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Custos de Produção Agrícola: A Metodologia da Conab

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Os custos <strong>de</strong> produção po<strong>de</strong>m variar por diversos motivos. Po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>stacar a utilização intensiva<br />

ou não <strong>de</strong> tecnologia; o uso dos fatores, com maior ou menor eficiência, intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> ou produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>; o<br />

volume <strong>de</strong> produção e o preço dos fatores (RAMIZ, 1988).<br />

É consi<strong>de</strong>rando o curto prazo que se <strong>de</strong>fine o custo total <strong>da</strong> firma. Na análise <strong>de</strong> curto prazo, o que se<br />

observa são os custos variáveis e fixos, pois o comportamento do custo total <strong>de</strong> produção, que varia com os<br />

insumos, <strong>de</strong>termina o nível <strong>de</strong> produção ótima – aquela que maximiza os lucros (CASTRO et al, 2009).<br />

Outros fatores importantes que impactam os custos <strong>de</strong> produção são os encargos <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação,<br />

<strong>de</strong> amortização e <strong>de</strong> exaustão dos recursos utilizados na produção. Mesmo sendo classificados como custos<br />

fixos, são componentes do custo total que influenciam toma<strong>da</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>da</strong>s empresas (OLIVEIRA NETO,<br />

JACOBINA, FALCÃO, 2008).<br />

No caso <strong>da</strong> <strong>de</strong>preciação, há necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> substituição <strong>de</strong> bens pelo <strong>de</strong>sgaste do uso, ação <strong>da</strong> natureza<br />

ou obsolescência normal; com a amortização há recuperação <strong>de</strong> capital ou <strong>de</strong> bens com prazo legal<br />

limitado ou <strong>de</strong>spesas registra<strong>da</strong>s no ativo diferido e, no que se refere à exaustão, há <strong>de</strong> se buscar o retorno<br />

<strong>da</strong> per<strong>da</strong> <strong>de</strong> valor dos bens ou direitos do ativo, ao longo do tempo, <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> sua exploração (OLIVEIRA<br />

NETO, JACOBINA, FALCÃO, 2008).<br />

Na opinião <strong>de</strong> Reis (2007), no curto prazo é importante a análise econômica simplifica<strong>da</strong> dos custos,<br />

ou seja, é essencial verificar se e como os recursos empregados em um<br />

processo <strong>de</strong> produção estão sendo remunerados e como a rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong> ser compara<strong>da</strong> a outras alternativas <strong>de</strong> emprego do tempo<br />

e do capital. As variáveis receita e preços são fun<strong>da</strong>mentais para se<br />

verificar o lucro econômico (retornos maiores que as melhores alternativas)<br />

e o lucro normal (retornos iguais às alternativas existentes).<br />

No longo prazo, na análise econômica, não existiriam custos<br />

fixos e <strong>de</strong>ve-se observar variáveis que impliquem no aumento <strong>de</strong><br />

custo no curto prazo para atingir menor custo <strong>de</strong> produção no longo<br />

prazo, ou seja, <strong>de</strong>ve-se observar a faixa mais eficiente na qual é mais<br />

econômica a produção (CASTRO et al, 2009).<br />

<strong>Custos</strong> <strong>de</strong> <strong>Produção</strong> <strong>Agrícola</strong>: A <strong>Metodologia</strong> <strong>da</strong> <strong>Conab</strong><br />

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