Uma análise da Sonata para Violino e Piano de Elpídio Pereira.
Uma análise da Sonata para Violino e Piano de Elpídio Pereira.
Uma análise da Sonata para Violino e Piano de Elpídio Pereira.
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
A B C A D A<br />
Lá maior:<br />
compasso<br />
01 ao 20<br />
Fá/ré<br />
B<br />
menor:<br />
compasso<br />
150 ao 165<br />
Lá/mi<br />
menor:<br />
compasso<br />
21 ao 36<br />
C<br />
Lá bemol<br />
maior:<br />
compasso<br />
168 ao223<br />
Ré maior:<br />
compasso<br />
39 ao 75<br />
Lá maior:<br />
compasso<br />
Lá maior:<br />
compasso 76<br />
ao 83.<br />
A D<br />
224 ao 239:<br />
Lá<br />
maior/menor:<br />
compasso 241<br />
ao 278<br />
Ré menor:<br />
compasso 84<br />
ao117.<br />
CODA<br />
Lá maior:<br />
compasso279<br />
ao fim.<br />
Lá maior:<br />
compasso<br />
134 ao 149<br />
Do ponto <strong>de</strong> vista harmônico, os movimentos foram construídos obe<strong>de</strong>cendo às<br />
leis gerais <strong>da</strong> tonali<strong>da</strong><strong>de</strong>. O enca<strong>de</strong>amento harmônico usado pelo compositor, no início<br />
do primeiro movimento, logo na apresentação <strong>de</strong> sua primeira frase melódica é o I<br />
(Cadência perfeita). A segun<strong>da</strong> frase apresenta a cadência: V7<br />
I<br />
II<br />
V<br />
V7 e<br />
reapresenta o tema na Tônica <strong>da</strong> tonali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Termina<strong>da</strong> essa seção A , po<strong>de</strong>-se<br />
observar a presença uma ponte modulatória <strong>para</strong> a seção B , construí<strong>da</strong> sobre a<br />
agregação <strong>de</strong> notas modifica<strong>da</strong>s, ou seja, fora <strong>da</strong> tonali<strong>da</strong><strong>de</strong> original, (com os seus IV e<br />
V graus alterados, Ré e Mi sustenidos), chegando, através <strong>de</strong> cadência perfeita, à<br />
tonali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Fá Sustenido menor (essa nova tonali<strong>da</strong><strong>de</strong> é atingi<strong>da</strong> através <strong>da</strong> Função <strong>da</strong><br />
subdominante). Nesse novo centro tonal, o compositor explora as possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s<br />
cadências perfeitas: VI/I II/VI III/VI -V/VI e VI/I.<br />
Po<strong>de</strong>r-se-ia, longamente, analisar as cadências utiliza<strong>da</strong>s pelo autor, no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> obra musical, mas <strong>de</strong> maneira geral, ele faz uso <strong>da</strong> relação Tônica<br />
Dominante, tanto na tonali<strong>da</strong><strong>de</strong> principal como nas tonali<strong>da</strong><strong>de</strong>s vizinhas (maiores e<br />
menores). Além disso, um estudo <strong>de</strong>ssas habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s teóricas revelam, na ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, não a<br />
obra em si, mas apenas as opções lança<strong>da</strong>s pelo autor, quando <strong>da</strong> feitura <strong>de</strong> sua sonata.