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O Homem-Espiritual vol3- Watchman-Nee - Igreja em Feira de ...

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samento é a s<strong>em</strong>ente da ação. Um <strong>de</strong>scuido nessa<br />

questão invariavelmente conduz a um pecado. Qualquer<br />

pensamento que s<strong>em</strong>earmos, mais cedo ou mais<br />

tar<strong>de</strong>, acabará germinando. Todos os pecados inconscientes<br />

ou <strong>de</strong> arrogância têm orig<strong>em</strong> nas s<strong>em</strong>entes <strong>de</strong><br />

pensamento que permitimos ao inimigo plantar <strong>em</strong><br />

nós. Se <strong>de</strong>ixarmos que uma noção pecaminosa se instale<br />

<strong>em</strong> nossa mente, algum t<strong>em</strong>po <strong>de</strong>pois, anos talvez,<br />

surgirá um ato pecaminoso proveniente <strong>de</strong>la. Se,<br />

por ex<strong>em</strong>plo, concebermos um mau pensamento contra<br />

nosso irmão, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os imediatamente erradicá-lo,<br />

purificando nossa mente. Se não o fizermos, colher<strong>em</strong>os<br />

um fruto repugnante. Dev<strong>em</strong>os <strong>em</strong>pregar todos os<br />

nossos esforços ao tratar com nossos pensamentos. Se<br />

<strong>de</strong>ixarmos nossa vida mental s<strong>em</strong> controle, possivelmente<br />

não ter<strong>em</strong>os domínio sobre mais nada. Por isso<br />

Pedro nos exorta a cingir a mente (1 Pe 1.13), isto é, a<br />

controlar nossos pensamentos, s<strong>em</strong> jamais <strong>de</strong>ixá-los<br />

soltos.<br />

O propósito <strong>de</strong> Deus é que lev<strong>em</strong>os "todo pensamento<br />

cativo à obediência a Cristo". Por isso, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os<br />

examinar cada um dos nossos pensamentos sob a luz <strong>de</strong><br />

Deus, não permitindo que nenhum <strong>de</strong>les escape à nossa<br />

observação ou julgamento. T<strong>em</strong>os <strong>de</strong> examinar e controlar<br />

todo pensamento.<br />

Para dominarmos a mente, não pod<strong>em</strong>os ter nenhum<br />

pensamento impróprio. Dev<strong>em</strong>os lançar fora tudo que<br />

for inconveniente. Também não pod<strong>em</strong>os <strong>de</strong>ixar a mente<br />

ociosa. Ela <strong>de</strong>ve avaliar tudo com cuidado, para que<br />

possamos ser pru<strong>de</strong>ntes e espirituais. Não <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os<br />

permitir que a mente vagueie, para evitar que os espíritos<br />

malignos venham a agir sobre ela. Ela não <strong>de</strong>ve<br />

ser preguiçosa, n<strong>em</strong> inativa. Antes, <strong>de</strong>ve estar <strong>em</strong> permanente<br />

ativida<strong>de</strong>. Mesmo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> recebermos uma<br />

revelação no espírito, precisamos exercitar o intelecto<br />

para examinar se ela proce<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus ou <strong>de</strong> nós mesmos.<br />

Ao tomar qualquer atitu<strong>de</strong>, precisamos também<br />

<strong>de</strong>scobrir se estamos seguindo inteiramente o espírito,<br />

agindo no momento <strong>de</strong> Deus, ou se há algo que proce<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> nossa própria mente. Essa ativida<strong>de</strong> mental<br />

ajuda o espírito a tornar clara a revelação recebida pela<br />

intuição, e também a i<strong>de</strong>ntificar qualquer discrepância.<br />

Todo pensamento centralizado no ego impe<strong>de</strong>-nos <strong>de</strong><br />

conhecer a vonta<strong>de</strong> divina; pois somente o que <strong>de</strong>saprova<br />

o "eu" é correto. Deus não quer que o sigamos<br />

cegamente. Quer que compreendamos sua mente com<br />

luci<strong>de</strong>z. Dev<strong>em</strong>os <strong>de</strong>sconfiar <strong>de</strong> tudo que for <strong>de</strong>stituído<br />

<strong>de</strong> clareza.<br />

S<strong>em</strong>pre que a mente estiver <strong>em</strong> ativida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os<br />

ter cuidado para ela não operar sozinha, ou seja, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente<br />

do governo do espírito. A mente liberta<br />

do "eu" po<strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r melhor a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus;<br />

mas a in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte apenas mostra a corrupção da<br />

carne. Muitos crentes, por ex<strong>em</strong>plo, examinam as Escrituras<br />

com a razão, apoiados <strong>em</strong> sua própria capaci-<br />

da<strong>de</strong> intelectual. No entanto, a verda<strong>de</strong> que <strong>de</strong>claram<br />

conhecer está apenas na cabeça <strong>de</strong>les. Essa atitu<strong>de</strong><br />

mental in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte é bastante perigosa, pois não edifica<br />

ninguém. Só serve para fornecer alguma informação<br />

que vai alimentar os pensamentos e servir <strong>de</strong> base<br />

para a jactância. Deveríamos rejeitar com vigor todas<br />

as verda<strong>de</strong>s que afio fruto apenas da mente, pois possibilitam<br />

a operação <strong>de</strong> Satanás. T<strong>em</strong>os <strong>de</strong> restringir<br />

todos os <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong> busca do mero conhecimento intelectual.<br />

A mente <strong>de</strong>ve funcionar, mas também precisa <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>scanso. Se trabalhar incessant<strong>em</strong>ente, s<strong>em</strong> nenhum<br />

repouso, acabará adoecendo, da mesma maneira que o<br />

corpo. Dev<strong>em</strong>os regular nossa ativida<strong>de</strong>, evitando que<br />

a mente se torne superativa e fora <strong>de</strong> controle. A <strong>de</strong>rrota<br />

<strong>de</strong> Elias, quando estava <strong>de</strong>baixo da árvore <strong>de</strong><br />

zimbro, <strong>de</strong>veu-se a um trabalho excessivo da mente (1<br />

Rs 19).<br />

Dev<strong>em</strong>os conservar a mente na paz <strong>de</strong> Deus o t<strong>em</strong>po<br />

todo. O profeta Isaías diz: "Tu, Senhor, conservarás<br />

<strong>em</strong> perfeita paz aquele cujo propósito é firme;<br />

porque ele confia <strong>em</strong> ti" (26.3). Um cérebro que não<br />

<strong>de</strong>scansa fica perturbado, prejudicado tanto para a vida<br />

espiritual como para o serviço espiritual. E por isso<br />

que muitos têm caído no erro. Uma mente s<strong>em</strong> paz<br />

não po<strong>de</strong> funcionar b<strong>em</strong>. Por isso, o apóstolo Paulo<br />

ensina a não nos inquietarmos por coisa alguma (Fp<br />

4.6). Dev<strong>em</strong>os entregar todas as ansieda<strong>de</strong>s a Deus,<br />

tão logo elas surjam. Que a paz <strong>de</strong> Deus governe nosso<br />

coração e nossa mente (v. 7)! Contudo Paulo também<br />

nos exorta a colocar nossa mente para trabalhar e<br />

a não <strong>de</strong>ixá-la ociosa: "Finalmente, irmãos, tudo o que<br />

é verda<strong>de</strong>iro, tudo o que é respeitável, tudo o que é<br />

justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o<br />

que é <strong>de</strong> boa fama, se alguma virtu<strong>de</strong> há e se algum<br />

louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento"<br />

(v. 8).<br />

Não pod<strong>em</strong>os <strong>de</strong>ixar que as <strong>em</strong>oções control<strong>em</strong> a<br />

mente. Ela <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>scansar tranqüila <strong>em</strong> Deus e operar<br />

pela fé. Esse é o significado <strong>de</strong> uma mente mo<strong>de</strong>rada<br />

que Paulo recomenda que cultiv<strong>em</strong>os (2 Tm 1.7). Dev<strong>em</strong>os<br />

seguir a intuição do espírito e julgar tudo segundo<br />

o mandamento <strong>de</strong> Deus, que estabelece o que é<br />

certo e o que é errado.<br />

Nossa atitu<strong>de</strong> mental <strong>de</strong>ve ser s<strong>em</strong>pre <strong>de</strong> humilda<strong>de</strong>.<br />

A mente orgulhosa facilmente provoca <strong>de</strong>svios.<br />

Qualquer idéia <strong>de</strong> justiça própria, <strong>de</strong> importância própria,<br />

ou <strong>de</strong> auto-suficiência po<strong>de</strong> nos levar ao erro.<br />

Alguns crentes, apesar <strong>de</strong> possuír<strong>em</strong> enorme bagag<strong>em</strong><br />

<strong>de</strong> conhecimentos, ca<strong>em</strong> no engano próprio por pensar<strong>em</strong><br />

d<strong>em</strong>ais <strong>em</strong> si mesmos, e s<strong>em</strong>pre <strong>de</strong> modo muito<br />

elevado. Se quisermos servir ao Senhor genuinamente,<br />

<strong>de</strong>v<strong>em</strong>os fazê-lo "com toda a humilda<strong>de</strong>" <strong>de</strong><br />

mente (At 20.19). T<strong>em</strong>os <strong>de</strong> lançar fora toda consi<strong>de</strong>ração<br />

enganosa, e procurar <strong>de</strong>terminar qual é nosso

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