Florestal_239Web
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Integração de órgãos<br />
federais e estaduais<br />
e implementação de<br />
políticas públicas é<br />
chave para o combate<br />
ao desmatamento<br />
ilegal no país<br />
Fotos: divulgação<br />
As ações do MMA (Ministério do Meio Ambiente)<br />
para combate ao desmatamento ilegal<br />
e incêndios florestais em todo o território<br />
nacional foram apresentadas em audiência<br />
pública realizada na Comissão de Meio Ambiente<br />
do Senado. A secretária da Amazônia e Serviços<br />
Ambientais do MMA, Marta Gianninchi, falou sobre temas<br />
prioritários da pasta que envolvem ações em campo para<br />
combater crimes ambientais e o desenvolvimento de políticas<br />
de REED+ (Pagamento por Serviços Ambientais e de<br />
Redução de Emissão de Desmatamento e Degradação).<br />
A secretária citou as duas políticas como forma de<br />
garantir emprego e renda a 25 milhões de brasileiros que<br />
hoje vivem em centros urbanos, terras indígenas e áreas<br />
remotas da Amazônia. Segundo ela, as ações ostensivas<br />
precisam estar alinhadas com políticas de geração de emprego<br />
e renda e precisam avançar como mecanismo de<br />
valorização da floresta em pé, pois precisamos garantir<br />
alternativas quando se faz uma ação de combate ao desmatamento,<br />
principalmente em áreas que são dependentes da<br />
ilegalidade. “Para isso, temos o programa Floresta+ aqui no<br />
Ministério do Meio Ambiente, que trabalha para fortalecer<br />
a agenda de pagamento por serviços ambientais, e que se<br />
tornou lei”, explicou Marta.<br />
Para coibir o crime ambiental, a secretária da Amazônia<br />
e Serviços Ambientais destacou a assinatura de um acordo<br />
de cooperação com o Ministério da Justiça e Segurança<br />
Pública, no final do ano passado, que prevê uma integração<br />
de agências de inteligência com a presença da Força Nacional,<br />
Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal junto aos<br />
agentes do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente<br />
e dos Recursos Naturais Renováveis) e ICMBio (Instituto<br />
Chico Mendes de Biodiversidade), em operações na região<br />
norte do país. “Porque o desmatamento ilegal é a ponta do<br />
Abril 2022<br />
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