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Introdução à Lógica

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Observações: a cada função de verdade corresponde a uma tabela verdade que contém uma variável<br />

para cada argumento da função e uma fórmula que corresponde ao resultado da função. Por<br />

exemplo, para a função verdade f∧ onde f∧(V, V ) = V e f∧(V, F ) = f∧(F, V ) = f∧(F, F ) = F ,<br />

temos a tabela verdade<br />

A B A ∧ B<br />

V V V<br />

V F F<br />

F V F<br />

F F F<br />

onde, a cada linha, o primeiro e o segundo valores correspondem ao primeiro e segundo argumentos<br />

da função.<br />

Antes de provar o teorema, mostraremos um exemplo. Considere a função f dada pela seguinte<br />

tabela verdade:<br />

V1 V2 A<br />

V V V<br />

V F F<br />

F V V<br />

F F V<br />

A fórmula correspondente ao resultado é A, que tentaremos encontrar. Observe que V1 ∧V2 assume<br />

o valor V se os valores de V1 e V2 forem os da primeira linha da tabela. Da mesma forma, ¬V1 ∧ V2<br />

assume V se os valores das variáveis forem os da terceira linha e ¬V1 ∧ ¬V2 assume V se os valores<br />

forem os da quarta linha. Considerando que A assume V se as variáveis assumirem os valores da<br />

primeira, terceira ou quarta linhas da tabela (observe o “ou”), podemos deduzir que A é<br />

(V1 ∧ V2) ∨ (¬V1 ∧ V2) ∨ (¬V1 ∧ ¬V2)<br />

Quando os valores assumidos forem os da primeira linha, a fórmula (V1 ∧ V2) será verdadeira e,<br />

como temos um “ou” de expressões, o valor da fórmula toda será V. O mesmo se aplica <strong>à</strong> linhas<br />

três e quatro. Mas e se os valores forem os da segunda linha ? Então o valor de A é F. Vejamos<br />

porquê. Tome uma subfórmula qualquer de A, como (¬V1 ∧ ¬V2), correspondente <strong>à</strong> quarta linha.<br />

Esta subfórmula só é verdadeira se os valores de V1 e V2 forem exatamente F e F. Então tomando os<br />

valores de uma outra linha, como os da segunda linha, o valor desta subfórmula será F. Aplicando<br />

os valores da segunda linha, V e F, para as outras subfórmulas (V1 ∧ V2) e (¬V1 ∧ V2), verificamos<br />

que o resultado é F e F. Isto sempre ocorrerá porque a segunda linha possui pelo menos um<br />

valor diferente de qualquer outra linha. Por exemplo, o segundo valor, F de V2, correspondente <strong>à</strong><br />

segunda linha, é diferente de V que aparece como valor de V2 na primeira linha. Todos os valores<br />

da segunda linha diferem dos da terceira linha.<br />

O que conseguimos ? A fórmula A é uma composta por diversas fórmulas separadas por “ou”<br />

e todas elas assumem o valor F se a valoração é aquela da segunda linha. O valor de A é F ∨ F<br />

∨ F, que é F. Então obtemos o resultado esperado; isto é, A realmente produz os mesmos valores<br />

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