de direção para aquelas pessoas que não tiveramo interesse de se especializar em nenhumdesporto. Por conseguinte, essa fase poderá seiniciar em qualquer idade, após os 15-16 anos, ecomportar os diversos programas de atividadesfísicas que contemplam os diferentes interessesdo público, por exemplo: perder peso, melhorarestética, manter ou melhorar saúde, conquistaramigos, etc.OS MÉTODOS <strong>DE</strong> ENSINOEm relação aos métodos de ensino, as investigações,independentemente das suas orientaçõesconceituais, buscam apresentar princípios eorientações metodológicas que contribuam paraa melhoria da formação esportiva e para eficáciapedagógica dos treinadores (Nascimento, 2007).As propostas existentes na literatura apresentamconceitos referentes a cada um dos métodos,diferenciando-se apenas as denominações ou onúmero de estratificações dos conceitos.A proposta apresentada por Duarte (2006) compostade três métodos descreve que o métodoanalítico se suporte a partir da fragmentação dosvários fatores do ensino para serem exercitadosem separado e, posteriormente, serem integradosà situação de jogo. O método integrado éconcebido pela presença da bola nos exercíciosde forma a assegurar uma relação entre osfatores de rendimento; e o método sistêmicopressupõe a modelação dos jogadores à formade jogar idealizada pelo treinador.A proposta apresentada por Greco (1998a), paraalém de citar o método analítico referido noparágrafo anterior, também faz menção a cincooutros métodos: global, de confrontação, parcial,conceito recreativo do jogo esportivo e o situacional.No método global o ensino é desenvolvido apartir da série de jogos acessíveis às faixas etáriase às capacidades técnicas dos alunos no qual sebusca contemplar a ideia central do jogo ou as suasestruturas básicas. O método de confrontação secaracteriza pela ideia que a principal forma de seaprender o jogo é jogar o jogo do adulto, comsuas regras e formas. No método parcial, cujoentendimento do jogo perpassa alguns aspectosque devem ser desenvolvidos separadamente devidoa sua complexidade, o processo de ensino éconcebido pela repetição de séries de exercíciosdirigidos ao domínio das técnicas, consideradascomo elementos básicos para a prática do jogoou para se obter o êxito na ação. O métododenominado conceito recreativo do jogo esportivobusca através das vivências motoras conheceras relações sociais, os objetivos e as formas dese atingir esse objetivo, para posteriormente,inserir os padrões externos e as regras oficiais.O método situacional preconiza o ensino atravésde situações isoladas dos jogos com númerosreduzidos de praticantes (1x0, 1x1, 2x1, etc),nos quais a inserção gradativa de elementos esportivos(técnicos, táticos, psicológico e físico)e de situações típicas do esporte propiciará oaprendizado e a vivência do mesmo.Garganta (1995) concebe o ensino centradoem três formas i) nas habilidades técnicas, ii)no jogo formal e iii) nos jogos condicionados. Aforma centrada nas habilidades técnicas é bemsemelhante ao método analítico onde as açõestécnicas são ensinadas de forma hierarquizada edescontextualizada promovendo um jogo poucoevoluído, em que os jogadores apresentamdéficits de conhecimentos específicos e, conseqüentemente,de compreensão dos cenáriosde prática.A forma centrada no jogo formal utiliza o jogocomo aspecto central do processo de ensino.O jogo não é desmontado nem técnica nemtaticamente. A abordagem é feita de uma formaglobal em que a tática visa permitir lidar com osproblemas que o jogo levanta e a técnica surgecomo instrumento de operacionalização das respostas.Apesar desta metodologia de ensino dojogo promover o desenvolvimento das capacidadese conhecimentos específicos dos jogadoresela não é satisfatória, uma vez que não consegueproporcionar uma densidade de comportamentosdesejados, tanto técnicos como táticos, quepossibilitem maximizar o desenvolvimento dascapacidades e dos conhecimentos específicosindividuais, setoriais, inter-setoriais, grupais ecoletivos dos jogadores e da equipe.A forma centrada nos jogos condicionadoscaracteriza-se pela decomposição do jogo em30
unidades funcionais, que propiciam o aprendizadoe a vivência de interações, tácticas, técnicas,físicas, psicológicas, semelhantes às do jogo formal,porém em escalas de menor complexidade.Deste modo, o ensino é concebido através daapresentação e interação dessas unidades funcionais,através de problemas que devem induzira emergência de comportamentos desejados.Esta forma evidencia o desenvolvimento dascapacidades, dos conhecimentos específicosdos jogadores, do jogo contextualizado e direcionadopara os comportamentos eficazes,propiciando ao aprendiz vivências de situaçõespráticas, nas quais a lógica da ação é entendidade uma forma progressiva, para que quando lheseja apresentado o problema, na sua globalidade,ele tenha possibilidades de superá-lo com êxito.Tal é conseguido através de jogos adaptados emfunção das regras, do espaço, da bola, das balizase do número de jogadores, de forma a criar umambiente propício à melhoria da compreensãodo jogo, da aquisição de conhecimentos específicose das habilidades técnicas requisitadas.Essencialmente essa forma de ensino preservaa autenticidade e a autonomia dos praticantes,respeitando o jogo formal, no qual as estruturasespecíficas de cada modalidade são mantidas,como: a finalização, a criação de oportunidadespara o drible, o passe e os lançamentos nas açõesofensivas (Musch & Mertens, 1991); promovea exercitação da técnica durante as situaçõestáticas, aliando o que fazer ao como fazer (Greco,1998a), propiciando um ensino em função dacompreensão e concepção do jogo (Gréhaigne& Godbout, 1995).Diante do exposto, parece que a opção por umamaior utilização de exercícios específicos é umatendência atual; inclusive, vários pesquisadoresreconhecem que as condições de ensino devemaproximar-se ao máximo das condições reais dojogo; quer nas fases de formação do praticante,quer na competição, de modo a proporcionarlhe,desde o início da sua atividade, a tomada dedecisão ativa, a formulação de juízos, a compreensãodo contexto em que o jogo decorre e oestímulo à imaginação (Costa, 2001; Garganta &Pinto, 1998; Graça, 1998; Greco, 1998b, 2003;Nogueira, 2005; Pereira, 1999; Tavares, 1994).APLICAÇÃO PRÁTICAA aplicação dos conhecimentos a respeito daestrutura temporal e dos métodos de ensino irápermitir a revalorização do sentido pedagógicoda formação desportiva, do qual os jovens praticantesse beneficiarão de um processo educativomais adequado, onde os treinos/aulas serãodesenvolvidos de acordo com o seu históricosocial, nível de habilidade e maturidade biológica(Cardoso, 2007; Greco & Benda, 1998; Hahn,1988; Lima Jr., Marchiori, & Campesi, 2008; Marques,1999, 2002; Marques et al., 2000; Sobral,1999). Esses conhecimentos servirão também deferramenta para auxiliar o professor/treinadora desenvolver os princípios orientadores deatitudes que conduzam ao gosto pelo esforço,superação e aperfeiçoamento dos aspectostécnicos e táticos do jogo. Através da aplicaçãodesses princípios, a inteligência tática dos alunosserá estimulada e as habilidades técnicas e acriatividade serão aprendidas e desenvolvidas narelação direta com contextos genuínos do jogo.CONSI<strong>DE</strong>RAÇÕES FINAISO processo de ensino aqui concebido foi propostoem fases que consideram as experiências,os processos volitivos e a maturação dospraticantes, nas quais os aspectos cognitivos serevestem de maior importância nas fases iniciaisdevido ao fato do conhecimento sobre a modalidadese desenvolver mais rapidamente doque as habilidades inerentes ao jogo. Presumesetambém que durante a evolução das fases,tanto o conhecimento quanto a habilidade dospraticantes irá aumentar com a aquisição deexperiências propiciando o aperfeiçoamento doscomportamentos técnicos e táticos importantesna ação desportiva.Com esse argumento, a ideia da transmissãodos conteúdos de ensino das habilidades e dedesenvolvimento das capacidades motoras exigemaior participação dos praticantes, uma vez queao estarem inseridos no jogo, os jogadores terão31
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