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PREVALÊNCIA DE MORMO E ANEMIA INFECCIOSA EQUINA EM ...

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2010, havia 1447 equídeos de tração cadastrados na Secretaria de Agricultura,<br />

Pecuária e Abastecimento do DF (SEAPA/DF), portanto, estes animais<br />

representam, aproximadamente, 20,1% da população total de equídeos do DF<br />

(DISTRITO FE<strong>DE</strong>RAL, 2010).<br />

A AIE é, hoje, um grande obstáculo para o desenvolvimento da<br />

equideocultura, por ser uma doença transmissível e incurável, acarretando<br />

prejuízos aos proprietários que necessitam do trabalho desses animais e aos<br />

criadores interessados na melhoria das raças, além de impedir o acesso ao<br />

mercado internacional (ALMEIDA et al., 2006).<br />

No Brasil, a anemia infecciosa equina (AIE) foi descrita pela primeira vez<br />

em 1967 (SILVA et al., 2001) e, desde então, tem ocorrido casos em todo país.<br />

No DF, durante o ano de 2010, 30 equídeos foram eutanasiados, como medida de<br />

controle da doença (DISTRITO FE<strong>DE</strong>RAL, 2010). Em um estudo realizado no Rio<br />

Grande do Sul, a AIE foi a doença infecciosa mais diagnosticada e a principal<br />

razão para sacrifício dos equídeos (PIEREZAN, 2009).<br />

Segundo Almeida et al. (2006), as estatísticas oficiais apresentam um perfil<br />

da situação epidemiológica da AIE, porém não informam, com exatidão, a taxa de<br />

prevalência da enfermidade nos diferentes estados do país, uma vez que se<br />

referem, exclusivamente, aos exames laboratoriais realizados para o trânsito<br />

interestadual e/ou participação em eventos agropecuários controlados pelos<br />

serviços oficiais de defesa sanitária animal. A maior parte do efetivo testado<br />

pertence a rebanhos de alto valor zootécnico, nos quais a doença está controlada<br />

e, muitas vezes, o mesmo animal é testado mais de uma vez em um curto<br />

período. Não há um estudo de prevalência de AIE para que se possa estabelecer<br />

uma política sanitária adequada para o controle e futura erradicação da<br />

enfermidade.<br />

Durante um longo período o mormo foi considerado erradicado no Brasil,<br />

posteriormente, verificou-se que os casos de mormo permaneceram, durante<br />

anos, restritos a populações de equídeos na região Nordeste (SANTOS et al.,<br />

2007). Porém, em Abril de 2010, foi notificado o primeiro caso de mormo no<br />

Distrito Federal. A doença nunca havia sido diagnosticada no DF e o equino<br />

positivo não possuía vínculo epidemiológico com a região de ocorrência da<br />

doença (DISTRITO FE<strong>DE</strong>RAL, 2010).<br />

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