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Sage 2012 It's Easy! - Vida Económica

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Portugal<br />

com maior quebra<br />

da União Europeia<br />

no comércio<br />

a retalho<br />

Portugal foi o país da UE<br />

que apresentou a maior<br />

quebra homóloga no volume<br />

do comércio a retalho,<br />

no mês de julho. A descida<br />

foi de 7,6%, relativamente<br />

a igual mês do ano passado.<br />

A Letónia teve o melhor<br />

desempenho, com um<br />

acréscimo de mais de dez<br />

pontos percentuais.<br />

Na Zona Euro, o volume<br />

do comércio a retalho<br />

apresentou uma descida de<br />

1,7%. Já a Europa dos 27<br />

teve uma queda de 0,2%,<br />

em julho, face a igual mês<br />

do exercício anterior. Em<br />

contrapartida, em junho,<br />

verifi cou-se um aumento<br />

de 0,2% no setor do comércio<br />

a retalho, em termos<br />

homólogos, de acordo<br />

com os dados mais recentes<br />

do Eurostat.<br />

Consumidores<br />

descontam faturas<br />

automaticamente<br />

O secretário de Estado<br />

dos Assuntos Fiscais, Paulo<br />

Núncio, anunciou que<br />

os consumidores não terão<br />

trabalho acrescido para<br />

obterem o benefício fi scal<br />

previsto na apresentação de<br />

faturas de serviços. O sistema<br />

vai entrar em testes ainda<br />

no último trimestre, de<br />

modo a entrar em funcionamento<br />

desde o início do<br />

próximo exercício fi scal.<br />

O referido sistema vai<br />

funcionar automaticamente,<br />

pelo que o contribuinte<br />

não terá de fi car com as faturas.<br />

Acontece que haverá<br />

uma espécie de conta-corrente<br />

junto do fi sco. Referiu<br />

Paulo Núncio sobre<br />

esta matéria: “O sistema<br />

está criado para ser completamentedesburocratizado<br />

e para permitir uma<br />

enorme facilidade na obtenção<br />

do incentivo.”<br />

Terceiro maior<br />

crescimento<br />

da OCDE<br />

no desemprego<br />

Portugal registou o terceiro<br />

maior crescimento<br />

dos países da OCDE, em<br />

termos de desemprego.<br />

No ano até julho, a taxa<br />

de desemprego aumentou<br />

25,4%, para 15,3% da população<br />

ativa.<br />

Apenas a Grécia e a Itália<br />

tiveram crescimentos no<br />

desemprego superiores ao<br />

de Portugal, com 36,3% e<br />

35,6%, respetivamente.<br />

A TENDÊNCIA(?)<br />

COMENTÁRIO:<br />

A ausência de confiança cria profecias que se autorealizam.<br />

JORGE A.<br />

VASCONCELLOS E SÁ<br />

Mestre Drucker School<br />

PhD Columbia University<br />

Professor Catedrático<br />

Confiança do Comércio<br />

Março 89 Agosto 12<br />

Fonte: Inquérito mensal de conjuntura ao comércio, INE, Agosto <strong>2012</strong><br />

COMO ANALISAR<br />

AS<br />

DEMONSTRAÇÕES<br />

FINANCEIRAS<br />

DA SUA<br />

EMPRESA<br />

<br />

<br />

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<br />

<br />

G <br />

G <br />

<br />

<br />

<br />

<strong>Vida</strong> <strong>Económica</strong> – Patricia Flores<br />

Tel.: 223 399 466<br />

Fax: 222 058 098<br />

E-mail:<br />

patriciaflores@vidaeconomica.pt<br />

Nº 1458 / 7 de setembro <strong>2012</strong> Semanal J 2,20 Portugal Continental<br />

Instituto de Liberdade <strong>Económica</strong><br />

LIBERTAS<br />

economicfreedom@mail.telepac.pt<br />

www.institutoliberdadeeconomica.blogspot.com<br />

OBJECTIVOS<br />

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PROGRAMA<br />

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Compre já em<br />

http://livraria.vidaeconomica.pt<br />

Autor: Antonio Vilar & Associados Páginas: 128 P.V.P.: € 10<br />

NOTA DE FECHO<br />

JOÃO LUÍS DE SOUSA DIRETOR ADJUNTO<br />

jlsousa@vidaeconomica.pt<br />

O sentido do ridículo<br />

O presidente de uma instituição fi nanceira habituado<br />

a deslocar-se com frequência ao estrangeiro comentava<br />

recentemente que Portugal é o único país do mundo<br />

onde os recibos de táxis são complicados para terem<br />

validade. A situação normal do mundo civilizado<br />

é haver regras simples e fáceis de cumprir para os<br />

pequenos operadores económicos. E por isso, as<br />

exigências são reduzidas para a documentação emitida<br />

pelos taxistas e pelos pequenos estabelecimentos<br />

comerciais.<br />

Em Portugal a situação é diferente. Como os<br />

pequenos operadores constituem a maioria dos agentes<br />

económicos, são considerados o alvo principal do<br />

combate à economia paralela e à evasão fi scal.<br />

Com o novo regime de faturação aprovado pelo<br />

Governo, os recibos dos táxis não se limitam a<br />

continuar complicados. Passa a ser obrigatória a<br />

emissão de faturas em todos os trajetos, tal como vai<br />

acontecer em todo o tipo de compra, em qualquer<br />

momento e em qualquer lugar, seja qual for o valor.<br />

Quando uma criança entra num quiosque e compra<br />

uma pastilha elástica por 10 cêntimos, passa a ter que<br />

ser feita a fatura. Por cada infração, a coima mínima<br />

será de J150.<br />

A contribuição que o Estado dá para a dinamização<br />

da atividade produtiva é agravar as exigências<br />

burocráticas e impor regras absurdas que são difíceis<br />

A contribuição que o Estado dá para<br />

a dinamização da atividade produtiva<br />

é agravar as exigências burocráticas e<br />

impor regras absurdas que são difíceis<br />

de cumprir<br />

de cumprir, mesmo para os agentes económicos mais<br />

exemplares.<br />

Como justifi cação surge sempre a necessidade de<br />

combater a economia paralela e a evasão fi scal. Mas o<br />

controlo dos operadores pode, deve existir e ser efi caz<br />

sem atentar diretamente contra a liberdade económica.<br />

Nos países civilizados e produtivos que deviam ser<br />

a referência mas em relação aos quais Portugal se está<br />

a atrasar e a divergir, a opção é clara: a tributação dos<br />

pequenos operadores assenta em regimes simplifi cados,<br />

onde os valores de imposto resultam de fatores<br />

objetivos como a superfície ocupada, o número de<br />

empregados, o setor de atividade, o consumo de<br />

energia elétrica, não sendo obrigatória contabilidade<br />

organizada, nem hipótese de divergência sobre o<br />

apuramento do lucro tributável, porque o valor de<br />

impostos a pagar por cada operador está predefi nido.<br />

Em Portugal, a lógica é oposta. As exigências<br />

para as pequenas empresas não são muito diferentes<br />

daquilo que é pedido às grandes empresas. E como<br />

cada contribuinte é visto como um potencial ladrão,<br />

a tendência é colocar um fi scal nas costas de cada<br />

cidadão e vigiar-lhe todos os movimentos, desde que<br />

se levanta até que se deita, para dissuadir as infrações e<br />

punir exemplarmente todos os prevaricadores.<br />

O nosso país é aquele onde os inspetores da ASAE<br />

se congratulam publicamente pelo facto de dispararem<br />

mais tiros do que a PSP, como se o perigo e ameaça à<br />

sociedade estivessem mais nos agentes económicos do<br />

que nos marginais e criminosos de delito comum.<br />

O novo regime de faturação é um grande passo em<br />

direção ao reforço do Estado policial, mas também<br />

pode representar um enorme retrocesso em termos de<br />

recuperação da atividade económica.<br />

O problema não está só na falta de bom senso. Em<br />

relação a alguns aspetos, os governantes já nem sequer<br />

têm o sentido do ridículo.

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