PREVALÊNCIA DE MORMO E ANEMIA INFECCIOSA EQUINA EM ...
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A maleína foi inoculada por via intradérmica na pálpebra inferior de um dos<br />
olhos do animal, utilizando-se seringa de insulina de 0,5 mL, no volume de 0,1<br />
mL. A leitura foi realizada 48 horas após. Foi feito o registro fotográfico de todas<br />
as inoculações e leituras da maleína.<br />
Cálculo da Prevalência<br />
O cálculo da prevalência foi baseado na distribuição beta, assumindo que<br />
este parâmetro é bem caracterizado pelo processo binomial. Para os cálculos<br />
utilizou-se o software @Risk 5.5.<br />
RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />
Durante a realização do estudo verificou-se que a população de eqüídeos<br />
amostrada era representada por 96,37% (478) de equinos, sendo 38,3% (183)<br />
fêmeas e 61,7% (295) machos; e 3,63% (18) de muares, sendo 61,2% (11)<br />
fêmeas e 38,8% (7) machos; a maior parte dos animais (69,96% - 347) possuía<br />
entre 5 e 10 anos. Não foi observado nenhum asinino, pois esta espécie não é<br />
comumente utilizada como animal de tração no Distrito Federal.<br />
Dos 496 equídeos amostrados, 12 apresentaram resultado inconclusivo no<br />
primeiro teste de fixação de complemento e nenhum animal apresentou resultado<br />
positivo. Foi necessário realizar nova coleta de sangue dos animais inconclusivos.<br />
Um muar veio a óbito antes da segunda coleta, segundo o proprietário, por morte<br />
súbita. Não foi possível localizar um muar e um equino, pois os animais já haviam<br />
sido comercializados. Dos 9 equídeos restantes, 3 eram equinos e 6 eram<br />
muares. Os 3 equinos apresentaram resultado negativo e os 6 muares<br />
apresentaram resultado positivo na fixação de complemento. Todos os animais<br />
positivos foram submetidos a dois testes da maleína com intervalo de 45 dias e<br />
nenhum apresentou reação ao teste. Nenhum dos animais suspeitos apresentou<br />
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