BARROS, Diana Luz Pessoa de - Teoria Semiotica do - No-IP
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Enuncia<strong>do</strong> <strong>de</strong> fazer: é o enuncia<strong>do</strong> narrativo em que <strong>do</strong>is actantes, sujeito e objeto, se<br />
relacionam pela função <strong>de</strong> transformação e que representa a passagem <strong>de</strong> um<br />
esta<strong>do</strong> a outro.<br />
Enuncia<strong>do</strong> narrativo: é a unida<strong>de</strong> sintática mais simples da organização narrativa, em<br />
que <strong>do</strong>is actantes, sujeito e objeto, mantêm relação transitiva, <strong>de</strong> junção ou <strong>de</strong><br />
transformação.<br />
Enuncia<strong>do</strong>r: <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramento <strong>do</strong> sujeito da enunciação, o enuncia<strong>do</strong>r cumpre os<br />
papéis <strong>de</strong> <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>r <strong>do</strong> discurso e está sempre implícito no texto, nunca nele<br />
manifesta<strong>do</strong>.<br />
Enunciatário: uma das posições <strong>do</strong> sujeito da enunciação, o enunciatário, implícito,<br />
cumpre os papéis <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinatário <strong>do</strong> discurso.<br />
Esquema narrativo: é a unida<strong>de</strong> maior na hierarquia sintática da narrativa, que se<br />
<strong>de</strong>fine pelo enca<strong>de</strong>amento lógico <strong>do</strong>s percursos narrativos da manipulação (ou <strong>do</strong><br />
<strong>de</strong>stina<strong>do</strong>r-manipula<strong>do</strong>r), da ação (ou <strong>do</strong> sujeito) e da sanção (ou <strong>do</strong> <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>rjulga<strong>do</strong>r).<br />
Estrutura elementar da significação: é a estrutura em que a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> relações se reduz a<br />
uma relação <strong>de</strong> oposição ou <strong>de</strong> “diferença” entre <strong>do</strong>is termos, no interior <strong>de</strong> um<br />
mesmo eixo semântico que os engloba.<br />
Estruturas discursivas: o nível das estruturas discursivas constitui o patamar mais<br />
superficial <strong>do</strong> percurso <strong>de</strong> geração <strong>do</strong> senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> um texto, o mais próximo da<br />
manifestação textual. As estruturas discursivas, “enriquecidas” semanticamente, são<br />
mais específicas e mais complexas que as estruturas narrativas e fundamentais.<br />
Estruturas fundamentais: o nível das estruturas fundamentais é o ponto <strong>de</strong> partida <strong>do</strong><br />
percurso <strong>de</strong> geração <strong>do</strong> senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> um texto e, nele, <strong>de</strong>termina-se o mínimo <strong>de</strong><br />
senti<strong>do</strong> a partir <strong>de</strong> que o discurso se constrói.<br />
Estruturas narrativas: o nível das estruturas narrativas é a etapa intermediária <strong>do</strong><br />
percurso gerativo <strong>do</strong> senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> um texto e, nele, representam-se ou simulam-se,<br />
como em um espetáculo, o fazer <strong>do</strong> homem que transforma o mun<strong>do</strong>, suas<br />
relações com os outros homens, seus valores, aspirações e paixões.<br />
Euforia: é um <strong>do</strong>s termos da categoria tímica euforia vs. disforia, categoria que<br />
<strong>de</strong>termina as categorias semânticas. A euforia estabelece a relação <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong><br />
<strong>do</strong> ser vivo com os conteú<strong>do</strong>s representa<strong>do</strong>s.<br />
Expressão: é um <strong>do</strong>s planos da linguagem (Hjelmslev) ou o plano <strong>do</strong> significante<br />
(Saussure), que suporta ou expressa o conteú<strong>do</strong>, com o qual mantém relação <strong>de</strong><br />
pressuposição recíproca.<br />
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