PREVALÊNCIA DE MORMO E ANEMIA INFECCIOSA EQUINA EM ...
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2002; CRAIGO et al., 2009; SMITH, 2002). Silva et al. (2001) também relatam<br />
leucopenia, supressão transitória da resposta imunológica e aumentos<br />
significativos nos níveis de cobre e de enzimas hepáticas. Estes autores também<br />
afirmam que a maioria dos animais infectados não parece demonstrar nenhuma<br />
das anormalidades clínicas citadas anteriormente.<br />
Silva et al. (2001) relataram que sinais neurológicos e lesões do sistema<br />
nervoso central podem estar associados à doença e, outros sinais clínicos, como<br />
perda de peso, depressão, desorientação, andar em círculos e hipertermia, têm<br />
sido observados. Oaks et al. (2004) afirmam que a doença neurológica é<br />
raramente observada em infecção pelo VAIE, mas há, ocasionalmente, sinais<br />
clínicos compatíveis como encefalomielite multifocal a difusa. Estes autores<br />
relataram um caso de leucoencefalite periventricular em um equino infectado<br />
cronicamente com VAIE que não apresentava os sinais clínicos característicos de<br />
infecção aguda e afirmaram que as lesões observadas estavam diretamente<br />
associadas com a alta taxa de replicação viral, a qual ocorria seletivamente no<br />
local da lesão e não em outros tecidos.<br />
2.2.5. Diagnóstico<br />
Como a AIE é uma enfermidade caracterizada por um grande percentual<br />
de portadores assintomáticos, o diagnóstico laboratorial é de fundamental<br />
importância para detecção dos portadores da doença (LAGE et al., 2007).<br />
Em 1970, o teste de imunodifusão em gel de ágar (IDGA), também<br />
conhecido como teste de Coggins (COGGINS et al., 1972), foi descrito<br />
constituindo um marco no diagnóstico da AIE, por ser de fácil execução,<br />
(ALVAREZ et al., 2007) e apresentar sensibilidade de 98,8% e especificidade de<br />
100% (COGGINS et al., 1972). Foi o primeiro teste disponível comercialmente e o<br />
único teste prescrito, oficialmente, para trânsito pela Organização Mundial de<br />
Saúde Animal, apesar de apresentar algumas limitações, dentre elas, a<br />
incapacidade de detectar anticorpos para o vírus da AIE nos estágios iniciais da<br />
doença (OIE, 2008). Testes mais sensíveis e capazes de detectar<br />
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