03.04.2013 Views

PREVALÊNCIA DE MORMO E ANEMIA INFECCIOSA EQUINA EM ...

PREVALÊNCIA DE MORMO E ANEMIA INFECCIOSA EQUINA EM ...

PREVALÊNCIA DE MORMO E ANEMIA INFECCIOSA EQUINA EM ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Chaves (2009), o teste de FC possui muitas limitações durante sua execução e<br />

vários fatores podem interferir nos resultados, além de exigir pessoal treinado<br />

para a correta execução e leitura dos testes. Portanto, o teste de FC vem sendo<br />

estudado há muitos anos, entretanto, ainda existem divergências de opinião de<br />

pesquisadores quanto à sua utilização no diagnóstico do mormo em populações<br />

com baixa prevalência.<br />

Em relação ao teste da maleína é importante ressaltar que, apesar de ser<br />

considerado o melhor teste para diagnóstico a campo e programas de erradicação<br />

do mormo, trata-se de um teste antigo, desenvolvido em 1891 (BRIDGET et al.,<br />

2007) e subjetivo, pelo fato de ser baseado em interpretação dos resultados.<br />

Segundo Bridget et al. (2007), nas doenças clínicas avançadas em equinos e<br />

infecção aguda em muares e asininos, entretanto, o teste da maleína pode<br />

apresentar resultados inconclusivos. Nestes casos, outros métodos diagnósticos<br />

são necessários. Além disso, a legislação vigente exige a realização de dois<br />

testes negativos com intervalo de 45 dias em casos de não reação no primeiro<br />

teste da maleína, o que exige a interdição do animal por um longo prazo,<br />

causando prejuízos aos proprietários e dispêndio de tempo do serviço oficial para<br />

concluir o diagnóstico e permitir o trânsito do animal, em casos negativos.<br />

Bridget et al. (2007) também afirmam que o teste da maleína possui<br />

limitações em termos de sensibilidade diagnóstica, particularmente em casos<br />

clínicos e avançados da doença. Reações cruzadas também têm sido descritas<br />

entre B. mallei e Streptococcus equi, resultando em reações falso-positivas.<br />

Entretanto, a eficiência e a potência do teste, representado pela sua<br />

especificidade diagnóstica, estão amplamente associadas com o peso molecular<br />

das frações da proteína e com a virulência das cepas de B. mallei utilizadas na<br />

preparação da maleína. A proteína purificada derivada (PPD) maleína é uma<br />

mistura de ambas as frações de proteína molecular de peso alto e baixo; as<br />

proteínas de peso molecular baixo são responsáveis pelas reações inespecíficas.<br />

Neubauer et al. (2005) afirmam que, atualmente, uma nova técnica para<br />

diagnóstico do mormo é necessária a fim de se reduzir os resultados falso-<br />

positivos, o que é frequentemente observado na FC, e principalmente em casos<br />

de baixa prevalência da doença, devem ser utilizados testes específicos para se<br />

evitar restrições desnecessárias ao trânsito de equídeos. Observando-se as<br />

52

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!