história e introdução à filosofia 2 - Faculdade de Teologia Filadelfia
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pergunta. E então, mediante a análise, tentar provar a resposta, ou respostas.<br />
Determinadas perguntas não têm sentido, e não merecem ser filosoficamente<br />
investigadas.Outra <strong>de</strong> suas tarefas é a iluminação lógica dos pensamentos, a fim <strong>de</strong> evitar<br />
o que é fato e o que é <strong>de</strong>sarrazoado.<br />
Filosofia da Biologia<br />
De acordo com isso, a biologia é concebida segundo termos filosóficos.<br />
A doutrina platônica dos universais tem aplicações <strong>à</strong> <strong>filosofia</strong> da biologia.<br />
Platão supunha que existem entida<strong>de</strong>s eternas, imutáveis e espirituais que obrigam as<br />
formas biológicas a serem o que são, visto que essas formas seriam cópias das<br />
realida<strong>de</strong>s universais.O conceptualismo supõe que todas as coisas que existem emergem<br />
das idéias divinas.<br />
Filosofia da Ciência<br />
Trata-se do estudo filosófico da ciência,por meio do qual seus métodos,alvos e limitações<br />
são estabelecidos.A pesquisa científica organizada, através do método empírico, tem<br />
<strong>de</strong>senvolvido a maior parte <strong>de</strong> nossos campos do conhecimento; e para algumas<br />
pessoas, essa parece ter sido a única maneira autêntica <strong>de</strong> buscar conhecimentos.<br />
A <strong>filosofia</strong> da ciência, pois, procura mostrar o que há <strong>de</strong> significativo e distintivo nas<br />
asserções feitas pelos cientistas; o que distingue as meras opiniões do conhecimento<br />
sólido; como distinguir a verda<strong>de</strong>ira ciência da pseudociência; quais são os verda<strong>de</strong>iros<br />
métodos científicos; e até que ponto a ciência po<strong>de</strong> reivindicar possuir um conhecimento<br />
genuíno.<br />
Aristóteles tinha uma ingênua <strong>filosofia</strong> da ciência. Ele supunha que um juízo, juntamente<br />
com uma completa <strong>de</strong>scrição, seria o conhecimento. Para exemplificar, suponhamos que<br />
eu fosse um zoólogo.Eis que capturo uma ave na floresta.<br />
Então chamo o pássaro por seu nome correto. Assim fazendo, terei emitido um juízo. Em<br />
seguida, passo a <strong>de</strong>screver a ave <strong>de</strong> todas as maneiras possíveis, incluindo a sua<br />
estrutura atômica, se é que tenho acesso a esse tipo <strong>de</strong> conhecimento (Aristóteles não<br />
tinha tal acesso).Quando minha <strong>de</strong>scrição tornar-se absolutamente completa, segundo<br />
pensava Aristóteles, então terei atingido o pleno conhecimento sobre aquela ave.<br />
Platão, por sua vez, negava que um mero juízo e uma completa <strong>de</strong>scrição possam<br />
produzir o conhecimento.<br />
Ele salientava que esse processo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da percepção dos sentidos, que será algo<br />
sempre parcial. Para ele, o conhecimento sempre <strong>de</strong>veria ser do real, do universal, e não<br />
acerca dos particulares, dos objetos terrenos, meras cópias da realida<strong>de</strong>. Esse tipo <strong>de</strong><br />
realismo, naturalmente, era rejeitado por Aristóteles, que sempre via o universal nos<br />
particulares, e não distinto dos mesmos.Os sofistas, além <strong>de</strong> outros céticos, abandonaram<br />
a busca do conhecimento através da percepção dos sentidos, ou qualquer outro método.<br />
Os primeiros cientistas da era mo<strong>de</strong>rna assumiam a posição aristotélica sobre o<br />
conhecimento, supondo que as suas <strong>de</strong>scobertas logo solucionariam os mistérios do<br />
Universo.Foi então que o conhecimento da complexa natureza do átomo começou a<br />
aflorar e esses muitos e profundos mistérios <strong>de</strong>rrubaram por terra todas as teorias do<br />
conhecimento.Os cientistas, então, retroce<strong>de</strong>ram para o ponto <strong>de</strong> vista do ceticismo e<br />
começaram a asseverar que <strong>de</strong>vemos chamar <strong>de</strong> conhecimento aquilo que funciona, que<br />
é prático, que dá resultados, sem importar quantas teorias não resolvidas restem acerca<br />
da natureza da matéria ou do próprio universo.<br />
Kant afirmava que até mesmo aquilo que dizemos sobre algo já foi <strong>de</strong>terminado pelas<br />
categorias da mente, pelo que po<strong>de</strong>ria ser reflexo ou não da verda<strong>de</strong> objetiva.<br />
O resultado disso foi que o positivismo lógico (que é nossa atual <strong>filosofia</strong> da ciência),<br />
permanece cético acerca <strong>de</strong> um conhecimento completo e perfeito, rejeitando a metafísica<br />
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