.ngled.com.br<br />

Fone: (41) 3078 4444<br />

contato@ngled.com.br<br />

Rua Conselheiro Laurindo, 600 loja 61<br />

Centro | Shopping Capital<br />

changing the world


pet xx<br />

Atendimento<br />

em domicílio<br />

PET SHOP MÓVEL TRAZ COMODIDADE<br />

PARA OS DONOS E SEGURANÇA PARA<br />

OS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO<br />

Fotos: Fabiano Mendes e divulgação<br />

28


N<br />

a primeira edição da Revista CONDO-<br />

MINIUM tratamos da boa convivência<br />

entre moradores e seus animais<br />

de estimação. Fatores como cuidados com<br />

a higiene e a saúde foram abordados como<br />

essenciais para a aceitação dos bichinhos nos<br />

condomínios. Serviços como banho, estética<br />

e tosa devem estar em dia para não haver<br />

restrições e promover uma convivência harmônica<br />

entre todos. Mas já imaginou ter disponível<br />

estes serviços no próprio condomínio,<br />

com atendimento delivery? Isso é possível.<br />

O Pet Road, que nasceu da paixão pelos<br />

animais e do ideal de aliar os cuidados de<br />

higiene e estética ao bem-estar do pet, traz<br />

comodidade para os donos e segurança para<br />

os bichinhos, evitando o estresse de deslocamento<br />

e permanência por longo período<br />

longe de casa, fator que causa alteração<br />

comportamental.<br />

www.revistacondominium.com.br 29


pet<br />

A proposta é levar os cuidados necessários<br />

para que os animais sintam-se acolhidos<br />

no seu ambiente cotidiano, recebendo os<br />

cuidados de higiene e estética onde ele estiver.<br />

O dono pode acompanhar todo o serviço<br />

sem sair de perto do pet, transmitindo assim<br />

segurança e conforto.Com conceito inovador,<br />

em um espaço funcional, harmonioso e<br />

descontraído, o pet shop móvel possui toda<br />

a estrutura necessária para atender as necessidades<br />

de seus clientes, com equipamentos<br />

novos, modernos e funcionais.<br />

30


O tratamento e os cuidados realizados na<br />

Van são feitos por uma banhista profissional,<br />

que possui certificado de curso específico.<br />

Contudo, o grande diferencial do Pet Road é<br />

o ambiente seguro.<br />

O atendimento é individual e em um<br />

ambiente aconchegante e esterilizado, garantindo<br />

o controle bactericiano, primando<br />

pela saúde e bem-estar dos animais, além do<br />

carinho e atenção que eles merecem. O Pet<br />

Road tem também produtos hipoalergênicos<br />

e toalhas esterilizadas.<br />

ROTA<br />

Durante o período da tarde, o pet shop<br />

móvel possui rota fixa, ou seja, fica algumas<br />

horas em condomínios específicos, pré-estabelecidos<br />

e divulgados no site. Já no período<br />

da manhã, o atendimento é em domicílio, feito<br />

com agendamento, o que também facilita<br />

a vida dos donos de animais.<br />

Em funcionamento desde o mês de setembro,<br />

o Pet Road já conquistou clientes.<br />

Nas redes sociais a aceitação tem sido excelente,<br />

com avaliações cinco estrelas.<br />

Mais informações:<br />

PET ROAD<br />

www.petroad.com.br<br />

(41) 9776-4444<br />

www.revistacondominium.com.br<br />

31


case<br />

Economia<br />

inteligente<br />

CONFIRA PONTOS-CHAVE PARA TORNAR<br />

O CONDOMÍNIO UMA REFERÊNCIA EM<br />

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA<br />

Fotos: Valterci Santos e CONDOMINIUM<br />

uando se fala em economia de energia<br />

elétrica o item principal em um condomínio<br />

é a iluminação. Elevadores e<br />

Q<br />

bombas d’água também contribuem muito para o<br />

consumo, mas exigem investimentos altos para a<br />

introdução de sistemas mais econômicos. Sendo<br />

assim, é com a racionalização do uso das lâmpadas<br />

que se tem a melhor relação custo-benefício.<br />

Durante a palestra “A próxima geração do<br />

LED”, ministrada pelo engenheiro eletricista Ricardo<br />

Blauth, em Curitiba (PR), fica claro que em<br />

um projeto luminotécnico quatro itens devem ser<br />

levados em consideração. São eles: escolha da<br />

lâmpada e da luminária mais adequada, cálculo da<br />

quantidade de luminárias, disposição das luminárias<br />

no recinto e cálculo da viabilidade econômica.<br />

Segundo o engenheiro, as construtoras<br />

que estão entregando os prédios em <strong>2015</strong> já<br />

incorporaram as lâmpadas de LED, muito mais<br />

econômicas. “Após os aumentos em energia<br />

registrados este ano é que se começou a pensar<br />

em eficiência energética”, aponta.<br />

32


Mas existe uma pegadinha, não basta simplesmente<br />

sair comprando lâmpadas novas.<br />

Ricardo alerta que o mercado oferece LEDs sem<br />

a homologação do Inmetro (Instituto Nacional<br />

de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), menos<br />

eficientes e que não poderão ser vendidos em<br />

2016, segundo a legislação vigente. Por isso a<br />

principal característica a ser observada é a qualificação<br />

técnica do produto. “Este quesito é mais<br />

importante que o preço”, ressalta.<br />

O especialista deixa alguns conselhos. Primeiramente,<br />

escolher uma lâmpada de qualidade,<br />

ou seja uma lâmpada tubular, com a parte de<br />

trás metálica que dissipa o calor e que vai durar<br />

mais, com homologação do Procel e Inmetro.<br />

Em segundo lugar, o síndico deve se ater que<br />

algumas lâmpadas não precisam ser trocadas de<br />

imediato. “Por exemplo, as que ficam na escada<br />

de incêndio, ou banheiro dos funcionários, não<br />

precisam ser trocadas imediatamente, pois são<br />

usadas muito pouco”, explica.<br />

Lugares que não precisam ficar iluminados<br />

após a meia noite, é indicado a aplicação de<br />

timers que desligam a luz após determinado<br />

horário, o que já gera uma baita economia.<br />

“Não é apenas a troca da tecnologia que se faz<br />

necessária hoje, mas também o uso da energia”,<br />

comenta o engenheiro sobre lâmpadas ligadas<br />

desnecessariamente.<br />

NA PRÁTICA<br />

Foi pensando nisso que o empresário José<br />

Roberto Santos Júnior, síndico do condomínio<br />

Fontana Di Tivoli, localizado no Centro Cívico,<br />

começou uma série de ações para economizar<br />

nas contas do condomínio. “Hoje os grandes vilões<br />

do bolso da população são os aumentos das<br />

taxas e isso serve também para os condomínios.<br />

Entretanto, se racionalizarmos na economia de<br />

energia, por exemplo, ficamos menos suscetíveis<br />

ao custo destas alterações de preços, que estão<br />

gritantes”, afirma José Roberto.<br />

A primeira iniciativa no Fontana Di Tivoli foi<br />

transformar os elevadores em sistemas inteli-<br />

www.revistacondominium.com.br 33


case<br />

DICAS PARA ECONOMIZAR<br />

ENERGIA ELÉTRICA:<br />

Economia de água gera economia de<br />

energia elétrica: como é necessária uma<br />

bomba para fazer subir a água para os<br />

apartamentos, o menor consumo de<br />

água se traduz em menos trabalho para<br />

a bomba e, consequente, menos gasto<br />

de energia<br />

Iluminação interna do elevador é um<br />

grande foco de gasto: a iluminação da<br />

cabine é uma das principais origens de<br />

gasto energético. O elevador é usado,<br />

em média, 200 vezes – ao passo que<br />

as lâmpadas ficam acesas todos os<br />

dias, ininterruptamente. Para um uso<br />

racional da energia, o ideal é investir em<br />

lâmpadas com menor consumo<br />

gentes. “Na programação, quando alguém chama<br />

o elevador, com este sistema, é acionado o que<br />

está mais próximo do andar. Com isso, nossa<br />

intenção era diminuir o consumo de energia do<br />

elevador”, conta.<br />

Ele observa que a segunda ação realizada<br />

trouxe maiores benefícios para o (bolso do)<br />

condomínio: a substituição das lâmpadas incandescentes<br />

e fluorescentes por LED. “Fizemos um<br />

levantamento da quantidade de pontos, o consumo<br />

que estávamos tendo e o quanto poderíamos<br />

ganhar com a substituição”, lembra o síndico.<br />

Hoje, com 90% das lâmpadas já substituídas,<br />

José Roberto acredita que a troca fará diferença<br />

no consumo e na avaliação da conta final. “Estamos<br />

esperando a instalação completa para<br />

conseguirmos precisar o valor exato de economia.<br />

Mas percebemos que mesmo com a elevação na<br />

tarifa de energia da Copel, nosso aumento não<br />

foi significativo”, comemora.<br />

De acordo com ele, no condomínio havia<br />

muitas lâmpadas incandescentes de 60W (watts).<br />

Agora com lâmpadas de 9W a economia será<br />

bem substancial. “Nossa estimativa é de uma<br />

economia de pelo menos 20% a 30%. E nesse<br />

nível, em menos de um ano pagamos todo o<br />

investimento realizado”, pontua José Roberto.<br />

Outro exemplo, em um condomínio localizado<br />

no Mossunguê, também foi feita a troca de<br />

lâmpadas, com redução de gastos com energia.<br />

No condomínio foi criada uma comissão de ener-<br />

Desligar um elevador durante a<br />

madrugada: como a circulação de<br />

pessoas durante esse horário é menor,<br />

deixar um equipamento desligado ajuda,<br />

sim, a economizar recursos. Estando<br />

desligado, a luz da cabine também não é<br />

acionada, colaborando assim para o uso<br />

racional da energia elétrica<br />

Remanejar a iluminação da garagem:<br />

iluminar as áreas de circulação de<br />

veículos na garagem e não os boxes. Se<br />

possível, alternar as luminárias com uma<br />

acesa e outra apagada<br />

34


gia, com a participação de engenheiros, junto<br />

com síndicos e subsíndicos, e com isto algumas<br />

opções foram avaliadas. Entre elas desligar as<br />

luzes e deixar tudo no escuro foram cogitadas,<br />

até se darem conta do número alto de lâmpadas<br />

na garagem.<br />

Com três subsolos de garagem, somavam-se<br />

2 mil lâmpadas fluorecentes, o que representa<br />

mais da metade da conta de luz do prédio. São<br />

perto de 1.200 vagas de garagem no condomínio.<br />

Como a lâmpada de LED tem rendimento<br />

maior, iluminando e rendendo quase o dobro<br />

das comuns, a economia é quatro vezes maior.<br />

A quantidade de lâmpadas caiu pela metade,<br />

na troca por tubulares de LED e o resultado foi<br />

imediato. A conta habitual que ficava em R$ 50<br />

mil, baixou para R$ 28 mil no mês seguinte.<br />

ENTENDA<br />

Com um preço cada vez mais atrativo, as<br />

lâmpadas do tipo LED vêm se popularizando<br />

no mercado condominial. Mas você sabe o que<br />

significa LED? A sigla LED significa Light Emitting<br />

Diode ou, em português, Diodo Emissor<br />

de Luz. Estas lâmpadas oferecem três grandes<br />

vantagens em relação às fluorescentes: gastam<br />

menos energia, demandam menos manutenção<br />

e duram muito mais. Apontado por especialistas,<br />

o uso do LED pode diminuir em mais de 50% a<br />

conta de luz das áreas comuns do condomínio.<br />

Outro ponto positivo a respeito do LED é a<br />

eficiência energética. Por quase não apresentar<br />

perdas com o calor, essa tecnologia usa com mais<br />

responsabilidade a energia elétrica. Há também<br />

a comodidade de lâmpadas de LED poderem se<br />

adaptar aos soquetes já existentes no local, não<br />

precisando de grandes alterações na maioria<br />

dos casos.<br />

A baixa manutenção é outro ponto relevante<br />

a ser considerado pelo síndico, já que uma das<br />

grandes demandas de um condomínio é a necessidade<br />

frequente de substituição de lâmpadas<br />

queimadas. Isso, além de custar caro, demanda<br />

tempo dos funcionários encarregados e é mais<br />

um motivo para reclamações por parte dos moradores.<br />

A KUTASSY ENGENHARIA É RESULTADO DA<br />

EXPERIÊNCIA DE MAIS DE 20 ANOS DE<br />

ATUAÇÃO NOS MAIS DIVERSOS SEGMENTOS<br />

DO MERCADO DA CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

MANUTENÇÃO PREDIAL<br />

OBRAS DE PRAZO<br />

INDÚSTRIA<br />

ATACADO<br />

CORPORATIVAS<br />

RETROFIT<br />

PLANEJAMENTO<br />

INSTALAÇÕES COMPLEMENTARES<br />

ESTRUTURA METÁLICA<br />

ESTRUTURA PRÉ-MOLDADA<br />

PISO INDUSTRIAL<br />

www.kutassyengenharia.com.br<br />

(41) 3779-2794 | contato@kutassyengenharia.com.br


feira<br />

Recorde de<br />

visitação<br />

Fotos: divulgação<br />

FEIRA HABITACON CONSOLIDA-SE<br />

COMO UM DOS PRINCIPAIS<br />

EVENTOS DO SETOR CONSTRUTIVO<br />

E CONDOMINIAL; REVISTA<br />

CONDOMINIUM, A MAIS NOVA<br />

PUBLICAÇÃO DA JOTA EDITORA,<br />

MARCOU PRESENÇA NO EVENTO<br />

ntre os dias 14 e 17 de outubro foi realizada<br />

a 5ª edição da Habitacon – Feira de Fornecedores<br />

para Construção e Condomínios, em<br />

E<br />

Curitiba (PR). Com um aumento de 35% no número<br />

de expositores e um público superior a oito mil<br />

visitantes, o evento registrou recorde de visitação<br />

e consolidou-se como um dos principais do setor<br />

construtivo e condominial.<br />

Durante os quatro dias, a feira apresentou 86<br />

empresas expositoras, sendo fornecedoras de máquinas,<br />

equipamentos, tecnologias e serviços para<br />

o setor construtivo e condominial. De acordo com<br />

Valdir Bello, coordenador da Habitacon, o público foi<br />

altamente qualificado e direcionado. “Recebemos<br />

engenheiros, arquitetos, construtores, síndicos,<br />

administradores condominiais, indústrias e comerciais,<br />

lojistas de materiais de construção e outros<br />

36


profissionais atuantes no setor, que deixaram os<br />

expositores extremamente satisfeitos com os resultados<br />

obtidos”, afirma Valdir.<br />

Ele assegura, ainda, que mesmo com a situação<br />

adversa que vive a economia no Brasil, vários negócios<br />

foram prospectados, gerados e realizados.<br />

“Foi uma ótima oportunidade de encontro entre fornecedores<br />

e clientes. Momento este em que todas<br />

as possibilidades negociais devem ser apresentadas<br />

visando a geração e realização de negócios”, explica<br />

o coordenador, acrescentando que a Habitacon<br />

proporcionou esta oportunidade, assim como a<br />

geração de novos negócios, por meio da qualidade<br />

dos expositores e da diversificação, qualificação e<br />

capacidade de consumo dos visitantes do evento.<br />

Segundo a organização, muitos visitantes<br />

garantiram que a área de exposição estava rica e<br />

diversificada, sendo empresas de elaboração de<br />

projetos, construção, reformas e manutenção, impermeabilização,<br />

concreto, pisos, esquadrias, papel<br />

de parede, vidros, lajes protendidas, revestimentos,<br />

argamassas, extintores, fábrica de portas, duplicadores<br />

de vagas, portaria, monitoramento integrado,<br />

fundações, entre outras. A Habitacon contou com<br />

o patrocínio do Banco do Brasil e da Protenpar e a<br />

próxima edição já tem data marcada para os dias 19<br />

a 22 de outubro de 2016. Programe-se!<br />

COMUNICAÇÃO<br />

A Revista CONDOMINIUM, lançada em setembro,<br />

marcou presença na 5ª edição da Habitacon,<br />

trazendo informações de qualidade que contribuem<br />

para auxiliar síndicos, administradores de condomínios,<br />

além de servir como ponte entre esses profissionais<br />

e moradores. No estande da Revista estava<br />

disponível para visitantes e expositores a 1ª edição<br />

da publicação, com reportagens sobre manutenção,<br />

legislação, comportamento, soluções de problemas,<br />

jardinagem, arquitetura, entre outros assuntos que<br />

envolvem o dia a dia de síndicos e condôminos.<br />

De acordo com Marcelo Marcet de Andrade,<br />

do departamento comercial da Revista CONDOMI-<br />

NIUM, a aceitação dos profissionais e do público<br />

presente superou as expectativas. “Todos que<br />

paravam em nosso estande, tanto expositores<br />

como visitantes, olhavam a edição da Revista e se<br />

surpreendiam. Foi possível verificar a reação positiva<br />

de aprovação – tanto do projeto gráfico, que é de excelente<br />

qualidade, como da maneira de abordagem<br />

dos assuntos”, comemora Marcelo.<br />

Conheça a<br />

novidade que<br />

acaba de chegar<br />

em Curitiba<br />

Banho, tosa e<br />

cuidados para<br />

seu pet onde<br />

você estiver<br />

PET ROAD:<br />

apaixonados<br />

pelo seu pet!<br />

CARINHO PARA SEU PET<br />

onde você estiver!<br />

Agende um dia<br />

de PET ROAD em<br />

seu condomínio!<br />

Agende agora mesmo sua visita<br />

WWW.PETROAD.COM.BR<br />

(41) 9776.4444<br />

www.revistacondominium.com.br 37


gente que cuida<br />

Zelador,<br />

imprescindível<br />

para o condomínio<br />

Fotos: CONDOMINIUM e divulgação<br />

“Cuidar bem das obrigações<br />

e dos deveres, além de<br />

resolver os problemas<br />

do condomínio, fazem<br />

um bom zelador”<br />

Valdecir da Cruz<br />

38


O<br />

nome já diz tudo: zelar. Esta é a função<br />

do zelador no condomínio e que é<br />

executada por Valdecir da Cruz há cinco<br />

anos no condomínio Edifício Martin Afonso, no<br />

bairro Champagnat. Ele, que começou como<br />

porteiro há 11 anos, foi promovido a zelador, o<br />

que representou uma grande promoção. “Como<br />

porteiro não tinha finais de semana, feriados,<br />

apenas as folgas. Mas como zelador posso<br />

aproveitar mais”, conta.<br />

Para ele, estar atento é a grande diferença<br />

de um bom zelador. “Tem que ficar sempre<br />

de olho se o condomínio precisa de algum<br />

reparo, se existem problemas para serem<br />

solucionados ou alguma melhoria que precisa<br />

ser feita”, destaca o profissional, que explica,<br />

ainda, que a manutenção preventiva faz parte<br />

de seu trabalho e traz grandes benefícios para<br />

o condomínio. “É preciso cuidar e preservar<br />

as áreas comuns, além de realizar vistoria semanalmente,<br />

para que nada seja danificado. O<br />

importante é prevenir.”<br />

Com este pensamento, Valdecir diz que se<br />

dá bem com todos os moradores e procura<br />

ajudar sempre que alguém precisa. “Se algum<br />

morador me pede para trocar lâmpadas ou fazer<br />

algum concerto estou à disposição”, afirma.<br />

Ele, que faz questão de ressaltar que gosta<br />

da função, observa que já trabalhou em outros<br />

edifícios como porteiro, mas no Martin Afonso<br />

se realizou como profissional. “Cuidar bem das<br />

obrigações e dos deveres, além de resolver<br />

os problemas do condomínio, fazem um bom<br />

zelador”, garante Valdecir.<br />

VENDA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA<br />

Agende vistoria para condomínios ou residências<br />

Orçamentos e vistorias sem compromisso<br />

Excelência em produtos e serviços<br />

Aquecedores, Medidores e Reguladores de Gás<br />

Instalação de Centrais e Fogões a Gás<br />

Instalação de Medidores de Gás<br />

Tubulação de Água Quente<br />

PLANTÃO 24 HORAS<br />

* DESDE1995 *<br />

Qualidade<br />

Transparência<br />

Agilidade<br />

* O fabricante recomenda a troca do regulador de gás a cada 5 anos *<br />

Com os serviços da AQUETEC<br />

ninguém passa frio no banho<br />

CONSULTE-NOS<br />

E-mail: aquetecaquecedores@hotmail.com<br />

Site: www.aquetecaquecedores.com.br<br />

Contato: (41) 3229.5956 - 9135.8943 (Oi)


comportamento<br />

Como lidar com as<br />

diferenças nas<br />

assembleias dos<br />

condomínios?<br />

Foto: divulgação<br />

DENISE BEE<br />

Psicóloga, Mestre em Filosofia,<br />

Pós-graduada em Psicologia<br />

Organizacional pela Universidade<br />

Estatal de San Petersburgo.<br />

Consultora organizacional, Coach pela<br />

Sociedade Brasileira de Coaching,<br />

Analista Comportamental Disc pela TTI<br />

e fundadora da Critério<br />

Humano - Desenvolvimento e<br />

Gestão de Pessoas.<br />

www.criteriohumano.com.br<br />

J<br />

úlio mora no condomínio no apartamento 2<strong>02</strong>.<br />

Ele é um jovem administrador talentoso que<br />

trabalha muito desde cedo. Ele tem um jeito<br />

rápido e objetivo de conversar e tomar decisões,<br />

às vezes com certa impaciência.<br />

No 303 mora Anderson, um homem calmo,<br />

ponderado e muito detalhista, normalmente demorado<br />

e prolixo na comunicação.<br />

Já, Mário, de uma das coberturas, é argumentativo<br />

e gosta que sua opinião prevaleça, sempre<br />

trabalhando forte pra isso. O casal do 4<strong>02</strong> discorda<br />

entre si sobre várias questões e isso às vezes é<br />

tornado público.<br />

Na assembleia estarão todos lá para discutir e<br />

tomar decisões que afetam a todos. É esperado e<br />

natural que um estilo eventualmente incomode o<br />

outro. Por exemplo, como se sentirá Júlio quando<br />

Anderson começar a falar? O jeito detalhista de<br />

Anderson poderá irritar Júlio e o jeito impaciente<br />

de Júlio pode ser percebido como inadequado por<br />

Anderson? O síndico não poderá ficar desconfortável<br />

com as atitudes e a ênfase que Marcos dá<br />

às suas próprias ideias?<br />

Você, que é síndico, também tem suas características,<br />

valores, tendências comportamentais,<br />

estilo de comunicação, jeito de tomar decisões,<br />

preferências, e, tudo isso somado, uma ótica diferente<br />

para os mesmos acontecimentos? E todos<br />

que moram em condomínios sabem como essa<br />

40


mistura pode ser bombástica.<br />

Na hora de fazer reformas ou novas aquisições,<br />

o belo para você pode ser brega para seu vizinho.<br />

Uma palavra neutra para você poderá ser considerada<br />

ofensiva pelo seu vizinho. E não apenas no<br />

condomínio: na vida profissional, na família, com<br />

amigos, etc.<br />

Competências relacionais são determinantes<br />

do fracasso ou do sucesso em negócios, carreiras,<br />

casamentos, vidas! Porque onde quer que<br />

estejamos, ou o que quer que façamos, lá estão<br />

elas: as pessoas. E lá estamos nós também, com<br />

nosso jeito, nossas crenças e pontos de vista e<br />

com nossas necessidades e suscetibilidades.<br />

Se pessoas não são simples e relacionamentos<br />

e convivência são complexos, uma das razões é<br />

justamente esta: as diferenças.<br />

Quando podemos escolher com quem queremos<br />

conviver, neutralizamos problemas, mas<br />

também perdemos oportunidades de aprender<br />

e crescer. E quando não escolhemos, temos, por<br />

força, de lidar com elas. E aqui está talvez o grande<br />

desafio: para lidar bem com os outros temos,<br />

primeiro, que conhecer e gerenciar a nós mesmos.<br />

A boa notícia: podemos aprender a lidar com<br />

pessoas e podemos ganhar muito com este aprendizado,<br />

e bem mais do que pensamos.<br />

Um dos principais motivos da busca por um<br />

processo de desenvolvimento ou de coaching, de<br />

muitos profissionais liberais, executivos e empresários<br />

hoje, é gestão de pessoas: como lidar com<br />

a chefia? Como trabalhar com os sócios? E com<br />

os clientes? Como gerir a equipe para alcançar o<br />

resultado esperado?<br />

O aprendizado sobre gente, constante e persistente,<br />

traz muitos ganhos e eles se alargam a<br />

todas as esferas da vida. Uma harmonia maior nas<br />

relações vem de uma leitura mais abrangente e,<br />

por conseguinte, mais tolerante do outro. E vem<br />

da valorização das diferenças: o que o perfil do<br />

outro, diferente do meu, pode me oferecer? Como<br />

valorizar as coisas positivas no outro e aprender<br />

com ele? O que isso pode trazer para a sua vida?<br />

Se esse aprendizado não tem fim, a lista de<br />

ganhos também cresce. Lidar melhor com os eventuais<br />

problemas que vêm do convívio, de qualquer<br />

tipo que seja, traz mais paz e muito mais sucesso<br />

para sua vida! Que preço tem isso para você?


perfil<br />

É<br />

preciso<br />

ter algo<br />

a mais<br />

Fotos: CONDOMINIUM<br />

S<br />

eu Hélio. Assim, Hélio de Assis Ortiz é<br />

conhecido e chamado carinhosamente<br />

por todos no condomínio onde trabalha<br />

como porteiro há 16 anos. Segundo ele, não<br />

basta ser porteiro, é preciso ter algo a mais.<br />

“Considero-me, além de porteiro, um pouco<br />

mais, porque tenho cursos de defesa pessoal e<br />

na polícia. Assim, tenho uma visão mais ampla<br />

sobre segurança”, explica.<br />

Isso, garante ele, traz benefícios para ambas<br />

as partes. “Tanto para mim como para o<br />

42


condomínio é ótimo. Já tentaram entrar aqui<br />

umas três vezes, mas não passaram do portão.<br />

Tiveram vários roubos e assaltos neste estilo<br />

em alguns prédios próximos; convenceram<br />

o porteiro, fizeram a limpa e foram embora.<br />

O porteiro só soube depois”, lembra Hélio.<br />

“Mas graças a Deus em nosso condomínio<br />

não aconteceu.”<br />

Para ele, ser porteiro não é só anunciar<br />

e entregar a correspondência. “Temos que<br />

garantir segurança, afinal cuidamos de um<br />

patrimônio”, ressalta orgulhoso. Mesmo após<br />

um grave acidente Hélio não esmoreceu. Ele<br />

fraturou a bacia após um acidente de trânsito<br />

ocorrido em 2000, quando saia do trabalho.<br />

“Sinto-me muito bem fazendo o que faço. E<br />

é um condomínio tranquilo, me dou bem com<br />

todos, então para mim é ótimo”, destaca. “Vou<br />

continuar até me aposentar”, projeta Hélio.<br />

“Temos que<br />

garantir<br />

segurança, afinal<br />

cuidamos de<br />

um patrimônio”<br />

Hélio de Assis Ortiz


jurídico<br />

Como<br />

e quando<br />

aplicar a multa<br />

condominial?<br />

M<br />

O importante antes de<br />

tudo é que o síndico<br />

busque manter uma boa<br />

política de comunicação<br />

e informação dentro do<br />

condomínio em que atua<br />

uitas são as dúvidas acerca de como<br />

proceder no caso de haver necessidade<br />

de aplicar uma multa ao condômino<br />

que não cumprir as regras do condomínio.<br />

Pois bem, para verificar como cada síndico<br />

deve proceder quanto à aplicabilidade de multas,<br />

é necessário que se verifique o que dispõe<br />

a convenção de cada<br />

condomínio.<br />

Normalmente, e<br />

o que é considerado<br />

o ideal, é estabelecido<br />

que a primeira<br />

penalidade deva ser a<br />

advertência e depois,<br />

não havendo resultado<br />

apenas na advertência,<br />

a aplicação<br />

da multa, pois nesse<br />

caso dá-se ao condômino<br />

a oportunidade<br />

de não repetir o erro cometido anteriormente.<br />

Por outro lado, muitas convenções já são<br />

mais diretas, ou seja, caso a infração cometida<br />

pelo condômino seja classificada pela conven-<br />

ção como grave permite-se a aplicação direta<br />

da multa.<br />

O Código Civil em seu artigo 1.336 disciplina<br />

as medidas legais, assim como o patamar<br />

da aplicação de multa do condomínio pelo<br />

descumprimento dos deveres do condômino<br />

determinando que, não cumpridos os deveres<br />

estabelecidos nos seus incisos II a IV, o condômino<br />

deverá pagar a multa prevista no ato<br />

constitutivo ou convenção, não podendo ela ser<br />

superior a cinco vezes o valor das contribuições<br />

mensais. Esse valor está previsto no artigo<br />

1.337 do Código Civil, desde que tal multa seja<br />

aprovada por deliberação de 3/4 dos condomínios<br />

restantes.<br />

Resta esclarecer que a multa somente<br />

será devida se expressamente for prevista na<br />

convenção do condomínio. Na ausência dessa<br />

previsão, caberá a assembleia geral deliberar<br />

sobre a multa, desde que obedeça ao quórum<br />

mínimo de 2/3 dos condomínios restantes ou a<br />

outro quórum que estiver previsto na convenção<br />

condominial.<br />

Nos casos em que o comportamento antissocial<br />

do condomínio gerar incompatibilidade de<br />

44


Foto: arquivo pessoal<br />

ALEXANDRA PRYJMAK<br />

Advogada, formada em direito na<br />

Faculdade de Direito de Curitiba -<br />

Sócia e proprietária do escritório Fialla<br />

e Pryjmak Advocacia, atuando na<br />

área imobiliária com foco no Direito<br />

Condominial<br />

CUIDANDO DO SEU CONDOMÍNIO<br />

DO JEITO QUE ELE MERECE<br />

•Limpeza e conservação<br />

•Cobertura de férias e afastamentos<br />

•Serviços de zeladoria e jardinagem (41) 3<strong>02</strong>7 1770<br />

•Limpeza de final de obras comercial@higiforte.com.br<br />

•Portaria 24 horas<br />

www.higiforte.com.br<br />

convivência, o parágrafo único do artigo 1.337<br />

vai além, ao prever que é possível aplicar multa<br />

de até 10 vezes o valor da taxa condominial<br />

mensal.<br />

Não se deve esquecer jamais que ao condômino<br />

considerado como infrator cabe o direito<br />

de apresentar sua defesa, exercendo assim o<br />

seu direito de ampla defesa e contraditório.<br />

Os valores contidos nas normas supracitadas<br />

podem parecer altos, porém a legislação<br />

brasileira que tutela o direito condominial certamente<br />

visou inibir atitudes dos condôminos que<br />

fossem nocivas ao bem-estar do condomínio,<br />

pois sabendo que pode ser penalizado com o<br />

pagamento de valor altos, poderá pensar duas<br />

vezes antes de se tornar um condômino infrator.<br />

O importante antes de tudo é que o síndico<br />

busque manter uma boa política de comunicação<br />

e informação dentro do condomínio em<br />

que atua, pois quanto mais a relação entre os<br />

condôminos for harmoniosa e quanto mais eles<br />

souberem dos seus direitos, deveres e penalidades<br />

que podem existir no descumprimento<br />

deles, menores serão as chances de conflitos<br />

condominiais.


entrevista<br />

Euclésio<br />

Manoel Finatti<br />

VICE-PRESIDENTE DE ÁREA TÉCNICA DO SINDUSCON-PR<br />

Construindo<br />

relações<br />

construção civil é reconhecida como<br />

poderosa alavanca para o desenvolvimento<br />

com repercussões econômicas<br />

A<br />

e sociais importantes, e em 2014 bateu recorde<br />

de entregas de unidades. Ao todo foram 23<br />

mil, 5% a mais do que em 2013. Porém, agora<br />

o momento é de recessão. Muito mais importante<br />

que os números, que sobem e descem<br />

dependendo da economia, é o novo modelo<br />

desses empreendimentos, que precisam ser<br />

administrados de forma diferente. O síndico<br />

deve estar atualizado para gerenciar a grande<br />

variedade de áreas comuns, como os espaços<br />

gourmets, academias, salões temáticos, piscina,<br />

construções verdes, entre outros. Para falar<br />

desse momento conversamos com Euclésio<br />

Manoel Finatti, vice-presidente de área técnica<br />

do Sinduscon-PR (Sindicato da Indústria da<br />

Construção Civil no Estado do Paraná).<br />

Foto: divulgação<br />

46


COMO PODE SER AVALIADO O MERCA-<br />

DO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO?<br />

Estamos vivendo a pior crise da construção<br />

civil brasileira, reflexo da crise política. No<br />

Estado do Paraná não é muito diferente. Nos<br />

últimos anos, principalmente entre 2009 e<br />

2013 com o advento da expansão do crédito,<br />

o mercado esteve em crescimento. A partir do<br />

início de 2014 as vendas foram caindo e como<br />

consequência a produção imobiliária também<br />

diminuiu em mais de 30%, se compararmos<br />

com o mesmo período entre 2012 e 2013.<br />

Aliado a isto, a administração pública estadual<br />

também não honrou com os pagamentos de<br />

obras contratas, causando um descompasso<br />

entre a finalização das obras e o recebimento<br />

de suas faturas.<br />

Olhando para o Estado como um todo,<br />

no entanto, nas regiões norte e noroeste em<br />

função do aumento dos preços dos commodities<br />

internacionais, o mercado principalmente<br />

imobiliário continuou, até o meio deste ano,<br />

vendendo dentro dos índices históricos, refletindo<br />

positivamente diante a crise nacional.<br />

Certamente nestas regiões do Paraná é que<br />

podemos afirmar ser uma das únicas regiões<br />

do país que irá perceber a crise imobiliária<br />

mais adiante.<br />

A INTEGRAÇÃO DO CONDOMÍNIO<br />

HOJE É UMA REALIDADE, COM ESPAÇOS<br />

SOCIAIS EM SUAS MAIS VARIADAS FORMAS<br />

(ACADEMIA, ESPAÇO GOURMET, BRIN-<br />

QUEDOTECA, POR EXEMPLO). COMO O<br />

SINDICATO VÊ ESTE TIPO DE SOLUÇÃO?<br />

Por um lado de forma positiva, pois estimula<br />

o desenvolvimento do mercado através<br />

“Projetos inteligentes<br />

são algumas das<br />

iniciativas que estão no<br />

dia a dia do incentivo e<br />

ações do sindicato”<br />

de uma outra forma de se implantar núcleos<br />

imobiliários, principalmente dando lazer e um<br />

bom ar de segurança.<br />

E OS APARTAMENTOS CADA VEZ MAIS<br />

REDUZIDOS, COMO SE INSEREM NO CON-<br />

TEXTO DE CONVÍVIO SOCIAL?<br />

Reflexo direto da crise econômica que<br />

estamos vivendo. As famílias compram seus<br />

imóveis dentro da realidade do seu bolso.<br />

Enquanto se tem crédito e este crédito caiba<br />

no bolso do comprador, ele até pode alongar<br />

sua dívida, como consequência acaba comprando<br />

imóveis um pouco maiores. No entanto,<br />

quanto mais diminui o crédito imobiliário ou<br />

através de restrição do valor a ser financiado<br />

e/ou aumentando o juro e diminuindo o prazo<br />

de pagamento, menor fica a capacidade de<br />

compra. Como consequência tem-se a necessidade<br />

de diminuir também a área que pode<br />

ser adquirida pelo comprador.<br />

SOLUÇÕES E EMPREENDIMENTOS VER-<br />

DES TAMBÉM TÊM SIDO UMA REALIDADE.<br />

COMO O SINDUSCON-PR AVALIA SAÍDAS<br />

COMO REDUÇÃO DE ENERGIA, REAPRO-<br />

VEITAMENTO DA ÁGUA, ENTRE OUTROS?<br />

O SINDICATO INCENTIVA ESSE TIPO DE<br />

ATITUDE? PODE CITAR QUAIS AS MAIS<br />

APLICADAS ATUALMENTE?<br />

O Sinduscon (PR) está à frente destas<br />

iniciativas, incentivando nossos associados a<br />

desenvolverem suas unidades habitacionais<br />

dentro dos critérios mais moderno do Green<br />

Building, da sustentabilidade e não mais importante,<br />

da redução do uso de energia da futura<br />

edificação. Projetos inteligentes nas áreas<br />

elétricas, de economia de água, inclusive seu<br />

reaproveitamento, bem como uso de células fotoelétricas<br />

e solares, materiais reciclados, menor<br />

desperdício de materiais, diminuição dos<br />

índices de resíduos na construção, bem como<br />

novos equipamentos e processos construtivos<br />

são algumas das iniciativas que estão no dia a<br />

dia do incentivo e ações que o sindicato vem<br />

fazendo com seus associados.<br />

www.revistacondominium.com.br 47


entrevista<br />

NA VISÃO DO SINDICATO, ESSAS SOLU-<br />

ÇÕES VERDES FACILITAM OU ATRAPALHAM<br />

A ADMINISTRAÇÃO DO SÍNDICO, POR<br />

EXEMPLO? COMO ELE DEVE SE ATUALIZAR<br />

SOBRE ESSE TEMA PARA GARANTIR UMA<br />

BOA GESTÃO?<br />

Não atrapalham em nada a administração<br />

condominial. Pelo contrário, ele terá sim uma<br />

evidente diferença nos custos de energia,<br />

por exemplo, se a edificação for concebida<br />

e executada dentro dos critérios modernos<br />

de diminuição dos custos de eletricidade e<br />

economia de água.<br />

em espaço maior do que estabelecido pela<br />

legislação isto poderá implicar em aumentar,<br />

talvez, mais um andar de garagem ou parte<br />

dele e, evidentemente, haverá um acréscimo<br />

substancial no custo da obra e refletirá no custo<br />

final da unidade.<br />

Há mais de 20 anos estamos em campanha<br />

junto a PMC para que não tenhamos que fazer<br />

garagens no subsolo, pois isto aumenta os custos<br />

da edificação e hoje mais ainda, vai de encontro<br />

a sustentabilidade, pois quase sempre<br />

gastamos muito em contenções e desvios do<br />

lençol freático natural existente nos terrenos.<br />

COM CARROS CADA VEZ MAIORES,<br />

COMO OS EMPREITEIROS E CONSTRU-<br />

TORAS TÊM PENSADO OS ESPAÇOS DE<br />

GARAGEM? ALGO QUE NA PRÁTICA RE-<br />

FLETE BASTANTE NA ADMINISTRAÇÃO<br />

DO CONDOMÍNIO E GESTÃO DO SÍNDICO,<br />

QUE MUITAS VEZES TEM QUE INTERVIR EM<br />

SITUAÇÕES NESTE AMBIENTE DO CON-<br />

DOMÍNIO.<br />

O cálculo do tamanho das garagens é estabelecido<br />

em função da legislação municipal<br />

para aprovação de projetos na PMC (Prefeitura<br />

Municipal de Curitiba). O tamanho destas garagens<br />

não pode ser maior apenas para garantir<br />

o espaço dos carros maiores, pois existe um<br />

limite físico de espaço de garagem, em função<br />

do número de proprietários que deve ser<br />

respeitado. No entanto, caso venhamos pensar<br />

COMO DEVE SER REALIZADA A MANU-<br />

TENÇÃO PREDIAL? PODE CITAR ALGUMAS<br />

DICAS PARA QUE O SÍNDICO FIQUE VIGI-<br />

LANTE NESTE SENTIDO?<br />

Certamente hoje o síndico deve ter absoluto<br />

conhecimento da legislação pertinente ao<br />

assunto. A norma de manutenção e reforma<br />

(Abnt NBR-16280), deve ser a cartilha que o<br />

síndico deve seguir. Como dica, poderia dizer<br />

que em hipótese alguma o síndico deve fazer<br />

qualquer coisa no condomínio que não esteja<br />

devidamente acompanhado de um engenheiro<br />

que tenha, de preferência, uma empresa construtora.<br />

Através de um profissional habilitado o<br />

engenheiro deverá ter os procedimentos exigidos<br />

na norma e com isto indicar corretamente<br />

a execução da obra.<br />

“Em relação a manutenção predial, em hipótese alguma o<br />

síndico deve fazer qualquer coisa no condomínio que não<br />

esteja devidamente acompanhado de um engenheiro”<br />

48


serviços<br />

Serviços<br />

Fachadas Encanador Sinalização<br />

• Manutenção e limpeza<br />

• Troca de vidros e vedações<br />

• Troca de pastilhas<br />

• Pinturas<br />

• Serviços em altura<br />

(41) 9793-8652<br />

contato@resgatevertical.com.br<br />

• Reparos de emergência<br />

• Vazamentos<br />

• Especializado em válvulas<br />

• Hydra<br />

PAULO SANTOS<br />

(41) 9207-2062<br />

(41) 3364-1837<br />

Produção e instalação<br />

de placas de sinalização<br />

• Internas / Externas<br />

• PVC / Acrílico<br />

• Alumínio / Metalão<br />

SERGIO ALI<br />

(41) 8465-5797 (OI)<br />

(41) 9767-1874 (TIM)<br />

Divisórias Portão Eletrônico Gás<br />

Material de qualidade<br />

PVC / Drywall / Eucatex / Gesso<br />

• Projetos e instalações<br />

• Remoções<br />

IDEMIR GUBERT<br />

(41) 9146-6520<br />

igubert@ibest.com.br<br />

Venda, instalação e manutenção<br />

Portões e interfones<br />

Cftv<br />

CELSO FERREIRA<br />

(41) 9637-4666 (TIM)<br />

tecppa@gmail.com<br />

• Consulte horário, valores<br />

e pagamento<br />

• Atendemos domicílios ou<br />

condomínios<br />

• Entrega nas regiões próximas<br />

REVENDA ULTRAGAZ<br />

Santa Quitéria<br />

(41) 3269-2004<br />

Marceneiro Reparo de panelas Antenas de TV<br />

• Conserto de móveis em domicilio<br />

• Montagem e desmontagem<br />

Finais de semana e feriados<br />

NELSON<br />

(41) 9883-8255<br />

Conserto de panelas em geral<br />

Pressão / Leiteiras / Chaleira / Frigideira<br />

Cabos / Alças / Borrachas<br />

Afiação (facas, tesouras e alicates)<br />

HUMBERTO<br />

(41) 9168-9608<br />

• Venda de antenas internas e externas<br />

• Acessórios e cabos<br />

• Conversor digital e analógico<br />

• Indicação de instaladores<br />

(41) 3224-8405<br />

bassoeribasantenas@gmail.com<br />

Seguro Manutenção Informática<br />

• Proteção para condomínios<br />

• Coberturas básicas e adicionais<br />

• Seguros residenciais ou comerciais<br />

Solicite seu orçamento<br />

4 ILHAS CORRETORA<br />

(41) 3345-5707<br />

(41) 9975-4835<br />

• Reformas em Geral<br />

• Elétrica<br />

• Hidráulica<br />

• Pintura<br />

• Paisagismo<br />

• Pequenos Reparos<br />

LINEA MANUTENÇÕES<br />

LEANDRO ANTUNES<br />

(41) 3242-0127 / (41) 9825-<strong>02</strong>48<br />

• Manutenção de máquinas<br />

• Instalação de programas<br />

• Formatação<br />

• Redes<br />

• Entre outros / Sob consulta<br />

(41) 3524-7439<br />

(41) 9862-2894<br />

PISO SALARIAL*<br />

FUNÇÃO<br />

Faxineiro, Servente ou outras não especificadas<br />

Ascensorista (jornada diária de 6 horas e 36 horas semanais)<br />

Porteiro, Vigia ou Garagista<br />

Porteiro Folguista ou Vigia Folguista, em regime de revezamento,<br />

(jornada 6 horas diárias e 36 horas semanais)<br />

Zelador<br />

Fiscal de Piso de Shopping e Condomínios Comerciais<br />

Auxiliar Administrativo<br />

VALOR<br />

R$ 1.105,94<br />

R$ 1.005,51<br />

R$ 1.118,04<br />

R$ 914,76<br />

R$ 1.258,40<br />

R$ 1.205,16<br />

R$ 1.105,94<br />

Cesta básica: os empregadores fornecerão, a cada empregado que<br />

receba salário fixo mensal de até 20% (vinte por cento) acima do piso<br />

salarial referente a função exercida, uma cesta básica ou cartão<br />

alimentação, mensalmente a título gratuito, no valor de R$ 350,00<br />

(trezentos e cinquenta reais);<br />

Anuênio: sobre os salários já corrigidos todo empregado terá direito a<br />

1% (um por cento), a título de anuênio, por ano de serviço prestado para<br />

o mesmo empregador, que deverá ser pago discriminadamente na folha<br />

de pagamento a partir da data do aniversário de sua admissão na<br />

empresa, limitando a 15% (quinze por cento). Ressalvado àqueles que já<br />

percebam percentual superior ao acima estipulado;<br />

Adicional noturno: acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento);<br />

Vale-transporte: o desconto permitido dos empregados para o<br />

vale-transporte é de no máximo 3% (três por cento) sobre o salário<br />

base.<br />

Fonte: Sindicon (Sindicato dos Empregados em Condomínios e Edifícios Residenciais e Comerciais em Curitiba e Região)<br />

*Mês do dissídio: maio<br />

50


Assine: 0800 600 2038 | www.revistavoi.com.br

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!