percursos do artista como agente transformador - UFF
percursos do artista como agente transformador - UFF
percursos do artista como agente transformador - UFF
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Figuras 4 e 5 – Cristina Ribas - Troca de azulejos, 2004-2008.<br />
Troca de azulejos permite que to<strong>do</strong>s nós sejamos cria<strong>do</strong>res. Com seu<br />
trabalho – e a palavra trabalho se encaixa perfeitamente aqui - Cristina serve a<br />
Bianca e a si mesma. Estabelecen<strong>do</strong> um paralelo entre Cristina Ribas e Allan<br />
Kaprow constatamos que ambos tem uma visão muito próxima quanto às atribuições<br />
da arte em seus mun<strong>do</strong>s, valorizan<strong>do</strong> a produção <strong>do</strong> <strong>artista</strong> <strong>como</strong> trabalho de<br />
relacionar-se e robustecen<strong>do</strong> a importância <strong>do</strong> patrimônio imaterial em arte.<br />
Em determina<strong>do</strong> momento de “A educação <strong>do</strong> an-<strong>artista</strong> I”, Allan Kaprow<br />
discorre sobre certa condição da arte naquele instante de sua escrita: “As artes, pelo<br />
menos até o presente, têm si<strong>do</strong> lições pobres, exceto possivelmente para <strong>artista</strong>s e<br />
seus reduzi<strong>do</strong>s públicos.” 48 E Kaprow nos mostra situações <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, da vida, que<br />
apesar de cotidianas se configuram <strong>como</strong> extraordinárias. Para citar um exemplo,<br />
48 KAPROW, Allan. In Concinnitas: Revista <strong>do</strong> Instituto de Artes da Uerj. Vol. 4, n. 4, 2003, p. 217.<br />
40