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<strong>à</strong>s fórmulas. Diremos que estamos “interpretando” o CP. Esta interpretação é descrita abaixo.<br />
Cada variável que aparece em uma fórmula pode receber um de dois valores: V ou F. Tanto<br />
faz o nome destes valores, poderia ser 0 e 1, T e F, qualquer coisa. A única exigência é que<br />
sejam valores distintos. Naturalmente, associamos V a verdadeiro e F a falso, o que é apenas uma<br />
associação feita em nossas mentes e que não interessa <strong>à</strong> teoria.<br />
Associando um valor (V ou F) a cada variável de uma fórmula C, podemos calcular o valor da<br />
fórmula. Como fazer isto ? Comecemos pelas fórmulas básicas:<br />
¬A é V se A for F e F se A for V;<br />
A−→B é F se A for V e B for F, V em todos os outros casos.<br />
Os conectivos derivados possuem o significado esperado:<br />
A ∧ B é V se A e B forem ambos V;<br />
A ∨ B é V se A ou B for V;<br />
A←→B é V se A e B forem ambos V ou se forem ambos F;<br />
3.2.1 Tabelas Verdade<br />
Esta descrição de verdade/falsidade é usualmente colocada em o que chamamos de “tabelas verdade”.<br />
A tabela verdade da negação é<br />
A ¬A<br />
V F<br />
F V<br />
Esta tabela diz que, se a fórmula A for V, ¬A será F. E se A for F, ¬A será V. Note que ao<br />
invés de colocar A como variável (V1, V2, ...) a colocamos como fórmula.<br />
A tabela verdade do operador condicional é mostrada abaixo.<br />
A B A−→B<br />
V V V<br />
V F F<br />
F V V<br />
F F V<br />
A−→B é F apenas quando A é V e B é F. Será que faz sentido considerar A−→B verdadeiro<br />
quando A é F e B é V ? Para responder a isto, temos que recorrer <strong>à</strong> Matemática, já que estudamos<br />
<strong>Lógica</strong> Matemática, estudamos os raciocínios válidos em Matemática. Veja a seguinte dedução,<br />
criada por Smullyan:<br />
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