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Proposição 3.10. Toda fórmula A é logicamente equivalente a uma fórmula na forma normal<br />
conjuntiva.<br />
Prova. A prova será feita por construção da fórmula B equivalente logicamente a A e na FNC.<br />
¬¬A é logicamente equivalente a A,<br />
A←→¬¬A<br />
Pelo teorema anterior, existe uma fórmula B ′ na FND que é logicamente equivalente a ¬A:<br />
A←→¬(¬A)←→¬B ′<br />
Aplicando ¬ a B ′ , obtemos uma fórmula B na FNC que é logicamente equivalente a A. Por<br />
quê ? É fácil provar que ¬(A1 ∨ A2 ∨ ... ∨ An) é logicamente equivalente a ¬A1 ∧ ¬A2 ∧ ... ∧ ¬An<br />
e que ¬(A1 ∧ A2 ∧ ... ∧ An) é logicamente equivalente a ¬A1 ∨ ¬A2 ∨ ... ∨ ¬An. Isto se segue do<br />
fato que ¬(A ∧ B)←→(¬A ∨ ¬B) e ¬(A ∨ B)←→(¬A ∧ ¬B) são tautologias. Portanto, quando se<br />
aplica ¬ a uma fórmula na FND, obtém-se uma FNC e vice-versa. Note que uma prova rigorosa<br />
da afirmação acima pode ser feita utilizando-se indução finita.<br />
Tomando-se A, obtemos ¬A na FND (que é B ′ ) e, aplicando ¬ nesta fórmula, obtemos uma<br />
fórmula na FND que é equivalente a A:<br />
A←→¬(¬A)←→¬B ′ ←→B<br />
Considere novamente a tabela verdade<br />
V1 V2 A<br />
V V V<br />
V F F<br />
F V V<br />
F F V<br />
Ao invés de construir a fórmula A na FND, podemos encontrar A na FNC. Basta tomar as<br />
linhas onde A assume o valor F e construir a FNC. Então A é ¬V1∨V2. De fato, podemos simplificar<br />
A encontrado anteriormente e chegar a este resultado:<br />
(V1 ∧ V2) ∨ (¬V1 ∧ V2) ∨ (¬V1 ∧ ¬V2)<br />
(V1 ∧ V2) ∨ (¬V1 ∧ (V2 ∨ ¬V2))<br />
(V1 ∧ V2) ∨ ¬V1<br />
(V1 ∨ ¬V1) ∧ (V2 ∨ ¬V1)<br />
V2 ∨ ¬V1<br />
¬V1 ∨ V2<br />
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