Entrevista Médico pernambucano Enilton Egito ... - Revista Algomais
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Arte<br />
residual, porque quando ele atinge uma<br />
certa idade, que não produz mais, é descartado<br />
para dar lugar a um coqueiro novo,<br />
então nós o compramos da comunidade,”<br />
explica o artista, que este ano participou da<br />
exposição Design e Natureza em São Paulo,<br />
voltada exclusivamente para produtos<br />
de eco design, e também da Gift Fair onde<br />
vende seus produtos.<br />
Apesar de não ser um trabalho simples,<br />
o resultado compensa. “É uma seleção que<br />
exige muito conhecimento, a gente passou<br />
muito tempo fazendo pesquisa, pois a perda<br />
é grande, mas vale a pena porque é um<br />
material residual. Eu não estou derrubando<br />
árvore e dá um efeito muito bom,” ressalta<br />
Mont´Elberto. Artista plástico desde 1978,<br />
em 1991, fez junto com Jobson Figueiredo<br />
um monumento na Cidade do Porto, em Portugal,<br />
que simboliza a amizade Recife/Porto,<br />
doado pela prefeitura do Recife para a cidade<br />
portuguesa. Porém, como a produção de<br />
escultura é muito cara e exige uma estrutura<br />
grande, Mont´Elberto, decidiu aumentar e diversificar<br />
a produção, que hoje conta com um<br />
mix de quase 1.000 produtos. Como se não<br />
bastasse o trabalho de escultor e de empresário,<br />
é também técnico de restauração de<br />
monumentos da Prefeitura do Recife e consultor<br />
do Sebrae. Sobre o lema da empresa,<br />
ressalta: “A sustentabilidade é o lema principal<br />
da nossa empresa, a gente não descarta<br />
n Elementos<br />
da natureza como o<br />
coco inspiram a criação<br />
do artista plástico Alex<br />
Mont’Elbert<br />
52 > > dezembro<br />
n Madeira do coqueiro é utilizada para produzir esculturas<br />
“A sustentabilidade<br />
é o lema principal<br />
da nossa empresa. A<br />
gente não descarta<br />
praticamente nada,<br />
recicla tudo, o<br />
descarte é mínimo”<br />
Alex Mont’Elberto<br />
praticamente nada, recicla tudo, o descarte<br />
é mínimo.”<br />
Outra empresa de destaque é a Artes<br />
e Ofícios. Formada por cinco mulheres da<br />
mesma família, três irmãs e duas sobrinhas:<br />
Silvia Guerra, Maria Eduarda, Maria de Meira<br />
Lins, Margarida Amaral e Ana Cristina Meira<br />
Lins, começou há 21 anos, com uma loja<br />
embaixo e o ateliê em cima. As peças eram<br />
feitas no ateliê e vendidas na loja. Em 1991<br />
montaram a fábrica. Os produtos são feitos<br />
por artesão na casa deles, com o desenho e<br />
orientação das sócias, e na fábrica é feita<br />
toda a parte de montagem e acabamento