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Sage 2012 It's Easy! - Vida Económica

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30 SEXTA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO <strong>2012</strong><br />

TECNOLOGIAS<br />

GARRY KONDAKOV, DIRETOR DE VENDAS E MARKETING DA KASPERSKY<br />

PME deviam ser mais cuidado<br />

ao basear o seu negócio na In<br />

O discurso não é novo<br />

por parte da Kaspersky.<br />

Num altura em que<br />

só ouvimos falar em<br />

cloud computing e em<br />

SAS e nas mais diversas<br />

aplicações e modelos<br />

de negócio baseados<br />

num browser, a empresa<br />

russa diz que o grande<br />

desafio para as pequenas<br />

e médias empresas é<br />

mesmo… deixarem<br />

de estar online. Isto<br />

porque, basicamente,<br />

não seguem os códigos<br />

de conduta para estar no<br />

que pode ser o infernal<br />

mundo da Internet. É<br />

quase como atravessar<br />

uma rua movimentada.<br />

“Não lhe ensinaram<br />

a olhar para os dois<br />

lados”, perguntou à<br />

“<strong>Vida</strong> <strong>Económica</strong>”<br />

Garry Kondakov, diretor<br />

de vendas e marketing<br />

da Kaspersky. E sim,<br />

ensinaram-nos.<br />

SUSANA MARVÃO, EM MOSCOVO<br />

s.marvao@vidaeconomica.pt<br />

<strong>Vida</strong> <strong>Económica</strong> – Começaram<br />

por ser uma empresa que<br />

basicamente vendia software<br />

de “pacote”. Atualmente, estão<br />

a entrar no mercado empresarial.<br />

Como é que hoje a Kaspersky<br />

se define?<br />

Garry Kondakov – Eu diria<br />

mais: começámos por ser uma<br />

empresa que tinha um produto<br />

para estudantes… Como nos definimos?<br />

Como uma empresa altamente<br />

apaixonada e com fortes<br />

níveis de crescimento que quer ser<br />

o número um na nossa indústria<br />

e, acima tudo, salvar o mundo.<br />

VE – Um objetivo deveras<br />

ambicioso! Ser número um e<br />

salvar o mundo?<br />

GK – É a nossa paixão. E temos<br />

competências para isso. Digo-lhe<br />

sinceramente que em dois, três,<br />

cinco anos no máximo atingiremos<br />

os nossos objetivos.<br />

VE – Qual é neste momento a<br />

vossa posição no mercado europeu?<br />

GK – Somos a empresa número<br />

dois no consumo em geral, mas<br />

somos número um na Alemanha.<br />

Somo número dois em termos de<br />

faturação em França e penso que<br />

os terceiros na Grã-Bretanha. Em<br />

todos os países estamos entre os<br />

três primeiro players. Mas, de<br />

forma geral, em B2C somos segundos.<br />

No mercado das pequenas<br />

e médias empresas seremos o<br />

terceiro. Admito que ainda não<br />

estamos devidamente preparados<br />

para avançar para a maioria das<br />

empresas da “Fortune 500”. Começámos<br />

e temos avançado para<br />

grandes projetos, como o que encetámos<br />

na BASF, na Alemanha.<br />

Ou o da Siemens. Garanto-lhe<br />

que ainda este ano vai ouvir mais<br />

nomes sonantes que, neste momento,<br />

não posso mesmo revelar.<br />

Mas acredite que vai ouvir.<br />

Queremos ser mais<br />

agressivos<br />

VE – Mas então qual é a estratégia?<br />

GK – Basicamente, é ser uma<br />

empresa mais agressiva no B2B<br />

e no mercado das pequenas e<br />

médias empresas. O nosso atual<br />

produto e processos de negócio<br />

estão prontos para dar um passo<br />

em frente. Ou seja, nos próximos<br />

dois anos queremos ganhar terreno<br />

e ser mais fortes nas PME e<br />

começar a preparar a entrada nas<br />

realmente grandes empresas. Ao<br />

mesmo tempo, não nos vamos esquecer<br />

que em muitas partes do<br />

globo, incluindo a Europa, 75%<br />

das nossas vendas advêm do mercado<br />

de consumo. Daí que uma<br />

vertente muito forte da nossa estratégia<br />

seja manter as nossas posições<br />

em B2C até porque é um<br />

mercado bastante vulnerável e<br />

competitivo.<br />

VE – As PME são um mercado<br />

imenso! Como ajustaram a<br />

vossa forma de comunicar e de<br />

entregar o produto?<br />

GK – A nossa comunidade de<br />

parceiros obviamente representa<br />

um papel fundamental em todo<br />

este processo. Definitivamente,<br />

IBM e Vodafone mais inteligentes<br />

A IBM e a Vodafone demonstraram no IFA, um evento de eletrónica<br />

de consumo, como se consegue gerir remotamente, a partir de um telemóvel,<br />

uma máquina de lavar e outros eletrodomésticos inteligentes,<br />

que estão conectados à plataforma Global M2M da Vodafone, a<br />

funcionar na nova SmartCloud Service Delivery Platform da IBM.<br />

Garry Kondakov, diretor de vendas e marketing da Kaspersky, assume que as PME deviam ter mais cuidado com a<br />

sua postura online.<br />

os nossos parceiros fazem parte<br />

integrante da empresa. Prestamos<br />

muita atenção e dedicação<br />

à nossa rede de parceiros, à nossa<br />

comunidade. Temos parceiros de<br />

vários tipos, sendo que uns estão<br />

focados no segmento de empresas<br />

com cinco a dez licenças, outros<br />

estarão mais focados apenas em<br />

algumas indústrias… E outros<br />

estarão focados em algumas geografias.<br />

O nosso objetivo e paradigma<br />

estratégico é suportar e<br />

fornecer ferramentas para todos<br />

os tipos de parceiros que lhes permitam<br />

crescer connosco.<br />

VE – Ao ver o seu currículo é<br />

notória a vasta experiência que<br />

tem nas mais diversas geografias<br />

do globo. No seu entender,<br />

e no que diz respeito aos<br />

budgets atribuídos a este setor,<br />

como vê atualmente a Europa?<br />

GK – Não vou usar o termo crise.<br />

Vamos antes dizer que as condições<br />

atuais de mercado são diferentes.<br />

Olhando para a própria<br />

Kaspersky, diria que está uma empresa<br />

madura. Os primeiros escritórios<br />

na Europa terão surgido há<br />

cerca de 10 anos, na Grã-Bretanha,<br />

a que se seguiram Alemanha<br />

e França. Já temos uma década de<br />

história na Europa. O grande desafio,<br />

não só para a Kaspersky mas<br />

para todas as empresas, passa por<br />

perceber como ir para um novo<br />

nível de desenvolvimento. Muitas<br />

vezes é através de novas abordagens<br />

ao mercado, aprofundar as relações<br />

com os atuais parceiros mas também<br />

criar relações com novos parceiros,<br />

ter mais iniciativa… Penso<br />

que nós, na Kaspersky, na Europa,<br />

somos bastantes bons em B2C, temos<br />

posições muitos fortes, nomeadamente<br />

nas PME, como já lhe<br />

disse. Agora, precisamos de avançar…<br />

Claro que a crise influencia<br />

o nosso negócio mas…<br />

Na Alemanha quota<br />

de mercado é de 50%<br />

VE – Mas?

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