A CULTURA DOS CORDÉIS - Centro de Educação - Universidade ...

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PATRÍCIA CRISTINA DE ARAGÃO ARAÚJO A CULTURA DOS CORDÉIS: território(s) de tessitura de saberes Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Educação, da Universidade Federal da Paraíba, como requisito parcial à obtenção do grau de Doutora em Educação. Orientadora: Profa. Dra. Edna Gusmão de Góes Brennand JOÃO PESSOA 2007
A663c Araújo, Patricia Cristina de Aragão. A cultura dos cordéis: território (s) de tessitura de Saberes. / Patrícia Cristina de Aragão Araújo. _João Pessoa, 2007. 259f. Orientadora: Professora Dra. Edna Gusmão de Goés Brennand Tese (doutorado em Educação) – Universidade Federal da Paraíba – Centro de educação – Programa de Pós-graduação em Educação, 2007. Bibliografia 1. Educação. 2. Literatura de cordel. 3. Cultura popular. 4. Saber popular - Nordeste I. Título. BC/UFPB CDU: 37:82-91 (043)
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todos os dias, dos comportamentos,
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A etnometodologia parte, portanto,
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suas práticas sociais e culturais
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também aportes no filósofo latino
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tecida a partir de indícios, media
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(CERTEAU, 1995). E o cotidiano faz
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formas de produção desse saber s
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espeito e a convivência mútuos en
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produção cultural, mostrando sua
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saber, lugar de produção cultural
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constituintes importantes no interc
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Segundo sugere Guinzburg (1989), ex
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ucólica das veredas nordestinas, o
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3 NA CONFLUÊNCIA DE SABERES: VOZES
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que, para ela, foram tecidas vária
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de tais pressupostos, argumentamos
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esferas da vida social, buscar expl
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Na realidade, o que se verifica é
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elite sobre as manifestações popu
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Em busca da madrugada. São João e
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e as pessoas que nele habitam. Esse
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Nordeste foi sendo construída na p
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entre grupos étnicos diferenciados
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adversidades das condições dos no
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colonização para, a partir daí,
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confessava um defensor incansável
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A visão de Nordeste construída po
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literária, procura mostrar ao seu
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A dificuldade, em face da seca e da
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Observamos que, em Vidas Secas, Gra
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para ajudar na composição dos seu
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Além de romancistas, outros intele
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estendeu a vários países do mundo
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3.4 Cordéis: saberes que dialogam
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(GOMES DE BARROS, 1992, p.270-275)
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O cangaço é outro elemento que va
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Impedindo a água jorrada A naturez
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fugir do ciclo de pobreza e de mis
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procura mostrar isso nos versos. Ne
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Acabando a primavera e o verão Aca
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Tal postura nos mostra a crítica l
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Passando por privação Desconta a
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Sob nosso ponto de vista, o cordel
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Como a dor de vidas de nordestinas
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compreendido apenas pelo prisma de
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imprime, nessa dialogicidade, um co
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O que se percebe é que muitos suje
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Dessa forma, sua prática educativa
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neste capítulo a respeito do corde
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O capitalismo global, o seu impacto
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O poeta de cordel potencializa em v
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Pluralidade presente Intercâmbio c
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A educação intercultural tem, por
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A paz é contagiante, Fácil de dis
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Assim é, assim se diz Vindo com o
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Vende marca de sabão Em novela, el
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Café e feijão bodó O cuscuz amar
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A escola que se protege dentro de u
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Deve ser bem informado Mas antes di
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Como locus deste trabalho, os cord
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Das tragédias e desgraça O planet
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promovedoras de mudanças, o que ev
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BOQUINHA DE MEL. A feira do Alecrim
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______. Pressupostos, limites e alc
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MEDEIROS, A. A. Os mestres da liter
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APÊNDICE A - Lista de Poetas de Co
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Nome: Escolaridade Idade Natural de
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