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O Homem-Espiritual vol3- Watchman-Nee - Igreja em Feira de ...

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contrava antes <strong>de</strong> cair <strong>de</strong>vido ao engano do inimigo. E<br />

<strong>de</strong>ve novamente tomar consciência <strong>de</strong>sse estado. Assim<br />

que <strong>de</strong>scobrir que já não é como era antes, <strong>de</strong>ve<br />

perguntar a si mesmo o seguinte: Qual era minha condição<br />

anterior? A que distância estou <strong>de</strong>la hoje? Como<br />

posso voltar a ela?<br />

Nosso estado anterior é o normal. O estado <strong>de</strong> on<strong>de</strong><br />

caímos é o nosso padrão aferidor. Se não soubermos o<br />

que é normal para nós, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os fazer as perguntas<br />

seguintes: Minha mente nasceu assim tão confusa ou<br />

houve alguma ocasião <strong>em</strong> que eu tinha luci<strong>de</strong>z? Minha<br />

m<strong>em</strong>ória s<strong>em</strong>pre foi tão falha ou houve um período<br />

<strong>em</strong> que eu conseguia me recordar dos fatos tom<br />

mais facilida<strong>de</strong>? S<strong>em</strong>pre tive insônia, ou antes conseguia<br />

dormir b<strong>em</strong>? Diante dos meus olhos s<strong>em</strong>pre passaram<br />

figuras, como um filme numa tela, ou já tive<br />

momentos mais tranqüilos? S<strong>em</strong>pre fui fraco, ou já<br />

houve um t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que me sentia mais forte? E verda<strong>de</strong><br />

que nunca consegui me controlar, ou antes eu<br />

podia me dirigir melhor? Respon<strong>de</strong>ndo a essas perguntas,<br />

a pessoa <strong>de</strong>ve ser capaz <strong>de</strong> perceber se está fora<br />

da sua situação normal, se está sob ataque ou se<br />

tornou-se passiva. Ad<strong>em</strong>ais, ela po<strong>de</strong>rá saber qual é o<br />

seu estado normal.<br />

Para <strong>de</strong>finir nossa condição normal, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os reconhecer<br />

e crer que inicialmente tínhamos um estado<br />

normal. Embora alguém esteja caído hoje, já experimentou<br />

uma vida melhor antes. E exatamente esse o<br />

estado normal, aquele ao qual se aspira voltar. A normalida<strong>de</strong><br />

significa o estado normal <strong>de</strong> alguém. Se encontrarmos<br />

dificulda<strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>de</strong>finir a nossa normalida<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong>v<strong>em</strong>os procurar nos l<strong>em</strong>brar da melhor<br />

fase <strong>de</strong> nossa vida, quando nosso espírito era ainda<br />

forte; a m<strong>em</strong>ória e o pensamento, claros; e o corpo,<br />

saudável. Vamos adotar isso como nossa normalida<strong>de</strong>.<br />

Será um padrão mínimo que <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os alcançar. Não<br />

pod<strong>em</strong>os nos contentar com nenhuma outra medida<br />

que não atenda a essa condição. E não existe razão<br />

que justifique a eventualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> não alcançarmos esse<br />

estado, visto que já estiv<strong>em</strong>os nele antes. Todavia<br />

essa não é ainda a maior possibilida<strong>de</strong> que t<strong>em</strong>os. Por<br />

isso, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os pelo menos reconquistar a normalida<strong>de</strong><br />

e recusar terminant<strong>em</strong>ente nos afastarmos <strong>de</strong>la <strong>de</strong> novo.<br />

Comparando a situação atual com aquela que já<br />

<strong>de</strong>sfrutamos um dia, pod<strong>em</strong>os avaliar o quanto estamos<br />

afastados da condição normal. Quando a mente<br />

sofre um ataque do mal, pod<strong>em</strong>os perceber que a m<strong>em</strong>ória<br />

e o raciocínio se tornam fracos. Quando é o<br />

corpo que está sendo atacado, pod<strong>em</strong>os muito b<strong>em</strong><br />

sentir que as forças estão diminuídas. Depois <strong>de</strong> reconhecer<br />

o afastamento da normalida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os imediatamente<br />

exercitar a vonta<strong>de</strong> para resistir à condição<br />

anormal e lutar para voltar ao estado normal. Geralmente,<br />

os espíritos malignos resist<strong>em</strong> a essa tentativa<br />

<strong>de</strong> d<strong>em</strong>olição <strong>de</strong> suas fortalezas. Começam, então, a<br />

insinuar:<br />

"Você já está velho e não po<strong>de</strong> preten<strong>de</strong>r que sua<br />

mente seja como a <strong>de</strong> um jov<strong>em</strong>; a capacida<strong>de</strong> do hom<strong>em</strong><br />

<strong>de</strong>cai com o passar dos anos."<br />

Aos jovens eles diz<strong>em</strong>:<br />

"Devido a um probl<strong>em</strong>a congênito, você não po<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sfrutar da bênção <strong>de</strong> uma mente ativa por muito<br />

t<strong>em</strong>po, como os outros faz<strong>em</strong>."<br />

Ou então diz<strong>em</strong> que nos encontramos nesse estado<br />

por lermos trabalhado d<strong>em</strong>ais. Eles pod<strong>em</strong> se tornar<br />

ousados a ponto <strong>de</strong> dizer que nosso verda<strong>de</strong>iro estado<br />

é o atual, que somos inferiores aos outros por termos<br />

recebido um dom menor. O alvo dos espíritos malignos<br />

é levar-nos a crer que a explicação para nossas<br />

fraquezas é que elas são naturais, necessárias e até<br />

esperadas. Se não estivermos enganados, n<strong>em</strong> passivos,<br />

mas absolutamente livres, essas palavras talvez<br />

mereçam alguma investigação. No entanto, se estivermos<br />

enganados ou na passivida<strong>de</strong>, essas <strong>de</strong>sculpas<br />

não são dignas <strong>de</strong> crédito. Aquele que foi redimido<br />

para <strong>de</strong>sfrutar <strong>de</strong> uma vida melhor não <strong>de</strong>ve permitir<br />

que as potesta<strong>de</strong>s das trevas o mantenham num estado<br />

inferior. Decididamente, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os rejeitar suas mentiras.<br />

Chamamos a atenção para o seguinte: a mente enfraquecida<br />

pela doença é b<strong>em</strong> diferente da que está<br />

minada por ter cedido terreno aos espíritos malignos.<br />

No primeiro caso, existe um distúrbio no sist<strong>em</strong>a nervoso.<br />

No segundo, a obra do inimigo não causa nenhuma<br />

alteração nos nervos, simplesmente impe<strong>de</strong><br />

seu funcionamento a<strong>de</strong>quado. Se a mente não sofreu<br />

perturbações orgânicas, achando-se apenas t<strong>em</strong>porariamente<br />

fora <strong>de</strong> suas condições normais, po<strong>de</strong> ser restaurada.<br />

Para isso, basta que os espíritos malignos sejam<br />

expulsos. Muitos doentes mentais, inicialmente,<br />

sofreram perturbações nervosas causadas por doenças<br />

naturais. Depois, porém, foram vítimas do ataque <strong>de</strong><br />

espíritos malignos. Nesses casos, a restauração fica<br />

mais difícil.<br />

VENCER A PASSIVIDADE<br />

Definida nossa condição normal, o importante passo<br />

a ser dado a seguir é a luta pela restauração. Não<br />

<strong>de</strong>v<strong>em</strong>os nos esquecer, porém, <strong>de</strong> que o adversário fará<br />

<strong>de</strong> tudo para manter o terreno conquistado, do<br />

mesmo modo que os governantes <strong>de</strong>ste mundo <strong>de</strong>fend<strong>em</strong><br />

renhidamente seus territórios. Não pod<strong>em</strong>os esperar<br />

que os po<strong>de</strong>res das trevas entregu<strong>em</strong> suas cida<strong>de</strong>las<br />

s<strong>em</strong> resistência. Pelo contrário, vão lutar até ao<br />

fim. Reconheçamos que per<strong>de</strong>r terreno é fácil, recuperá-lo,<br />

porém, é tarefa que exige um esforço enorme.<br />

Dev<strong>em</strong>os, ainda, dispensar uma atenção especial ao<br />

aspecto legal do probl<strong>em</strong>a. Toda nação t<strong>em</strong> leis cujos

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