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ROTEIRO - Sapo

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<strong>ROTEIRO</strong><br />

Gastronomie<br />

Sardinha,<br />

a rainha do mês de Junho<br />

Ju n h o é o m ê s d o s s a n t o s p o p u l a r e s. Santo<br />

António, São João e São Pedro. Com os festejos dos<br />

santos populares vêm também as marchas populares,<br />

os manjericos, os versos populares e a sardinha<br />

assada. A sardinha sempre foi associada à alimentação<br />

popular e, recentemente, grandes chefes de<br />

cozinha empregam-na na mais alta gastronomia e<br />

até mesmo na cozinha de autor.<br />

Ninguém como os Portugueses para se deliciarem<br />

com as sardinhas assadas e colocadas sobre a fatia<br />

de pão. Instintivamente, a tradição de comer sardinhas<br />

está associada à época em que o seu sabor<br />

é o melhor! Por isso, a sardinha torna-se emblema<br />

culinário das festas populares de Junho. E lá diz<br />

o ditado: "No S. João, a sardinha pinga no pão".<br />

Receita para uma sardinhada bem passada<br />

Com o tempo quente a chegar (esperamos nós!),<br />

quem não pensa numa boa sardinhada, deixamos<br />

aqui os ingredientes que, misturados da melhor<br />

forma, dão um resultado maravilhoso e saboroso<br />

para uma óptima sardinhada:<br />

- 2 kg de sardinha fresca;<br />

- um assador de sardinhas, incorporado no páteo<br />

feito de cimento e com chaminé, ou improvisado<br />

num bidon e uma rede de ferro por cima;<br />

- sal grosso;<br />

- azeite;<br />

- salada de pimentos assados na brasa também;<br />

- pão fatiado para comer a sardinha por cima.<br />

Depois de se comer a sardinha, come-se o pão<br />

embebido na gordura deste peixe saboroso;<br />

- 10 ou mais amigos amantes de bons petiscos,<br />

um deles eleito “rei das brasas”;<br />

- vinho verde bem fresco ou sangria de fruta;<br />

- batata cozida com a casca;<br />

- acompanhar com uma boa conversa! n<br />

É também um símbolo e um elemento<br />

culinário dos festejos do Santo António<br />

e é, de facto, por esta altura que a sardinha<br />

está gorda, sendo mais fácil libertar a sua<br />

pele, e fazendo com que a sua gordura<br />

embeba o pão de forma gulosa.<br />

A sardinha transformou-se num produto<br />

popular pelo seu preço, e vulgarizou-se a<br />

assada na brasa como a melhor forma de<br />

a saborear. A sardinha do século XX teve<br />

picos de glória e de abandono, deixando de<br />

ser prato de mesas finas ou abastadas. Para<br />

o interior iam em barricas com sal, pois<br />

para as grandes tarefas agrícolas era necessário<br />

contratar galegos, que não abdicavam<br />

de comer peixe. Outras formas de conservação levaram<br />

à criação de outro receituário, como as empadas<br />

ou bolas de sardinha.<br />

A importância popular da sardinha foi e é tão<br />

grande, que a linguagem proverbial adotou-a em<br />

vários sentidos:<br />

“Puxar a brasa à sua sardinha”<br />

"Da gargante para baixo, tanto sabe a galinha<br />

como a sardinha"<br />

"Na tua casa não tens sardinha e na alheia pedes<br />

galinha"<br />

"Nem sempre galinha, nem sempre sardinha"<br />

"A mulher e a sardinha querem-se pequenina"<br />

"A mulher e a sardinha, quanto maior mais<br />

danadinha"<br />

"Não há comida abaixo da sardinha, nem burro<br />

abaixo de jumento"<br />

"Se tens sardinha... não andes à cata de peru"<br />

"Estar apertado como sardinha em lata"<br />

"Comer sardinha e arrotar pescada"<br />

"Tirar a sardinha com a mão no gato"<br />

Expressões para todas as ocasiões e para todos<br />

os sentidos.<br />

A sardinha assada é um elemento diferenciador<br />

da alimentação portuguesa. Os países mais próximos<br />

que consomem a sardinha, como a Espanha,<br />

França ou Itália não o fazem da mesma forma que<br />

nós. E fazem-no muito menos como ato convivial<br />

de comer sardinhas assadas na brasa, em conjunto<br />

e à volta do assador, com a simplicidade de o fazer<br />

à mão e sobre uma fatia de pão. Claramente, estará<br />

sempre por perto uma boa salada com pimentos e<br />

bom vinho! n<br />

capmag@capmagellan.org<br />

Fonte: www.boamesa.com.pt<br />

adresses utiles<br />

SAUDADE<br />

34, rue des Bourdonnais<br />

75001 Paris<br />

tél : 01 42 36 03 65<br />

COmme À Lisbone<br />

37, rue du Roi de Sicile<br />

75004 Paris<br />

tél : 07 61 23 42 30<br />

PARIS MADEIRA<br />

28 rue Caumartin - 75009 Paris<br />

tél : 01 47 42 63 65<br />

FAVELA CHIC<br />

18, rue du Faubourg du temple<br />

75011 Paris<br />

tél : 01 40 21 38 14<br />

LE GIBRALTAR<br />

24, Bld du Temple<br />

75011 Paris<br />

tél : 01 47 00 50 19<br />

L'Arganier<br />

14, Rue Edouard Jacques<br />

75014 Paris<br />

tél : 01 43 35 35 45<br />

Café du CHâteau<br />

143, Rue du Château<br />

75014 Paris<br />

tél : 01 43 22 21 55<br />

VASCO DA GAMA<br />

39, Rue Vasco da Gama<br />

75015 Paris<br />

tél : 01 45 57 20 01<br />

PASTELARIA BELÉM<br />

47 rue Boursault - 75017 Paris<br />

tél : 01 45 22 38 95<br />

PAU BRAZIL<br />

32, rue Tilsit - 75017 Paris<br />

tél : 01 53 57 77 66<br />

SAINT CYR PALACE<br />

42 Bd Gouvion - 75017 Paris<br />

tél : 01 44 09 09 54<br />

VALE DO SOL<br />

27 bis, avenue Franklin<br />

Roosevelt - 77210 Avon<br />

tél : 01 64 24 63 32<br />

RELAIS FORESTIER<br />

1 avenue Pasteur - 91330 Yerres<br />

tél : 01 69 49 34 87<br />

ALFAMA<br />

49 rue de Suresnes<br />

92000 Nanterre<br />

tél : 01 42 04 17 77<br />

DOM ANTÓNIO<br />

45, avenue Midi<br />

94100 St-Maur des Fossées<br />

tél : 01 43 97 99 53<br />

Pour référencer votre établi s‐<br />

sement dans cette page : contactez-nous<br />

au 01 79 35 11 00,<br />

info@capmagellan.org<br />

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