história e introdução à filosofia 2 - Faculdade de Teologia Filadelfia
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O que terá lugar então <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá dos pontos <strong>de</strong> vista teológicos <strong>de</strong> cada indivíduo.<br />
Filosofia da Religião<br />
A <strong>filosofia</strong>, tal como a religião, como um sistema, começou como uma <strong>de</strong>fesa das crenças<br />
religiosas, através do raciocínio filosófico.<br />
Assim, temos as provas racionais da existência da alma e <strong>de</strong> Deus, como exemplos<br />
<strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>. Porém, uma verda<strong>de</strong>ira <strong>filosofia</strong> da religião não é especificamente<br />
<strong>de</strong>fensiva, e nem especificamente negativa. Antes, é a consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> assuntos<br />
religiosos mediante a crítica analítica e a avaliação feitas pela <strong>filosofia</strong>.<br />
O propósito disso não é, em primeiro lugar, aceitar ou rejeitar as crenças religiosas e, sim,<br />
compreen<strong>de</strong>r e <strong>de</strong>screver as mesmas <strong>de</strong> forma mais exata e abrangente. “A <strong>filosofia</strong> da<br />
religião é o estudo lógico dos conceitos religiosos e dos conceitos, argumentos e<br />
expressões teológicos: o escrutínio <strong>de</strong> várias interpretações da experiência e das<br />
ativida<strong>de</strong>s religiosas.<br />
O filósofo que pratica a mesma não precisa <strong>de</strong>dicar-se <strong>à</strong> religião que estiver estudando. A<br />
<strong>filosofia</strong> da religião <strong>de</strong>ve ser distinguida da apologética. Novamente, não é idêntica <strong>à</strong><br />
teologia natural, visto que o filósofo da religião também po<strong>de</strong> ocupar-se na avaliação <strong>de</strong><br />
alegadas revelações”.<br />
Diversos temas da <strong>filosofia</strong> da religião<br />
A natureza, a função e os valores da religião.<br />
A valida<strong>de</strong> das reivindicações religiosas e dos métodos <strong>de</strong> investigação.<br />
O problema da verificação das crenças religiosas.<br />
A relação entre a ética e a religião.<br />
O problema do mal.<br />
A religião natural versus a religião sobrenatural.<br />
O problema da revelação, os seus modos e a sua valida<strong>de</strong>.<br />
A alma, sua existência, sua sobrevivência diante da morte biológica e o seu <strong>de</strong>stino.<br />
A natureza e a existência <strong>de</strong> Deus.<br />
A liberda<strong>de</strong> e o <strong>de</strong>terminismo.<br />
O misticismo.<br />
Os valores humanos; o humanismo.<br />
Os credos, as organizações e os ritos religiosos, como também a ativida<strong>de</strong> missionária.<br />
A função religiosa como parte da socieda<strong>de</strong>.<br />
A religião é uma das instituições da socieda<strong>de</strong>.<br />
A tradição profética: suas reivindicações, suas <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>s, sua valida<strong>de</strong>, etc.<br />
A natureza e a valida<strong>de</strong> dos livros sagrados.<br />
As funções dos profetas.<br />
A autorida<strong>de</strong> da Igreja, que preserva a mensagem dos profetas.<br />
A natureza da linguagem religiosa, suas fraquezas e sua valida<strong>de</strong>.<br />
Valor Apologético<br />
Apesar da <strong>filosofia</strong> da religião não ser uma apologia, obviamente tem uma certa função<br />
apologética, perfeitamente legítima. Isso empresta razão e po<strong>de</strong>r <strong>à</strong>s crenças do<br />
indivíduo, mostrando que ser religioso é estar ocupado em uma ativida<strong>de</strong> útil.<br />
A Filosofia da Fé Religiosa<br />
Vários dos pais gregos da igreja, pensavam que <strong>filosofia</strong>s mais nobres, como a <strong>de</strong><br />
Platão, haviam servido como presentes <strong>de</strong> Deus aos povos gentílicos, tal como a lei fora<br />
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