BARROS, Diana Luz Pessoa de - Teoria Semiotica do - No-IP
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Figura: é um elemento da semântica discursiva que se relaciona com um elemento<br />
<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> natural, o que cria, no discurso, o efeito <strong>de</strong> senti<strong>do</strong> ou a ilusão <strong>de</strong><br />
realida<strong>de</strong>.<br />
Figuração: é a primeira fase <strong>do</strong> procedimento semântico <strong>de</strong> figurativização <strong>do</strong><br />
discurso, ou seja, a primeira etapa <strong>de</strong> especificação figurativa <strong>do</strong> tema, quan<strong>do</strong> se<br />
passa, pura e simplesmente, <strong>do</strong> tema à figura.<br />
Figurativização: é o procedimento semântico pelo qual conteú<strong>do</strong>s mais “concretos”<br />
(que remetem ao mun<strong>do</strong> natural) recobrem os percursos temáticos abstratos.<br />
Iconização: é o investimento figurativo exaustivo da última fase <strong>do</strong> procedimento <strong>de</strong><br />
figurativização, com o objetivo <strong>de</strong> produzir ilusão referencial ou <strong>de</strong> realida<strong>de</strong>.<br />
Isotopia: é a reiteração <strong>de</strong> quaisquer unida<strong>de</strong>s semânticas (repetição <strong>de</strong> temas ou<br />
recorrência <strong>de</strong> figuras) no discurso, o que assegura sua linha sintagmática e sua<br />
coerência semântica.<br />
Isotopia figurativa: caracteriza-se pela redundância <strong>de</strong> traços figurativos, pela<br />
associação <strong>de</strong> figuras aparentadas e correlacionadas a um tema, o que atribui ao<br />
discurso uma imagem organizada da realida<strong>de</strong>.<br />
Isotopia temática: é a repetição <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s abstratas em um mesmo percurso<br />
temático.<br />
Manipulação: o percurso narrativo da manipulação ou percurso narrativo <strong>do</strong><br />
<strong>de</strong>stina<strong>do</strong>r-manipula<strong>do</strong>r é aquele em que o <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>r atribui ao <strong>de</strong>stinatário-sujeito<br />
a competência semântica e modal necessárias à ação. Há diferentes mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />
manipular, e quatro gran<strong>de</strong>s tipos <strong>de</strong> figuras <strong>de</strong> manipulação po<strong>de</strong>m ser cita<strong>do</strong>s: a<br />
tentação, a intimidação, a provocação e a sedução.<br />
Modalida<strong>de</strong>s veridictórias: as modalida<strong>de</strong>s veridictórias <strong>de</strong>terminam a relação <strong>do</strong> sujeito<br />
com o objeto, dizen<strong>do</strong>-a verda<strong>de</strong>ira ou falsa, mentirosa ou secreta.<br />
Modalização: é a <strong>de</strong>terminação que modifica a relação <strong>do</strong> sujeito com os valores<br />
(modalização <strong>do</strong> ser) ou que qualifica a relação <strong>do</strong> sujeito com o seu fazer<br />
(modalização <strong>do</strong> fazer).<br />
Narra<strong>do</strong>r: é o simulacro discursivo <strong>do</strong> enuncia<strong>do</strong>r, explicitamente instala<strong>do</strong> no<br />
discurso, a quem o enuncia<strong>do</strong>r <strong>de</strong>legou a voz, ou seja, o <strong>de</strong>ver e o po<strong>de</strong>r narrar o<br />
discurso em seu lugar.<br />
Narratário: é o simulacro discursivo <strong>do</strong> enunciatário, explicitamente instala<strong>do</strong> no<br />
discurso pelo narra<strong>do</strong>r.<br />
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