DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec
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O que eu gostaria de ressaltar com relação a esse momento são as duas políticas<br />
que eu acho que dão uma base para o que estamos hoje trabalhando em ciência e<br />
tecnologia: a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) e o Plano de Ação de Ciência e<br />
Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Todos esses elementos são<br />
marcos referenciais, e certamente as instituições, ao trabalharem, ao definirem as suas<br />
propostas, concretizarão essas diretrizes. A FINEP é uma agência que tenta trazer a<br />
organização e a instrumentalizar dessas diretrizes e desses princípios. A FINEP hoje<br />
trabalha integrada a essas duas políticas, buscando trazer, dentro do normativo legal da Lei<br />
da Inovação, alguns programas e elementos que fortaleçam esse momento. Nós estamos<br />
hoje trabalhando com a subvenção econômica, que é um novo instrumento para apoiar as<br />
empresas diretamente com recursos públicos. Isso recai para que a capacitação e o<br />
conhecimento existentes nas nossas instituições de pesquisa sejam absorvidos por essas<br />
empresas. A discussão de hoje aqui e certamente aquelas que se passam no âmbito da<br />
REPICT vão fortalecer esses instrumentos. Independente disso, mas paralelamente, ainda<br />
podemos citar a ação do SIBRATEC, que são as redes dos institutos de pesquisa, e a<br />
atuação dos NITs, que são os núcleos de inovação tecnológica. Certamente é um<br />
instrumento de muita discussão e de muito trabalho, e a REPICT poderá dar elementos de<br />
fortalecimento do que vem sendo hoje implantado.<br />
Eu desejo a todos um bom trabalho. Gostaria de mencionar que para <strong>20</strong>09 os<br />
desafios no Ministério de Ciência e Tecnologia, e particularmente na FINEP, são da ordem<br />
de três bilhões de reais. Saber como vamos trabalhar os instrumentos adequadamente para<br />
que resultados efetivos cheguem ao desenvolvimento econômico e social do nosso país é<br />
bastante desafiador. Acho que grande esforço desse momento está aqui com vocês, que<br />
fazem parte de uma série de organizações que são liderança nesse país. Desejo a todos um<br />
ótimo trabalho e me coloco à disposição na FINEP. Muito obrigada.<br />
LUIS CLÁUDIO SOUSA COSTA<br />
Bom dia a todos da platéia, bom dia companheiros de mesa. É uma alegria enorme<br />
estar aqui representando a Petrobras neste evento. Pelo que percebi dos pronunciamentos<br />
anteriores, acredito que sou debutante da mesa da REPICT, mas me sinto muito à vontade<br />
porque estou na Petrobras há vinte e um anos, e durante este tempo trabalhei dentro do<br />
Centro de Pesquisas da Petrobras, ou seja, vinte e um anos trabalhando com<br />
desenvolvimento de tecnologias. A maior parte desse tempo foi como pesquisador e<br />
recentemente como gerente.<br />
Como sendo da Petrobras, não poderia deixar de falar um pouco sobre a política de<br />
propriedade intelectual da empresa. Obviamente a Petrobras usa a propriedade intelectual<br />
para proteger os novos produtos que ela desenvolve, mas o objetivo principal da prática da<br />
propriedade intelectual é assegurar a liberdade de uso nos processos de produção. Aí que<br />
temos um foco maior no uso da propriedade intelectual, ou seja, para evitar que prestadoras<br />
de serviços que nos atendem tenham o monopólio de determinadas tecnologias.<br />
Ao ler o programa deste evento, percebo que outro viés é o licenciamento para<br />
terceiros. A Petrobras não faz uso do viés forma comercial. Ela usa sim licenciamento de<br />
terceiros quando a tecnologia não está disponível no mercado. Ou seja, desenvolvemos<br />
com parceria e licenciamos. Isso ficou evidente quando fizemos prospecção de petróleo em<br />
águas profundas. Não detínhamos a tecnologia, a tecnologia não existia disponível no<br />
mercado, e com isso desenvolvemos e, consequentemente, licenciamos muitas tecnologias.<br />
Também licenciamos para reduzir custos e quebrar monopólios de determinadas empresas.<br />
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