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O Homem-Espiritual vol3- Watchman-Nee - Igreja em Feira de ...

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tural, a pessoa voltará à normalida<strong>de</strong> logo que se eliminar<br />

esse fator natural. No entanto, se além do natural<br />

houver algo sobrenatural, a r<strong>em</strong>oção daquele não<br />

produzirá recuperação. Se tivermos insônia, por ex<strong>em</strong>plo,<br />

o inimigo vai apresentar como causa o trabalho<br />

d<strong>em</strong>asiado e a exaustão da mente. Ouvimos isso e<br />

<strong>de</strong>ixamos <strong>de</strong> trabalhar, <strong>de</strong>scansando por algum t<strong>em</strong>po,<br />

s<strong>em</strong> exercitar a mente. Mesmo assim milhares <strong>de</strong> pensamentos<br />

continuam a encher a mente e a ro<strong>de</strong>ar o cérebro<br />

durante o sono. Isso mostra que a doença não se<br />

<strong>de</strong>ve unicamente à cansa natural. Existe uma causa<br />

sobrenatural que a acompanha. Se não <strong>de</strong>dicarmos<br />

t<strong>em</strong>po para cuidar do aspecto sobrenatural, <strong>de</strong> nada<br />

adiantará a r<strong>em</strong>oção do el<strong>em</strong>ento natural. li da maior<br />

importância que os irmãos hoje examin<strong>em</strong> a fonte <strong>de</strong>ssas<br />

<strong>de</strong>sculpas. As potesta<strong>de</strong>s do mal enganam as pessoas<br />

com extr<strong>em</strong>a habilida<strong>de</strong>, levando-as a explicar<br />

que seus ardis malignos não passam <strong>de</strong> fenômenos naturais.<br />

Levam-nas a imaginar que elas próprias estão<br />

erradas. Essas pessoas, então, <strong>de</strong> maneira inconsciente,<br />

encobr<strong>em</strong> a ação dos espíritos malignos. Por isso,<br />

<strong>de</strong>v<strong>em</strong>os examinar com cuidado qualquer <strong>de</strong>sculpa<br />

que nos vier à mente. Precisamos escrutinar b<strong>em</strong> todo<br />

raciocínio. De igual modo, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os i<strong>de</strong>ntificar a orig<strong>em</strong><br />

<strong>de</strong> cada sintoma apresentado. Se simplesmente<br />

admitirmos como naturais causas que na verda<strong>de</strong> são<br />

sobrenaturais, vamos ce<strong>de</strong>r mais terreno ao inimigo.<br />

Dev<strong>em</strong>os examinar cada opinião acerca <strong>de</strong> nós mesmos,<br />

a fim <strong>de</strong> não darmos mais terreno aos espíritos<br />

malignos, antes mesmo <strong>de</strong> recuperarmos o que já perd<strong>em</strong>os<br />

anteriormente.<br />

Se alguém passou muito t<strong>em</strong>po submisso aos espíritos<br />

malignos, po<strong>de</strong> cometer o erro fatal <strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r<br />

as ações perversas <strong>de</strong>les. Por isso, precisa proteger-se.<br />

Caso incorra nesse erro, estará colaborando com esses<br />

espíritos na ocultação da verda<strong>de</strong>ira causa do seu ataque.<br />

Embora esteja passando por probl<strong>em</strong>as, estará ajudando<br />

os espíritos malignos a preservar<strong>em</strong> o terreno<br />

conquistado.<br />

Nessa situação, as hostes do diabo estão incitando<br />

a carne do crente a cooperar com elas. Na verda<strong>de</strong>, a<br />

carne s<strong>em</strong>pre trabalha junto com o diabo. Querendo<br />

salvar as aparências, ou por qualquer outra razão, o<br />

cristão se recusa a crer que sua mente possa estar ocupada<br />

pelo diabo. Desse modo, se nega a ouvir qualquer<br />

ensino sobre Satanás e suas obras. Tal relutância<br />

<strong>em</strong> examinar a questão, com medo <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r sua "experiência<br />

espiritual", dificulta muito a libertação. Ele<br />

po<strong>de</strong> retorquir <strong>de</strong> várias formas:<br />

"Não preciso <strong>de</strong> libertação, por que haveria eu <strong>de</strong><br />

querer ser liberto?"<br />

"Já venci com Cristo. Ele já venceu Satanás, por isso<br />

não preciso me preocupar com o inimigo, mas apenas<br />

<strong>de</strong>ixá-lo entregue a Deus. Olho para Cristo."<br />

"Não sei nada a respeito <strong>de</strong> Satanás. Dedico-me à<br />

pregação do evangelho; por que haveria eu <strong>de</strong> preocupar-me<br />

com Satanás?"<br />

E com muitas outras respostas <strong>de</strong>sse tipo, o crente<br />

rejeita a idéia <strong>de</strong> que os espíritos malignos estejam agindo<br />

<strong>em</strong> sua vida. E se alguém tenta ajudá-lo, ele po<strong>de</strong><br />

até mesmo dizer:<br />

"Tudo b<strong>em</strong>! Resista por mim e ore por mim."<br />

Qu<strong>em</strong> fala assim não está sendo sincero. Simplesmente<br />

<strong>de</strong>seja ficar tranqüilo, enquanto outros lutam<br />

pela sua libertação.<br />

Aqui, então, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os perguntar por que alguém<br />

haveria <strong>de</strong> fazer objeção a apren<strong>de</strong>r algo sobre Satanás<br />

e suas obras. Seria pelo fato <strong>de</strong> Satanás ter agido<br />

na mente da pessoa a ponto <strong>de</strong> causar-lhe receio <strong>de</strong><br />

enfrentar a situação, t<strong>em</strong>endo que ela venha a ser exposta?<br />

Na verda<strong>de</strong>, qu<strong>em</strong> reage <strong>de</strong>ssa maneira está<br />

familiarizado com muitas coisas referentes ao diabo e<br />

não se preocupa <strong>em</strong> saber <strong>de</strong> mais nada. No entanto o<br />

evangelho <strong>de</strong> Jesus Cristo salva as pessoas não apenas<br />

do pecado, mas do diabo também. Por que, então, t<strong>em</strong>er<br />

a menção do inimigo ao pregar o evangelho? Não<br />

parece o caso <strong>de</strong> uma pessoa que cometeu <strong>de</strong>terminado<br />

crime e fica com medo quando alguém se refere a<br />

ele? Devido à sua preocupação com o diabo, o crente<br />

sente-se mal quando outros o mencionam. No fundo<br />

do coração, ele abriga o t<strong>em</strong>or <strong>de</strong> que sua verda<strong>de</strong>ira<br />

condição seja revelada.<br />

"Suponhamos que eu esteja realmente oprimido<br />

por espíritos malignos", <strong>de</strong>clara ele com serieda<strong>de</strong>, "aí<br />

então que é que eu vou fazer neste mundo?"<br />

Apesar <strong>de</strong> dizer isso, o que na verda<strong>de</strong> ele está procurando<br />

é encobrir-se e confortar a si mesmo.<br />

Se, porém, o crente recebe e aceita o ensinamento e<br />

começa a buscar libertação, os espíritos malignos começam<br />

a atacá-lo. Passam a <strong>de</strong>rramar inúmeras acusações<br />

<strong>em</strong> sua mente, responsabilizando-o por toda<br />

sorte <strong>de</strong> erros, con<strong>de</strong>nando-o e repreen<strong>de</strong>ndo-o com<br />

tal fúria que não lhe sobra energia para recuperar o<br />

terreno perdido. Eles sab<strong>em</strong> que o crente agora está<br />

informado e que assim não pod<strong>em</strong> mais enganá-lo.<br />

Por isso mudam <strong>de</strong> tática, utilizando uma ca<strong>de</strong>ia incessante<br />

<strong>de</strong> acusações:<br />

"Você está errado, você está errado."<br />

Aí o crente sente-se como se estivesse afundando<br />

num abismo <strong>de</strong> pecado, pois não enxerga socorro à<br />

vista. Entretanto, se pu<strong>de</strong>r reconhecer nisso uma simples<br />

mentira <strong>de</strong> Satanás, ele se levanta e resiste. Assim<br />

ele vence.<br />

A experiência ensina que logo <strong>de</strong>pois que alguém<br />

<strong>de</strong>scobre que per<strong>de</strong>u o domínio da mente, e luta para<br />

reconquistá-la, passa a sofrer muito mais do que antes.

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