Da Geometria Euclidiana aos Vectores Livres - Arquivo Escolar
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Suponhamos agora que \−nÖ< ß> ×<br />
, com \ÁS.<br />
Tem-se então que a<br />
Û w<br />
semirrecta S\ intersecta ÒUß WÓ num ponto \ , que não é mais do que a<br />
intersecção das rectas S\ e UT;<br />
com efeito, isso é evidente nos casos em<br />
w w<br />
que \−< (então \ œU ) e em que \−> (então \ œW)<br />
e, caso<br />
contrário, temos uma consequência de b). Resulta daqui que se tem<br />
w \ −ÒUßTÓœUT nÖ< ß= × (cf. a alínea a) de 3.5)<br />
e daqui resulta que<br />
Û w<br />
\−nÖ< ß= × , uma vez que \−S\ e nÖ< ß= ×<br />
é cónico relativamente<br />
a S.<br />
Û<br />
Por simetria dos papéis de < e = , se \−nÖ= ß> ×<br />
, com \ÁS, então S\<br />
intersecta ÒT ß WÓ num ponto \ , que não é mais do que a intersecção das<br />
w<br />
rectas S\ e UT , e tem-se também \ − nÖ< ß = ×<br />
.<br />
O que vimos nos dois parágrafos anteriores, mostra que se \ÁS e<br />
w<br />
\−nÖ< ß> ×nÖ= ß> ×<br />
, então a intersecção \ das rectas S\ e UTé<br />
Û<br />
simultaneamente a intersecção de S\ com ÒUß WÓ e com ÒTß WÓ,<br />
sendo assim<br />
w<br />
Û<br />
\ œ W , portanto \ − SW œ > .<br />
Uma vez que S pertence a todos os sectores angulares envolvidos e à<br />
semirrecta > , o que vimos até agora mostra que nÖ< ß> × § nÖ< ß= ×<br />
,<br />
que nÖ= ß > × § nÖ< ß = × , donde<br />
<br />
nÖ< ß > × nÖ> ß = × § nÖ< ß = ×<br />
<br />
e que nÖ< ß > × nÖ> ß = × § > ,<br />
e podemos dizer que se tem mesmo<br />
nÖ< ß > × nÖ> ß = × œ > , uma vez que > está contido nos dois sectores<br />
angulares nÖ< ß > × e nÖ> ß = ×<br />
.<br />
Resta-nos mostrar que nÖ< ß = × § nÖ< ß > × nÖ> ß = ×<br />
, para o que<br />
consideramos \−nÖ< ß= ×<br />
, que podemos já supor distinto de S.<br />
Tem-se<br />
Û w<br />
então que a semirrecta S\ intersecta ÒUß T Ó num ponto \ , que não é mais<br />
do que a intersecção das rectas S\ e UT;<br />
com efeito, isso é evidente nos<br />
w w<br />
casos em que \−< (então \ œU ) e em que \−= (então \ œT)<br />
e,<br />
caso contrário, temos uma consequência de b). Uma vez que ÒUß T Ó œ<br />
w w<br />
ÒUß WÓ ÒWß T Ó , tem-se \ − ÒUß WÓ œ UW nÖ< ß > ×<br />
ou \ − ÒWß T Ó œ<br />
w w<br />
WT nÖ> ß = × , em particular \ − nÖ< ß > × ou \ − nÖ> ß = ×<br />
(cf. a<br />
alínea a) de 3.5 ) e daqui resulta que \−nÖ< ß> × ou \−nÖ> ß= ×<br />
, uma<br />
Û w<br />
vez que \−S\ e os sectores angulares são cónicos relativamente a S.<br />
d) Uma vez que a semirrecta < está contida num dos semiplanos de ! tendo<br />
> como bordo e a semirrecta = está contida no outro semiplano de ! com o<br />
mesmo bordo e uma vez que, por 2.12 , a semirrecta = está contida no<br />
semiplano de ! de bordo > distinto do que contém a semirrecta =,<br />
segue-se<br />
que < § >=<br />
Û<br />
. Por outro lado o facto de se ter > § nÖ< ß= × § =< Û<br />
<br />
implica que =< Û œ=><br />
Û<br />
, e portanto < §=><br />
Û<br />
.<br />
Tem-se assim<br />
< § >=<br />
Û<br />
=><br />
Û<br />
œ nÖ> ß= ×<br />
e a outra inclusão resulta da simetria dos papéis de < e = .<br />
<br />
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