reflexos na prática interpretativa

More documents

Recommendations

Info

Abreviaturas AA - Alexander Ardakov. Br. - Brown-Index. Db - relativo à edição de Claude Debussy da obra de F. Chopin. JM – Jorge Moreira. J.S. - anotações de Chopin nas partituras pertencentes a Jane Stirling. Kk - relativo à edição de Theodor Kullak da obra de F. Chopin. Kl - relativo à edição de Karl Klindworth da obra de F. Chopin. Mn - Manuscrito. M ou Mk - relativo à edição de Karol Mikuli da obra de F. Chopin. M.S. - relativo à edição francesa de Maurice Schlesinger. PB – Pedro Burmester. XII
Introdução Este projecto é realizado no âmbito do Mestrado em Música da Universidade de Aveiro, área de Performance. O tema abordado, Influência de Bach em Chopin: reflexos na prática interpretativa, relaciona a linguagem musical de Johann Sebastian Bach (1685- 1750) e Frédéric Chopin (1810-1849) e tem como objectivo principal fazer uma reflexão sobre a prática interpretativa de passagens seleccionadas em Chopin, nas quais se faz sentir a influência de Bach. Este estudo relaciona-se com a minha interpretação no Recital de Piano feito no âmbito deste Mestrado. O programa consiste do Prelúdio e fuga BWV 853, de Johann Sebastian Bach (1685-1750), dos Nocturnos op. 15 no. 1 e 55 no. 1, Estudos op. 10 no. 4 e op. 25 no. 7, da Mazurka op. 50 no. 3, de F. Chopin e de Franz Liszt (1811-1886), Alexander Scriabin (1872-1915) e Claude-Achille Debussy (1862-1918), respectivamente, a Rapsódia Húngara no. 12, o Estudo op. 8 no. 5 e a “Toccata” da Suite Pour le Piano. Embora o programa abordado esteja relacionado com o tema do projecto, pode-se afiliar as diversas obras interpretadas, com partes específicas da sua lista de conteúdos. Assim, a parte do programa de Recital em que são interpretadas obras de Bach e Chopin está directamente relacionado com o Capítulo 3. ‘Elementos musicais de Bach em Chopin’, a Mazurka, se bem que estando incorporada no capítulo anterior, também está relacionada, em conjunto com a peça de Liszt, na alínea 4.2.6, denominada ‘Elementos da música popular’, e a parte em que são tocadas obras de Scriabin e Debussy está relacionada com a subalínea 4.3.4 intitulada ‘Papel na produção musical do séc. XX’, do Capítulo 4. Pretende-se, ainda, abordar o contexto histórico da relação Chopin-Bach nas vertentes da composição, da didáctica e influências dos antecessores e contemporâneos de Chopin. Serão, também, tomados em consideração os aspectos da organologia e da prática interpretativa, bem como as influências de Chopin na produção musical do séc. XX e actual. No que respeita à escolha do tema, devo dizer que, apesar da música destes dois autores ser vista como antagónica nos seus pressupostos estéticos, sempre me pareceu existir complementaridade entre ambas as obras. Este aspecto advém, porventura, da minha aprendizagem musical ter sido feita utilizando o piano para abordar a obra de Bach e, também, do facto de muitas das interpretações deste autor que escutei serem efectuadas utilizando o piano como instrumento, fazendo, por isso, uso dos diversos recursos 13
Page 1 and 2: Jorge Miguel Figueiredo Sarabando M
Page 3 and 4: Dedico este trabalho a todos aquele
Page 5 and 6: Agradecimentos Quero agradecer à P
Page 7 and 8: Keywords Abstract Instrumental anti
Page 9 and 10: II PARTE - PRÁTICA INTERPRETATIVA
Page 11: FIG. 3.60 - F. CHOPIN: NOCTURNO OP.
Page 15 and 16: Metodologia Tendo a influência de
Page 17 and 18: que tenha sido durante esse Verão
Page 19 and 20: encontram, muitas vezes, nas notas
Page 21 and 22: artistas de outras áreas, como era
Page 23 and 24: Acreditamos, no entanto, se nos é
Page 25 and 26: alguns aspectos são consensuais. S
Page 27 and 28: Rapidamente, no entanto, o encanto
Page 29 and 30: sua pessoa para a sua música. Os s
Page 31 and 32: fenómeno de racionalização e de
Page 33 and 34: Stabat [n.t. - refere-se ao Stabat
Page 35 and 36: Indicámos o andamento e estilo (1)
Page 37 and 38: verificar-se pela composição de o
Page 39 and 40: No que toca há opinião dos seus c
Page 41 and 42: 2. Chopin e Bach Os testemunhos do
Page 43 and 44: 2.1 Chopin como estudante da obra d
Page 45 and 46: - “Pratica no dia do concerto?”
Page 47 and 48: A utilização do tema da Invençã
Page 49 and 50: Outro aluno ilustre, Mathias, diz:
Page 51 and 52: que ponto esse conhecimento era det
Page 53 and 54: Fig. 3.2 - J. S. Bach: Prelúdio BW
Page 55 and 56: Para melhor visualizar e compreende
Page 57 and 58: Os Prelúdios op. 28 costumam ser a
Page 59 and 60: Os Prelúdios eram, portanto, peça
Page 61 and 62: Fig. 3.6 - F. Chopin: Prelúdio op.
Page 63 and 64:
Prelúdio no. 26 (Mp, Ii) O Prelúd
Page 65 and 66:
no. 4/12- inversão das semicolchei
Page 67 and 68:
Estudo op. 10 no. 3 (Ei/con) A poli
Page 69 and 70:
Estudo op. 25 no. 7 (Mp, Ei/con) Fi
Page 71 and 72:
Balada no. 4, op. 52 (Ei/con, Ei/ca
Page 73 and 74:
Nestes extractos (Fig. 3.35 e 3.36)
Page 75 and 76:
Mazurka op. 50 nº 3 (Ei/con, Ei/ca
Page 77 and 78:
Fig. 3.46 - J. S. Bach: Prelúdio B
Page 79 and 80:
Nocturno op. 32 no. 1 (Ei/con) Fig.
Page 81 and 82:
Neste trecho, a influência de Bach
Page 83 and 84:
BWV 859 do I Caderno (Fig. 3.64), q
Page 85 and 86:
A seguinte passagem associa a um co
Page 87 and 88:
Fig. 3.76 - J. S. Bach: Concerto It
Page 89 and 90:
Mais crítica, em relação a esta
Page 91 and 92:
Sem dúvida, como comenta Von Bülo
Page 93 and 94:
domínio dos pianos Steinway. A raz
Page 95 and 96:
7. Daí, hoje, muito mais que no pa
Page 97 and 98:
Existem, pois, diversos intérprete
Page 99 and 100:
diversificada e refinada e recorria
Page 101 and 102:
em como, ao Tempo rubato, à articu
Page 103 and 104:
sonata em lá bemol, de Beethoven (
Page 105 and 106:
de composição certa, e, a serem i
Page 107 and 108:
estado original (réré♭); na Maz
Page 109 and 110:
As Fugas de Bach estão, também, r
Page 111 and 112:
Descrições de rubato melódico (s
Page 113 and 114:
Com Chopin, o compositor clássico
Page 115 and 116:
Fig. 4.16 - Chopin: Berceuse op. 57
Page 117 and 118:
Repare-se na notação invulgar no
Page 119 and 120:
Para confirmar a dificuldade que ex
Page 121 and 122:
obra é apreendida na actualidade.
Page 123 and 124:
De forma a contactar com as composi
Page 125 and 126:
escrita por Chopin sobre o símbolo
Page 127 and 128:
Tellefsen. Por vezes, os originais
Page 129 and 130:
Fig. 5.3 - F. Chopin: Nocturno op.
Page 131 and 132:
Nestas edições há, antes de mais
Page 133 and 134:
Liszt: “Isso recorda-me o que Cho
Page 135 and 136:
Outro testemunho de uma variação
Page 137 and 138:
Podemos afirmar que nenhum dos seus
Page 139 and 140:
Fig. 5.9 - C. Debussy: mão direita
Page 141 and 142:
Fig. 5.15 - I. Phillipp: Estudo, co
Page 143 and 144:
muitos compositores do passado torn
Page 145 and 146:
Na entrevista A) o guião não foi
Page 147 and 148:
estilos e de outros compositores co
Page 149 and 150:
principal e, portanto, não deve de
Page 151 and 152:
pedal, de maneira a que…fique lá
Page 153 and 154:
1) GH - MVT 001 1992: GLINKA Separa
Page 155 and 156:
- Nocturno op. 55 no. 1: comps. 6-8
Page 157 and 158:
Quadro V - Quadro comparativo de gr
Page 159 and 160:
Pela reacção que este método de
Page 161 and 162:
Assim, embora ambos os entrevistado
Page 163 and 164:
Conclusões A obra de Chopin, não
Page 165 and 166:
A influência de Bach em Chopin é
Page 167 and 168:
entrevistas, nas audições compara
Page 169 and 170:
Forkel, Johann Nikolaus; Terry, Cha
Page 171 and 172:
Artigos em fontes electrónicas Ek
Page 173 and 174:
Augener Edition Chopin, Frédéric
Page 175 and 176:
Emil von Sauer Chopin, Frédéric
Page 177 and 178:
Ohlsson, Garrick e Carter, Brey e J
Page 179 and 180:
Apêndice I - Lista das obras de Fr
Page 181 and 182:
Op. 70(Póst.) 3 Valsas Pf 1829-184
Page 183 and 184:
183
Page 185 and 186:
Apêndice III - Entrevistas A)Entre
Page 187 and 188:
PB - Isso é, isso é, pois…em te
Page 189 and 190:
JM - Helena Sá e Costa tinha muita
Page 191 and 192:
JM - Parece que gostou mais do últ
Page 193 and 194:
quem compõe são compositores e es
Page 195 and 196:
JM - O Instituto Chopin…vende. Ma
Page 197 and 198:
JM - Principalmente nestas partes:
Page 199 and 200:
muito interessante como ele faz, po
Page 201 and 202:
B) Entrevista com Alexander Ardakov
Page 203 and 204:
6. JM - Which editions do you use o
Page 205:
Apêndice IV - Programa do Recital
show all

reflexos na prática interpretativa

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?