PREVALÊNCIA DE MORMO E ANEMIA INFECCIOSA EQUINA EM ...
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anticomplementar, deve-se coletar nova amostra com o intervalo de até 30 dias<br />
da primeira coleta. Deve-se evitar o uso de medicamentos e vacinas. Neste caso,<br />
o animal deve permanecer isolado (CHAVES, 2009).<br />
Uma etapa da técnica que pode levar a uma interpretação incorreta dos<br />
resultados é a inativação do soro. Para tanto, deve-se inativar o soro dos equinos<br />
a uma temperatura de 58°C, exceto as éguas prenhes. O soro destas e dos<br />
muares e asininos deve ser inativado a 62,5°C. Quando a inativação não é<br />
corretamente conduzida, normalmente observa-se uma reação anticomplementar.<br />
Para tanto, o médico veterinário requisitante deve informar no campo<br />
correspondente da resenha a espécie e, quando se tratar de égua, informar se<br />
está ou não prenhe (CHAVES, 2009).<br />
O resultado inconclusivo apresenta uma reação muito fraca na diluição 1:5<br />
que não permitiu uma segurança ao laboratório quanto à sua positividade. Neste<br />
caso também o exame deve ser repetido com uma nova amostra num período de<br />
até 30 dias (CHAVES, 2009).<br />
Neubauer et al. (2005) relatam que a indicação da FC para o controle do<br />
mormo em exigências internacionais data do começo do último século e foi<br />
desenvolvido como um teste para programas de erradicação para populações<br />
animais com alta prevalência. A FC foi o teste diagnóstico escolhido por causa da<br />
sua capacidade de detectar animais assintomáticos e com infecção crônica, pois<br />
estes animais são os responsáveis pela disseminação da doença e pelos novos<br />
surtos. Como a FC é baseada em uma preparação de células de B. mallei, este<br />
teste possui uma excelente sensibilidade, de pelo menos 97%. Somente alguns<br />
soros de animais idosos, gestantes ou em situação de estresse têm reação falso-<br />
negativa. Em programas de erradicação a especificidade da FC foi adequada,<br />
apesar de um número considerável de soros ter apresentado resultado falso-<br />
positivo.<br />
Bridget et al. (2007) afirmam que a FC possui 90% a 95% de sensibilidade<br />
podendo detectar soro positivo em uma semana de infecção. Em casos crônicos,<br />
o soro é tipicamente positivo por um longo período. Uma limitação da FC é que<br />
um grande percentual de muares, asininos e éguas gestantes são<br />
anticomplementares e o soro não pode ser testado de forma eficaz.<br />
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