história e introdução à filosofia 2 - Faculdade de Teologia Filadelfia
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Prelúdio para a Filosofia Mo<strong>de</strong>rna (1400-1500).<br />
O trabalho e o espírito das <strong>filosofia</strong>s <strong>de</strong> Rogério Bacon, Duns Scotus e Guilherme <strong>de</strong><br />
Occam possibilitaram o surgimento da <strong>filosofia</strong> mo<strong>de</strong>rna. Eles afirmavam que a <strong>filosofia</strong><br />
<strong>de</strong>veria ser uma inquirição livre e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, e não uma mera serva da teologia.<br />
Finalmente, isso chegou <strong>à</strong> plena fruição quando a <strong>filosofia</strong> foi capaz <strong>de</strong> repelir a<br />
reivindicação <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> da Igreja Católica Romana, tornando-se um campo<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> conhecimento e pesquisas.Tanto a <strong>filosofia</strong> quanto a política têm-se<br />
mostrado subservientes <strong>à</strong> teologia e <strong>à</strong> Igreja Católica Romana.<br />
Porém, com o tempo, o papado foi <strong>de</strong>clinando em seu po<strong>de</strong>r, e muitos escritores católicos<br />
romanos começaram a mostrar certa in<strong>de</strong>pendência em seus pensamentos.<br />
A Renascença e a Reforma Protestante lançaram os alicerces para um novo<br />
pensamento e para novas teorias e ativida<strong>de</strong>s políticas.<br />
Nicolau Maquiavel (1469-1527), um diplomata italiano e a principal figura política da<br />
Itália, lutou por uma Itália in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, livre da dominação exercida pela Igreja Católica<br />
Romana nos campos da política, da ciência e da religião.<br />
Começaram a surgir novas teorias políticas.<br />
Assim, Hugo Grotius (1583-1645) promoveu a doutrina do absolutismo dos governantes,<br />
com base no direito divino dos reis, expressando isso mediante uma lei natural.<br />
Rousseau reagiu contra tal noção, algum tempo <strong>de</strong>pois, tendo promovido os i<strong>de</strong>ais da<br />
<strong>de</strong>mocracia.<br />
Jean Bodin (1530-1596) advogava a teoria que diz que o Estado repousa sobre a razão e<br />
a natureza humanas, dando gran<strong>de</strong> importância <strong>à</strong> opinião popular.<br />
O absolutismo persistiu até o século XVIII.<br />
Porém, Althusius (1556-1638) exerceu influência sobre o mundo político ao lançar os<br />
alicerces para as monarquias e <strong>de</strong>mocracias constitucionais.<br />
A Renascença, dos séculos XIV a XVI, foi um período <strong>de</strong> reavivamento das letras e das<br />
artes na Europa, tendo atuado como um período <strong>de</strong> transição entre a Ida<strong>de</strong> Média e a<br />
História Mo<strong>de</strong>rna.<br />
Um novo interesse pelos clássicos foi uma das questões predominantes durante esse<br />
período, e assim foi lançada a base para a ciência mo<strong>de</strong>rna.<br />
A Reforma Protestante (século XVI), foi um ru<strong>de</strong> golpe contra o monopólio da Igreja<br />
Católica Romana. Lutero e Calvino retroce<strong>de</strong>ram <strong>à</strong> teologia e ao misticismo <strong>de</strong> Agostinho;<br />
Zwínglio foi marcantemente influenciado pelo neoplatonismo.<br />
Jacó Boehme (1575-1642) enfatizava o misticismo.<br />
Herberto <strong>de</strong> Cherbury (1583-1648) construiu uma <strong>filosofia</strong> da religião sobre a metafísica<br />
natural, e não sobre a metafísica sobrenatural.<br />
O humanismo ganhou terreno, o ceticismo e o empirismo foram ganhando po<strong>de</strong>r.<br />
As <strong>filosofia</strong>s naturais apareceram pela primeira vez na Itália (o berço da erudição, durante<br />
esse período), com Cadan e Telesio.<br />
A ciência obteve notável progresso diante dos estudos <strong>de</strong> homens como Leonardo da<br />
Vinci (1452-1519), Copérnico (1472- 1543), Galileu (1564-1641), Kepler (1571-1630) e<br />
Newton (1642-1727).<br />
O tomismo tornou-se a posição filosófica oficial da Igreja Católica Romana, por<br />
<strong>de</strong>terminação do papa Leão XIII, em parte a fim <strong>de</strong> fazer oposição ao naturalismo e ao<br />
ceticismo, que se impunham gradativamente.<br />
A Filosofia Mo<strong>de</strong>rna<br />
Giordano Bruno (1548-1600), um monge dominicano que nasceu perto <strong>de</strong> Nápoles, é<br />
consi<strong>de</strong>rado o pai da <strong>filosofia</strong> mo<strong>de</strong>rna.Ele fundamentou a sua <strong>filosofia</strong> sobre o<br />
neoplatonismo, mas levou em consi<strong>de</strong>ração as novas teorias cientificas <strong>de</strong> Copérnico.<br />
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