colonização no mato grosso

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pectivãmente, Atualmente o INCRii tenta desencadear projetos clc/ - asser.jiamento dirigidos através de Cooperativas mas que ate o presente não tem Io - grado êxito; (veja o exemplo da CCOPEííGANA) que coordenou o assenta - mento dos posseiros de Nonoai/RS, cm Terra Nova municipio de Colider, onde a mesma não cumpriu com os contratos, deixando os parceleiros a fliercê de sua própria sorte., sem assistência a saude, mercado, credito e até mesmo acessórios para trabalho como era prometido (trilhadeira, juntas de "bois, etc), tão bem constatado pela Comissão de Dirigentes Sindicais Gaúchos que visitaram o local no final de 80. Intensifica ainda mais a tentativa do Governo Federal em transferir os problemas doa trabalhadores rurais do outros Estados para o Mato Grosso. Como e o caso dos acampados, de Ronda Alta, com _cunho simplesmente politico, pretendendo levarmos nossos irmãos gaúchos para áreas totalmente dife- rentes das realidades, vividas no Rio Grande do Sul, áreas estas cm que os trabalhadores não terão facilidades de acesso, assistência a saude, educacional, comercio, mercado para o seu produto, como e o caso do "Projeto Lucas do Rio Verde", no municipio de Diamantino, em que está sendo aberto alguns quilômetros de estradas vicinais e nada maiL c Ia serão jogados os_nossos irmãos gaúchos, que se sujeitarem a vir para Mato Grosso, procurando assim esvaziar as lutas dos trabalhadores rurais em busca da Conquista de uma Reforma Agraria ampla^ nassiva, progressiva e drástica, visando promover a melhor distribui- ção da terra e modificações estruturais no regime de seu uso e posse, procurando sempre a fixação do homem do campo na região em que o mesmo vive e exerce suas atividades rurais. Para nos matogroasenaes serão motivos de grande satisfação o dia em que tivermos estrutura capaz para recepcionarmos os nosso3_ irmãos trabalhadores rurais de todos os quadrantes de nossa nação, oferecendo aos mesmos condições dignas e sociais de um ser humano que derrama o suor para o sustento de seus familiares e. ciimprimento de seus devores, não sendo possível admitir a perigrinação a que esta subjugada os nossos trabalhadores, ou seja, os de Mato Grosso sendo levados; para a Bahia e os gaúchos, sendo conduzidos para Mato Grosso, alem dos milhares- de famíliaa de posseiros de nosao Estado que lutam em busca de um pedaço de terra. Portanto, acreditando na forma com que se expressou sua excelência o Governador do Estado, quando em visita aos colonos- gaúchos de "Terra Nova", no municipio de Colider-MT, St, quando afirmou que da fnrmn. RTTI qnp viu. os seus conterrâneos estarem
sendo tratados cm Mato Grosso, especialmente em Torrr, Novr^ naojgr.is admi-tiria o deslocr.mc-ntú ^9S__gaúchos_pr,rc nosso Estr-do, pois r. vida em que os mesnos pr.ssrwam era dosumann c anti-social, sondo unia boa hora para provar o seu pronunciamento feito em Cuiabá, nao permitindo a saída dos acampados na EncruzilliadaJJata^ as dificuldades que os mesmos irão enfrentai- serão as mesmas ou pior uma vez que não terão infraestrutura capaz de viver condignamente como "gente". Na e-sperança de que essa nossa visita ao querido Estado do . Rio Grande do Sul e especialmente aos nossos irmãos Trabalhadores Rurais acampados da Encruzilhada Natalino, trazendo aos mesmos o nosso apoio a esta luta por um pedaço de -:erra no Estado em que habitam, tenha contribuído para o fortalecimento das lutas em busca da conquista da Reforma agrária, que trará a paz sócia] a nnf?F5r nnçfio c a tranquilidadfi n tndoF! oa ürcibril hRrloreff, Obrigado Cuiabá-MT/S etembro/19 81 A DIRETORIA. 8
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