história e introdução à filosofia 2 - Faculdade de Teologia Filadelfia
história e introdução à filosofia 2 - Faculdade de Teologia Filadelfia
história e introdução à filosofia 2 - Faculdade de Teologia Filadelfia
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Comentários e Descrições:<br />
a-A lógica <strong>de</strong>dutiva foi formulada por Aristóteles. Ali empregam-se os silogismos,<br />
conforme o exemplo abaixo:<br />
Todos os homens são mortais;Sócrates é um homem;Logo, Sócrates é mortal.<br />
Acima temos um silogismo legitimo.<br />
Mas também há silogismos que não são legítimos, como este outro:<br />
Todos os gatos são animais;Todos os cães são animais;Logo, todos os gatos são<br />
cães.Há <strong>de</strong>zenove formas legitimas <strong>de</strong> silogismo, além <strong>de</strong> um outro número, ainda maior,<br />
<strong>de</strong> silogismos ilegítimos. Um silogismo contém três proposições.<br />
As duas primeiras proposições (representadas pelas duas primeiras linhas), são as<br />
premissas; e a terceira proposição é a conclusão. A primeira premissa é chamada maior<br />
(todos os homens são mortais a segunda premissa é chamada menor (Sócrates é um<br />
homem). O termo principal, nesse caso, é mortal; o termo menor é Sócrates; e o termo<br />
médio é homens.<br />
A lógica <strong>de</strong>dutiva ensina-nos quais formas e manipulações dos silogismos são válidas, e<br />
quais não o são, <strong>de</strong> acordo com leis específicas.<br />
b-A lógica indutiva parte do particular para o geral.<br />
Emprega partículas <strong>de</strong> raciocínio e, com base nas mesmas, tira uma inferência, que é a<br />
sua conclusão.<br />
Para exemplificar: a bensetacil tem sido submetida a muitos testes; cada teste contribui<br />
com sua informação acerca das circunstâncias, e em que extensão, esse medicamento<br />
po<strong>de</strong> curar certas enfermida<strong>de</strong>s. Seus limites e efeitos colaterais foram <strong>de</strong>terminados;<br />
quanto ao fator tempo, por quanto tempo po<strong>de</strong> ser usado, no caso <strong>de</strong> cada doença.<br />
Com base nesse gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> particularida<strong>de</strong>s, po<strong>de</strong>-se formular uma <strong>de</strong>claração<br />
acerca da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cura <strong>de</strong>sse medicamento, que é a conclusão da questão.<br />
c-A lógica experimental é o nome aplicado ao sistema filosófico <strong>de</strong> John Dewey .<br />
A verda<strong>de</strong> que há em qualquer dada situação, ou o valor das i<strong>de</strong>ias só po<strong>de</strong> ser<br />
<strong>de</strong>terminado através <strong>de</strong> uma contínua experimentação, on<strong>de</strong> cada conclusão torna-se<br />
uma nova premissa, <strong>de</strong> tal modo que a experimentação nunca chega ao fim, e nem são<br />
<strong>de</strong>scobertas verda<strong>de</strong>s absolutas e finais.Cada verda<strong>de</strong> <strong>de</strong>scoberta serve <strong>de</strong> motivo para<br />
novas investigações.<br />
d-A lógica simbólica ou matemática é <strong>de</strong>finida sob o primeiro ponto, Lógica, no começo<br />
<strong>de</strong>ste artigo.<br />
e-A lógica metafísica, como no sistema <strong>de</strong> Hegel, pressupõe que há forças naturais que<br />
atuam através da tría<strong>de</strong> composta por tese, antítese e síntese, que fazem parte da<br />
dialética.<br />
O Espírito Absoluto manifesta-se em todos os seres, circunstâncias e instituições,<br />
mediante esse modo <strong>de</strong> operação ilustração:<br />
1-As religiões orientais salientam a comunida<strong>de</strong>, ou aquilo que é universal.<br />
2-A religião grega enfatizava o indivíduo.<br />
3-O cristianismo resultaria da tensão entre esses dois pontos <strong>de</strong> vista religiosos (que<br />
seriam a tese e a antítese), e torna-se uma síntese do individual com o universal,<br />
enfatizando ambos os elementos como uma unida<strong>de</strong> e uma qualida<strong>de</strong> resultante.<br />
Ética<br />
Essa é a investigação no campo da conduta I<strong>de</strong>al, bem como sobre as regras e teorias<br />
que a governam.<br />
Apesar da própria palavra grega, ethos, referir-se a costumes e disposições, a ética<br />
formal assevera que existem regras pernianentes que são impostas ao homem, supondose<br />
que o homem não é o originador das normas da ética. Por outra parte, existem aqueles<br />
filósofos que insistem em que o sentido básico da palavra indica a natureza essencial<br />
10