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Da Geometria Euclidiana aos Vectores Livres - Arquivo Escolar

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e daqui deduzimos, pelo axioma LAL, que os triângulos ÐEßQß\Ñ e<br />

Û Û Û Û<br />

ÐFß Qß \Ñ são congruentes, e portanto . ÐÖQEß Q\×Ñ œ . ÐÖQ\ß QF×Ñ.<br />

Û Û Û Û<br />

Uma vez que ÖQEßQ\× e ÖQ\ßQF× são ângulos adjacentes, e portanto<br />

Û Û Û Û Û Û<br />

. ÐÖQEßQ\×Ñ. ÐÖQ\ßQF×Ñœ # , segue-se que . ÐÖQEßQ\×Ñœ " ,<br />

e portanto Q\ é a recta = , em particular \ − = .<br />

<br />

4.28 (Perpendicular por um ponto exterior) Sejam < uma recta e \ Â < .<br />

Existe então um, e um só, ponto E−< tal que a recta \Eseja<br />

perpendicular<br />

à recta < (dizemos que E é o pé da perpendicular de \ para < ).<br />

Dem: Comecemos por provar a unicidade, para o que supomos que existiam<br />

E Á F em < tais que as rectas \E e \F fossem ambas perpendiculares a < .<br />

w w<br />

Considerando o triângulo ÐEß\ßFÑ, vinha assim . ÐE Ñœ . ÐF Ñœ" , em<br />

particular, a amplitude dos ângulos externos em F também era " , o que<br />

contrariava o facto de essa amplitude dever ser maior que " , por 4.19.<br />

Passemos agora à prova da existência.<br />

O<br />

Seja ! o plano que contém < e \ e fixemos um ponto S − < , podendo já<br />

supor-se que a recta \S não é perpendicular a < , sem o que se tomava<br />

EœS . Seja < uma das semirrectas de < de origem S.<br />

Tendo em conta o<br />

axioma a) em 3.17 , notando ! o semiplano de ! de bordo < que contém \ e<br />

! o semiplano oposto, existe uma semirrecta = de origem S,<br />

contida em<br />

!, com =Á< , tal que<br />

. . Û<br />

ÐÖ= ß < ×Ñœ ÐÖS\ß < ×Ñ.<br />

Tendo em conta a alínea d) em 1.19 , podemos considerar ]−=tal<br />

que<br />

lS\l œ lS] l . Uma vez que \ß ] não pertencem a < e estão em semiplanos<br />

Û Û<br />

opostos de ! com bordo < , existe E − Ò\ß ] Ó < . Vem que E\ e E] são<br />

semirrectas opostas da recta \] e daqui resulta, em particular, que E Á S,<br />

Û Û<br />

sem o que ÖS\ß< × e ÖS]ß< × œ Ö= ß< ×<br />

eram ângulos adjacentes com a<br />

mesma amplitude, portanto de amplitude " , contrariando a hipótese de \S<br />

não ser perpendicular a < . Podemos agora considerar os triângulos ÐSßEß\Ñ<br />

– 48–<br />

X<br />

A<br />

Y<br />

s +<br />

r

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