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O Homem-Espiritual vol3- Watchman-Nee - Igreja em Feira de ...

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fomentam esses sintomas mentais. Por isso, toda vez que<br />

o filho <strong>de</strong> Deus percebe que não consegue governar a<br />

mente, precisa enten<strong>de</strong>r imediatamente que é o inimigo<br />

qu<strong>em</strong> a está dirigindo.<br />

Um fato do qual t<strong>em</strong>os <strong>de</strong> nos l<strong>em</strong>brar s<strong>em</strong>pre é este:<br />

o hom<strong>em</strong> possui livre-arbítrio. A intenção <strong>de</strong> Deus<br />

é que o ser humano tenha o controle <strong>de</strong> si mesmo. Ele<br />

t<strong>em</strong> autorida<strong>de</strong> para regular cada uma <strong>de</strong> suas capacida<strong>de</strong>s<br />

naturais. Por isso, todos os seus procedimentos<br />

mentais <strong>de</strong>v<strong>em</strong> estar sujeitos ao po<strong>de</strong>r da sua vonta<strong>de</strong>.<br />

O cristão <strong>de</strong>ve questionar a si mesmo:<br />

"Esses pensamentos são meus? Sou eu qu<strong>em</strong> está<br />

pensando? Se não sou eu, então <strong>de</strong>ve ser o espírito<br />

maligno que é capaz <strong>de</strong> operar na mente do hom<strong>em</strong>.<br />

Visto que não quero ter esses pensamentos (e minha<br />

mente <strong>em</strong> geral segue minha vonta<strong>de</strong>) então as idéias<br />

que agora me brotam na cabeça não pod<strong>em</strong> ser minhas.<br />

Elas <strong>em</strong>anam <strong>de</strong> outra 'pessoa' que usa minha<br />

mente contra minha vonta<strong>de</strong>."<br />

O indivíduo <strong>de</strong>ve saber que, nesse caso, ele não teve<br />

a intenção <strong>de</strong> pensar e ainda assim tais pensamentos<br />

apareceram <strong>em</strong> sua mente. Deve concluir então<br />

que esses pensamentos não são seus, e sim do espírito<br />

maligno.<br />

Para <strong>de</strong>terminarmos se um pensamento é nosso ou<br />

<strong>de</strong> um espírito maligno, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os observar como ele<br />

surgiu. Suponhamos que nossa mente está tranqüila e<br />

serena, funcionando <strong>de</strong> modo normal e natural, <strong>de</strong> acordo<br />

com as circunstâncias. Subitamente, surge <strong>em</strong><br />

nosso cérebro um pensamento ou noção completa<br />

(s<strong>em</strong> qualquer ligação com a situação dominante ou<br />

com a obra na qual estamos envolvidos). Tal pensamento<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nado e súbito provavelmente é ação dos<br />

espíritos malignos. Eles estão tentando injetar o pensamento<br />

<strong>de</strong>les <strong>em</strong> nossa cabeça, levando-nos a aceitálos<br />

como nossos. Indubitavelmente, a noção que esses<br />

espíritos introduz<strong>em</strong> <strong>em</strong> nossa mente é um assunto no<br />

qual não havíamos pensado, e não segue a linha normal<br />

do pensamento. E totalmente "novo"; algo que<br />

nunca pensamos por nós mesmos. Surgiu <strong>de</strong> repente e<br />

por si próprio. Quando alguém recebe um tipo <strong>de</strong> pensamento<br />

assim, é bom perguntar o seguinte:<br />

"Eu realmente penso isso? Sou eu mesmo qu<strong>em</strong> está<br />

pensando? Quero pensar <strong>de</strong>ssa forma? Ou isso simplesmente<br />

surgiu <strong>em</strong> minha mente por si mesmo?"<br />

O filho <strong>de</strong> Deus <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>terminar se é ele qu<strong>em</strong> está<br />

exercitando o pensar. Se não foi ele qu<strong>em</strong> teve essa<br />

idéia, mas, pelo contrário, ele se opõe a ela, e mesmo<br />

assim ela continua <strong>em</strong> sua cabeça, po<strong>de</strong> concluir que<br />

tal pensamento v<strong>em</strong> do inimigo. Todo pensamento<br />

que o hom<strong>em</strong>, por <strong>de</strong>cisão pessoal, não aceita, e todo<br />

que se opõe à sua vonta<strong>de</strong>, não v<strong>em</strong> <strong>de</strong>le, e sim do exterior.<br />

E muito comum nosso cérebro estar cheio <strong>de</strong> idéias,<br />

as quais não t<strong>em</strong>os como <strong>de</strong>ter. Nossa cabeça é como<br />

uma máquina <strong>de</strong> pensamentos, operada por força<br />

externa. Ela prossegue pensando, mas não t<strong>em</strong> forças<br />

para romper com eles. O crente po<strong>de</strong> abanar a cabeça<br />

repetidas vezes, porém ainda assim não t<strong>em</strong> como tirar<br />

os pensamentos da mente. Eles surg<strong>em</strong> <strong>em</strong> ondas, rolando<br />

incessant<strong>em</strong>ente dia e noite. Não há como acabar<br />

com eles. Em geral, não t<strong>em</strong>os consciência <strong>de</strong> que<br />

isso é uma ativida<strong>de</strong> do espírito maligno. Precisamos<br />

enten<strong>de</strong>r o que é um "pensamento". E algo que nossa<br />

mente agarra. Contudo, no caso <strong>de</strong>sses pensamentos incontroláveis,<br />

não é nossa mente que os segura. São eles<br />

que estão segurando nossa mente. No curso natural dos<br />

acontecimentos, é a mente que pensa nos assuntos; são<br />

estes que nos forçam a pensar. E muito comum uma<br />

pessoa <strong>de</strong>sejar ignorar um assunto, mas uma força externa<br />

a mantém ligada a ele, impedindo-a <strong>de</strong> se esquecer<br />

e forçando-a a pensar ainda mais. Isso é ação dos<br />

espíritos malignos.<br />

Resumindo: Dev<strong>em</strong>os investigar todo indício anormal.<br />

Com exceção <strong>de</strong> uma causa natural, como uma doença,<br />

todos os outros indicadores anormais têm orig<strong>em</strong> nos<br />

espíritos malignos. Deus nunca interfere na operação<br />

da capacida<strong>de</strong> natural do hom<strong>em</strong>. Ele nunca mistura<br />

abruptamente seu pensamento com o do hom<strong>em</strong>.<br />

Tampouco limita ou <strong>de</strong>strói <strong>de</strong> repente o funcionamento<br />

do intelecto do hom<strong>em</strong>. A parada súbita <strong>de</strong> todos os<br />

pensamentos, como se o cérebro tivesse se tornado um<br />

vácuo; uma interrupção repentina do pensamento, <strong>em</strong><br />

total <strong>de</strong>sacordo com a seqüência da mente naquele<br />

momento; o corte imediato da m<strong>em</strong>ória, como se um<br />

fio tivesse sido arrancado, <strong>de</strong>ixando a mente paralisada,<br />

são resultados da operação do inimigo. Já que o espírito<br />

maligno se apo<strong>de</strong>rou do órgão do pensamento,<br />

ele também é capaz, <strong>de</strong> forçá-lo a cessar seu funcionamento,<br />

ou <strong>de</strong> soltá-lo, <strong>de</strong>ixando-o agir novamente.<br />

Dev<strong>em</strong>os reconhecer que as causas naturais só pod<strong>em</strong><br />

produzir sintomas naturais. Um pensamento súbito ou<br />

perda <strong>de</strong> m<strong>em</strong>ória estão totalmente fora da capacida<strong>de</strong><br />

ou controle da nossa vonta<strong>de</strong> e são contrários a causas<br />

e efeitos naturais. Portanto são inspirados por forças<br />

malignas sobrenaturais.<br />

Em sua carta aos efésios, Paulo fala sobre o espírito<br />

que agora opera nos filhos da <strong>de</strong>sobediência (2.2).<br />

E muito importante saber que os po<strong>de</strong>res das trevas<br />

ag<strong>em</strong> não apenas no exterior do ser humano, mas<br />

também no seu interior. Quando um hom<strong>em</strong> trabalha,<br />

ele po<strong>de</strong> fazê-lo, no máximo, com palavras, gestos ou<br />

movimentos corporais. Os espíritos malignos, porém,<br />

operam com tudo isso e muito mais. Eles pod<strong>em</strong> agir<br />

no exterior do mesmo modo que o hom<strong>em</strong> age, mas<br />

pod<strong>em</strong> operar também do lado <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro. Isso quer dizer<br />

que consegu<strong>em</strong> se comprimir no pensamento humano<br />

e operar a partir dali. O hom<strong>em</strong> não po<strong>de</strong> fazer<br />

isso. Ele não é capaz <strong>de</strong> entrar no cérebro <strong>de</strong> outro, fa-

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